Buscar

Morfologia dos Virus

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 47 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 47 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 47 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Microbiologia - Vírus
Prof. Márcia G. Perdoncini
Vírus
Microbiologia - Vírus
Prof. Márcia G. Perdoncini
1) Características gerais dos vírus
Vírus (latim: veneno)
• São agentes infectantes de células vivas, causadores 
de doenças em animais e plantas, e capazes de atacar 
outros organismos mais inferiores, até mesmo 
bactérias.
• Diferem de todos os outros seres vivos pelo fato de 
não apresentarem estrutura celular, isto é, não são 
constituídos por células. 
• Apresentam apenas estrutura molecular
• Os vírus são formados por moléculas de 
nucleoproteínas auto reprodutíveis e com capacidade 
de sofrer mutações
Microbiologia - Vírus
Prof. Márcia G. Perdoncini
São parasitas intracelulares obrigatórios:
• Como sua estrutura não possui organóides capaz de 
lhes permitir a obtenção, armazenamento e utilização 
de energia, só conseguem subsistir no interior de 
células vivas, de cujo equipamento funcional se 
utilizam para obter tudo de que necessitam e para 
realizar a sua replicação.
• Portanto, os vírus são completamente dependentes da 
maquinaria enzimática das células vivas para gerar 
sua própria energia ou mesmo para síntese de suas 
moléculas estruturais.
Microbiologia - Vírus
Prof. Márcia G. Perdoncini
• Um único vírus, ao invadir uma célula, pode assumir 
o comando das atividades celulares e fazer com que a 
célula hospedeira passe a trabalhar quase 
exclusivamente na produção de novos vírus.
• Fora das células vivas, eles se cristalizam e podem 
manter-se, como um sal qualquer se mantém num 
vidro, por tempo indeterminado.
• Quando não estão se reproduzindo, os vírus não 
manifestam nenhuma atividade vital: não crescem, 
não degradam nem fabricam substâncias e não reagem 
a estímulos.
Microbiologia - Vírus
Prof. Márcia G. Perdoncini
• Quando postos em contato com uma célula 
hospedeira, reassumem imediatamente sua atividade.
• A infecção viral geralmente causa profundas 
alterações no metabolismo celular e pode levar as 
células infectadas a morte.
• Por isso, todos os vírus são necessariamente parasitas
intracelulares obrigatórios e não podem ser 
cultivados em meios artificiais.
Microbiologia - Vírus
Prof. Márcia G. Perdoncini
Os vírus são entidades infecciosas não 
celulares cujo genoma pode ser DNA ou 
RNA. Replicam-se somente em células vivas, 
utilizando toda a maquinaria de biossíntese e 
de produção de energia da célula para a 
síntese e transferência de cópias de seu 
próprio genoma para outras células.
Microbiologia - Vírus
Prof. Márcia G. Perdoncini
3) Morfologia básica dos vírus:
• Os vírions variam em tamanho de 30 nanômetros a 
300 nanômetros (nanômetro é a milionésima parte de 
um milímetro).
• Assim, representam o menor e o mais simples agente 
infeccioso
• São partículas muito pequenas, sendo filtráveis, isto é, 
capazes de passar por membranas de poros 
esterilizantes.
• Por serem bem menores que a menor das células 
vivas, só podem ser visualizados ao microscópio 
eletrônico.
Microbiologia - Vírus
Prof. Márcia G. PerdonciniDimensões:
Microbiologia - Vírus
Prof. Márcia G. Perdoncini
3.1) Estrutura dos vírus:
• São constituídos de uma espécie de ácido nucléico e 
de proteínas que formam um arranjo que contém e 
protege este ácido nucléico.
• Apresentam apenas um tipo de ácido nucléico, DNA 
ou RNA, porém nunca ambos.
• Há uma cápsula protéica que protege este ácido 
nucléico, denominada capsídeo
• O ácido nucléico junto com o capsídeo forma o 
nucleocapsídeo
Microbiologia - Vírus
Prof. Márcia G. Perdoncini
Nucleocapsídeo
Capsômeros
(Protômeros)
Capsídeo
Ácido Nucléico
Microbiologia - Vírus
Prof. Márcia G. Perdoncini
• As proteínas ou subunidades estruturais que formam o 
capsídeo são chamadas de protômeros as quais se 
agrupam em arranjos morfologicamente distintos 
denominados capsômeros, mantidos juntos por 
ligações não covalentes.
• A natureza das ligações entre os capsômeros é o que 
determina a simetria do capsídeo, que pode ser cúbica, 
icosaédrica ou helicoidal.
• O nucleocapsídeo de alguns vírus é envolto por uma 
membrana lipoprotéica, denominada de envelope 
viral.
