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Aula 01 Estatuto dos Militares Estaduais do Ceará

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Aula 01
Legislação Específica p/ Polícia Militar-CE (Soldado)
Professores: Marcos Girão, Paulo Guimarães
Legislação Específica p/ PM-CE (Soldado) 
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AULA 01: Lei Estadual nº 13.729/2006 (Estatuto 
dos Militares Estaduais do Ceará) ± Parte 1. 
 
SUMÁRIO PÁGINA 
1. Do Ingresso na Corporação Militar Estadual 6 
2. Resumo do Concurseiro 24 
3. Questões comentadas 27 
4. Questões sem comentários 33 
 
Olá amigos! 
 
Hoje prosseguiremos nosso estudo a respeito do Estatuto dos 
Militares do Estado do Ceará vendo a parte a respeito do ingresso nos 
quadros das Corporações Militares. 
 
Força! Bons estudos! 
 
 
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1. DO INGRESSO NA CORPORAÇÃO MILITAR ESTADUAL 
 
1.1. Dos Requisitos Essenciais 
 
O ingresso na Polícia Militar e no Corpo de Bombeiros Militar 
do Ceará, como você já sabe, depende de aprovação em concurso 
público. Esse processo seletivo pode ser o que chamamos de concurso 
de provas ou pode ser um concurso de provas e títulos. 
A diferença é que a primeira modalidade é composta apenas 
de provas (que podem ser objetivas e/ou discursivas), enquanto na 
segunda modalidade há ainda a atribuição de pontuação ao candidato em 
razão do atendimento de critérios estabelecidos pelo edital, que são 
chamados de títulos. É comum a atribuição de pontos, por exemplo, em 
razão da aprovação em cursos de pós-graduação, ou por experiências 
anteriores na área. 
Além disso, o Estatuto traz alguns outros requisitos para o 
ingresso nos quadros da Policia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar: 
a) Ser brasileiro� 
b) Ter, na data da matrícula* no Curso de Formação 
Profissional: 
i. Idade igual ou superior a 18 anos e inferior a 
30 anos, para as carreiras de Praça e Oficial do 
Quadro de Oficiais Policiais Militares ± QOPM, 
ou Quadro de Oficiais Bombeiros Militares - 
QOBM� 
ii. Idade igual ou superior a 18 anos e inferior a 
35 anos, para a carreira de oficial do Quadro de 
Oficiais de Saúde da Polícia Militar ± QOSPM e 
Quadro de Oficiais Capelães ± QOCplPM /BM� 
* Atenção especial aqui, pois a comprovação da idade, de 
acordo com o Estatuto, deve ser feita na data da matrícula 
no Curso de Formação Profissional. Entretanto, o edital do 
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nosso concurso estabelece que o momento que se deve 
aferir a idade máxima será o primeiro dia de inscrições do 
concurso público. 
 
 
Um dos requisitos para ingresso nos quadros da PM-CE e do 
CBM-CE é ter, na data da matrícula no Curso de Formação Profissional: 
I. Idade igual ou superior a 18 anos e inferior a 30 
anos, para as carreiras de Praça e Oficial do Quadro de Oficiais 
Policiais Militares ± QOPM, ou Quadro de Oficiais Bombeiros 
Militares - 42%0� 
II. Idade igual ou superior a 18 anos e inferior a 35 
anos, para a carreira de oficial do Quadro de Oficiais de Saúde da 
Polícia Militar ± QOSPM e Quadro de Oficiais Capelães ± 
QOCpl30�%0� 
 
c) Possuir honorabilidade compatível com a situação de 
futuro militar estadual, tendo, para tanto, boa 
reputação social e não estando respondendo a 
processo criminal, nem indiciado em inquérito 
policial Æ Para comprovar essa condição o candidato 
deverá apresentar certidões negativas de antecedentes 
criminais fornecidas pelo Poder Judiciário e pelas 
DXWRULGDGHV�SROLFLDLV� 
d) Não ser, nem ter sido, condenado judicialmente por 
prática criminosa� 
e) Estar em situação regular com as obrigações eleitorais e 
militares� 
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f) Não ter sido isentado do serviço militar por 
incapacidade definitiva Æ Se o candidato tiver sido 
considerado incapaz para o serviço militar, também será 
incapaz para o serviço policial militar; 
g) Ter concluído, na data da matrícula no Curso de Formação 
Profissional, o ensino médio para ingresso na Carreira 
de Praças e curso de nível superior para ingresso na 
Carreira de Oficiais, ambos reconhecidos pelo Ministério 
da Educação� 
h) Não ter sido licenciado de Corporação Militar ou das Forças 
Armadas no FRPSRUWDPHQWR�LQIHULRU�DR�³ERP´; 
i) 1mR�WHU�VLGR�GHPLWLGR��H[FOXtGR�RX�OLFHQFLDGR�H[�RIILFLR�³D�
EHP� GD� GLVFLSOLQD´�� ³D� EHP� GR� VHUYLoR� S~EOLFR´� RX� SRU�
decisão judicial de qualquer órgão público, da 
administração direta ou indireta, de Corporação Militar ou 
GDV�)RUoDV�$UPDGDV� 
j) Ter, no mínimo, 1,62 m de altura, se candidato do sexo 
masculino, e 1,57m, se candidato do sexo feminino� 
k) Se do sexo feminino, não estar grávida por ocasião 
da realização do Curso de Formação Profissional, 
devido à incompatibilidade desse estado com os exercícios 
exigidos; 
l) Ter conhecimento do Estatuto dos Militares, da Lei 
Complementar Estadual nº 98/2011, e do Código 
Disciplinar da Polícia Militar do Ceará e do Corpo de 
%RPEHLURV�0LOLWDU�GR�&HDUi� 
m) Ter obtido aprovação no respectivo concurso público, que 
constará de três etapas*: 
I. A primeira etapa constará dos exames intelectuais 
(provas), de caráter classificatório e eliminatório, e 
títulos, esse último de caráter classificatório; 
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II. A segunda etapa constará de exames médico-
odontológico, biométrico e toxicológico, de caráter 
eliminatório; 
III. A terceira etapa constará do Curso de Formação 
Profissional de caráter classificatório e eliminatório, 
durante o qual serão realizadas a avaliação 
psicológica, de capacidade física e a investigação 
social, todos de caráter eliminatório. 
* O edital do concurso deve estabelecer os assuntos 
a serem abordados, as notas e as condições mínimas 
a serem atingidas para obtenção de aprovação nas 
diferentes etapas, e, quando for o caso, disciplinará 
os títulos a serem considerados, que terão caráter 
apenas classificatório. 
n) Atender a outras condições previstas no Estatuto, que 
tratam de ingresso específico, conforme cada Quadro ou 
Qualificação. 
 
