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GTD_Aula_008_Usina_Eolicas

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Geração, Transmissão e Distribuição 
de Energia Elétrica 
 
EELET.10N1 
Aula 08 
 
Prof. Edgard Pereira Cardoso 
2/2014 
Centro Universitário Newton de Paiva 
Instituto de Ciências Exatas 
Escola de Engenharia Elétrica 
1 
 Usina Eólicas 
2 
 - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 
A Fonte de Energia - O Vento 
2 
 Ventos Globais: Consistem nos movimentos de 
grandes massas de ar que ocorrem a partir dos 
1000 metros de altitude, e podem ser 
classificados: Alísios; Contra-alísios, Ventos de 
Oeste e Polares; 
A Fonte de Energia - O Vento 
4 
 Ventos de Superfície: São consequência da 
rotação da Terra, uma vez que, relativamente ao 
plano da sua órbita em volta do Sol, o eixo da 
Terra está inclinado 23,5°, o que provoca 
variações sazonais na distribuição da radiação 
solar recebida pela superfície terrestre; 
 - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 
A Fonte de Energia - O Vento 
5 
 Ventos Locais: Resultam das condições locais 
de cada região ocorrendo a baixas altitudes e 
sendo, por isso, bastante influenciados pela 
superfície terrestre, sobretudo pelo seu 
relevo. 
 - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 
A Fonte de Energia - O Vento 
6 
• A direção dos ventos locais resulta da soma dos 
efeitos globais e dos efeitos locais, e quando os 
ventos globais são fracos os ventos locais podem 
dominar, como é o caso das brisas marinhas. 
• Durante a noite, como o mar arrefece mais 
lentamente, os ventos sopram em sentido contrário 
 - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 
A Fonte de Energia - O Vento 
7 - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 
História da Energia Eólica 
8 
• O primeiro registro histórico da utilização da energia 
eólica para bombeamento de água e moagem de 
grãos através de cata-ventos é proveniente da Pérsia, 
por volta de 200 A.C.. 
• Acredita-se que antes da invenção dos cata-ventos 
na Pérsia, a China (por volta de 2000 A.C.) e o 
Império Babilônico (por volta 1700A.C) também 
utilizavam cata-ventos rústicos para irrigação 
 - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 
A Primeiro Modelo de Turbina Eólica Registrado 
História da Energia Eólica 
9 
• A introdução dos cata-ventos na Europa deu-se, 
principalmente, no retorno das Cruzadas há 900 anos 
 - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 
História da Energia Eólica 
10 
• Turbinas eólicas só foram utilizadas para 
geração de energia elétrica pela primeira vez 
em 1888 e a primeira turbina comercial 
instalada na rede elétrica pública foi em 1976, 
na Dinamarca. 
• Atualmente existem próximo de 40 mil turbinas 
eólicas em operação no mundo. 
 - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 
Pioneiros da Energia Eólica 
11 
 Charles F. Brush (1849-1929) 
 No Inverno de 1887-88, Brush construiu, em 
Cleveland , uma máquina automatizada para 
produção de eletricidade. 
 - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 
Pioneiros da Energia Eólica 
12 
• O diâmetro do rotor era 17 m, 144 pás feitas de 
madeira de cedro, que apesar dessas dimensões, 
gerava apenas 12 kW; 
• Foi o primeiro equipamento do tipo a utilizar caixa 
de redução (com relação de transmissão de 50:1) 
que fazia um gerador de corrente contínua girar a 
500 rpm 
 - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 
Pioneiros da Energia Eólica 
13 
A turbina eólica de Brush. 
 - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 
Pioneiros da Energia Eólica 
14 
 Poul la Cour (1846-1908) 
• Meteorologista Dinamarquês foi considerado o pai da 
indústria eólica moderna e serviu de referência para 
muitos estudiosos e foi um dos responsáveis pelo 
grande avanço da indústria eólica dinamarquesa; 
 - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 
Pioneiros da Energia Eólica 
15 
• A sua primeira turbina eólica comercializável foi 
instalada após a Primeira Guerra Mundial, durante 
um período de escassez generalizada de 
combustível, e foi a primeira turbina a utilizar 
conceitos definidos de aerodinâmica. 
