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Princípios da Economia dos Movimentos

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Universidade Estácio de Sá- UNESA
Engenharia de Produção
Disciplina: Engenharia de Métodos
Aluno: Daiana Marques Matrícula: 201505465788
Princípios da Economia dos movimentos
Conceito
Gilbreth enunciou certas “regras para eficiência e economia dos movimentos” que influenciam o trabalho das mãos, e, periodicamente, outros investigadores desse campo têm contribuído para aumento dessa lista.
Torna-se necessária uma pesquisa adicional que venha a aumentar nosso conhecimento sobre as capacidades intrínsecas dos vários membros do corpo humano. Ainda há muito a ser feito na determinação das leis fundamentais que permitam a obtenção de esforço produtivo máximo com o mínimo de fadiga resultante.
Nem todos os princípios tem igual importância, nem mesmo esta discussão inclui todos os fatores que influenciam a determinação de melhores métodos para execução de um trabalho. Esses princípios, entretanto, formam uma base, um código ou corpo de regras que, se aplicados por uma pessoa treinada na técnica do estudo de movimentos, possibilitará aumento considerável na produção do trabalho com um mínimo de fadiga.
Esses princípios serão apresentados sob as três seguintes subdivisões.
Princípios de economia dos movimentos relacionados com o uso do corpo humano.
Princípios de economia dos movimentos relacionados com o arranjo do local do trabalho.
Princípios de economia dos movimentos relacionados com o projeto das ferramentas e equipamentos.
Tem vinte e duas normas ou princípios de economia dos movimentos poderão ser aplicadas vantajosamente em trabalhos de fábrica e escritório. Embora nem todas possam ser aplicadas a cada operação, elas formam uma base para melhorar a eficiência e reduzir a fadiga em trabalhos manuais.
Princípios de economia dos movimentos relacionados com o uso do corpo humano
As duas mãos devem iniciar e terminar os seus movimentos no mesmo instante.
As duas mãos não devem iniciar e terminar os seus movimentos ao mesmo tempo, exceto durante os períodos de descanso.
Os movimentos dos braços devem ser executados em direções oposta e simétricas, devendo ser feitos simultaneamente.
Esses três princípios são intimamente relacionados, podendo ser melhor considerados em conjunto. Para a maioria das pessoas, parece natural que se trabalhe produtivamente com uma das mãos enquanto a outra segura o objeto no qual se executa o trabalho. Isto é usualmente indesejável. As duas mãos devem trabalhar juntas, cada uma delas iniciando e completando o movimento ao mesmo tempo. Os movimentos das duas mãos devem ser simultaneamente simétricos.
É óbvio que, em muitos tipos de trabalho, pode se produzir mais usando-se as duas mãos em vez de uma só. Para a maioria das pessoas, é vantajoso dispor-se tarefas semelhantes nos lados direito e esquerdo do local de trabalho, tornando possível assim que as mãos direta e esquerda se movimentem juntas, cada uma delas executando os mesmos movimentos. Os movimentos simétricos dos braços tendem a se balancear mutuamente, reduzindo os choques sobre o corpo e permitindo ao operário executar sua tarefa com menor esforço físico e mental. Devido à necessidade de equilíbrio, aparentemente desenvolvem-se menores tensões no corpo humano quando as mãos se deslocam simetricamente do que quando elas executam movimentos assimétricos.
Dever ser empregado o movimento manual que corresponda à classificação mais baixa de movimentos e com o qual seja possível executar satisfatoriamente o trabalho.
 As cinco classes gerais dos movimentos das mãos serão apresentadas aqui, pois elas dão ênfase ao fato de que os materiais e ferramentas devem estar localizados tão próximos quanto possível do local de uso e que movimentos manuais devem ser tão curtos quanto o trabalho permitir. A classificação mais baixa, que é apresentada em primeiro lugar, requer quantidade mínima de esforço e de tempo e provavelmente produz menor fadiga.
Classificação geral dos movimentos da mão:
Movimentos dos dedos.
