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FT Módulo VI C atualizado 14mar12

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FORMAÇÃO DE TRIBUTARISTA 
-- Planejamento Tributário -- 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2012 
 
 
 
 
 
 
Módulo VI 22
MÓDULO VI C 
PRÁTICA DO PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 
 
 
 
3. NOÇÕES PRÁTICAS DOS IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES 
 
É importante para a formulação de um bom planejamento tributário ter o 
conhecimento de, no mínimo, noções básicas da prática dos principais 
impostos e contribuições. 
 
A seguir, analisaremos estes aspectos. 
 
 
3.1. IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA 
 
São contribuintes do imposto as pessoas físicas domiciliadas ou 
residentes no Brasil, titulares de disponibilidade econômica ou jurídica de renda 
ou proventos de qualquer natureza, inclusive rendimentos e ganhos de capital, 
sem distinção de nacionalidade, sexo, idade, estado civil ou profissão; e 
também aquelas que perceberem rendimentos de bens de que tenham a posse 
como se lhes pertencessem. 
 
O imposto será devido na medida em que os rendimentos e ganhos de 
capital forem percebidos, sem prejuízo dos ajustes estabelecidos em lei, 
mediante a aplicação de Tabela Progressiva, mensalmente. 
 
Para fins de determinação da base de cálculo mensal do imposto, são 
permitidas as seguintes deduções, nos limites e condições estabelecidos no 
art. 4º da Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995, com redação alterada pelo 
art. 3º da Lei nº 11.482, de 31 de maio de 2007: 
 
 
 
 
 
 
Módulo VI 23
• Soma dos valores relativos à remuneração paga a terceiros, desde 
que com vínculo empregatício, e os encargos trabalhistas e 
previdenciários; os emolumentos pagos a terceiros; e as despesas de 
custeio pagas, necessárias à percepção da receita e à manutenção 
da fonte produtora. 
 
• Importâncias pagas a título de pensão alimentícia em face das 
normas do Direito de Família, quando em cumprimento de decisão ou 
acordo judicial, inclusive a prestação de alimentos provisionais; 
 
• Quantia, por dependente, de: (Redação dada pela Lei nº 11.482, de 
2007) 
a) R$ 132,05 (cento e trinta e dois reais e cinco centavos), para o 
ano-calendário de 2007; 
b) R$ 137,99 (cento e trinta e sete reais e noventa e nove centavos), 
para o ano-calendário de 2008; 
c) R$ 144,20 (cento e quarenta e quatro reais e vinte centavos), para 
o ano-calendário de 2009; 
d) R$ 150,69 (cento e cinqüenta reais e sessenta e nove centavos), a 
partir do ano-calendário de 2010; 
 
• Contribuições para a Previdência Social da União, dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Municípios; 
 
• Contribuições para as entidades de previdência privada domiciliadas 
no País, cujo ônus tenha sido do contribuinte, destinadas a custear 
benefícios complementares assemelhados aos da Previdência Social; 
 
• A quantia, correspondente à parcela isenta dos rendimentos 
provenientes de aposentadoria e pensão, transferência para a reserva 
remunerada ou reforma, pagos pela Previdência Social da União, dos 
 
 
 
 
 
 
Módulo VI 24
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, por qualquer pessoa 
jurídica de direito público interno ou por entidade de previdência 
privada, a partir do mês em que o contribuinte completar 65 (sessenta 
e cinco) anos de idade, de: 
a) R$ 1.313,69 (mil, trezentos e treze reais e sessenta e nove 
centavos), por mês, para o ano-calendário de 2007; 
b) R$ 1.372,81 (mil, trezentos e setenta e dois reais e oitenta e um 
centavos), por mês, para o ano-calendário de 2008; 
c) R$ 1.434,59 (mil, quatrocentos e trinta e quatro reais e cinqüenta e 
nove centavos), por mês, para o ano-calendário de 2009; 
d) R$ 1.499,15 (mil, quatrocentos e noventa e nove reais e quinze 
centavos), por mês, a partir do ano-calendário de 2010. 
 
Sobre a base de cálculo apurada mensalmente, deverão ser aplicadas 
as alíquotas, a seguir, estabelecidas na Tabela Progressiva Mensal, para os 
seguintes exercícios, como segue (art. 1.º da Lei n.º 11.482/07): 
 
Para o ano-calendário de 2007: 
Base de Cálculo (R$) Alíquota (%) Parcela a Deduzir do IR (R$) 
Até 1.313,69 - - 
De 1.313,70 até 2.625,12 15 197,05 
Acima de 2.625,13 27,5 525,19 
 
Para o ano-calendário de 2008: 
Base de Cálculo (R$) Alíquota (%) Parcela a Deduzir do IR (R$) 
Até 1.372,81 - - 
De 1.372,82 até 2.743,25 15 205,92 
Acima de 2.743,25 27,5 548,82 
 
 
 
 
 
 
 
 
Módulo VI 25
Para o ano-calendário de 2009: 
Base de Cálculo (R$) Alíquota (%) Parcela a Deduzir do IR (R$) 
Até 1.434,59 - - 
De 1.434,60 até 2.866,70 15 215,19 
Acima de 2.866,70 27,5 573,52 
 
Para o ano-calendário de 2010: 
Base de Cálculo (R$) Alíquota (%) Parcela a Deduzir do IR (R$) 
Até 1.499,15 - - 
De 1.499,20 até 2.246,75 7,5 112,43 
 De 2.246,76 até 2.995,70 15,0 280,94 
De 2.995,71 até 3.743,19 22,5 505,62 
 Acima de 3.743,19 27,5 692,78 
 
 
 Para o ano-calendário de 2011 
 
Base de Cálculo (R$) Alíquota (%) Parcela a Deduzir do IR (R$) 
Até 1.566,61 - - 
De 1.566,62 até 2.347,85 7,5 117,49 
 De 2.347,86 até 3.130,51 15,0 293,58 
De 3.130,52 até 3.911,63 22,5 528,37 
 Acima de 3.911,63 27,5 723,95 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Módulo VI 26
 
 
 
Para o ano-calendário de 2012 
 
Base de Cálculo (R$) Alíquota (%) Parcela a Deduzir do IR (R$) 
Até 1.637,11 - - 
De 1.637,12 até 2.453,50 7,5 122,78 
 De 2.453,51 até 3.271,38 15,0 306,80 
De 3.271,39 até 4.087,65 22,5 552,15 
 Acima de 4.087,65 27,5 756,53 
 
 
 Para o ano-calendário de 2013 
 
Base de Cálculo (R$) Alíquota (%) Parcela a Deduzir do IR (R$) 
Até 1.710,78 - - 
De 1.710,79 até 2.563,91 7,5 128,31 
 De 2.563,92 até 3.418,59 15,0 320,60 
De 3.418,60 até 4.271,59 22,5 577,00 
 Acima de 4.271,59 27,5 790,58 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Módulo VI 27
 
 
 Para o ano-calendário de 2014 
 
Base de Cálculo (R$) Alíquota (%) Parcela a Deduzir do IR (R$) 
Até 1.787,77 - - 
De 1.787,78 até 2.679,29 7,5 134,08 
 De 2.679,30 até 3.572,43 15,0 335,03 
De 3.572,44 até 4.463,81 22,5 602,96 
 Acima de 4.463,82 27,5 826,15 
 
 
Na Declaração de Ajuste Anual, o contribuinte poderá deduzir, para fins 
de determinação da base de cálculo do imposto, além das deduções 
anteriormente mencionadas, observados os limites anuais, as seguintes 
deduções: 
• despesas médicas, nos termos estabelecidos no art. 8º, II, alínea "a", 
da Lei nº 9.250, de 1995; 
• despesas com educação, nas condições e limites estabelecidos no 
art. 8º, II, alínea "b", da Lei nº 9.250, de 1995, com redação alterada 
pelo art. 2º da Lei nº 10.451, de 2002; 
• contribuições aos fundos de aposentadoria, nos termos do art. 1º, § 1º 
da Lei nº 9.477, de 1997, e do art. 11 da Lei nº 9.532, de 1997. 
 