• Nas suas primeiras experiências na técnica dos 
túneis de vento publicou a primeira revista mundial 
sobre energia eólica. 
 - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 
Pioneiros da Energia Eólica 
16 
Turbina Eólica de Poul La Cour 
 - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 
Pioneiros da Energia Eólica 
17 
 Albert Betz (1885-1968) 
• Físico alemão que foi diretor do Instituto de 
Aerodinâmica em Göttingen, formulou a Lei Betz, 
demonstrando que o ponto otimizado físico da utilização 
da energia cinética dos ventos é 59,3%. 
 - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 
Pioneiros da Energia Eólica 
18 
 Palmer Cosslet Putnam (1910-1986) 
• Engenheiro norte-americano que desenvolveu a 
turbina eólica 1,25 MW Smith Putnam, em 
1941, que funcionou até 1945 e foi encerrada 
devido a danos nos materiais de construção, 
causados por materiais de construção 
inapropriados. 
 - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 
Pioneiros da Energia Eólica 
19 
Turbina Smith-Putnan 
 - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 
Pioneiros da Energia Eólica 
20 
 Johannes Juul (1887-1969) 
• Foi aluno de Poul la Cour e construiu a primeira 
turbina eólica do mundo utilizada para produção 
de corrente alternada na Dinamarca em Vester 
Egesborg , em 1957; 
• Esta turbina foi um esboço das turbinas eólicas 
modernas e gerava 200 kW. 
 - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 
Pioneiros da Energia Eólica 
21 
Turbinas desenvolvidas por Johannes Juul 
 - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 
Uso mundial de Energia Eólica 
22 
• O grande responsável pelo crescimento da energia 
eólica no cenário mundial é a Dinamarca. Fabrica mais 
de 60% da demanda mundial de turbinas eólicas 
• Devido a crise energética e crise de petróleo, 
ocorridas na década de 70, os Estados Unidos, com 
grande participação da NASA , investiram fortemente 
em desenvolvimento e implantação de fontes de 
energias alternativas 
 - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 
Uso mundial de Energia Eólica 
23 - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 
Uso mundial de Energia Eólica 
24 - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 
Energia Eólica - Brasil 
25 
• Estudos mostram que temos um dos maiores 
potenciais eólicos em todo o mundo; 
• Esse potencial é comprovado pelo constante 
crescimento na quantidade de usinas eólicas 
em território brasileiro, que passou de 7 usinas, 
no final de 2001, para 46, atualmente; 
 - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 
Energia Eólica - Brasil 
26 - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 
Aerogeradores – Turbinas Eólicas27 
• Os aerogeradores são classificados com base 
na posição do eixo da sua turbina; 
• As turbinas eólicas se dividem, usualmente, em 
dois tipos principais, que são: 
 Turbinas axiais de Eixo Horizontal (TEEH) 
 Turbinas axiais de Eixo Vertical (TEEV); 
 - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 
Aerogeradores – Turbinas Eólicas 
28 
Turbinas eólicas de Eixo Vertical (esq.) e de Eixo Horizontal (dir.) 
 - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 
Turbinas Eólicas de Eixo Vertical TEEV: 
29 
• São menos comuns, normalmente utilizadas em 
sistemas de bombeamento de água, onde o custo 
final, devido à simplicidade do sistema de 
transmissão e construção, pode compensar o seu 
baixo rendimento; 
• Devido à baixa demanda, atualmente, poucas 
empresas fabricam turbinas eólicas de eixo vertical; 
 - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 
Turbinas Eólicas de Eixo Vertical TEEV 
30 
• Os principais tipos de turbinas de eixo vertical são: 
 Turbinas de Savonius; 
 Turbinas Darrieus; 
Darrieus Savonius 
 - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 
Turbinas de Savonius 
31 
• As turbinas do tipo Savonius operam com um elevado 
torque e podem apresentar uma curva de rendimento em 
relação à velocidade bastante próxima da curva de 
rendimento das turbinas de eixo horizontal de múltiplas 
pás. 