Movimentos envolvendo dedos e pulso.
Movimentos envolvendo dedos, pulso e antebraço.
Movimentos envolvendo dedos, pulso, antebraço e braço.
Movimentos envolvendo dedos, pulsos, antebraço, braço e ombro. Esta classe necessita mudança de postura.
Deve-se empregar a quantidade de movimento para ajudar o trabalhador quando possível, devendo ser reduzida ao mínimo nos casos em que tiver de ser vencida pelo esforço muscular.
A quantidade de movimento de um objeto é sua massa multiplicada por sua velocidade. Na maior parte do trabalho executado nas fabricas, o peso total deslocado pelo operador consiste de três partes: o peso do material transportado, o peso das ferramentas ou dispositivos e o peso da parte do corpo em deslocamento. Frequentemente, é possível usar-se o impulso da mão, do material ou da ferramenta a fim de executar trabalho útil. Quando for necessário um golpe forte, os movimentos do operador devem ser dispostos de modo que tal golpe seja executado quando atingir sua máxima quantidade de movimento. Diversas considerações adicionais influem na determinação das dimensões corretas e do peso dos materiais e ferramentas que conduzem à eficiência máxima. Infelizmente, os dados acumulados têm pouco valor neste caso. Como regra geral, cada caso é função da circunstância e das condições que lhe são peculiares. Consequentemente, cada problema deve ser submetido a um estudo especial.
	
Os movimentos suaves, curvos e contínuos das mãos são preferíveis aos movimentos em linha reta que necessitem de mudanças bruscas de direção.
A operação de se movimentar um lápis para a frente e para trás em uma folha de papel
consiste de duas fases: o movimento, e parada e mudança de direção.
Os movimentos parabólicos são mais rápidos, mais fáceis e mais precisos do que os movimentos restritos ou “controlados”.
Os movimentos voluntários dos membros do corpo humano podem ser divididos em
duas classes ou grupos gerais. Nos movimentos controlados ou de fixação, contraem-se grupos
opostos de músculos, um grupo contra o outro. Por exemplo, quando se desloca um lápis em
direção ao papel como ato preparatório para escrever, entram em ação dois ou mais grupos de
músculos. Os grupos positivos de músculos deslocam a mão, e os grupos antagonísticos opõem-se aos movimentos. Quando os dois grupos de músculos agem de forma desigual ou desbalanceada, a mão permanece fixa, embora encontre-se preparada para agir em qualquer direção e a qualquer instante. O método de escrever usando o indicador e o polegar é uma ilustração excelente dos movimentos de fixação.
O movimento balístico é um movimento rápido e fácil, causado por uma única contração de um grupo positivo de músculos, sem qualquer contração de músculos antagonísticos que procurem opor-se ao deslocamento. A contração dos músculos coloca o membro do corpo em movimento, e, como esses músculos agem apenas durante a primeira parte do deslocamento, o membro desliza durante a parte restante da trajetória com os músculos relaxados.
O movimento balístico é controlado pelo impulso inicial. Uma vez iniciado, não pode ter sua trajetória alterada'. O movimento balístico pode terminar (1) pela contração de músculos oponentes, (2) por um obstáculo ou (3) por dissipação do impulso do movimento, como quando damos uma tacada de golfe.
O trabalho deve ser disposto de modo a permitir ritmo suave e natural sempre que possível.
O ritmo é essencial para a execução uniforme e automática de uma operação. O ritmo pode ser interpretado de duas maneiras diferentes. O significado mais comumente associado a ele é a velocidade ou a rapidez com a qual são executados movimentos repetidos. Comumente, refere-se ao ritmo de andar e respirar. O operador alimentando uma maquina trabalha com um ritmo que depende da velocidade daquela. Ritmo, então, nesse sentido, refere-se à repetição regular, por um individuo de certo ciclo de movimentos.
Fixações dos olhos deveriam ser reduzidas a um minuto e se encontrarem tão próximas entre si quanto possível.