1.2. Do Ingresso no Quadro de Oficiais de Saúde da Polícia Militar 
 
Art. 12. A seleção, para ingresso no Quadro de Oficiais de Saúde, 
ocorre por meio de concurso público de provas, de caráter eliminatório, e 
títulos, de carácter classificatório, que visa à seleção e à classificação dos 
candidatos de acordo com o número de vagas previamente fixado. 
 
A seleção para o Quadro de Oficiais de Saúde também ocorre 
por meio de concurso, mas esse Quadro tem suas peculiaridades. Além 
dos requisitos que já estudamos, o candidato a compor o Quadro de 
Oficiais de Saúde deve também obedecer o seguinte: 
a) Ser diplomado por faculdade reconhecida pelo Ministério da 
Educação na área de saúde específica, conforme dispuser o 
(GLWDO�GR�FRQFXUVR� 
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b) Para os médicos, ter concluído o curso de especialização, 
residência ou pós-graduação até a data de inscrição do 
concurso, conforme GLVSXVHU�R�(GLWDO�GR�FRQFXUVR� 
c) Para os farmacêuticos, ter concluído o curso de Farmácia, 
com o apostilamento do diploma em Farmácia-Bioquímica 
ou Farmácia-Industrial até a data de inscrição do concurso, 
conforme GLVSXVHU�R�(GLWDO�GR�FRQFXUVR� 
d) Para os dentistas, ter concluído o curso de especialização 
ou residência até a data de inscrição no concurso, 
conforme dispuser o Edital do concurso. 
 
Art. 15. O concurso público para os cargos de Oficiais do Quadro de 
Saúde, dar-se-á na seguinte sequência: 
I Exame Intelectual, que constará de provas escritas geral e 
HVSHFtILFD� 
II Inspeção de Saúde, realizada por uma Junta de Inspeção de 
Saúde Especial, com a convocação respectiva acontecendo de acordo com 
a aprovação e classificação no Exame Intelectual, dentro do limite de 
vagas oferecidas. 
 
O concurso para Oficiais do Quadro de Saúde é, de certa 
forma, mais simples do que outros promovidos pela Polícia Militar, sendo 
composto apenas por exame intelectual e inspeção de saúde. 
Os aprovados dentro do limite de vagas estipuladas 
participarão de Curso de Formação de Oficiais, mas não estamos 
falando do mesmo CFO que os oficiais em geral fazem. Na realidade este 
curso durará apenas 6 meses, durante os quais o aluno será equiparado 
a Cadete do 3º ano do CFO, fazendo jus à remuneração correspondente. 
Após a aprovação no Curso de Formação de Oficiais, o 
candidato será nomeado Segundo-Tenente do Quadro de Oficiais de 
Saúde por ato do Governador do Estado. Atenção aqui hein!? Ele já vai 
para Segundo-Tenente direto! - 
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Art. 16. O Oficial do Quadro de Saúde, quando afastado ou impedido 
definitivamente ou licenciado do exercício da medicina, da farmácia ou da 
odontologia, por ato do Conselho competente, será demitido da 
Corporação, por incompatibilidade para com a função de seu cargo, 
sendo-lhe assegurado o contraditório e a ampla defesa. 
 
Os profissionais da área de saúde exercem profissões 
regulamentadas. Isso significa que existem requisitos legais de formação 
que devem ser cumpridos para que o profissional esteja habilitado, e, 
além disso, eles devem ter uma inscrição no Conselho Profissional 
correspondente: Conselho Regional de Medicina, Conselho Regional de 
Odontologia, Conselho Regional de Farmácia, etc. 
Essas regras se aplicam também aos Oficiais do Quadro de 
Saúde. Se o Oficial for afastado ou impedido de exercer a profissão, será 
demitido da Corporação. Essa demissão, porém, somente poderá ocorrer 
depois de um processo no qual seja assegurada ao Oficial a possibil idade 
de defender-se. 
 
1.3. Do Quadro de Oficiais Capelães da Polícia Militar 
 
O Quadro de Oficiais Capelães do Serviço Religioso Militar do 
Estado serve para prestar apoio espiritual aos militares estaduais, dentro 
das respectivas religiões que professem. O ingresso nesse Quadro, como 
nos demais, ocorre por meio de concurso público de provas ou de provas 
e títulos. 
Além dos requisitos que já estudamos, o candidato a compor 
o Quadro de Oficiais Capelães deve também atender aos seguintes: 
a) Ser sacerdote, ministro religioso ou pastor, 
pertencente a qualquer religião que não atente 
contra a hierarquia, a disciplina, a moral e as leis em 
vigor Æ A PM-CE precisa contar com capelães de diversas 
denominações, a fim de atender às diversas religiões que 
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possam ser encontradas em seu efetivo. A regra é que o 
Serviço Religioso Militar do Estado deverá ser 
proporcionado desde que haja, pelo menos, um terço de 
militares estaduais que professem o credo e cuja prática 
não atente contra a Constituição e Leis do País; 
b) Possuir o curso de formação teológica regular, de nível 
universitário, reconhecido pela autoridade eclesiástica de 
VXD�UHOLJLmR� 
c) Ter sido ordenado ou consagrado sacerdote, ministro 
UHOLJLRVR�RX�SDVWRU� 
d) Possuir pelo menos 2 anos de atividade pastoral como 
sacerdote, ministro religioso ou pastor, comprovada por 
documento expedido pela autoridade eclesiástica da 
UHVSHFWLYD�UHOLJLmR� 
e) Ter sua conduta abonada pela autoridade eclesiástica de 
VXD�UHOLJLmR� 
f) Ter o consentimento expresso da autoridade 
eclesiástica competente da respectiva UHOLJLmR� 
g) Ser aprovado e classificado em prova escrita geral de 
Português e específica de Teologia. 
 
Após a aprovação, o rito é o mesmo que já estudamos quando 
falamos do Quadro de Oficiais de Saúde: os aprovados dentro do limite de 
vagas estipuladas participarão de Curso de Formação de Oficiais que 
durará apenas 6 meses, durante os quais o aluno será equiparado a 
Cadete do 3º ano do CFO, fazendo jus à remuneração correspondente. 
Após a aprovação no Curso de Formação de Oficiais, o candidato será 
nomeado Segundo-Tenente do Quadro de Oficiais Capelães por ato do 
Governador do Estado. 
 
 
 
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Os aprovados dentro do limite de vagas estipuladas para 
ingresso no Quadro de Oficiais de Saúde e no Quadro de Oficiais 
Capelães da PM-CE participarão de Curso de Formação de Oficiais que 
durará apenas 6 meses, durante os quais o aluno será equiparado a 
Cadete do 3º ano do CFO, fazendo jus à remuneração correspondente. 
Após a aprovação no Curso de Formação de Oficiais, o candidato será 
nomeado Segundo-Tenente por ato do Governador do Estado. 
 