• São utilizadas em pequenos sistemas de bombeamento 
de água, onde o custo final, devido à simplicidade do 
sistema de transmissão e construção, pode compensar o 
seu baixo rendimento. 
 - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 
Turbinas de Savonius 
32 - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 
Turbinas Darrieus 
33 
• São movidas por forças de sustentação e constituídas 
por lâminas curvas de perfil aerodinâmico, ligadas 
pelas extremidades ao eixo vertical; 
• A grande vantagem deste tipo de turbina é o fato de 
não necessitar de mecanismos de acompanhamento 
para variações da direção do vento, o que reduz a 
complexidade do projeto e os esforços devido às 
forças de Coriolis; 
 - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 
Turbinas Darrieus 
34 
• A sua curva de rendimento é bastante próxima da 
curva de rendimento das turbinas de três pás de eixo 
horizontal, apresentam uma maior tendência para 
serem utilizadas na produção de eletricidade. 
• Os rotores de eixo vertical também podem ser 
movidos por forças de sustentação e por forças de 
arrasto e de poderem estar diretamente implantadas 
no solo, eliminando a necessidade da instalação de 
uma torre. 
 - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 
Turbinas Darrieus 
35 
• Como desvantagem, além da limitação no rendimento 
da turbina, as turbinas verticais tendem a causar 
vibrações acentuadas em toda a sua estrutura. 
 - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 
Turbinas Darrieus 
36 
A velocidade média do vento na região é de 16 km/h. Como a 
velocidade média dos automóveis nas rodovias americanas são 
cerca de 110 km/h, há uma grande potencialização da produção. 
 - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 
Estrutura de um Aerogerador 
37 
• Os principais componentes de um 
aerogeradores eólico de eixo horizontal 
são: nacele, torre, pás, cubo, eixo 
principal, caixa de engrenagem, gerador, 
anemômetro e anemoscópio e sistema de 
controle; 
 - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 
Componentes de uma Turbina eólica de eixo horizontal 
Estrutura de um Aerogerador 
38 - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 
Estrutura de um Aerogerador 
39 
• Como o nome indica, o eixo da TEEH é montado 
horizontalmente, paralelo ao solo e, para funcionar 
continuamente, este tipo de turbina precisa se alinhar 
constantemente com o vento, usando um mecanismo de 
ajuste; 
• O sistema de ajuste padrão consiste de motores 
elétricos e caixas de engrenagens que movem todo o 
rotor para a esquerda ou direita em pequenos 
incrementos; 
 - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 
Estrutura de um Aerogerador 
40 
• O controlador eletrônico da turbina lê a posição da 
turbina (mecânico ou eletrônico) e ajusta a posição do 
rotor para capturar o máximo de energia eólica 
disponível; 
• As TEEHs usam uma torre para elevar os componentes da 
turbina a uma altura ideal para a velocidade do vento (e 
para que as pás possam ficar longe do solo) e ocupam 
muito pouco espaço no solo, já que todos os 
componentes podem estar a até 80 metros de altura. 
 - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 
Estrutura de um Aerogerador 
41 - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 
Principais Componentes 
42 
• Pás do rotor: capturam a energia do vento e a 
convertem em energia rotacional no eixo; 
• Eixo: transfere a energia rotacional para o gerador; 
• Nacele: é a carcaça, similar às de turbinas de avião, 
que abriga a caixa de engrenagens, o gerador, a 
unidade de controle eletrônico, o controlador e os 
freio, protegendo-os contra intempéries como 
chuva, vento, poeira e radiação solar; 
 - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 
Principais Componentes 
43 - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 
Principais Componentes 
44 
• Caixa de engrenagens: aumenta a velocidade do 
eixo entre o cubo do rotor e o gerador 
• Gerador: usa a energia rotacional do eixo para gerar 
eletricidade usando eletromagnetismo 
• Unidade de controle eletrônico : monitora o sistema, 
desliga a turbina em caso de mau funcionamento e 
controla o mecanismo de ajuste para alinhamento da 
turbina com o vento 
 - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 
Principais Componentes 
45 
• Controlador: Move o rotor para alinhá-lo com a 
direção do vento; 
 - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 
Principais Componentes 
46 
• Torre: Sustenta o rotor e a nacele, além de 
erguer todo o conjunto a uma altura onde as 
pás possam girar com segurança e distantes do 
solo; 
• Freios: detêm a rotação do eixo em caso de 
sobrecarga de energia ou falha no sistema; 
 - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 
Principais Componentes 
47 - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 
Principais Componentes - Pás 
48 
• Estruturas aerodinâmicas responsáveis pela 
transformação da energia cinética do vento em 
energia rotacional no eixo do gerador; 
• Apresenta formas e configurações distintas bem 
como, construtivamente, utilizar os mais variados 
materiais. Os compostos sintéticos, madeira e 
metais são os mais promissores. 
 - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 
Principais Componentes - Pás 
49 
• Compostos sintéticos: Os mais empregados nas pás são os 
compostos poliméricos ou plásticos reforçados com fibra de 
vidro, em razão da sua robustez, resistência à fadiga, 
facilidadede moldagem, baixo custo relativo e leveza. 
• Madeira – Como vantagem apresenta baixo peso relativo, no 
entanto é necessário cuidado em relação ao teor de umidade 
interna, influenciando negativamente as propriedades 
mecânicas do material. Normalmente a madeira é utilizada na 
construção de pás com até 5 metros de comprimento 
 - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 
Principais Componentes - Pás 
50 
• Metais: Os aços estruturais apresentam custo 
relativamente baixo com utilização em estruturas 
aeronáuticas de todos os tamanhos. Por ser denso, 
acarreta aumento de peso e custo de toda a 
estrutura de suporte. Vários fabricantes operam com 
ligas de alumínio com propriedades mecânicas 
melhoradas, porém com a desvantagem da 
deterioração rápida da resistência à fadiga. 
 - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 
Principais Componentes - Pás 
51 - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 
Principais Componentes - Aerogeradores 
52 - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 
Princípio de funcionamento 
53 
• O princípio de funcionamento de um aerogerador 
compreende dois processos de conversão, levados a 
termo pelos seguintes componentes: 
 O Rotor, que retira energia cinética do 
vento e a converte em conjugado mecânico 
 O Gerador que converte o conjugado 
mecânico em eletricidade e alimenta a rede 
elétrica 
 - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 
Princípio de funcionamento 
54 - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 
Princípio de funcionamento 
55 
• A potência de uma turbina eólica está diretamente 
relacionada com o diâmetro do rotor, sendo tanto mais 
elevada quanto maior for este diâmetro, 
Relação entre o diâmetro do rotor e a potência de uma turbina eólica 
 - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 
Princípio de funcionamento 
56 - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 
Integração dos Parques Eólicos ao SEP 
57 
• A integração do parque eólico com o sistema 
elétrico pode ser feita em diversos níveis de 
tensão, de acordo com a potência instalada; 
• Pequenas fazendas eólicas, com poucos 
megawatts de capacidade, podem ser 
conectadas em redes de distribuição; 
 - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 
Integração dos Parques Eólicos ao SEP 
58 
• Grandes parques podem exigir a construção de 
subestações e linhas de transmissão para a conexão 
ao sistema de potência. 
 - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 
Integração dos Parques Eólicos ao SEP 
59 
• A disponibilidade de ponto de conexão na região é, 
geralmente, decisivo na viabilidade do projeto, haja vista 
que a necessidade de construção de grandes extensões de 
linhas de transmissão e de subestações encarecem o 
projeto e podem torná-lo pouco atrativo; 
• Parâmetros da rede elétrica como tensão, frequência, 
impedâncias e capacidades são necessários para o 
dimensionamento do gerador e seus sistemas de controle 
e proteção; 
 - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 
Integração dos Parques Eólicos ao SEP 
60 - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 
Esquema elétrico de um Parque Eólico 
61 
• O parque eólico é composto por um conjunto de 
aerogeradores conectados em paralelo, de forma a 
constituir uma usina de produção de energia elétrica. 
 - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 
Análise Crítica da Utilização de Turbinas Eólicas 
62 
• Quando se deseja utilizar turbinas eólicas, devem ser 
analisados diversos fatores que influenciam diretamente 
na viabilidade do uso, principalmente quando se trata de 
um número grande de turbinas a serem instaladas em 
um mesmo local. 