 Apesarde alguns tipos de trabalho serem executados com reduzido controle de olhar, desde que seja requerida percepção visual, é desejável que a tarefa seja disposta de modo a permitir aos olhos dirigirem o trabalho efetivamente, isto é, o local de trabalho deve ser disposto de forma as fixações dos olhos serem reduzidas a um mínimo e se encontrem tão próximas entre si quanto possível.
Princípios de economia dos movimentos relacionados com o local de trabalho
Deve existir lugar fixo e definido para todas as ferramentas e materiais.
O operador deve poder encontrar sempre as ferramentas e materiais no mesmo local.
Semelhantemente, peças acabadas e conjuntos montados devem ser dispostos em locais visíveis. Por exemplo, na montagem do parafuso com as arruelas, a mão deve se mover sem direção mental para o alimentador contendo as arruelas de borracha, para as arruelas de aço, para as arruelas de retenção e finalmente para os parafusos. Não deve ser necessário que o operador tenha que pensar onde os materiais se localizam.
Posições definidas para os materiais e ferramentas auxiliam o trabalhador na formação
do hábito, permitindo desenvolvimento rápido de automaticidade. Nunca é demais afirmar
que é altamente conveniente ao trabalhador poder trabalhar com o mínimo de direção mental
consciente. Frequentemente, materiais e ferramentas estão espalhados sobre o local de trabalho de tal forma que o operador deve não somente exercer esforço mental, mas também precisa procurar a peça ou a ferramenta necessária em um determinado instante. Os próprios operários são favoráveis à introdução de locais definidos para os materiais e ferramentas, desde que isso reduza a fadiga e economize tempo. 
Ferramentas, materiais e controles devem se localizar perto do local de uso.
Frequentemente, o local de trabalho, como, por exemplo, uma bancada, máquina, escrivaninha ou mesa, é arranjado de modo que as ferramentas e materiais situem-se alinhados. Isso não é correto, porque uma pessoa, naturalmente, trabalha em áreas limitadas por arcos de circulo.
ÁREA NORMAL DE TRABALHO. Considerando o plano horizontal, há uma área definida e limitada que pode ser usada pelo operário com dispêndio normal de energia. Há uma área normal de trabalho para a mão direita e para a mão esquerda trabalhando separadamente
e para as duas mãos trabalhando juntas. A área normal de trabalho para a mão direita é determinada por um arco descrito por um movimento da mão direita sobre a mesa. Somente o antebraço está horizontal, e o braço permanece em sua posição natural, ao lado do corpo, até o ponto em que tende a se afastar dele quando a mão movimenta-se em direção à parte extrema do local de trabalho. A área normal de trabalho para a mão esquerda é determinada de forma semelhante. Os arcos normais obtidos com as mãos direita e esquerda cruzam-se em um ponto a frente do trabalhador. A área comum constitui a zona na qual o trabalho com as duas mãos pode ser feito mais convenientemente.
ÁREA MÁXIMA DE TRABALHO. Existe uma área máxima de trabalho para a mão direita e para a mão esquerda trabalhando separadamente e para as duas mãos trabalhando juntas.
 Deverão ser usados depósitos e alimentadores por gravidade para distribuírem o material mais perto do local de uso.
Um alimentador com o fundo inclinado permite que o material escorregue por gravidade e seja posicionado na frente, evitando que o operador tenha que mergulhar suas mãos na caixa a fim de agarrar as peças.
Alimentadores de dimensões padronizadas são equipamentos obrigatórios em varias fábricas. Os alimentadores são intercambiáveis, existindo três alturas e três larguras diferentes. Pelo uso destes alimentadores padronizados, pode-se fazer qualquer combinação que convenha a operação em estudo. Algumas indústrias tentam fazer seus alimentadores de tamanho suficiente para conter o material necessário a 4 horas de trabalho, o que, provavelmente, é uma dimensão econômica para várias espécies de material.
A distribuição da peça processada deve ser feita por gravidade sempre que possível.