Art. 18. O Oficial do Quadro de Capelães, quando afastado ou 
impedido definitivamente ou licenciado do exercício do ministério 
eclesiástico, por ato da autoridade eclesiástica competente de sua 
religião, será demitido da Corporação, por incompatibilidade para com a 
função de seu cargo, sendo-lhe assegurado o contraditório e a ampla 
defesa. 
 
Basicamente é a mesma regra que vimos quando estudamos o 
Quadro de Oficiais de Saúde, mas agora aplicada aos Capelães em relação 
ao seu licenciamento par o ministério eclesiástico dentro de sua religião. 
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1.4. Do Quadro de Oficiais de Administração 
 
1.4.1. Generalidades 
 
Art. 19. Os Quadros de Oficiais de Administração ± QOA, da 
Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar serão constituídos de 
Segundos-Tenentes, Primeiros-Tenentes, Capitães e Majores. 
 
Agora vamos falar a respeito dos Quadros de Oficiais de 
Administração (QOA), que existem tanto na PM quanto no CBM, ok!? 
Você já viu também que esses Quadros são integrados apenas 
por Segundos-Tenentes, Primeiros-Tenentes, Capitães e Majores, 
que, em regra, têm os mesmos direitos, regalias, prerrogativas, 
vencimentos e vantagens atribuídas a outros Oficiais que ocupem o 
mesmo posto. 
 
 
Os Quadros de Oficiais de Administração± QOA, da 
Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar são integrados apenas por 
Segundos-Tenentes, Primeiros-Tenentes, Capitães e Majores, que, 
em regra, têm os mesmos direitos, regalias, prerrogativas, vencimentos e 
vantagens atribuídas a outros Oficiais que ocupem o mesmo posto. 
 
Os integrantes dos respectivos Quadros prestam apoio às 
atividades da Corporação, mediante o desempenho de funções 
administrativas e operacionais, com cada Oficial exercendo as funções 
privativas de seu cargo, nos termos estabelecidos nas normas dos 
Quadros de Organização de cada Corporação. 
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O Estatuto proíbe ainda a designação de Oficial do QOA para 
as funções de Comando e Comando Adjunto de subunidades 
 
1.4.2. Da Seleção e Ingresso no Curso de Habilitação de Oficiais 
e Ingresso no Quadro 
 
Art. 24. Para a seleção e ingresso no Curso de Habilitação de 
Oficiais, deverão ser observados, necessária e cumulativamente, até a 
data de encerramento das inscrições, os seguintes requisitos: 
I ser Subtenente do serviço ativo da respectiva Corporação, e: 
a) possuir o Curso de Formação de Sargentos ± CFS, ou o Curso de 
+DELOLWDomR�D�6DUJHQWR�&+6� 
b) possuir o Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos ± CAS, ou Curso 
de Habilitação a 6XEWHQHQWH�&+67� 
c) ter, no mínimo, 15 (quinze) anos de efetivo serviço na Corporação 
Militar do Estado do Ceará, computados até a data de encerramento das 
LQVFULo}HV�GR�FRQFXUVR� 
d) ser considerado apto, para efeito de curso, pela Junta de Saúde de 
VXD�&RUSRUDomR� 
H��VHU�FRQVLGHUDGR�DSWR�HP�H[DPH�ItVLFR� 
f) estar classificado, no mínimo, QR�³yWLPR´�FRPSRUWDPHQWR� 
g) possuir diploma de curso superior de graduação, reconhecido pelo 
Ministério da Educação. 
II ± não estar enquadrado em nenhuma das situações abaixo: 
a) submetido a Processo Regular (Conselho de Disciplina) ou 
indiciado em inquérito policial PLOLWDU� 
b) condenado à pena de suspensão do exercício de cargo ou função, 
durante o prazo que SHUVLVWLU�D�VXVSHQVmR� 
F��FXPSULQGR�VHQWHQoD��LQFOXVLYH�R�WHPSR�GH�VXUVLV� 
G��JR]DQGR�/LFHQoD�SDUD�7UDWDU�GH�,QWHUHVVH�3DUWLFXODU�/7,3� 
e) no exercício de cargo ou função temporária, estranha à atividade 
policial ou bombeiro PLOLWDU�RX�j�6HJXUDQoD�3~EOLFD� 
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f) estiver respondendo a processo-crime, salvo quando decorrente do 
cumprimento de PLVVmR�SROLFLDO�PLOLWDU�RX�ERPEHLUR�PLOLWDU� 
g) ter sido punido com transgressão disciplinar de natureza grave 
nos últimos 24 (vinte e quatro) meses. 
 
Para ingresso no QOA, é necessário já ser um militar da ativa 
na respectiva Corporação, ocupando a graduação de Subtenente. Os 
VXEWHQHQWHV� VmR�SUDoDV�TXH�HVWmR� ³QR� WRSR�GD�FDUUHLUD´��(P�JHUDO� VmR�
militares experientes, com muitos anos de serviço. Observe que o próprio 
Estatuto exige, no mínimo, 15 anos de efetivo serviço. 
Além disso, é preciso ter graduação em nível superior, e 
alguns outros requisitos de formação técnica. Os demais requisitos são de 
natureza disciplinar, evidenciando a necessidade de que os novos Oficiais 
tenham reputação inquestionável perante a Corporação. 
As vagas para ingresso no Curso de Habilitação de Oficiais são 
distribuídas entre os militares que atendas aos requisitos que acabamos 
de estudar, na base de 50% por antiguidade e 50% por seleção 
interna composta por provas de conhecimento intelectual. 
O candidato aprovado e classificado no processo seletivo e 
que, em consequência, tenha sido matriculado e haja concluído o Curso 
de Habilitação de Oficiais com aproveitamento, fica habilitado à 
promoção ao posto de Segundo-Tenente do QOA. 
A promoção se dará com o ingresso no respectivo Quadro, 
obedecido o número de vagas, que serão preenchidas de acordo com a 
classificação final do Curso de Habilitação de Oficiais. 
 
1.4.3. Das Promoções nos Quadros 
 
As promoções no QOA obedecerão aos mesmos requisitos e 
critérios estabelecidos neste Estatuto para a promoção de oficiais da 
Corporação, até o posto de Capitão. O preenchimento das vagas ao posto 
de Segundo-Tenente obedecerá rigorosamente à ordem de classificação 
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final obtida no Curso de Habilitação de Oficiais, dentro do número de 
vagas disponíveis. 
 