Entretanto, independentemente do montante dos rendimentos tributáveis 
na declaração, recebidos no ano-calendário, o contribuinte poderá optar por 
descontosimplificado, que consistirá em dedução de vinte por cento desses 
rendimentos, limitada a R$ 14.542,60, (ano-calendário 2012) dispensada, 
nesse caso, a comprovação da despesa e a indicação de sua espécie, nos 
termos do art. 10 da Lei nº 9.250, de 1995, com redação alterada pelo art. 2º da 
 
 
 
 
 
 
Módulo VI 28
Lei nº 10.451, de 2002, e na Medida Provisória nº 340 de 29 de dezembro de 
2006 que, posteriormente, foi convertida na Lei nº 11.482, de 31 de maio de 
2007 (esta lei refere-se somente ao valor limite de dedução). 
 
O imposto devido anualmente será calculado mediante a utilização da 
Tabela Progressiva Mensal. 
 
Para o ano-calendário 2012. 
 
Base de cálculo mensal em 
R$ 
Alíquota % Parcela a deduzir do imposto em 
R$ 
Até 1.637,11 - - 
De 1.637,12 até 2.453,50 7,5 122,78 
De 2.453,51 até 3.271,38 15,0 306,80 
De 3.271,39 até 4.087,65 22,5 552,15 
Acima de 4.087,65 27,5 756,53 
 
 
 Do imposto apurado, em conformidade com a Tabela acima, poderão ser 
deduzidos contribuições (inclusive a patronal), investimentos, imposto retido na 
fonte e imposto pago no exterior, conforme art. 12 da Lei nº 9.250, de 1995, 
sendo que o montante assim determinado constituirá, se positivo, o saldo do 
imposto a pagar e, se negativo, valor a ser restituído. 
- Base Legal: Decreto nº 3.000, de 1999 (RIR/1999), arts. 1º a 145, e 
alterações posteriores; 
- Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995 e alterações posteriores; e 
- Lei nº 11.482, de 31 de maio de 2007. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Módulo VI 29
 
 
3.2. IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA 
 
A base de cálculo do Imposto de Renda Pessoa Jurídica é o lucro real, 
presumido ou arbitrado, correspondente ao período-base de incidência. 
 
 
3.2.1. Lucro Real 
 
3.2.1.1. Conceito 
 
É a base de cálculo do imposto sobre a renda apurada segundo 
registros contábeis e fiscais efetuados sistematicamente de acordo com as leis 
comerciais e fiscais. A apuração do lucro real é feita na parte “A” do Livro de 
Apuração do Lucro Real, mediante adições e exclusões ao lucro líquido do 
período de apuração (trimestral ou anual) do imposto e compensações de 
prejuízos fiscais autorizadas pela legislação do imposto de renda, de acordo 
com as determinações contidas na Instrução Normativa SRF nº 28, de 1978, e 
demais atos legais e infralegais posteriores. 
 
3.2.1.2. Data de Apuração 
 
Para efeito da incidência do imposto sobre a renda, o lucro real das 
pessoas jurídicas deve ser apurado na data de encerramento do período de 
apuração (Lei nº 9.430, de 1996, arts. 1º e 2º). 
 
 O período de apuração encerra-se: 
a) nos dias 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de 
dezembro, no caso de apuração trimestral do imposto de renda; 
 
 
 
 
 
 
Módulo VI 30
b) no dia 31 de dezembro de cada ano-calendário, no caso de apuração 
anual do imposto de renda; 
c) na data da extinção da pessoa jurídica, assim entendida a destinação 
total de seu acervo líquido; 
d) na data do evento, nos casos de incorporação, fusão ou cisão da 
pessoa jurídica. 
 
Atenção: Sem prejuízo do balanço de que trata o art. 21 da Lei n° 9.249, 
de 26 de dezembro de 1995, e art. 6º da Lei nº 9.648 de 27 de maio de 1998, e 
da responsabilidade por sucessão, o resultado do período, que servirá de base 
para apuração do imposto, nos casos de extinção, incorporação, fusão ou cisão 
da pessoa jurídica, compreenderá os fatos geradores ocorridos até a data do 
evento. 
 
3.2.1.3. Pessoas Jurídicas Obrigadas ao Lucro Real 
 
Estão obrigadas ao regime de tributação com base no lucro real, em 
cada ano-calendário, as pessoas jurídicas: 
a) cuja receita total, ou seja, o somatório da receita bruta mensal, das 
demais receitas e ganhos de capital, dos ganhos líquidos obtidos em 
operações realizadas nos mercados de renda variável e dos 
rendimentos nominais produzidos por aplicações financeiras de renda 
fixa, da parcela das receitas auferidas nas exportações às pessoas 
vinculadas ou aos países com tributação favorecida que exceder ao 
valor já apropriado na escrituração da empresa, na forma da IN SRF 
nº 243, de 2002, no ano-calendário anterior, seja superior ao limite de 
R$ 48.000.000,00 (quarenta e oito milhões de reais), ou de R$ 
4.000.000,00 (quatro milhões de reais) multiplicado pelo número de 
meses do período, quando inferior a doze meses (cf. art. 14 da Lei n.º 
9.718/98, com redação dada pela Lei nº 10.637/02); 
 
 
 
 
 
 
Módulo VI 31
b) cujas atividades sejam de bancos comerciais, bancos de 
investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, 
sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades de 
crédito imobiliário, sociedades corretoras de títulos, valores 
mobiliários e câmbio, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, 
empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, 
empresas de seguros privados e de capitalização e entidades de 
previdência privada aberta; 
c) que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do 
exterior; 
d) que, autorizadas pela legislação tributária, usufruam de benefícios 
fiscais relativos à isenção ou redução do imposto; 
e) que, no decorrer do ano-calendário, tenham efetuado pagamento 
mensal do imposto de renda, determinado sobre a base de cálculo 
estimada, na forma do art. 2º da Lei nº 9.430, de 1996; 
f) que explorem as atividades de prestação cumulativa e contínua de 
serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, 
seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, 
compras de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a 
prazo ou de prestação de serviços (factoring). 
 
3.2.1.4. Pagamento do Imposto 
 
Local de Pagamento: A pessoa jurídica deverá pagar o imposto nas 
agências bancárias integrantes da rede arrecadadora de receitas federais. 
 
Documento a Utilizar: O pagamento será feito mediante a utilização do 
Documento de Arrecadação de Receitas Federais - DARF, sob os seguintes 
códigos: 
a) 2362 - IRPJ - Obrigadas a Apurar o Lucro Real - Estimativa 
Mensal; 
 
 
 
 
 
 
Módulo VI 32
b) 2319 - IRPJ - Instituições Financeiras - Estimativa Mensal; 
c) 0220 - IRPJ - Obrigadas a Apurar o Lucro Real - Trimestral; 
d) 1599 - IRPJ - Instituições Financeiras - Trimestral; 
e) 5993 - IRPJ - Optantes pela Tributação com Base no Lucro Real - 
Estimativa Mensal; 
f) 3373 - IRPJ - Optantes pela Tributação com Base no Lucro Real - 
Trimestral; 
g) 2390 - IRPJ - Instituições Financeiras - Ajuste Anual; 
h) 2430 - IRPJ - Obrigadas a Apurar o Lucro Real - Ajuste Anual; 
i) 2456 - IRPJ - Optantes pela Tributação com Base no Lucro Real - 
Ajuste Anual. 
 