O trabalho deve ser disposto de tal modo que as unidades acabadas possam ser dispostas simplesmente largando-as na posição em que são completadas. chegando ao seu destino por gravidade. Isto economiza tempo e libera as duas mãos de tal forma que elas possam dar início ao próximo ciclo imediatamente, sem perturbar o ritmo. Quando se usar uma rampa que transporta as peças acabadas, ela deve ser localizada de modo que as peças possam ser largadas na posição em que são terminadas ou tão perto deste ponto quanto possível.
Um exemplo perfeito deste fato é a operação é rebarbai- um furo na ponta de uma pequena placa angular. Abaixa-se a broca por meio de um pedal, com a placa é mantida em posição para a operação por meio de um dispositivo. O dispositivo é montado na bancada da furadeira e se situa em um quadro de madeira montado a 15 cm acima da mesa. Este quadro serve como um local de trabalho auxiliar, tornando desnecessário cortar- se os furos para disposição sobre a mesa da furadeira. Os furos cortados no quadro de ambos os lados do dispositivo conduzem a uma rampa de disposição.
A peça a ser processada é colocada no dispositivo, abaixando-se então a broca de
encontro a ela. Isto mantém a peça em posição durante a operação e, quando a rebarbação
está completa e a broca é levantada, a placa cai do dispositivo no topo da rampa de disposição. Neste caso, devido à quantidade de peças a serem trabalhadas, justificou-se economicamente equipar-se a furadeira da forma acima descrita.
Na montagem do parafuso com as arruelas, era necessário levantar-se os conjuntos
montados do dispositivo e movê-los alguns centímetros, lateralmente, antes de soltá-los
na rampa. Uma solução ainda melhor teria sido fazer os conjuntos caírem através do dispositivo por movimento de afastamento entre duas metades do dispositivo, o que poderia ser conseguido por intermédio de um pedal. Isto, entretanto, teria aumentado o custo do dispositivo, o que não se justificava na fábrica onde ele foi usado.
Materiais e ferramentas devem ser localizados de forma a permitirem a melhor sequência de movimentos.
O material necessário no inicio de um ciclo deve ser colocado próximo ao ponto em que se dispõe a peça acabada no ciclo precedente. Na montagem do parafuso e das arruelas as arruelas de borracha encontravam-se em alimentadores colocados em seguida a rampa, na qual os conjuntos eram dispostos durante os últimos movimentos do ciclo anterior.
Esta solução permitia o uso das duas mãos da melhor maneira possível no início do novo ciclo.
A posição do movimento no ciclo pode afetar o tempo para a sua execução. Por exemplo, o tempo para o movimento transporte vazio é provavelmente maior quando seguido pelo movimento selecionar do que quando seguido por um movimento bem definido, como o agarrar uma peça pré-posicionada. A razão para isso é que a mente começa a selecionar durante o transporte vazio. Quando o movimento transporte carregado é seguido por um posicionamento, ele é retardado pela preparação mental para o posicionar. O tempo para o movimento agarrar é afetado pela velocidade da mão no movimento que precede o agarrar. Uma sequência satisfatória de movimentos em um tipo de trabalho pode auxiliar a determinação da sequência adequada a outros tipos de trabalho.
Deve-se providenciar condições adequadas para a visão (a primeira exigência é boa iluminação).
A percepção visual pode se dar sob condições tão variáveis que os requisitos de iluminação necessários a um tipo de trabalho nem sempre são os mais adequados para um outro tipo. Por exemplo, os requisitos para visão em trabalho de relojoaria seriam diferentes daqueles recomendados para a inspeção de couros ou de placas estanhadas em busca de defeitos superficiais. Entretanto, se fornecermos iluminação adequada, a visão se torna mais fácil em cada caso, embora isto possa não ser a solução completa do problema. Iluminação adequada significa (1) luz de intensidade suficientepara a tarefa em estudo, (2) luz de cor adequada e sem ofuscamento e (3) luz proveniente da direção correta. Devemos ter em mente que a visibilidade de um objeto é determinada pelas seguintes variáveis: brilho do objeto, seu contraste com o fundo, suas dimensões, tempo disponível para visão, distância do objeto ao olho e outros fatores, como distrações, fadiga, tempo de reação e ofuscamento. Essas variáveis são tão relacionadas que a deficiência em uma pode ser compensada por um aumento de uma ou mais das restantes, desde que todos os fatores acima estejam dentro de certos limites.