1.5. Do Quadro de Oficiais Complementar Bombeiro Militar 
 
Art. 28. O Quadro de Oficiais Complementar Bombeiro Militar 
± QOCBM, é destinado a atividades bombeirísticas integrado por oficiais 
possuidores de curso de nível superior de graduação, reconhecido pelo 
Ministério da Educação, em áreas de interesse da Corporação que, 
independente do posto, desenvolverão atividades nas áreas meio e fim da 
Corporação dentro de suas especialidades, observando-se o disposto no 
art. 24, § 4.º, desta Lei. 
 
Agora falaremos a respeito do Quadros de Oficiais 
Complementares do CBM-CE. Esse quadro é composto por Oficiais que 
tenham formação superior específica em áreas de interesse da 
Corporação. 
O Comandante-Geral do CBM deve solicitar ao Governador, 
por intermédio da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social, a 
abertura de concurso público para o preenchimento dessas vagas, de 
acordo com o número de vagas disponíveis no posto de Segundo-Tenente 
do respectivo Quadro. 
 
As regras gerais aplicáveis a esses quadros são as mesmas 
que regulamentam os Quadros de Oficiais de Saúde e de Capelães da 
Polícia Militar, lembrando que o Quadros de Oficiais Complementar está 
presente apenas no CBM, ok!? - 
 
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1.6. Da Hierarquia e da Disciplina 
 
Art. 29. A hierarquia e a disciplina são a base institucional das 
Corporações Militares do Estado, nas quais a autoridade e a 
responsabilidade crescem com o grau hierárquico do militar estadual. 
 
Em primeiro lugar, você precisa saber o que é a hierarquia e 
o que é a disciplina. Esses dois princípios são a base de toda a 
organização da PM-CE e do CBM-CE. Na realidade a hierarquia e a 
disciplina estão presentes em todas as organizações militares. 
Esses dois princípios são muito bem definidos pelo Estatuto, e 
você precisa MEMORIZAR essas definições para a nossa prova. É 
fundamental que você saiba diferenciar uma coisa da outra, pois é muito 
fácil que a banca examinadora elabore questões tentando confundir você 
nesses pontos! 
 
HIERARQUIA 
É a ordenação da autoridade em níveis diferentes 
dentro da estrutura da Corporação, obrigando os níveis 
inferiores em relação aos superiores. Essa ordenação é 
realizada por postos (ocupados por Oficiais) ou 
graduações (ocupadas por Praças). Dentro de um 
mesmo posto ou de uma mesma graduação, o critério 
aplicado será a antiguidade ou precedência funcional no 
posto ou na graduação. 
DISCIPLINA 
É a rigorosa observância e o acatamento integral 
às leis, regulamentos, normas e disposições que 
fundamentam a Corporação e coordenam seu 
funcionamento regular e harmônico,traduzindo-se pelo 
perfeito cumprimento do dever por parte de todos, com 
o correto cumprimento, pelos subordinados, das ordens 
emanadas dos superiores. 
 
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A disciplina e o respeito à hierarquia devem ser mantidos em 
todas as circunstâncias entre os militares. Esse é um dos fundamentos do 
militarismo, juntamente com a consciência de que a subordinação não 
afeta, de nenhum modo, a dignidade do militar estadual e decorre, 
exclusivamente, da estrutura hierarquizada e disciplinada da Corporação 
Militar. 
 
 
A subordinação não afeta, de nenhum modo, a dignidade do 
militar estadual e decorre, exclusivamente, da estrutura hierarquizada e 
disciplinada da Corporação Militar. 
 
No esquema a seguir temos os círculos hierárquicos e a escala 
hierárquica que deve ser observada em cada caso. 
 
CÁLCULOS E ESCALA HIERÁRQUICOS NA PM-CE E CBM-CE 
HIERARQUIZAÇÃO ORDENAÇÃO 
CÍRCULOS DE OFICIAIS POSTOS 
Círculo de Oficiais Superiores 
- Coronel 
- Tenente-Coronel 
- Major 
Círculo de Oficiais Intermediários - Capitão 
Círculo de Oficiais Subalternos 
- Primeiro-Tenente 
- Segundo-Tenente 
CÍRCULOS DE PRAÇAS GRADUAÇÕES 
Círculo de Subtenentes e Sargentos 
- Subtenente 
- Primeiro-Sargento 
- Segundo-Sargento 
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- Terceiro-Sargento 
Círculo de Cabos e Soldados 
- Cabo 
- Soldado 
 
Imagino que você tenha lido o quadro, mas acho que algumas 
informações não ficaram tão claras, não é mesmo? Por isso mesmo 
precisaremos fixar algumas definições para que você possa entender 
todos os detalhes! 
 
POSTO Æ é o grau hierárquico do Oficial, conferido pelo Governador do 
Estado, correspondendo cada posto a um cargo. 
 
GRADUAÇÃO Æ é o grau hierárquico da Praça, conferido pelo 
Comandante-Geral, correspondendo cada graduação a um cargo. 
 
Art. 31. A precedência entre militares estaduais da ativa, do mesmo 
grau hierárquico, é assegurada pela antiguidade no posto ou na 
graduação, salvo nos casos de precedência funcional estabelecida neste 
artigo, em lei ou regulamento. 
 
Aqui estamos falando sobre militares que ocupam o mesmo 
posto ou graduação. Como você já sabe, a precedência (ordenação 
hierárquica) nesses casos será estabelecida pela antiguidade ou pela 
precedência funcional. 
A antiguidade nesses casos é definida, sucessivamente, 
pelas seguintes condições: 
a) 'DWD�GD�~OWLPD�SURPRomR� 
b) 3UHYDOrQFLD�VXFHVVLYD�GRV�JUDXV�KLHUiUTXLFRV�DQWHULRUHV� 
c) &ODVVLILFDomR�QR�FXUVR�GH�IRUPDomR�RX�KDELOLWDomR� 
d) Data de nomeação ou admissão; 
e) Maior idade. 
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Além disso, temos algumas regras adicionais sobre o cálculo 
da antiguidade que você também precisa conhecer: 
- Nos casos de promoção a Segundo-Tenente ou admissão de 
Cadetes ou Alunos-Soldados prevalecerá, para efeito de antiguidade, a 
ordem de classificação obtida nos respectivos cursos ou concursos; 
- No caso dos alunos de um mesmo órgão de formação, a 
antiguidade será estabelecida de acordo com o regulamento do respectivo 
órgão; 
- Quando ocuparem o mesmo posto ou graduação, os 
militares da ativa têm precedência sobre os da inatividade; 
- Em igualdade de posto, as precedências entre os Quadros se 
estabelecerão na seguinte ordem: 
I na PM-CE: Quadro de Oficiais Policiais Militares QOPM Æ 
Quadro de Oficiais de Saúde QOSPM Æ Quadro de Oficiais Capelães 
QOCplPM Æ Quadro de Oficiais de Administração QOAPM� 
II no CBM-CE: Quadro de Oficiais Bombeiros Militares 
QOBM Æ Quadro de Oficiais Complementar Bombeiro Militar QOCBM Æ 
Quadro de Oficiais de Administração QOABM. 
- Em igualdade de graduação, as praças combatentes têm 
precedência sobre as praças especialistas; 
- Em igualdade de postos ou graduações, os integrantes da 
PM terão precedência sobre os do CBM; 
- Os Aspirantes-a-Oficial são hierarquicamente superiores às 
GHPDLV�SUDoDV� 
- Os Cadetes são hierarquicamente superiores aos 
Subtenentes, Primeiros-Sargentos, Cabos, Soldados e Alunos-Soldados. 
 