Prazo para Pagamento: 
 
a) Imposto de Renda Determinado com Base no Lucro Real Trimestral: 
o imposto de renda devido, apurado trimestralmente, será pago em 
quota única, até o último dia útil do mês subseqüente ao do 
encerramento do período de apuração. 
À opção da pessoa jurídica, o imposto devido poderá ser pago em 
até três quotas mensais, iguais e sucessivas, vencíveis no último dia 
útil dos três meses subseqüentes ao de encerramento do período de 
apuração a que corresponder. 
Nenhuma quota poderá ter valor inferior a R$ 1.000,00 (um milreais) 
e o imposto de valor inferior a R$ 2.000,00 (dois mil reais) será pago 
em quota única. 
As quotas do imposto serão acrescidas de juros equivalentes à taxa 
referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia - SELIC, 
para títulos federais, acumulada mensalmente, a partir do primeiro 
dia do segundo mês subseqüente ao do encerramento do período de 
apuração até o último dia do mês anterior ao do pagamento e de 1% 
(um por cento) no mês do pagamento. 
 
 
 
 
 
 
Módulo VI 33
 
b) Imposto de Renda Determinado sobre Base de Cálculo Estimada 
Mensalmente ou com Base em Balanço ou Balancete de Suspensão 
ou Redução: 
I - Pagamentos Mensais: o imposto de renda devido, determinado 
mensalmente sobre a base de cálculo estimada, ou apurado em 
balanço ou balancete de suspensão ou redução, será pago até o 
último dia útil do mês subseqüente àquele a que se referir (art. 6º da 
Lei nº 9.430, de 1996). 
II - Saldo do Imposto Apurado em 31 de Dezembro (ajuste anual): 
a) será pago em quota única até o último dia útil do mês de março 
do ano subseqüente. O saldo do imposto será acrescido de juros 
equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação 
e Custódia - SELIC, para títulos federais, acumulada 
mensalmente, a partir de 1º de fevereiro até o último dia do mês 
anterior ao do pagamento e de 1% (um por cento) no mês do 
pagamento; 
b) poderá ser compensado com o imposto de renda devido a partir 
do mês de janeiro do ano-calendário subseqüente ao do 
encerramento do período de apuração, assegurada a alternativa 
de requerer a restituição, observando-se o seguinte (AD nº 03, de 
07 de janeiro de 2000): 
b.1) os valores pagos, nos vencimentos estipulados na legislação 
específica, com base na receita bruta e acréscimos ou em 
balanço ou balancete de suspensão ou redução nos meses de 
janeiro a novembro, que excederem ao valor devido anualmente, 
serão atualizados pelos juros equivalentes à taxa referencial do 
Sistema Especial de Liquidação e Custódia - SELIC para Títulos 
Federais, acumulada mensalmente, a partir de 1º janeiro do ano-
calendário subseqüente àquele que se referir o ajuste anual até o 
 
 
 
 
 
 
Módulo VI 34
mês anterior ao da compensação e de 1% relativamente ao mês 
da compensação que estiver sendo efetuada; 
b.2) o valor pago, no vencimento estipulado em legislação 
específica, com base na receita bruta e acréscimos ou em 
balanço ou balancete de suspensão ou redução relativo ao mês 
de dezembro, que exceder ao valor devido anualmente, será 
acrescido dos juros equivalentes à taxa referencial do Sistema 
Especial de Liquidação e Custódia - SELIC para Títulos Federais, 
acumulada mensalmente, a partir de 1º de fevereiro até o mês 
anterior ao da compensação e de 1% relativamente ao mês em 
que a compensação estiver sendo efetuada; 
b.3) a compensação e/ou restituição do saldo negativo 
correspondente ao valor citado no subitem "b.2" somente poderá 
ser feita após o seu pagamento, não podendo ser compensado a 
partir de 1º de janeiro do ano-calendário subseqüente, ainda que 
o imposto tenha sido pago no vencimento estipulado na legislação 
específica, salvo se pago até 31 de dezembro do ano-calendário a 
que se referir a apuração. 
 
3.2.2. Lucro Presumido 
 
3.2.2.1. Conceito 
 
 O lucro presumido é uma forma de tributação simplificada para 
determinação da base de cálculo do imposto de renda e da CSLL das pessoas 
jurídicas que não estiverem obrigadas, no ano-calendário, à apuração do lucro 
real. O imposto de renda é devido trimestralmente. 
 
3.2.2.2. Ingresso no Sistema 
 
 
 
 
 
 
 
Módulo VI 35
A opção pelo regime de tributação com base no lucro presumido será 
manifestada com o pagamento da primeira ou única quota do imposto devido 
correspondente ao primeiro período de apuração de cada ano-calendário. 
 
A pessoa jurídica que iniciar atividades a partir do segundo trimestre 
manifestará a opção com o pagamento da primeira ou única quota do imposto 
devido relativa ao período de apuração do início de atividade. 
 
A opção pela apuração do imposto de renda com base no lucro 
presumido é definitiva para o ano-calendário (Lei nº 9.718, de 1998, art. 13, § 
1º). 
 
ATENÇÃO: 
1) Não poderão optar pelo regime de tributação com base no lucro presumido as 
pessoas jurídicas que exercerem atividades de compra e venda, loteamento, 
incorporação e construção de imóveis, enquanto não concluídas as operações 
imobiliárias para as quais haja registro de custo orçado (IN SRF nº 25, de 1999, 
art. 2º ). 
2) As pessoas jurídicas de que tratam o inciso I e III a V do art. 14 da Lei nº 9.718, 
de 1998, que optarem pelo REFIS - Programa de Recuperação Fiscal, poderão 
durante o período em que submetidas ao REFIS, adotar o regime de tributação 
com base no lucro presumido, a partir de 2000 (art. 4.º da Lei n.º 9.964, de 10 de 
abril de 2000). 
 
 Verifica-se que a tributação com base no lucro presumido é uma opção 
do contribuinte, desde que ele não esteja impedido de aderir a esse regime de 
tributação. 
 
 3.2.2.3. Saída do Sistema 
 
A saída do sistema de tributação pelo lucro presumido será efetuada 
quando a pessoa jurídica deixar de se enquadrar nas condições para 
permanecer no sistema. 
 
 
 
 
 
 
Módulo VI 36
 
3.2.2.4. Pagamento do Imposto 
 
 Local de Pagamento: Os contribuintes deverão pagar o imposto de 
renda da pessoa jurídica nas agências bancárias integrantes da rede 
arrecadadora de receitas federais. 
 
 Documento a Utilizar: O pagamento será feito mediante a utilização do 
Documento de Arrecadação de Receitas Federais - DARF sob o código 2089. 
 
 Prazo para Pagamento: O imposto de renda devido, apurado 
trimestralmente, será pago em quota única, até o último dia útil do mês 
subseqüente ao do encerramento do período de apuração. 
 
À opção da pessoa jurídica, o imposto devido poderá ser pago em até 
três quotas mensais, iguais e sucessivas, vencíveis no último dia útil dos três 
meses subseqüentes ao de encerramento do período de apuração a que 
corresponder. 
 
 Nenhuma quota poderá ter valor inferior a R$1.000,00 (um mil reais) e o 
imposto de valor inferior a R$2.000,00 (dois mil reais) será pago em quota 
única. 
 
 As quotas do imposto serão acrescidas de juros equivalentes à taxa 
referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia - SELIC, para títulos 
federais, acumulada mensalmente, a partir do primeiro dia do segundo mês 
subseqüente ao do encerramento do período de apuração até o último dia do 
mês anterior ao do pagamento e de 1% (um por cento) no mês do pagamento. 
 
