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21/10/2012 1 Gerenciamento de Processos de Negócio - BPM – parte 1/3 Jaime Gama, MSc, CBPP Josias França Filho, MSc, CBPP Raimunda Queiroz, MSc, CBPP • Mestre em Administração Estratégica • Administrador, Especialista em Marketing e em Organização, Sistemas e Métodos • Certified Business Process Professional – CBPP pela ABPMP - International • Professor Convidado da Fundação Dom Cabral para Programas Customizados • Professor da Pós-graduação lato sensu da FRB/DeVry • Consultor desde 1991 em organizações públicas e privadas • Líder Executivo da Êxito Consultoria Empresarial Ltda. Prof. Josias França Filho, MSc, CBPP APRESENTAÇÃO 21/10/2012 2 PRODUTIVIDADE POR QUE SOMOS TÃO IMPRODUTIVOS? 7 % 93% China 10,6% 18 % 82% Índia 7,8% 28% 72% Coreia do Sul 4,2% 40% 60% México 2,3% 60% 40% Rússia 4,6% 70% 30% Chile 4,1% 74% 26 % BRASIL 3,7% Crescimento pelo aumento do emprego Crescimento pelo ganho de produtividade PIB (2001- 2011) 21/10/2012 3 POR QUE SOMOS TÃO IMPRODUTIVOS? Média anual de evolução (2001 – 2011) 2,1% 0,6% 1,0% 3,7% Criação de 20 milhões de empregos em 10 anos 1,6% 2,0% 3,6% Média anual de evolução (2011 – 2020) Crescimento gerado pelo aumento da população ativa Crescimento gerado pelo aumento do emprego 0% Crescimento gerado pela expansão da produtividade O desemprego já está no nível mais baixo da história Crescimento do PIB Os fatores que mais influenciam a produtividade estão 35% fora da empresa 65% dentro da empresa POR QUE SOMOS TÃO IMPRODUTIVOS 21/10/2012 4 Considerando apenas o ambiente interno da empresa, o fator mais importante para a produtividade é 23% liderança e motivação 42% processos e organização do trabalho 27% nível de qualificação e educação dos funcionários 8% tecnologia e máquinas POR QUE SOMOS TÃO IMPRODUTIVOS Considerando os fatores do ambiente externo à empresa, o que mais prejudica a produtividade é 27% infraestrutura precária 60% burocracia e complexidade tributária 3% intervencionismo estatal 10% custo do capital POR QUE SOMOS TÃO IMPRODUTIVOS 21/10/2012 5 O que precisa ser feito para aumentar a produtividade no país 13% desoneração do investimento 16% investimento em infraestrutura 10% incentivar a inovação e o desenvolvimento tecnológico 34% de investimento em educação 27% melhoria do ambiente de negócios e redução da burocracia POR QUE SOMOS TÃO IMPRODUTIVOS Nos últimos 12 meses, os investimentos em produtividade foram 53% melhoria de gestão e processos 32% compra de máquinas mais eficientes e absorção de tecnologia 15% treinamento de funcionários POR QUE SOMOS TÃO IMPRODUTIVOS 21/10/2012 6 Nos próximos 12 meses, as empresas pretendes 60% melhorar gestão e processos 24% investir em treinamento de funcionários 16% comprar máquinas mais eficientes POR QUE SOMOS TÃO IMPRODUTIVOS Em relação à produtividade, os funcionários da empresa 63% são altamente comprometidos e conscientes da relevância de ser produtivo 29% desconhecem a importância, mas são receptivos às mudanças para aumentar a eficiência 8% são resistentes a novas práticas práticas e processos mais produtivos POR QUE SOMOS TÃO IMPRODUTIVOS 21/10/2012 7 A EVOLUÇÃO DOS MODELOS DE GESTÃO BASEADOS EM PROCESSOS 1980 1990 2000 1970 TQM BPR 6 Sigma Lean BPM S e rv iç o S e rv iç o e C u s to S e rv iç o e C u s to e L u c ro De dentro para fora Inside-Out De fora para dentro Outside-In Green BPM 2010 13 TOTAL QUALITY MANAGEMENT 21/10/2012 8 BUSINESS PROCESS REENGINEERING SIX SIGMA 21/10/2012 9 LEAN MANUFACTURING: PRODUÇÃO ENXUTA “Lean é uma filosofia que encurta o tempo entre o pedido do cliente, a produção e o envio do produto ao eliminar fontes de perda.” (Shook, John. Learning To See, 2003). Espera Transporte Superprodução Defeitos Inventário Movimento Processamento Excessivo AS SETE FORMAS DE DESPERDÍCIO 21/10/2012 10 BPM – BUSINESS PROCESS MANAGEMENT Identificar meio de pagamento Desvio de fluxo Decisão Evento de finalização Identificar meio de pagamento Meio de pagamento? Aceitar cheque ou dinheiro Processar cartão de crédito Preparar pacote para cliente Evento de início Enfoque disciplinado para identificar, projetar, executar, documentar, mensurar, monitorar e controlar processos de negócio de ponta a ponta para obter resultados consistentes alinhados com os objetivos da organização. BPM é uma mudança de mentalidade. BPM – BUSINESS PROCESS MANAGEMENT 21/10/2012 11 BPM E O CICLO DE VIDA 21 ELEMENTOS DE UM PROCESSO DE NEGÓCIO Definido e declarado Objetivo Inicial, Intermediários e Final Eventos Frações do trabalho dentro do processo, agrega valor ou transforma Atividades Entendimento das dependências entre as atividades do processo Regras Procedimentos Tarefas Responsável pela realização das atividades Ator Gerencia, acompanha, monitora. Dono do processo Detém interesse ou estão envolvidos no processo Steakholders 22 21/10/2012 12 Se você não é capaz de descrever o que você faz como um processo, provavelmente você não sabe o que está fazendo. Deming, W.E. 23 Mas afinal... O QUE É UM PROCESSO? 