Por último, temos a precedência funcional, que ocorre 
quando, em igualdade de posto ou graduação, o oficial ou praça ocupar 
cargo ou função que lhe atribua superioridade funcional sobre os 
integrantes do órgão ou serviço que dirige, comanda ou chefia. É o caso, 
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por exemplo, do Comandante de um Batalhão, que será considerado 
superior a outros ocupantes do mesmo posto naquele mesmo batalhão. 
 
1.7. Do Cargo, da Função e do Comando 
 
Art. 35. Os cargos de provimento efetivo dos militares estaduais são 
os postos e graduações previstos na Lei de Fixação de Efetivo de cada 
Corporação Militar, compondo as carreiras dos militares estaduais dentro 
de seus Quadros e Qualificações, somente podendo ser ocupados por 
militar em serviço ativo. 
 
Os postos e graduações dos militares estaduais correspondem 
aos cargos das Corporações Militares, que só podem ser ocupados por 
militares da ativa. 
Acredito que o mais importante aqui, e que você precisa 
lembrar para a nossa prova, é que o provimento do cargo de Oficial é 
realizado por ato governamental e o da Praça, por ato administrativo do 
Comandante-Geral. 
 
 
O provimento do cargo de Oficial é realizado por ato 
governamental e o da Praça, por ato administrativo do Comandante-
Geral. 
 
 
 
 
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Art. 36. Os cargos de provimento em comissão, inerentes a 
comando, direção, chefia e coordenação de militares estaduais, previstos 
na Lei de Organização Básica da Corporação Militar, são de livre 
nomeação e exoneração pelo Chefe do Poder Executivo, somente podendo 
ser providos por militares do serviço ativo da Corporação. 
 
Os cargos de provimento em comissão mencionados pelo 
Estatuto são as posições de comando, direção, chefia e coordenação, cujo 
preenchimento depende de ato do Governador. Esses cargos somente 
podem ser ocupados por militares da ativa. 
A cada cargo militar corresponde um conjunto de 
atribuições, deveres e responsabilidades. As atribuições e obrigações 
inerentes ao cargo devem ser, preferencialmente, compatíveis com o grau 
hierárquico, e no caso do militar estadual do sexo feminino, 
preferencialmente, levando-se em conta as diferenciações físicas próprias, 
devendo tudo ser definido em legislação ou regulamentação específicas. 
Por fim, o cargo militar estadual é considerado vago nas 
seguintes situações: 
a) A partir de sua criação e até que um militar estadual dele 
WRPH�SRVVH� 
b) Desde o momento em que o militar estadual for exonerado, 
GHPLWLGR�RX�H[SXOVR� 
c) Quando seu ocupante tenha fDOHFLGR� 
d) Quando seu ocupante tenha sido considerado H[WUDYLDGRV�e) Quando seu ocupante tenha sido considerado desertor. 
 
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Art. 42. Comando é a soma de autoridade, deveres e 
responsabilidades de que o militar estadual está investido legalmente, 
quando conduz subordinados ou dirige uma Organização Militar Estadual, 
sendo vinculado ao grau hierárquico e constituindo uma prerrogativa 
impessoal, em cujo exercício o militar estadual se define e se caracteriza 
como chefe. 
 
Você precisa se familiarizar também com a definição de 
comando, que nada mais é do que o conjunto de autoridade, deveres e 
responsabilidades conferidas ao militar que conduz subordinados ou dirige 
Organização Militar Estadual. 
O grau hierárquico do militar é importante para o exercício 
das funções de comando. O Oficial é preparado, ao longo da carreira, 
para o exercício do comando, da chefia e da direção das Organizações 
Militares. 
Os Subtenentes e Sargentos auxiliam e complementam as 
atividades dos oficiais na capacitação de pessoal e no emprego dos meios, 
na instrução, na administração e no comando de frações de tropa, mesmo 
agindo isoladamente nas diversas atividades inerentes a cada Corporação. 
No exercício dessas atividades e no comando de 
subordinados, os Subtenentes e os Sargentos deverão impor-se pela 
lealdade, pelo exemplo e pela capacidade profissional e técnica, devendo 
assegurar a observância das ordens, das regras do serviço e das normas, 
além de manter a coesão e o moral de seus subordinados. 
Os Cabos e Soldados, por sua vez, são essencialmente os 
responsáveis pela execução. 
 
Art. 47. Cabe ao militar estadual a responsabilidade integral pelas 
decisões que tomar, pelas ordens que emitir e pelos atos que praticar. 
 
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A hierarquia e a disciplina não tornam o militar irresponsável. 
Cada militar é responsável não só pelas ordens que emitir, mas também 
pelas duas decisões e atos. 
 
1.8. Do Compromisso, do Comportamento Ético e da 
Responsabilidade Disciplinar e Penal Militar 
 
Art. 48. O cidadão que ingressar na Corporação Militar Estadual, 
prestará compromisso de honra, no qual afirmará aceitação consciente 
das obrigações e dos deveres militares e manifestará a sua firme 
disposição de bem cumpri-los. 
 
Os deveres militares devem ser assumidos conscientemente 
por quem ingressa nos quadros da Corporação. O compromisso solene 
será prestado na presença de tropa ou guarnição formada, assim que o 
militar estadual tenha adquirido grau de instrução compatível com o 
entendimento de seus deveres como integrante da Corporação , na forma 
seguinte. 
O texto do compromisso de honra é definido pelo Estatuto da 
seguinte forma: 
 
PRAÇA DA PM-CE�� ³$R� LQJUHVVDU� QD�3ROtFLD�0LOLWDU�GR�&HDUi��SURPHWR�
regular a minha conduta pelos preceitos da moral, cumprir rigorosamente 
as ordens das autoridades a que estiver subordinado e dedicar-me 
inteiramente ao serviço policial-militar, à polícia ostensiva, à preservação 
da ordem pública e à segurança da comunidade, mesmo com o risco da 
SUySULD�YLGD´� 
 