Escrituração: A pessoa jurídica que optar pela tributação com base no 
lucro presumido deverá manter: 
 
 
 
 
 
 
Módulo VI 37
a) escrituração contábil nos termos da legislação comercial ou livro 
Caixa, no qual deverá estar escriturado toda a movimentação 
financeira, inclusive bancária; 
b) Livro Registro de Inventário no qual deverão constar registrados os 
estoques existentes no término do ano-calendário abrangido pelo 
regime de tributação simplificada; e 
c) Livro de Apuração do Lucro Real, quando tiver lucros diferidos de 
períodos de apuração anteriores, inclusive saldo de lucro 
inflacionário a tributar. 
 
 A documentação relativaaos atos negociais que os contribuintes 
praticarem ou em que intervierem, bem como os livros de escrituração 
obrigatória por legislação fiscal específica e todos os demais papéis e 
documentos que serviram de base para a escrituração comercial e fiscal, 
deverão ser conservados em boa ordem e guarda enquanto não decorrido o 
prazo decadencial do direito de a Fazenda Pública constituir os créditos 
tributários relativos a esses exercícios. 
 
 Receitas e Rendimentos não Tributáveis: 
a) recuperações de créditos que não representem ingressos de novas 
receitas, e cujas perdas não tenham sido deduzidas na apuração do 
lucro real em períodos anteriores; 
b) a reversão de saldo de provisões anteriormente constituídas, desde 
que o valor provisionado não tenha sido deduzido na apuração do 
lucro real dos períodos anteriores, ou que se refiram ao período no 
qual a pessoa jurídica tenha se submetido ao regime de tributação 
com base no lucro presumido ou arbitrado (Lei nº 9.430, de 1996, art. 
53); 
c) os lucros e dividendos recebidos decorrentes de participações 
societárias, caso refiram-se a períodos em que os mesmos sejam 
isentos de imposto de renda. 
 
 
 
 
 
 
Módulo VI 38
 
 
 
3.2.3. Lucro Arbitrado 
 
3.2.3.1. Conceito 
 
Na ocorrência de qualquer das hipóteses de arbitramento previstas no 
art. 47 da Lei n° 8.981 de 1995, a pessoa jurídica poderá, quando conhecida a 
receita bruta, efetuar o pagamento do imposto de renda correspondente com 
base no lucro arbitrado. 
A apuração do imposto de renda com base no lucro arbitrado abrangerá 
todos os trimestres do ano-calendário, assegurada a tributação com base no 
lucro real ou presumido relativa aos trimestres não submetidos ao arbitramento, 
se: 
a) a pessoa jurídica dispuser de escrituração comercial e fiscal que 
demonstre o lucro real dos períodos não abrangidos pela tributação 
com base no lucro arbitrado; ou 
b) puder optar pelo lucro presumido. 
 
ATENÇÃO: 
 
 Sendo tributada pelo lucro real a pessoa jurídica poderá apurar o lucro 
trimestralmente, ou anualmente com pagamentos mensais por estimativa, sem 
considerar o resultado do período em que se sujeitou ao arbitramento. 
 
O imposto pago sobre o lucro arbitrado será definitivo, não podendo, em 
qualquer hipótese, ser compensado com recolhimentos futuros. 
 
3.2.3.2. Receitas Tributadas na Fonte 
 
 
 
 
 
 
 
Módulo VI 39
As importâncias pagas ou creditadas à pessoa jurídica, sujeitas à 
incidência do imposto na fonte, terão o seguinte tratamento: 
a) quando decorrentes da prestação de serviços caracterizadamente 
de natureza profissional, de comissões, corretagens ou qualquer 
outra remuneração pela representação comercial ou pela 
mediação na realização de negócios civis e comerciais e da 
prestação de serviços de propaganda e publicidade serão 
incluídas como receitas de prestação de serviços e o imposto 
retido na fonte poderá ser compensado com o devido 
trimestralmente. Para efeito de compensação, o imposto pago ou 
retido, constante de documento hábil, será compensado pelos 
valores originais, sem qualquer atualização (art. 75, parágrafo 
único da Lei nº 9.430, de 1996). Quando o imposto a compensar 
for superior ao imposto devido no trimestre, o excesso poderá ser 
compensado nos trimestres subseqüentes, acrescido dos juros 
equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação 
e Custódia - SELIC, para títulos federais, acumulada 
mensalmente, a partir do primeiro dia do trimestre subseqüente e 
de 1% (um por cento) no mês da compensação; 
b) os rendimentos de aplicações financeiras de renda fixa, renda 
variável ou juros sobre o capital próprio serão incluídos na base de 
cálculo e o imposto pago ou retido incidente sobre estes 
rendimentos poderá ser compensado com o imposto devido 
trimestralmente. Para efeito de compensação, o imposto pago ou 
retido, constante de documento hábil, será compensado pelos 
valores originais, sem qualquer atualização (art. 75, parágrafo 
único da Lei nº 9.430, de 1996). Quando o imposto a compensar 
for superior ao imposto devido no trimestre, o excesso poderá ser 
compensado nos trimestres subseqüentes, acrescido dos juros 
equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação 
e Custódia - SELIC, para títulos federais, acumulada 
 
 
 
 
 
 
Módulo VI 40
mensalmente, a partir do primeiro dia do trimestre subseqüente e 
de 1% (um por cento) no mês da compensação; 
c) serão considerados tributados exclusivamente na fonte os 
rendimentos decorrentes de participações societárias, sempre que 
tais rendimentos sofrerem tributação na fonte, observada a 
legislação da época em que os mesmos foram gerados. 
 
 
3.2.3.3. Pagamento do Imposto 
 
Local de Pagamento: Os contribuintes deverão pagar o imposto de 
renda da pessoa jurídica nas agências bancárias integrantes da rede 
arrecadadora de receitas federais. 
 
Documento a Utilizar: O pagamento será feito mediante a utilização do 
Documento de Arrecadação de Receitas Federais - DARF sob o código 5625. 
 
 Prazo para Pagamento: O imposto de renda devido, apurado 
trimestralmente, será pago em quota única, até o último dia útil do mês 
subseqüente ao do encerramento do período de apuração. 
 
À opção da pessoa jurídica, o imposto devido poderá ser pago em até 
três quotas mensais, iguais e sucessivas, vencíveis no último dia útil dos três 
meses subseqüentes ao de encerramento do período de apuração a que 
corresponder. 
 
Nenhuma quota poderá ter valor inferior a R$1.000,00 (um mil reais) e o 
imposto de valor inferior a R$2.000,00 (dois mil reais) será pago em quota 
única. 
 
 
 
 
 
 
 
Módulo VI 41
As quotas do imposto serão acrescidas de juros equivalentes à taxa 
referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia - SELIC, para títulos 
federais, acumulada mensalmente, a partir do primeiro dia do segundo mês 
subseqüente ao do encerramento do período de apuração até o último dia do 
mês anterior ao do pagamento e de 1% (um por cento) no mês do pagamento. 
 
 
3.2.3.4. Rendimentos Distribuídos 
 
Os lucros ou dividendos calculados com base nos resultados apurados a 
partir do mês de janeiro de 1996, pagos ou creditados pela pessoa jurídica 
tributada com base no lucro arbitrado, não estão sujeitos à incidência do 
imposto de renda na fonte, nem integrarão a base de cálculo do imposto de 
renda do beneficiário, pessoa física ou jurídica, domiciliado no País ou no 
exterior (Lei n° 9.249, de 1995, art. 10). 
 