Microbiologia - Vírus
Prof. Márcia G. Perdoncini
3.3) Replicação (Reprodução dos vírus):
• A reprodução dos vírus envolve dois aspectos:
– Multiplicação do material genético e síntese das proteínas 
do capsídeo.
• Sua capacidade reprodutiva é muito grande: um único 
vírus é capaz de produzir, em poucas horas, milhões 
de novos indivíduos.
• Como não possuem maquinaria necessária para 
realizar nenhum desses processos, os vírus 
desenvolveram ao longo de sua evolução, 
surpreendentes mecanismos para subverter o 
funcionamento da célula hospedeira e se reproduzir a 
custa do metabolismo celular.
Microbiologia - Vírus
Prof. Márcia G. Perdoncini
• O processo completo da infecção celular pelo vírus 
pode ser generalizado da seguinte forma:
– O vírion ataca a célula hospedeira susceptível em sítios 
específicos.
– Tanto o vírus completo como o ácido nucléico viral podem 
penetrar no interior da célula.
– Se um vírus completo penetrar na célula, deve ocorrer o 
desnudamento do vírus para liberar o ácido nucléico viral, o 
qual então fica livre para converter a célula em uma fábrica 
para a produção da progênie viral.
Microbiologia - Vírus
Prof. Márcia G. Perdoncini
4) Bacteriófagos:
4.1) A descoberta dos Bacteriófagos:
• Os vírus que infectam bactérias foram descobertos 
independentemente por Frederick W. Twort, na 
Inglaterra e por Felix d’ Hérelle, no instituto Pasteur 
em Paris, em 1917.
• Twort observou que as colônias bacterianas algumas 
vezes dissolviam-se e desapareciam porque ocorria 
lise ou rompimento das células
• A observação mais importante foi que o efeito lítico 
podia ser passado de colônia a colônia.
• Isto ocorria mesmo se o material fosse filtrado, porém 
com o aquecimento do filtrado não ocorria a lise.
Microbiologia - Vírus
Prof. Márcia G. Perdoncini
• Quando d’ Herelle descobriu este fenômeno, designou 
o agente de bacteriófago, que significa “comedor de 
bactérias”.
• Ele concluiu que o agente filtrável era uma entidade 
invisível - um vírus- que parasitava bactérias.
Microbiologia - Vírus
Prof. Márcia G. Perdoncini
4.2) Os bacteriófagos podem causar graves 
problemas na indústria alimentícia.
Por exemplo: 
– na maturação de queijos, eles atacam as bactérias láticas 
responsáveis por esta maturação, evitando que ela ocorra.
– no caso dos iogurtes, os vírus atacam os lactobacilos e os 
destroem, perturbando assim o equilíbrio entre os cocos e e 
bacilos levando a um prolongamento dos tempos de 
coagulação, além de mudanças do sabor, etc.
Microbiologia - Vírus
Prof. Márcia G. Perdoncini
4.3) Morfologia e composição química dos 
Bacteriófagos:
• Os bacteriófago ou simplesmente fagos possuem um 
cerne de ácido nucléico, que pode ser DNA ou RNA, 
envoltos por um capsídeo de origem protéica.
• Existem três forma básicas de bacteriófago: cabeça 
icosaédrica sem cauda, cabeça icosaédrica com cauda 
e filamentosa.
• Uma placa basal complexa pode também estar 
presente na cauda; ela possui tipicamente de uma a 
seis fibras da cauda.
Microbiologia - Vírus
Prof. Márcia G. Perdoncini
Bacteriófago
Microbiologia - Vírus
Prof. Márcia G. Perdoncini
Ciclo reprodutivo do bacteriófago T4.
Em cerca de 30 minutos, um único vírus 
infectante pode gerar entre 100 e 200 vírus.
Microbiologia - Vírus
Prof. Márcia G. Perdoncini
4.4) Ciclo de vida dos bacteriófagos:
Há dois tipos principais de bacteriófagos: lítico (ou 
virulento) e temperado (ou avirulento)
• Os fagos líticos destroem as células hospedeirasbacterianas. Neste processo, após a replicação do 
vírion, a célula hospedeira rompe-se liberando nova 
progênie de fagos para infectar outras células 
hospedeiras. Este é o chamado ciclo lítico.
• Os fagos temperados não destroem suas células 
hospedeiras, porém o seu ácido nucléico é integrado 
ao genoma da célula hospedeira e replica-se na célula 
bacteriana hospedeira de uma geração a outra sem que 
haja lise celular. Este é o ciclo lisogênico.