PRAÇA DO CBM-CE�� ³$R� LQJUHVVDU� QR� &RUSR� GH� %RPEHLURV� 0LOLWDU do 
Ceará, prometo regular minha conduta pelos preceitos da moral, cumprir 
rigorosamente as ordens das autoridades a que estiver subordinado, 
dedicar-me inteiramente ao serviço de bombeiro militar e à proteção da 
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pessoa, visando à sua incolumidade em situação de risco, infortúnio ou de 
calamidade, PHVPR�FRP�R�ULVFR�GD�SUySULD�YLGD´� 
 
QUANDO FOR PROMOVIDO AO PRIMEIRO POSTO: ³3HUDQWH� a 
Bandeira do Brasil e pela minha honra, prometo cumprir os deveres de 
Oficial da Polícia Militar/Corpo de Bombeiros Militar do Ceará e dedicar-me 
LQWHLUDPHQWH�DR�VHUYLoR´� 
 
Art. 50. O Código Disciplinar da Polícia Militar do Ceará e do Corpo 
de Bombeiros Militar do Ceará dispõe sobre o comportamento ético-
disciplinar dos militares estaduais, estabelecendo os procedimentos para 
apuração da responsabilidade administrativo-disciplinar, dentre outras 
providências. 
 
Depois do Estatuto, uma das normas mais importantes no dia 
a dia do militar estadual do Ceará é o Código Disciplinar, que traz 
diversas definições e detalhes a respeito da conduta dos militares 
estaduais e da apuração de infrações disciplinares na esfera 
administrativa. 
É importante que você compreenda bem que infrações 
administrativas são apuradas e punidas pela própria Corporação, 
diferentemente dos crimes militares, que podem ser cometidos pelos 
militares estaduais, mas que dependem de decisão judicial para que haja 
a imposição de pena, nos termos do art. 51. 
 
Art. 51. Os militares estaduais, nos crimes militares definidos em lei, 
serão processados e julgados perante a Justiça Militar do Estado, em 
primeira instância exercitada pelos juízes de direito e Conselhos de 
Justiça, e em segunda instância pelo Tribunal de Justiça do Estado, 
enquanto não for criado o Tribunal de Justiça Militar do Estado. 
 
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Os crimes militares são definidos pelo Código Penal Militar e 
processados e julgados pela Justiça Militar Estadual. O Estado do Ceará 
não conta com uma estrutura própria para a Justiça Militar, cabendo 
essas funções à Justiça Comum estadual, com algumas peculiaridades 
que não vale a pena para nós detalhar aqui. 
A única coisa que você precisa saber é que os crimes militares 
são, em regra, processados e julgados pelo Conselho de Justiça, que é 
presidido por um Juiz de Direito, enquanto os crimes militares cometidos 
contra civis e as ações judiciais contra atos disciplinares militares são 
julgados diretamente pelos Juízes de Direito do Juízo Militar. 
A exceção aqui é de crime doloso contra a vida de civil, cujo 
julgamento é da competência do Tribunal do Júri. 
 
 
 
 
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2. RESUMO DO CONCURSEIRO 
 
Um dos requisitos para ingresso nos quadros da PM-CE e do 
CBM-CE é ter, na data da matrícula no Curso de Formação Profissional: 
I. Idade igual ou superior a 18 anos e inferior a 30 
anos, para as carreiras de Praça e Oficial do Quadro de Oficiais 
Policiais Militares ± QOPM, ou Quadro de Oficiais Bombeiros 
Militares - 42%0� 
II. Idade igual ou superior a 18 anos e inferior a 35 
anos, para a carreira de oficial do Quadro de Oficiais de Saúde da 
Polícia Militar ± QOSPM e Quadro de Oficiais Capelães ± 
QOCpl30�%0� 
 
Os aprovados dentro do limite de vagas estipuladas para 
ingresso no Quadro de Oficiais de Saúde e no Quadro de Oficiais 
Capelães da PM-CE participarão de Curso de Formação de Oficiais que 
durará apenas 6 meses, durante os quais o aluno será equiparado a 
Cadete do 3º ano do CFO, fazendo jusà remuneração correspondente. 
Após a aprovação no Curso de Formação de Oficiais, o candidato será 
nomeado Primeiro-Tenente por ato do Governador do Estado. 
 
Os Quadros de Oficiais de Administração ± QOA, da 
Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar são integrados apenas por 
Segundos-Tenentes, Primeiros-Tenentes, Capitães e Majores, que, 
em regra, têm os mesmos direitos, regalias, prerrogativas, vencimentos e 
vantagens atribuídas a outros Oficiais que ocupem o mesmo posto. 
 
HIERARQUIA 
É a ordenação da autoridade em níveis diferentes 
dentro da estrutura da Corporação, obrigando os níveis 
inferiores em relação aos superiores. Essa ordenação é 
realizada por postos (ocupados por Oficiais) ou 
graduações (ocupadas por Praças). Dentro de um 
mesmo posto ou de uma mesma graduação, o critério 
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aplicado será a antiguidade ou precedência funcional no 
posto ou na graduação. 
DISCIPLINA 
É a rigorosa observância e o acatamento integral 
às leis, regulamentos, normas e disposições que 
fundamentam a Corporação e coordenam seu 
funcionamento regular e harmônico, traduzindo-se pelo 
perfeito cumprimento do dever por parte de todos, com 
o correto cumprimento, pelos subordinados, das ordens 
emanadas dos superiores. 
 
A subordinação não afeta, de nenhum modo, a dignidade do 
militar estadual e decorre, exclusivamente, da estrutura hierarquizada e 
disciplinada da Corporação Militar. 
 
CÁLCULOS E ESCALA HIERÁRQUICOS NA PM-CE E CBM-CE 
HIERARQUIZAÇÃO ORDENAÇÃO 
CÍRCULOS DE OFICIAIS POSTOS 
Círculo de Oficiais Superiores 
- Coronel 
- Tenente-Coronel 
- Major 
Círculo de Oficiais Intermediários - Capitão 
Círculo de Oficiais Subalternos 
- Primeiro-Tenente 
- Segundo-Tenente 
CÍRCULOS DE PRAÇAS GRADUAÇÕES 
Círculo de Subtenentes e Sargentos 
- Subtenente 
- Primeiro-Sargento 
- Segundo-Sargento 
- Terceiro-Sargento 
Círculo de Cabos e Soldados 
- Cabo 
- Soldado 
 
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O provimento do cargo de Oficial é realizado por ato 
governamental e o da Praça, por ato administrativo do Comandante-
Geral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Caro amigo, concluímos por aqui nossa exposição teórica da 
aula de hoje. A seguir estão questões a respeito dos assuntos que 
acabamos de estudar. Ao final, incluí a lista das questões sem os 
comentários e o gabarito. Se ficar alguma dúvida, utilize o nosso fórum. 
Estou sempre disponível também no e-mail e nas redes sociais. 
 
Grande abraço! 
 