Poderá ser distribuído, a título de lucros, sem incidência do imposto, 
conforme o disposto no art. 48 da IN SRF n° 93, de 1997, o valor do lucro 
arbitrado (base de cálculo do imposto), diminuído do imposto de renda da 
pessoa jurídica – IRPJ, inclusive adicional, quando devido, da contribuição 
social sobre o lucro líquido – CSLL, da contribuição para financiamento da 
seguridade social – COFINS e das contribuições para o PIS/PASEP (ADN 
COSIT n° 4, de 29 de fevereiro de 1996). 
 
ATENÇÃO: 
 
Esta isenção não abrange os valores pagos a outro título, tais como pró-
labore, aluguéis e serviços prestados, que se sujeitam à incidência do imposto 
de renda na fonte e na declaração de rendimentos dos beneficiários. 
 
3.2.3.5. Receitas e Rendimentos Não TributáveisMódulo VI 42
 
Consideram-se não tributáveis as receitas e rendimentos relacionados 
abaixo: 
a) Recuperações de créditos que não representem ingressos de novas 
receitas, e cujas perdas não tenham sido deduzidas na apuração do 
lucro real em períodos anteriores; 
b) A reversão de saldo de provisões anteriormente constituídas, desde 
que o valor provisionado não tenha sido deduzido na apuração do 
lucro real dos períodos anteriores, ou que se refiram ao período no 
qual a pessoa jurídica tenha se submetido ao regime de tributação 
com base no lucro presumido ou arbitrado (Lei nº 9.430, de 1996, art. 
53); 
c) Os lucros e dividendos recebidos decorrentes de participações 
societárias, caso refiram-se a períodos em que os mesmos sejam 
isentos de imposto de renda. 
 
 
3.3. IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE – IRRF 
 
 3.3.1. Base de cálculo 
 
3.3.1.1. Rendimentos Sujeitos à Tabela Progressiva – Rendimentos 
do Trabalho (assalariado ou não e também os decorrentes de aluguéis e 
royalties) e Rendimentos diversos (de partes beneficiárias, de sócios, as 
remunerações, gratificações e participações de administradores, 13.º salário 
etc.): Rendimento bruto mensal ajustado pelas deduções previstas em atos 
legais; 
 
3.3.1.2. Rendimentos Pagos por entidades de Previdência Privada e 
de Capital (aplicações financeiras): Valor do rendimento constituído pela 
 
 
 
 
 
 
Módulo VI 43
diferença positiva entre o valor de resgate e o valor pago a título de 
previdência privada ou o valor da aplicação financeira. 
 
 A partir de 1º de janeiro de 2005, as aplicações financeiras de 
renda fixa, exceto em fundos de investimentos tem as seguintes alíquotas: 
 
• 22,5% em aplicações com prazo de até 180 dias; 
• 20% em aplicações com prazo de 181 dias até 300 dias; 
• 17,5% em aplicações com prazo de 361 dias até 720 dias; 
• 15% em aplicações com prazo superior a 720 dias. 
 
 O prazo para o recolhimento é até o 3º (terceiro) dia útil 
subseqüente ao decêndio de ocorrência dos fatos geradores. 
 
 
3.3.1.3. Remessas ao Exterior: o fato gerador do tributo é o valor 
bruto dos juros/comissões e outros rendimentos pagos, creditados, 
entregues ou remetidos ao exterior; por fonte localizada no Brasil, a título 
de: 
• pagamento de royalties para a exploração de patentes de 
invenção, modelos, desenhos industriais, uso de marcas ou 
propagandas; 
• remuneração de serviços técnicos, de assistência técnica, de 
assistência administrativa e semelhantes; 
• direitos autorais, inclusive no caso de aquisição de programas 
de computador (software), para a distribuição e 
comercialização no Brasil ou para uso próprio, sob a 
modalidade de cópia única, exceto películas cinematográficas. 
 
 A alíquota é de 15% (quinze por cento) do valor bruto dos 
rendimentos. 
 
 
 
 
 
 
Módulo VI 44
 
 
3.3.1.4. Outros Rendimentos 
 
3.3.1.4.1. Prêmios e sorteios em geral: Valor do prêmio em dinheiro 
obtido em loterias, concursos desportivos (turfe) ou concursos de 
prognósticos desportivos; 
 
3.3.1.4.2. Serviços de propaganda prestado por pessoa jurídica: 
Valor do rendimento obtido pela prestação de serviços de propaganda e 
publicidade; e 
 
3.3.1.4.3. Remuneração de serviços prestados por pessoa jurídica: 
Valor da remuneração recebida em razão da prestação de serviços 
caracterizadamente de natureza profissional. 
 
3.3.2. Alíquota 
 
3.3.2.1. Rendimentos do Trabalho: 15% e 27,5% até 2008 e, a partir de 
2009 as alíquotas são de 7,5%, 15%, 22,5% e 27,5%, conforme tabelas a 
seguir (art. 1.º da Lei n.º 11.482/07): 
 
Para o ano-calendário de 2007: 
Base de Cálculo (R$) Alíquota (%) Parcela a Deduzir do IR (R$) 
Até 1.313,69 - - 
De 1.313,70 até 2.625,12 15 197,05 
Acima de 2.625,13 27,5 525,19 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Módulo VI 45
Para o ano-calendário de 2008: 
Base de Cálculo (R$) Alíquota (%) Parcela a Deduzir do IR (R$) 
Até 1.372,81 - - 
De 1.372,82 até 2.743,25 15 205,92 
Acima de 2.743,25 27,5 548,82 
 
Para o ano-calendário de 2009: 
Base de Cálculo (R$) Alíquota (%) Parcela a Deduzir do IR (R$) 
Até 1.434,59 - - 
De 1.434,60 até 2.150,00 7,5 107,59 
 De 2.150,01 até 2.866,70 15,0 268,84 
De 2.866,71 até 3.582,00 22,5 483,84 
Acima de 3.582,00 27,5 662,94 
 
 Para o ano-calendário de 2010: 
 
Base de Cálculo (R$) Alíquota (%) Parcela a Deduzir do IR (R$) 
Até 1.499,15 - - 
De 1.499,16 até 2.246,75 7,5 112,43 
 De 2.246,76 até 2.995,70 15,0 280,94 
De 2.995,71 até 3.743,19 22,5 505,62 
Acima de 3.743,19 27,5 692,78 
 
 
 
 
Para o ano-calendário de 2011: 
 
 
 
 
 
 
Módulo VI 46
Base de Cálculo (R$) Alíquota (%) Parcela a Deduzir do IR (R$) 
Até 1.566,61 - - 
De 1.566,62 até 2.347,85 7,5 117,49 
 De 2.347,86 até 3.130,51 15,0 293,58 
De 3.130,52 até 3.911,63 22,5 528,37 
Acima de 3.911,63 27,5 723,95 
 
Para o ano-calendário de 2012: 
Base de Cálculo (R$) Alíquota (%) Parcela a Deduzir do IR (R$) 
Até 1.637,11 - - 
De 1.637,12 até 2.453,50 7,5 122,78 
 De 2.453,50 até 3.271,38 15,0 306,80 
De 3.271,39 até 4.087,65 22,5 552,15 
Acima de 4.087,65 27,5 756,53 
 
 
3.3.2.2. Rendimentos Pagos por entidades de Previdência Privada e 
de Capital: A Lei n.º 11.503, de 29/12/2004 e a Lei n.º 11.033, de 
21/12/2004 alteraram profundamente as alíquotas incidentes na fonte sobre 
os rendimentos pagos por entidades de previdência privada e aqueles 
auferidos em qualquer aplicação ou operação financeira de renda fixa ou de 
renda variável, passando para o regime de alíquotas progressivas, da 
seguinte forma: 
 
a) Rendimentos pagos por entidades de previdência privada: 
I - 35% (trinta e cinco por cento), para recursos com prazo de 
acumulação inferior ou igual a 2 (dois) anos; 
 