Microbiologia - Vírus
Prof. Márcia G. PerdonciniCiclo de vida dos bacteriófagos
Microbiologia - Vírus
Prof. Márcia G. Perdoncini
4.4.1) O Ciclo Lítico – Fagos Virulentos:
O processo consiste em seis etapas:
1. Adsorção (fixação): a extremidade da cauda do 
fago torna-se adsorvida ao receptor específico na 
superfície da célula bacteriana. A infecção da célula 
hospedeira não pode ocorrer sem a adsorção.
2. O genoma do fago penetra na célula: o ácido 
nucléico do vírus é injetado para dentro da célula.
Microbiologia - Vírus
Prof. Márcia G. Perdoncini
Adsorção (fixação)
Microbiologia - Vírus
Prof. Márcia G. Perdoncini
3. Conversão da célula hospedeira em célula 
produtora de fagos: poucos minutos após a entrada 
do DNA fágico, a célula hospedeira perde a 
habilidade de se replicar ou de transcrever seu 
próprio DNA. O fago orienta a síntese de cópias do 
ácido nucléico fágico, utilizando vários mecanismos 
e as proteínas de replicação da bactéria.
4. Produção de ácido nucléico do fago e proteínas:
ocorre a síntese de ácido nucléico, proteínas 
estruturais do vírus e enzimas para maturação, 
montagem e liberação do vírus.
Microbiologia - Vírus
Prof. Márcia G. Perdoncini
5. Montagem das partículas do fago: ocorre através de 
enzimas especiais. Cerca de 25 minutos após a 
infecção inicial da célula hospedeira, geralmente 50 a 
1.000 partículas do fago são montadas (este número 
pode variar conforme a espécie e condições de 
cultivo)
6. Liberação dos fagos: ocorre através de uma enzima -
a endolisina- que lisa a célula bacteriana e libera os 
fagos maduros.
Microbiologia - Vírus
Prof. Márcia G. PerdonciniCiclo de vida dos bacteriófagos
Microbiologia - Vírus
Prof. Márcia G. Perdoncini
4.4.2) O Ciclo Lisogênico:
É um ciclo de vida alternativo de alguns fagos.
Este ciclo consiste nas seguintes etapas:
1. Entrada do genoma do fago na célula: ocorre da 
mesma forma como no ciclo lítico
2. Síntese de proteína precoce: é uma proteína que 
determina que o fago vai passar pelo ciclo 
lisogênico.
3. Integração do DNA viral: O DNA do fago é
inserido ao DNA da bactéria através de uma enzima. 
Integrado ao DNA da bactéria, o genoma viral agora 
é chamado de profago.
Microbiologia - Vírus
Prof. Márcia G. Perdoncini
4. O fenômeno da lisogenia: a célula bacteriana 
hospedeira permanece viva e continua a crescer e se 
multiplicar, apesar de haver um profago inserido em 
seu gene. Os genes do fago replica-se como parte do 
cromossomo bacteriano.
• O fago pode passar desse ciclo para o ciclo lítico a 
qualquer momento, isto ocorre quando a proteína 
precoce é inativada (ex. a exposição à luz ultra 
violeta induz à inativação desta proteína)
Microbiologia - Vírus
Prof. Márcia G. PerdonciniMorfologia de vírus animais e de plantas:
poliédricos ou esféricos,
com simetria icosaédrica.
simetria helicoidal
Microbiologia - Vírus
Prof. Márcia G. Perdoncini
Morfologia de vírus
Microbiologia - Vírus
Prof. Márcia G. Perdoncini
Morfologia de vírus
Microbiologia - Vírus
Prof. Márcia G. Perdoncini
Envelope
Nucleocapsídeo
Microbiologia - Vírus
Prof. Márcia G. Perdoncini
5.3) Replicação de Vírus Animais e de Plantas:
1. Fixação (adsorção): ocorre através da ligação de 
moléculas do vírus (presentes no capsídeo ou no 
envelope) à receptores específicos para o vírus na 
célula hospedeira. Se a célula perder este receptores, 
ela não será mais infectada.
– Esta infecção específica vírus-célula explica porque certos 
vírus infectam somente tipos particulares de células.
– Por exemplo: o vírus da influenza (gripe) infecta células 
epiteliais do trato respiratório superior e o vírus da aids 
invade células específicas como os linfócitos CD4.
Microbiologia - Vírus
Prof. Márcia G. Perdoncini
Replicação de Vírus Animais:
Observar a adsorção
adsorção
Microbiologia - Vírus
Prof. Márcia G. Perdoncini
2. Penetração: pode ocorrer apenas a liberação 
do ácido nucléico no citoplasma da célula 
hospedeira ou então pode ocorrer a entrada do 
nucleocapsídeo inteiro.
Microbiologia - Vírus
Prof. Márcia G. Perdoncini
3. Biossíntese de componentes virais: a célula 
hospedeira sintetiza os componentes virais como 
ácidos nucléicos, proteínas e enzimas.