Paulo Guimarães 
professorpauloguimaraes@gmail.com 
 
Não deixe de me seguir nas redes sociais! 
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3. QUESTÕES COMENTADAS 
 
1. PM-CE ± Oficial ± 2014 ± Cespe. Em determinada ocorrência no 
estado do Ceará, apresentaram-se uma equipe da polícia PMCE, chefiada 
por um primeiro tenente, e uma corporação do Corpo de Bombeiros 
Militar, chefiada também por um primeiro tenente. Nessa situação, como 
os oficiais pertencem a corporações diversas, não há precedência 
hierárquica entre eles. 
 
COMENTÁRIOS: Na aula de hoje aprendemos várias regras de 
precedência, incluindo aquela segundo a qual, quando ocuparem o 
mesmo posto ou graduação, os Oficiais e Praças da PM terão precedência 
sobre os do CBM. 
 
GABARITO: E 
 
 
2. CBM-CE ± Soldado BM ± 2014 ± Cespe. O círculo dos oficiais 
superiores do CBMCE é composto por oficiais dos postos de coronel, 
tenente-coronel e major. O círculo dos oficiais subalternos, por seu turno, 
é composto por oficiais com a graduação de primeiro tenente, segundo 
tenente e subtenente. 
 
COMENTÁRIOS: Cuidado! O Círculo dos Oficiais Subalternos é composto 
pelos Primeiros-Tenentes e Segundos-Tenentes. Os Subtenentes são 
Praças! 
 
GABARITO: E 
 
 
 
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3. CBM-CE ± Soldado Bombeiro Militar ± 2014 ± Cespe. No CBM-CE, 
as responsabilidades dos praças, especificamente as dos cabos e as dos 
soldados, concernem às atividades de execução, ao passo que as 
responsabilidades dos oficiais referem-se ao comando, à chefia e à 
direção das organizações militares estaduais de bombeiro. 
 
COMENTÁRIOS: Excelente definição! Um jeito fácil de lembrar é o 
seguinte: os oficiais comandam, os subtenentes e sargentos os ajudam 
nisso, e os cabos e soldados executam. Simples assim! - 
 
GABARITO: C 
 
 
4. PM-CE ± Soldado PM ± 2012 ± Cespe. O ingresso na Polícia Militar 
do Ceará depende de prévia aprovação em concurso público de provas e 
títulos. Além disso, devem ser atendidos outros requisitos cumulativos, 
como: ter boa reputação social, não estar respondendo a processo 
criminal nem ter sido indiciado em inquérito policial e ser confirmado na 
etapa dos exames médico-odontológico, biométrico e toxicológico. 
 
COMENTÁRIOS: É uma forma resumida de explicar, mas a assertiva 
está certa. É preciso aprovação em concurso público para integrar os 
quadros da PM-CE, além de uma série de outros requisitos, entre eles os 
descritos pela assertiva. Lembre-se de que assertiva incompleta em regra 
deve ser marcada como certa, ok!? - 
 
GABARITO: C 
 
 
 
 
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5. PM-CE ± Soldado PM ± 2012 ± Cespe. A competência para 
conhecer, processar e julgar os crimes militares ou comuns praticados por 
militares estaduais contra civis é do Conselho de Justiça, presidido por um 
de juiz de direito. 
 
COMENTÁRIOS: Na realidade crimes militares praticados contra civis não 
são julgados pelo Conselho de Justiça, mas sim diretamente pelos Juízes 
de Direito do Juízo Militar, bem como as ações judiciais contra atos 
disciplinares militares. Os demais crimes militares, por sua vez, são 
julgados pelo Conselho de Justiça. 
 
GABARITO: E 
 
 
6. PM-CE ± Soldado PM ± 2012 ± Cespe. As ações judiciais contra atos 
disciplinares militares, com recurso para o Tribunal de Justiça do Estado 
do Ceará, são julgadas singularmente por juízes de direito do juízo 
militar. 
 
COMENTÁRIOS: Perfeito! A única informação adicional aqui é a 
sistemática recursal. Ações julgadas por juízes de direito em regra 
estarão sujeitas a recurso perante o Tribunal de Justiça. 
 
GABARITO: C 
 
 
7. PM-CE ± Soldado PM ± 2012 ± Cespe. Ao ingressar na corporação 
militar estadual, o praça, tão logo tenha adquirido grau de instrução 
compatível com o perfeito entendimento de seus deveres como integrante 
da respectiva corporação, deve prestar compromisso de honra, de caráter 
solene, na presença de tropa ou guarnição formada, no qual afirmará a 
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aceitação consciente das obrigações e dos deveres militares e manifestará 
a sua firme disposição de bem cumpri-los. 
 
COMENTÁRIOS: Esta assertiva é a reprodução quase letra por letra do 
conteúdo do art. 42 do Estatuto e, portanto, está certa. 
 
GABARITO: C 
 
 
8. PM-CE ± Soldado PM ± 2012 ± Cespe. Enquanto não concluir o 
curso de formação, o aluno-soldado submetido a procedimento de 
apuração de responsabilidade administrativo-disciplinar está sujeito 
apenas às disposições normativas disciplinares previstas no 
estabelecimento de ensino onde estiver matriculado. 
 
COMENTÁRIOS: Na realidade, de acordo com o art. 50, §2o, Ao 
Cadete e ao Aluno-Soldado aplicam-se, cumulativamente ao Código 
Disciplinar, as disposições normativas disciplinares previstas no 
estabelecimento de ensino onde estiver matriculado. 
 
GABARITO: E 
 
 
9. PM-CE ± Soldado PM ± 2012 ± Cespe. Considera-se comando a 
prerrogativa pessoal do militar investido nessa função, vinculada ao grau 
hierárquico. Essa prerrogativa consiste na soma de autoridade, deveres e 
responsabilidades de que o militar estadual está legalmente investido 
quando conduz subordinados ou dirige uma organização militar estadual. 
 
COMENTÁRIOS: O comando não pode ser considerado uma prerrogativa 
pessoal, justamente porque está vinculado ao grau hierárquico. Imagine 
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se a posição de comando dependesse da pessoa, e não do seu posto ou 
graduação... 
 
GABARITO: E 
 
 
10. PM-CE ± Soldado PM ± 2012 ± Cespe. De acordo com o estatuto, 
as promoções às graduações de subtenente, primeiro-sargento e cabo 
serão efetivadas mediante atos do governador do estado ² com base em 
proposta da CPP, que é o órgão de processamento das promoções ² e 
publicadas no Diário Oficial do Estado. 
 
COMENTÁRIOS: Na aula de hoje você aprendeu que o provimento de 
cargos de Oficial depende de ato do Governador do Estado, enquanto o 
das Praças pode ser efetuado por ato do Comandante-Geral da 
Corporação. 
 