 
 
 
 
 
Módulo VI 47
II - 30% (trinta por cento), para recursos com prazo de 
acumulação superior a 2 (dois) anos e inferior ou igual a 4 
(quatro) anos; 
III - 25% (vinte e cinco por cento), para recursos com prazo de 
acumulação superior a 4 (quatro) anos e inferior ou igual a 6 (seis) 
anos; 
IV - 20% (vinte por cento), para recursos com prazo de 
acumulação superior a 6 (seis) anos e inferior ou igual a 8 (oito) 
anos; 
V - 15% (quinze por cento), para recursos com prazo de 
acumulação superior a 8 (oito) anos e inferior ou igual a 10 (dez) 
anos; e 
VI - 10% (dez por cento), para recursos com prazo de acumulação 
superior a 10 (dez) anos. 
 
b) Rendimentos de Capital: 
I - 22,5% (vinte e dois inteiros e cinco décimos por cento), em 
aplicações com prazo de até 180 (cento e oitenta) dias; 
II - 20% (vinte por cento), em aplicações com prazo de 181 (cento 
e oitenta e um) dias até 360 (trezentos e sessenta) dias; 
III - 17,5% (dezessete inteiros e cinco décimos por cento), em 
aplicações com prazo de 361 (trezentos e sessenta e um) dias até 
720 (setecentos e vinte) dias; 
IV - 15% (quinze por cento), em aplicações com prazo acima de 
720 (setecentos e vinte) dias. 
 
c) Rendimentos de fundos e clubes de investimentos em ações 
(incidente apenas no resgate das quotas): 15%, cf. Lei n.º 
11.033/2004, art. 1.º, § 3.º, I.Módulo VI 48
d) Outros rendimentos de renda variável: Fundos de Investimento 
Cultural e Artístico (10%); Fundos de Investimento Imobiliário 
(20%); Operações de Swap (22,5%, 20%, 17,5%, 15%) e 
Operações em Bolsa ou fora de Bolsa (15%). 
3.3.2.3. Remessas ao Exterior: 15% (ex.: royalties, juros, comissões 
etc.) ou 25% (se para país com tributação favorecida ou se for remetida 
remuneração de serviços não técnicos); e 
 
3.3.2.4. Outros Rendimentos: 15% (ganhos de capital); 1% (serviços 
de limpeza, conservação, segurança, vigilância e locação de mão-de-obra) 
30% (prêmios e sorteios), 20% (prêmios em bens e serviços), 15% (serviços 
de propaganda e intermediação de negócios) e 1,5% (remuneração de 
serviços profissionais). 
 
3.3.2.5. Prazo de recolhimento: Art. 70 da Lei n.º 11.196/05: 
a) na data da ocorrência do fato gerador, no caso de: 
1. rendimentos atribuídos a residentes ou domiciliados no exterior; 
2. pagamentos a beneficiários não identificados; 
b) até o 3o (terceiro) dia útil subseqüente ao decêndio de ocorrência dos 
fatos geradores, no caso de: 
 1. juros sobre o capital próprio e aplicações financeiras, inclusive os 
atribuídos a residentes ou domiciliados no exterior, e títulos de 
capitalização; 
 2. prêmios, inclusive os distribuídos sob a forma de bens e serviços, 
obtidos em concursos e sorteios de qualquer espécie e lucros 
decorrentes desses prêmios; e 
 3. multa ou qualquer vantagem, de que trata o art. 70 da Lei no 9.430, 
de 27 de dezembro de 1996; 
c) até o último dia útil do mês subseqüente ao encerramento do período 
de apuração, no caso de rendimentos e ganhos de capital distribuídos 
pelos fundos de investimento imobiliário; e 
 
 
 
 
 
 
Módulo VI 49
d) até o último dia útil do 1o (primeiro) decêndio do mês subseqüente ao 
mês de ocorrência dos fatos geradores, nos demais casos; 
 
 
3.4. IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO 
 
3.4.1. Base de cálculo 
 
3.4.1.1. Alíquota Específica: A unidade de medida adotada pela 
Legislação Tributária. 
 
3.4.1.2. Alíquota "Ad Valorem": O preço normal que o produto 
alcançaria, ao tempo da importação, com uma venda em condições de livre 
concorrência, para entrega no porto ou lugar de entrada. 
 
3.4.1.3. Produto Apreendido ou Abandonado (leilão): Preço da 
arrematação. 
 
3.4.2. Alíquota: Constante da Tarifa Externa Comum - TEC. 
 
3.4.3. Periodicidade de apuração: Diária. 
 
3.4.3.1. Prazo de recolhimento: Na data do registro da Declaração de 
Importação (DI). 
 
 
3.5. IPI - IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS 
 
3.5.1. Base de cálculo 
 
 
 
 
 
 
 
Módulo VI 50
3.5.1.1. Operações internas: O valor da operação na saída do 
estabelecimento industrial ou equiparado a industrial; 
 
3.5.1.2. Operações externas: O valor que servir ou que serviria de 
base para o cálculo do Imposto de Importação, por ocasião do despacho da 
Declaração de Importação, acrescido do montante deste tributo e dos 
encargos cambiais efetivamente pagos pelo importador ou deste exigíveis 
ou o o valor total da operação de que decorrer a saída do estabelecimento 
equiparado a industrial. 
 
3.5.3. Alíquota 
 
Diversas, definidas na Tabela de Incidência do Imposto sobre 
Produtos Industrializados – TIPI. 
 
3.5.4. Periodicidade de apuração 
 
Era decendial, passou a ser quinzenal entre janeiro e setembro de 
2004 e, atualmente, é mensal (desde 01/10/2004), por força do art. 42 da 
Lei n.º 10.833/2003, com exceção de bebidas, líquidos alcoólicos e 
vinagres; cigarros contendo tabaco; máquinas e aparelhos de uso agrícola 
ou para colheita; máquinas escavadoras e carregadoras (previstas na 
posição 84.29 da TIPI); veículos automotores e motocicletas, cuja apuração 
continua sendo decendial. 
 
3.5.5. Prazo de recolhimento 
 
3.5.5.1. No caso dos produtos classificados no capítulo 22 e no 
código 2402.20.00, da Tabela de Incidência do IPI (TIPI): até o terceiro dia 
útil do decêndio subseqüente ao de ocorrência dos fatos geradores; 
 
 
 
 
 
 
 
Módulo VI 51
3.5.5.2. No caso dos produtos classificados nas posições 84.29, 
84.32, 84.33, 87.01 a 87.06 e 87.11 da TIPI: até o último dia útil do 
decêndio subseqüente ao de ocorrência dos fatos geradores; e 
 
3.5.5.3. Demais Produtos: Até o último dia útil da quinzena subseqüente 
ao mês da ocorrência dos fatos geradores (aplicável a partir de 01/10/2004, por 
força da Lei n.º 11.033/04, art. 10). 
 
3.6. IOF - IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES FINANCEIRAS 
 
3.6.1. Definição 
 
O Regulamento do IOF, Decreto nº 6.306, de 14 de dezembro de 2007, 
discrimina, separadamente, a sua incidência sobre as seguintes operações: 
1. operações de crédito realizadas por instituições financeiras, ou 
por empresas que exercem as atividades de prestação cumulativa 
e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, 
gestão de crédito, seleção de riscos, administração de contas a 
pagar e a receber, compra de direitos creditórios resultantes de 
vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços 
(factoring), ou entre pessoas jurídicas ou, ainda, entre pessoa 
jurídica e pessoa física; 
2. operações de câmbio; 
3. operações de seguro realizadas por seguradoras; 
4. operações relativas a títulos e valores mobiliários; 
5. operações com ouro, ativo financeiro ou instrumento cambial. 
 