4. Maturação e montagem: montagem dos 
componentes virais, para formar o vírus maduro.
5. Liberação: Pode ocorrer através da lise da célula 
hospedeira, causando destruição da mesma.
• Alguns vírus saem de outra forma da célula 
hospedeira, sem causar a destruição delas (através de 
canis especiais ou por brotamento)
Microbiologia - Vírus
Prof. Márcia G. PerdonciniReplicação de Vírus Animais
Microbiologia - Vírus
Prof. Márcia G. Perdoncini
6) Cultivo e estudo dos vírus:
• Como já discutido, os vírus só podem replicar-se em 
células ou organismos vivos, já que não tem poder de 
auto reprodução e metabolismo próprio
• Desta forma, meios de cultura semelhantes aos da s 
bactérias são ineficazes no isolamento de vírus 
• Para isolar e cultivar vírus em laboratório é necessário 
fornecer células hospedeiras vivas
– Deve-se para tal fim, utilizar sistemas hospedeiros, como 
animais de laboratório, ovos embrionados ou culturas de 
células vivas.
Microbiologia - Vírus
Prof. Márcia G. Perdoncini
6.1) Cultivo dos bacteriófagos:
• Os vírus bacterianos são facilmente isolados e 
cultivados em culturas de bactérias jovens. È
importante fornecer condições ótimas para o 
crescimento da célula hospedeira.
6.2) Cultivo de vírus animais:
• Os microbiologistas cultivam os vírus com a 
finalidade de isolá-los e produzí-los em quantidade 
suficiente para estudos ou para a produção de vacinas.
• Em geral os vírus podem ser cultivados em animais 
vivos, em ovos embrionados de galinha (ou pato) e 
em culturas de células.
Microbiologia - Vírus
Prof. Márcia G. Perdoncini
6.3) Cultivo de vírus de plantas:
• Podem ser cultivados pela inoculação de uma 
suspensão viral em plantas por meio de uma agulha 
hipodérmica ou de escarificações provocadas nas 
folhas da planta.
Microbiologia - Vírus
Prof. Márcia G. Perdoncini
Cultivo de vírus
Microbiologia - Vírus
Prof. Márcia G. Perdoncini
7) Doenças causadas por vírus:
• As mais conhecidas são: gripe, raiva, poliomielite, 
febre amarela, dengue, hepatite, herpes, sarampo, 
catapora, caxumba, rubéola, varíola e aids.
Microbiologia - Vírus
Prof. Márcia G. Perdoncini
8) Principais vírus de interesse em alimentos:
8.1) Vírus da hepatite A:
• Infecta células do fígado, causando a hepatite.
• Sintomas: dores abdominais, mal estar, cefaléia, 
febre baixa, anorexia, náuseas, vômitos e etc.
• Pode evoluir para a cura ou pode evoluir para 
formas prolongadas se o vírus permanecer por mais 
de 6 meses.
• Pode haver complicações evoluindo para a forma 
fulminante (raro)
Microbiologia - Vírus
Prof. Márcia G. Perdoncini
• Tratamento: não é feito por medicações, e sim 
repouso e alimentação adequada.
• Fontes de contaminação:
– Principalmente a ingestão de água contaminada com o 
vírus.
• Existe vacina.
Microbiologia - Vírus
Prof. Márcia G. Perdoncini
8.2) Vírus Norwalk:
(Rotavírus)
• Podem ser classificados em seis grupos• Os vírus do grupo A são encontrados com maior 
freqüência em bebê se crianças
• Os do grupo B produzem diarréia em adultos
• O rotavírus pertence a família Reoviridae, tem 
aproximadamente 70 nanômetros de diâmetro, 
possuem cápsula e contém RNA de dupla fita.
• A principal via de transmissão é fecal-oral
• O período de incubação: geralmente dois dias
• Sintomas: vômitos, diarréia, dor abdominal e febre.
Microbiologia - Vírus
Prof. Márcia G. Perdoncini
8.3) Poliovírus:
• Causa a poliomielite
• Transmitido por alimentos contaminados 
principalmente leite e outras bebidas preparadas
• Prevenção: vacina, higiene pessoal e aquecimento 
correto dos alimentos
8.4) Vírus Coxsacxil:
• Causa gastroenterite
• Transmitido por alimentos contaminados
• Sintomas: febre e vômito
• Prevenção: higiene pessoal, aquecimento correto dos 
alimentos
Microbiologia - Vírus
Prof. Márcia G. Perdoncini
Referências bibliográficas:
• PELCZAR,M. Microbiologia Conceitos e 
Aplicações, Vol 1, São Paulo: Makrons Books, 
1996.
• TALARO K; TALARO, A. Foundations in 
Microbiology. Second edition. WCB. Mc graw-
Hill

Outros materiais