• O local escolhido para a instalação das turbinas deve ser 
cuidadosamente vistoriado a fim de avaliar a 
disponibilidade e a frequência dos recursos eólicos; 
 - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 
Análise Crítica da Utilização de Turbinas Eólicas 
63 
• Existe a necessidade de uma avaliação ambiental, 
verificando as condições do solo e analisando se o local 
não faz parte da rota de aves migratórias e até mesmo se 
não é reduto de animais ou aves em extinção; 
• Após o detalhamento preliminar do parque eólico, 
quando é definida a quantidade de material para a 
construção, podem ser calculados os custos da 
instalação das turbinas, os custos de transporte e de 
mão e obra. 
 - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 
Vantagens da Utilização de Turbinas Eólicas 
64 
• É uma fonte de energia segura e renovável; 
• Não polui o ambiente; 
• Suas instalações são móveis, e quando retirada, 
pode-se refazer toda a área utilizada: 
• Tempo rápido de construção (menos de 6 meses); 
• Recurso autônomo e econômico 
 - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 
Vantagens da Utilização de Turbinas Eólicas 
65 
• Poupança devido à menor aquisição de direitos de 
emissão de CO2 por cumprir o protocolo de Quioto e 
diretivas comunitárias e menores penalizações por 
não cumprir; 
• Possível contribuição de cota de geração de energia 
elétrica para outros setores da atividade econômica; 
• Benefícios financeiros para os proprietários do 
local de instalação. 
 - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 
Vantagens da Utilização de Turbinas Eólicas 
66 
• É uma das fontes mais baratas de energia 
podendo competir em termos de rentabilidade 
com as fontes de energia tradicionais; 
• Os parque eólicos são compatíveis com outros 
usos e utilizações do terreno como a agricultura e 
a criação de gado; 
• Geração de investimento em zonas desfavorecidas; 
 - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 
Desvantagens da Utilização de Turbinas Eólicas 
67 
• Impacto visual: sua instalação gera uma grande 
modificação da paisagem; 
• Influência sobre as aves e insetos do local; 
principalmente pelo choque delas nas pás; 
• Baixo rendimento de potência quando 
comparadas, principalmente, às turbinas 
hidráulicas 
 - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 
Desvantagens da Utilização de Turbinas Eólicas 
68 
• Impacto sonoro: o som do vento bate nas pás 
produzindo um ruído constante de 
aproximadamente 43 dB, devido a isso, as turbinas 
eólicas devem ser instaladas a uma distância 
mínima de 200 m das residências do local; 
• Em alguns casos, podem causar interferências 
eletromagnéticas nas ondas de rádio e 
telecomunicação;. 
 - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 
Tecnologia em Desenvolvimento 
69 
• Novos tipos de turbinas estão sendo desenvolvidas, 
de modo a conseguir-se um melhor aproveitamento 
do recurso eólico; 
 - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 
• A turbina de eixo vertical (de 144 metros de altura 
em forma de V), poderá ser instalada no mar e 
produzir até 9 MW de eletricidade, praticamente 
três vezes mais do que as turbinas convencionaisdo 
mesmo tamanho. 
Turbina de Eixo Vertical em “V” 
70 - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 
Turbina MagLev 
71 - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 
• Esta turbina utiliza levitação magnética para oferecer 
um desempenho muito superior; 
• As pás verticais da turbina são suspensas no ar 
acima da base do equipamento sem contacto com 
outras partes mecânicas, podendo assim girar sem 
atrito, o que aumenta exponencialmente o seu 
rendimento; 
Turbina MagLev 
72 - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014 
• Segundo a empresa fabricante, esta turbina poderá 
gerar energia a partir de ventos de 1.5 m/s e 
suportar ventos até 40 m/s. 
• Esta turbina, devido à possibilidade de ser construída 
com dimensões gigantescas, poderá gerar 1 GW, 
suficiente para abastecer 75.0000 residências 
Turbina MagLev 
73 - CUNP/ICET/EE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - 2/2014

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