3.6.2. Imposto Sobre Operações de Crédito 
 
- Incidência: operações de crédito compreendidas em empréstimo sob 
qualquer modalidade, inclusive abertura de crédito e desconto de 
 
 
 
 
 
 
Módulo VI 52
títulos; em alienação, à empresa que exercer as atividades de 
factoring, de direitos creditórios resultantes de vendas a prazo; e 
em mútuo de recursos financeiros entre pessoas jurídicas ou entre 
pessoa jurídica e pessoa física. 
 
- Fato Gerador: é a entrega do montante ou do valor que constitua o 
objeto da obrigação, ou sua colocação à disposição do interessado. 
 
- Contribuintes: são as pessoas físicas ou jurídicas tomadoras de 
crédito ou alienante pessoa física ou jurídica, no caso de alienação de 
direitos creditórios resultantes de vendas a prazo a empresas de 
factoring. 
 
- Responsáveis: são responsáveis pela cobrança do imposto e pelo seu 
recolhimento ao Tesouro Nacional as instituições financeiras que 
efetuarem operações de crédito, bem como a empresa de factoring 
adquirente de direitos creditórios e a pessoa jurídica que conceder o 
crédito, nas operações de crédito correspondentes a mútuo de 
recursos financeiros. 
 
- Base de cálculo: valor de principal da operação. 
 
- Alíquota: máxima de 1,5% ao dia sobre o valor das operações de 
crédito. O Ministro da Fazenda poderá alterar alíquotas. 
 
 Alíquota reduzida vigente: I - na operação de empréstimo, sob 
qualquer modalidade, inclusive abertura de crédito. a) quando não ficar 
definido o valor do principal a ser utilizado pelo mutuário, inclusive por 
estar contratualmente prevista a reutilização do crédito até o termo final 
da operação, a base de cálculo é o somatório dos saldos devedores 
diários apurado no último dia de cada mês, inclusive na prorrogação ou 
 
 
 
 
 
 
Módulo VI 53
renovação: mutuário pessoa jurídica: 0,0041%; mutuário pessoa física: 
0,0068%. 
b) quando ficardefinido o valor principal a ser utilizado pelo mutuário, a 
base de cálculo é o principal entregue ou colocado a sua disposição, 
ou quando previsto mais de um pagamento, o valor principal de cada 
uma da parcelas. Mutuário pessoa jurídica: 0,0041% ao dia, mutuário 
pessoa física: 0,0068% ao dia. 
 
II – na operação de desconto, inclusive na de alienação a empresa de 
factoring de direitos creditórios resultantes de vendas a prazo, a base de 
cálculo é o valor líquido obtido: a) mutuário pessoa jurídica: 0,0041% ao 
dia, mutuário pessoa física: 0,0068% ao dia. 
 
III – no adiantamento a depositante, a base de cálculo é o somatório dos 
saldos devedores diários, apurado no último dia de cada mês. a) 
mutuário pessoa jurídica: 0,0041%. b) mutuário pessoa física: 0,0068%. 
 
IV – nos empréstimos, inclusive sob a forma de financiamento, sujeitos a 
liberação de recursos em parcelas, ainda que o pagamento seja 
parcelado, a base de cálculo é o valor do principal de cada liberação. a) 
mutuário pessoa jurídica: 0,0041% ao dia. b) mutuário pessoa física: 
0,0068% ao dia. 
 
V – nos excessos de limite, ainda que o contrato esteja vencido: a) 
quando não ficar expressamente definido o valor do principal a ser 
utilizado, inclusive por estar contratualmente prevista a reutilização do 
crédito, até o termo final da operação, a base de cálculo é o valor dos 
excessos computados no somatório dos saldos devedores diários e 
apurados no último dia de cada mês. Mutuário pessoa jurídica: 
0,0041%, mutuário pessoa física: 0,0068%. b) quando ficar 
expressamente definido o valor do principal a ser utilizado, a base de 
 
 
 
 
 
 
Módulo VI 54
cálculo é o valor de cada excesso, apurado diariamente, resultante de 
novos valores entregues ao interessado, não se considerando como tais 
os débitos de encargos: mutuário pessoa jurídica: 0,0041% ao dia, 
mutuário pessoa física: 0,0068% ao dia. Quando se tratar de mutuário 
pessoa jurídica optante pelo Simples, em que o valor seja igual ou 
inferior a R$ 30.000,00 (trinta mil reais) a alíquota ser de 0,00137% ao 
dia. 
 
 Alíquota Zero: são várias as hipóteses, determinadas no art. 8.º do 
Regulamento do IOF (ex.: operações com cooperativas de crédito, 
operações à exportação, operações realizadas com o BDES etc.). 
 
- Cobrança e Recolhimento: O IOF será cobrado: 
I – no primeiro dia útil do mês subseqüente ao de apuração, nas 
hipóteses em que a apuração da base de cálculo seja feita no último 
dia de cada mês; 
II – na data da prorrogação, renovação, consolidação, composição e 
negócios assemelhados; 
III – na data da operação de desconto; 
IV – na data do pagamento, no caso de operação de crédito não 
liquidada no vencimento; 
V – até o décimo dia subseqüente à data da caracterização do 
descumprimento ou da falta de comprovação do cumprimento de 
condições, total ou parcial, de operações isentas ou tributadas à 
alíquota zero ou da caracterização do desvirtuamento da finalidade dos 
recursos decorrentes das mesmas operações; 
VI – até o décimo dia subseqüente à data da desclassificação ou 
descaracterização, total ou parcial, de operações de crédito rural ou de 
adiantamento de contrato de câmbio, quando feita pela própria 
instituição financeira, ou do recebimento da comunicação da 
desclassificação ou descaracterização; 
 
 
 
 
 
 
Módulo VI 55
VII – na data da entrega ou colocação dos recursos à disposição do 
interessado, nos demais casos. 
 No que se refere ao recolhimento, o IOF deve ser recolhido ao Tesouro 
Nacional até o terceiro dia útil subseqüente ao decêndio da cobrança 
ou do registro contábil do imposto. 
 
 
3.6.3. Imposto Sobre Operações de Câmbio 
 
- Incidência: incide na entrega de moeda nacional ou estrangeira, ou de 
documento que a represente, ou sua colocação à disposição do 
interessado, em montante equivalente à moeda estrangeira ou nacional 
entregue ou posta à disposição por este. 
 
- Fato Gerador: liquidação da operação de câmbio. 
 
- Contribuintes: os compradores ou vendedores de moeda estrangeira 
nas operações referentes às transferências financeiras para o exterior 
ou do exterior, respectivamente. 
 
- Responsáveis: as instituições autorizadas a operar em câmbio. 
 
- Base de cálculo: o montante em moeda nacional, recebido, entregue 
ou posto à disposição, correspondente ao valor, em moeda estrangeira, 
da operação de câmbio. 
 
- Alíquota: a alíquota máxima é de 25%. O Ministro da Fazenda poderá 
alterar alíquotas. 
 Alíquotas reduzidas vigentes: o artigo 15 – A, do Decreto nº 6.306, de 
14 de dezembro de 2007, enumera diversas situações em que as 
alíquotas são reduzidas. (ex. nas operações de câmbio relativas ao 
 
 
 
 
 
 
Módulo VI 56
ingresso, no País, de receitas de exportação de bens e serviços: 
alíquota zero). 
 
- Cobrança: na data da liquidação da operação de câmbio. 
 
- Recolhimento: até o terceiro dia útil subseqüente ao decêndio da 
cobrança ou do registro contábil do imposto. 
 