A altura do local de trabalho e da banqueta deve ser tal que possibilite ao operário trabalhar alternadamente em pé ou sentado, tão facilmente quanto possível.
Deve ser possível ao trabalhador variar sua posição de trabalho, sentando-se ou ficando em pé, conforme preferiu. Esta disposição permite que o indivíduo descanse certos grupos de músculos, e, além do mais, uma mudança de posição sempre tende a melhorar a circulação. Tanto a posição em pé quanto a posição sentada produzem maior fadiga do que a posição alternada. Em muitas espécies de trabalho, a provisão para esta combinação de sentar-se e levantar-se pode ser feita facilmente. Do ponto de vista da saúde do operário, este fato é tão importante que alguns estados norte-americanos têm leis requerendo que o local de trabalho seja disposto de modo a permitir execução de tarefas em posição sentada ou em pé.
Deve-se fornecer a cada trabalhador uma cadeira do tipo, altura e encosto tais que permitam boa postura.
BOA POSTURA. Quando uma pessoa fica em pé corretamente, os vários segmentos do corpo (cabeça, pescoço, tórax e abdômen) estão balanceados verticalmente, uns sobre os outros, de tal forma que o peso se aplica principalmente na estrutura óssea, exercendo um mínimo de tensão nos músculos e ligamentos. Nesta postura, sob condições normais, as funções orgânicas - respiração, circulação, digestão etc, são executadas com mínima obstrução mecânica e com eficiência máxima.
POSTURA CORRETA PARA SE TRAUALHAR SENTADO. O ponto importante a ser sempre
Observado, relativamente ao uso do corpo, é que ele deve ser mantido em linha reta,
dos quadris ao pescoço, não devendo ser flexionado na cintura. Qualquer posição que permita
essa flexão diminui a vitalidade do indivíduo, produz desconforto nas costas, e naturalmente,
diminui a eficiência.
Princípios de economia dos movimentos relacionados com o projeto de ferramentas e equipamentos.
As mãos devem ser aliviadas de todo trabalho que possa ser executado mais convenientemente por um dispositivo, gabarito ou mecanismo acionado a pedal.
Da observação das ferramentas e dispositivos encontrados em uma fábrica, compreendemos que muitos projetistas de ferramentas não dão a devida atenção aos princípios de economia dos movimentos durante a fase de projeto. Na maioria dos casos, os dispositivos podem ser operados apenas manualmente, enquanto que equipamentos operados a pedal permitiriam ao operador ter as duas mãos livres para executar outros movimentos.
Quando possível, deve-se combinar duas ou mais ferramentas.
Geralmente, é mais rápido girar 180 uma pequena ferramenta com duas extremidades, do que colocar uma ferramenta sobre a bancada e agarrar outra. Há muitos exemplos de combinações de duas ferramentas. A prática de usar somente os dedos polegar, indicador e médio é tão difundida que devemos chamar atenção para o fato de que os dedos anular e mínimo e também a palma devem ser usados sempre que possível.
Ex. – faca/garfo, martelo colocador do peso para balanceamento, martelo com saca-prego, chave fenda com teste energia, broca escalonada (fura e escareia) e o alicate do eletricista (corta e descasca).
Ferramentas e materiais devem ser pré-posicionados sempre que possível, como no suporte de ferramentas em boas oficinas mecânicas.