GABARITO: E 
 
 
11. (inédita). O Oficial que ocupa o posto de Segundo-Tenente pertence 
ao Círculo dos Oficiais Subalternos. 
 
COMENTÁRIOS: Isso é verdade! O Círculo dos Oficiais Subalternos é 
composto justamente pelos ocupantes dos postos de Segundo-Tenente e 
Primeiro-Tenente! 
 
GABARITO: C 
 
 
12. (inédita). Hierarquia é definida pelo Estatuto dos Militares do Estado 
do Ceará como a rigorosa observância e o acatamento integral às leis, 
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regulamentos, normas e disposições que fundamentam a Corporação e 
coordenam seu funcionamento regular e harmônico. 
 
COMENTÁRIOS: Tome muito cuidado aqui, pois esta é a definição de 
disciplina, e não de hierarquia! 
 
GABARITO: E 
 
 
13. (inédita). A subordinação não afeta, de nenhum modo, a dignidade 
do militar estadual e decorre, exclusivamente, da estrutura hierarquizada 
e disciplinada da Corporação Militar. 
 
COMENTÁRIOS: A subordinação não afeta a dignidade do subordinado, 
até porque todo militar é subordinado a alguém, não é mesmo!? O fato de 
um militar ser subordinado a outro não significa que ele possa ser 
humilhado. 
 
GABARITO: C 
 
 
14. (inédita). O civil que pretender ingressar na carreira de Oficial da 
Polícia Militar do Estado do Ceará deverá ter pelo menos dezoito, e no 
máximo vinte e oito anos de idade por ocasião da inscrição no Curso de 
Formação de Oficiais. 
 
COMENTÁRIOS: Olha a pegadinha! Hoje vimos que a idade máxima para 
ingresso nas carreiras de praça e oficial é de 30 anos! 
 
GABARITO: E 
 
 
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4. QUESTÕES SEM COMENTÁRIOS 
 
1. PM-CE ± Oficial ± 2014 ± Cespe. Em determinada ocorrência no 
estado do Ceará, apresentaram-se uma equipe da polícia PMCE, chefiada 
por um primeiro tenente, e uma corporação do Corpo de Bombeiros 
Militar, chefiada também por um primeiro tenente. Nessa situação, como 
os oficiais pertencem a corporações diversas, não há precedência 
hierárquica entre eles. 
 
2. CBM-CE ± Soldado BM ± 2014 ± Cespe. O círculo dos oficiais 
superiores do CBMCE é composto por oficiais dos postos de coronel, 
tenente-coronel e major. O círculo dos oficiais subalternos, por seu turno, 
é composto por oficiais com a graduação de primeiro tenente, segundo 
tenente e subtenente. 
 
3. CBM-CE ± Soldado Bombeiro Militar ± 2014 ± Cespe. No CBM-CE, 
as responsabilidades dos praças, especificamente as dos cabos e as dos 
soldados, concernem às atividades de execução, ao passo que as 
responsabilidades dos oficiais referem-se ao comando, à chefia e à 
direção das organizações militares estaduais de bombeiro. 
 
4. PM-CE ± Soldado PM ± 2012 ± Cespe. O ingresso na Polícia Militar 
do Ceará depende de prévia aprovação em concurso público de provas e 
títulos. Além disso, devem ser atendidos outros requisitos cumulativos, 
como: ter boa reputação social, não estar respondendo a processo 
criminal nem ter sido indiciado em inquérito policial e ser confirmado na 
etapa dos exames médico-odontológico, biométrico e toxicológico. 
 
5. PM-CE ± Soldado PM ± 2012 ± Cespe. A competência para 
conhecer, processar e julgar os crimes militares ou comuns praticados por 
militares estaduais contra civis é do Conselho de Justiça, presidido por um 
de juiz de direito. 
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6. PM-CE ± Soldado PM ± 2012 ± Cespe. As ações judiciais contra atos 
disciplinares militares, com recurso para o Tribunal de Justiça do Estado 
do Ceará, são julgadas singularmente por juízes de direito do juízo 
militar. 
 
7. PM-CE ± Soldado PM ± 2012 ± Cespe. Ao ingressar na corporação 
militar estadual, o praça, tão logo tenha adquirido grau de instrução 
compatível com o perfeito entendimento de seus deveres como integrante 
da respectiva corporação, deve prestar compromisso de honra, de caráter 
solene, na presença de tropa ou guarnição formada, no qual afirmará a 
aceitação consciente das obrigações e dos deveres militares e manifestará 
a sua firme disposição de bem cumpri-los. 
 
8. PM-CE ± Soldado PM ± 2012 ± Cespe. Enquanto não concluir o 
curso de formação, o aluno-soldado submetido a procedimento de 
apuração de responsabilidade administrativo-disciplinar está sujeito 
apenas às disposições normativas disciplinares previstas no 
estabelecimento de ensino onde estiver matriculado. 
 
9. PM-CE ± Soldado PM ± 2012 ± Cespe. Considera-se comando a 
prerrogativa pessoal do militar investido nessa função, vinculada ao grau 
hierárquico. Essa prerrogativa consiste na soma de autoridade, deveres e 
responsabilidades de que o militar estadual está legalmente investido 
quando conduzsubordinados ou dirige uma organização militar estadual. 
 
10. PM-CE ± Soldado PM ± 2012 ± Cespe. De acordo com o estatuto, 
as promoções às graduações de subtenente, primeiro-sargento e cabo 
serão efetivadas mediante atos do governador do estado ² com base em 
proposta da CPP, que é o órgão de processamento das promoções ² e 
publicadas no Diário Oficial do Estado. 
 
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Legislação Específica p/ PM-CE (Soldado) 
Teoria e exercícios comentados 
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11. (inédita). O Oficial que ocupa o posto de Segundo-Tenente pertence 
ao Círculo dos Oficiais Subalternos. 
 
12. (inédita). Hierarquia é definida pelo Estatuto dos Militares do Estado 
do Ceará como a rigorosa observância e o acatamento integral às leis, 
regulamentos, normas e disposições que fundamentam a Corporação e 
coordenam seu funcionamento regular e harmônico. 
 
13. (inédita). A subordinação não afeta, de nenhum modo, a dignidade 
do militar estadual e decorre, exclusivamente, da estrutura hierarquizada 
e disciplinada da Corporação Militar. 
 
14. (inédita). O civil que pretender ingressar na carreira de Oficial da 
Polícia Militar do Estado do Ceará deverá ter pelo menos dezoito, e no 
máximo vinte e oito anos de idade por ocasião da inscrição no Curso de 
Formação de Oficiais. 
 
 
 
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 GABARITO 
1. E 
2. E 
3. C 
4. C 
5. E 
6. C 
7. C 
8. E 
9. E 
10. E 
11. C 
12. E 
13. C 
14. E 
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