3.6.4. - Imposto Sobre Operações de Seguro 
 
- Incidência: operações de seguro realizadas por seguradoras. 
 
- Fato Gerador: recebimento total ou parcial do prêmio. A expressão 
"operações de seguro" compreende: seguros de vida e congêneres, 
seguros privados de assistência à saúde, seguros de acidentes 
pessoais e do trabalho, seguros de bens, valores, coisas, e outros não 
especificados. 
 
- Contribuintes: as pessoas físicas e jurídicas seguradas. 
 
- Responsáveis: as entidades seguradoras ou as instituições 
financeiras a quem estas encarregarem da cobrança do prêmio. A 
seguradora é responsável pelos dados constantes da documentação 
remetida para cobrança. 
 
- Base de cálculo: valor dos prêmios pagos. 
 
- Alíquota: 
A alíquota do IOF é de vinte e cinco por cento. 
 I) Alíquota Zero: Operações de/ em: 
 a) resseguro; 
 
 
 
 
 
 
Módulo VI 57
 b) seguro obrigatório, vinculado a financiamento de imóvel habitacional, 
realizado por agente do Sistema Financeiro de Habitação; 
 c) seguro de crédito à exportação e de transporte internacional de 
mercadorias; 
 d) seguro contratado no Brasil, referente à cobertura de riscos relativos 
ao lançamento e à operação dos satélites Brasilsat I e II; 
 e) que o valor dos prêmios seja destinado ao custeio dos planos de 
seguro de vida com cobertura por sobrevivência; 
 f) seguro aeronáutico e de seguro de responsabilidade civil pagos por 
transportador aéreo; 
II) nas operações de seguro de vida e congêneres, de acidentes 
pessoais e do trabalho, incluídos os seguros obrigatórios de danos 
pessoais causados por veículos automotores de vias terrestres e por 
embarcações, ou por sua carga, a pessoas transportadas ou não. 
Alíquota de 0,38%. 
III) nas operações de seguros privados de assistência à saúde: dois 
inteiros e trinta e oito décimos por cento. 
IV) nas demais operações de seguro: sete inteiros e trinta e oito décimos 
por cento. 
 
 - Cobrança: na data do recebimento total ou parcial do prêmio. 
 
 - Recolhimento: até o terceiro dia útil subseqüente ao decêndio da 
cobrança ou do registro contábil do imposto. 
 
 3.6.5. Imposto Sobre Operações Relativas 
 a Títulos ou Valores Mobiliários 
 
 - Incidência: operações relativas a títulos ou valores mobiliários.Módulo VI 58
 - Fato Gerador: qualquer operação, independentemente da qualidade 
ou da forma jurídica de constituição do beneficiário da operação ou de 
seu titular, estando abrangidos, entre outros, fundos de investimentos e 
carteiras de títulos e valores mobiliários, fundos ou programas, ainda 
que sem personalidade jurídica, e entidades de previdência privada. 
 
 - Contribuintes: os adquirentes de títulos ou valores mobiliários e os 
titulares de aplicações financeiras e as instituições financeiras e demais 
instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. 
 
 
 - Responsáveis: as instituições financeiras e demais instituições 
autorizadas a funcionar pelo BACEN: as bolsas de valores, de 
mercadorias, de futuros e assemelhadas, sobre as aplicações 
financeiras realizadas em seu nome, por conta de terceiros e tendo por 
objeto recursos desses; a instituição que liquidar a operação perante o 
beneficiário final, no caso de operação realizada por meio do Sistema 
SELIC ou da Central CETIP; a instituição administradora do Fundo de 
Aposentadoria Programada Individual - Fapi; o administrador do fundo 
de investimento; a instituição que intermediar a operação junto ao 
investidor no caso de resgate nas operações com opções negociadas 
no mercado de balcão; a instituição que intermediar recursos, junto a 
clientes, para aplicações em fundos de investimentos administrados 
por outra instituição, na forma prevista em normas baixadas pelo 
Conselho Monetário Nacional; a instituição que receber as importâncias 
referentes à subscrição das quotas do Fundo de Investimento 
Imobiliário e do Fundo Mútuo de Investimento em Empresas 
Emergentes. 
 
 - Base de cálculo: o valor de aquisição, resgate, cessão ou repactuação 
de títulos e valores mobiliários; valor da operação de financiamento 
 
 
 
 
 
 
Módulo VI 59
realizada em bolsas de valores, de futuros, de mercadorias e 
assemelhadas; valor de resgate de quotas de fundos de investimento e 
de clubes de investimento; e valor do pagamento para a liquidação das 
operações de aquisição, resgate, cessão ou repactuação de títulos e 
valores mobiliários, quando inferior a noventa e cinco por cento do 
valor inicial da operação. 
 
 - Alíquota: O Ministro da Fazenda poderá alterar alíquota. Em regra, a 
alíquota máxima é de 1,5% ao dia, aplicando-se, inclusive, nas 
operações com títulos e valores mobiliários de renda fixa e de renda 
variável, efetuadas com recursos provenientes de aplicações feitas por 
investidores estrangeiros em quotas de Fundo de Investimento 
Imobiliário e de Fundo Mútuo de Investimento em Empresas 
Emergentes, observados os seguintes limites: 
 I - quando referido fundo não for constituído ou não entrar em 
funcionamento regular: 10%; 
 II - no caso de fundo já constituído e em funcionamento regular, até um 
ano da data do registro das quotas na Comissão de Valores 
Mobiliários: 5%. 
 A alíquota fica reduzida a zero nos resgates das cotas do Fundo de 
Aposentadoria Programada Individual – FAPI. 
 
 
 - Cobrança: na data da liquidação financeira da operação. 
 
 - Recolhimento: até o terceiro dia útil subseqüente ao decêndio da 
cobrança ou do registro contábil do imposto. 
 
 3.6.6. Imposto Sobre Operações com Ouro 
 Ativo Financeiro ou Instrumento Cambial 
 
 
 
 
 
 
 
Módulo VI 60
 - Incidência: operações com ouro ativo financeiro ou instrumento 
cambial. 
 
 - Fato Gerador: é a primeira aquisição do ouro, ativo financeiro ou 
instrumento cambial, efetuada por instituição autorizada integrante do 
Sistema Financeiro Nacional: na data da aquisição; no desembaraço 
aduaneiro, quando se tratar de ouro físico oriundo do exterior. 
 
 - Contribuintes: Instituições autorizadas pelo BACEN que efetuarem a 
primeira aquisição do ouro. 
 
 - Base de cálculo: o preço de aquisição do ouro; no caso de 
importação, o preço de aquisição, em moeda nacional, determinado 
com base no valor de mercado doméstico na data do desembaraço 
aduaneiro. 
 
 - Alíquota: 1%. 
 
 - Cobrança: na data da primeira aquisição do ouro. 
 
 - Recolhimento: até o terceiro dia útil do decêndio subseqüente de 
ocorrência dos fatos geradores. 
 
3.6.7. Legislação IOF 
 
Leis nºs 11.076/2004; 9.477/97; 9.532/97, art. 58; 9.718/98; 8.894/94; 
Decretos nºs 5.172/2004; 4.494/2002 ( Regulamento do IOF ) Decreto nº 
6.306/2007; Decreto-lei n.º 1.783/1980; Portarias MF nºs 301/97; 328/97; 341-
A/97; 56/98; 57/98; 157/98; 338/98; 348/98; 5/99; 22/99; 56/99; 264/99; 306/99; 
377/99; 385/99; 458/99 e 492/99; 250/2001; 019/2005; 301/2006; IN SRF nºs 
224/2002; 211/2002; 049/2001; 046/2001; AD- SRF nºs 30/97; 1/98; 3/98; 4/99. 
 
 
 
 
 
 
Módulo VI 61

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