Pré-colocar é o ato de colocar o abjeto em lugar pré-determinado de tal forma que, quando for necessário usá-lo da próxima vez, ele possa ser agarrado na posição mais conveniente ao uso. Para pré-colocar ferramentas, deve existir um apoio com a forma de soquete, compartimento, braçadeira ou gancho, ao qual a ferramenta possa ser devolvida após o uso e onde permaneça em posição para a próxima operação. A ferramenta é sempre colocada no mesmo local. O apoio deve ser de tal natureza que a mão possa rapidamente soltar a ferramenta em seu lugar. Além disso, o apoio deve permitir que se agarre a ferramenta da mesma maneira em que vai ser mantida durante o uso. O exemplo mais característico de pre-colocação é o porta-canetas que mantém a caneta em posição para escrever, mesmo quando não em uso, e do qual ela pode ser fácil e rapidamente removida ou colocada.
Nos casos em que cada um dos dedos executa um movimento específico, como na datilografia, a carga deve ser distribuída de acordo com as capacidades de cada um.
A pessoa que normalmente escreve com a mão direita executa o trabalho com menos
fadiga e com maior destreza com a mão direita do que com a esquerda. Embora a maioria das pessoas possa ser treinada para trabalhar igualmente bem com qualquer uma das mãos, na
maioria das operações fabris, os dedos têm capacidades intrínsecas diferentes para executar
trabalho. Os dedos indicador e médio das duas mãos são usualmente superiores em performance aos dedos anular e mínimo.
 22)Deve-se localizar alavancas, barras (manivelas) e volantes em posição tais que o operador possa manipulá-los com alteração mínima do corpo e com a máxima velocidade e comodidade.
Alguns fabricantes de máquinas e ferramentas compreendem que é possível construir-se uma máquina que execute satisfatoriamente suas funções, sendo ao mesmo tempo fácil de
ser operada. A menos que a máquina seja totalmente automática, a sua produção depende
de certo modo da atuação do operador. Quanto mais a máquina for conveniente de se operar,
tanto maior devera ser a produção.
Padronização de operações.
Conceito
Padronizar significa submeter um processo a um determinado modelo ou método. A padronização busca normatizar e organizar processos de trabalho, a fim de aumentar a produtividade e efetivar os lucros. Isso faz com que o produto atenda às expectativas do mercado de maneira mais simples e prática, com menor custo e variação possível. Quando abordamos a padronização de processos, estamos falando em uma maneira de formalizar a produção, e isso não significa deixar de lado a criatividade e a flexibilidade e submeter os trabalhadores a normas rígidas ou rotinas monótonas.
Ao aplicá-la em uma gestão como um toda a padronização de processos induz resultados visivelmente positivos, de ordem quantitativa e qualitativa. Desse modo, esse método vem sendo cada vez mais utilizado como um meio para se alcançar a redução de custos da produção e do produto final, mantendo ou melhorando a sua qualidade. Como o mercado consumidor é muito competitivo e exigente, você deve estar preparado para vencer desafios e utilizar tecnologias e práticas modernas e eficientes.
Benefícios
1. Permite utilizar adequadamente os recursos disponíveis
2. Beneficia a operacionalização do processo
3. Aumenta a produtividade
4. Desenvolve a qualidade dos produtos
5. Obtém o controle do processo
6. Reduz custos
7. Facilita o engajamento de colaboradores
8. Utiliza novas tecnologias
Registro do método padronizado
Após ter-se encontrado o melhor método para a execução, é essencial que se faça um registro permanente dele - o registro do método padronizado. Além de servir como registro permanente da operação, esse documento pode ser usado como folha de instruções para o operador ou, então, como auxiliar ao mestre e ao instrutor durante o treinamento do operador.
Uma vez que o método melhorado tenha sido padronizado e colocado em execução,
torna-se necessária vigilância constante por parte da administração a fim de que o padrão
seja mantido. Frequentemente, o equipamento e as ferramentas se desajustam, aparecem folgas nascorreias, e os materiais diferem das especificações. Quando existirem essas condições, não se pode esperar que o operador venha a executar a operação da forma prevista. Somente através da manutenção rigorosa das condições padronizadas é que se pode ter confiança razoável que a produção e qualidade requeridas serão alcançadas.
Aplicações:

Outros materiais