24 21/10/2012 13 Um processo é um conjunto de atividades estruturadas e medidas destinadas a resultar num produto especificado para um determinado cliente ou mercado. EXISTEM VÁRIAS DEFINIÇÕES! Conjunto de atividades ligadas que tomam um insumo (input) e o transformam para criar um resultado (output). A transformação que nele ocorre deve adicionar valor e criar um resultado que seja mais útil e eficaz ao recebedor acima ou abaixo da cadeia produtiva. VISÃO POR PROCESSOS INSUMOS PRODUTO FORNECEDOR CLIENTE PROCESSO 21/10/2012 14 27 CONCEITO - PROCESSO DE NEGÓCIO Componentes 27 Eventos de Negócio Recursos Consumíveis Requerimentos do Usuário Tecnologia Pessoal Instalações Regras e Políticas Requerimentos do Proprietário Pressão Externa Resultados do negócio Produtos e Serviços Satisfação do Cliente ENTRADAS (Inputs) SAÍDAS (Outputs) RECURSOS (Enabler) REGULAÇÕES (Guide) Macro Processo Subprocesso Atividade Tarefa HIERARQUIA DOS PROCESSOS 28 21/10/2012 15 DIRETORIA VENDAS FINANÇAS LOGÍSTICA PRODUÇÃO ESTRUTURA TRADICIONAL A organização tradicional não consegue dar as respostas requeridas pelo atual ambiente de negócio em termos de velocidade e custos adequados. A estrutura hierárquica convencional é, tipicamente, uma visão fragmentada e estanque das responsabilidades e das relações de subordinação. O cliente não paga pela eficiência dos departamentos e sim por aquilo que lhe gera valor. 21/10/2012 16DIRETORIA VENDAS LOGÍSTICA FINANÇAS PRODUÇÃO DEMANDAS ENTREGAS Dono do Processo FLUXO DE VALOR A grande dificuldade na implantação de Gerenciamento de Processos de Negócio (BPM) nas organizações não está na tecnologia ou nas ferramentas de apoio, e sim na resistência do corpo gerencial de abrir mão do poder hierárquico, consolidado há anos por uma estrutura vertical cujo foco maior é na função e não nos resultados. 21/10/2012 17 GESTÃO POR PROCESSOS ou GESTÃO DE PROCESSOS 33 GESTÃO DE PROCESSOS X GESTÃO POR PROCESSOS Gestão por Processos Gestão de Processos Sample Sa mp le Me an 252321191715131197531 7,12 7,11 7,10 7,09 7,08 __ X=7,10076 UC L=7,11587 LC L=7,08565 Sample Sa mp le Ra ng e 252321191715131197531 0,060 0,045 0,030 0,015 0,000 _ R=0,0262 UC L=0,05540 LC L=0 1 1 1 Xbar-R Chart of C8; ...; C12 PADES – Execução (Ensino Superior) Diretoria de Contabilidade e Finanças (DICOF) Diretoria de Planejamento e Orçamento (DIPLO) Superintendência de Recursos Humanos Diretoria de Direitos e Vantagens (DIDEV) ObservaçõesSuperintendênciasServidor Dirigente Máximo Diretoria de Desenvolvimento de Recursos Humanos (DIDRH) Chefia Imediata INÍCIO 1 Preencher formulário de execução PADES 7 Assinar formulário 3 Receber pedido de aprovação 9 Receber formulário 10 Assinar formulário 11 Encaminhar formulário para Dirigente Máximo 2 Peder aprovação para chefia imediata 4 Analisar pedido 5 Pedido aprovado? Sim 8 Encaminhar formulário à Superintendência 12 Receber formulário 13 Assinar formulário 14 Encaminhar formulário à DIDRH Não 6 Adiar/Cancelar pedido Fim 15 Receber formulário 16 Registrar no controle 17 Encaminhar formulário à DIDEV 18 Receber formulário 22 Encaminhar formulário à DIDRH 19 Analisar dados do servidor 20 Registrar observações necessárias no formulário 21 Assinar 23 Receber formulário 24 Analisar observações realizadas 25 Lançar no controle 26 Registrar observações necessárias no formulário 27 Encaminhar formulário à Superintendência de Recursos Humanos 28 Receber formulário 30 Autoriza? 29 Analisar pedido 32 Encaminhar à DIPLO 31 Comunicar servidor e chefia imediata do indeferimento Não Sim Fim 33 Receber formulário 34 Incluir Dotação Orçamentária 35 Encaminhar formulário à DIDRH 36 Receber formulário 38 Orientar servidor sobre o procedimento 42 Receber cópia do comprovante de pagamento 39 Receber comunicado 40 Realizar pagamento 41 Enviar cópia do comprovante de pagamento para DIDRH 44 Abir pasta para arquivar solicitação e boletos 37 Incluir Dotação Orçamentária no Access 43 Incluir pagamento no Access 45 Fazer compilado sobre o que será executado 46 Enviar à DICOF 47 Receber informações sobre pagamento efetuado pelo servidor 48 Reembolsar servidor 49 Receber reembolso 50 Enviar certificado de conclusão à DIDRH 51 Receber certificado 52 Arquivar 53 Realizar controle Fim Business Process Improvement Business Process Management 21/10/2012 18 VISÃO SISTÊMICA 35 BSC & BPM 21/10/2012 19 INDICADORES DE MERCADO VALOR IMAGEM RELACIONAMENTO = + + PROPOSTA DE VALOR - MODELO GENÉRICO Satisfazer Reter Captar ATRIBUTO DO PRODUTO / SERVIÇO FUNCIONALIDADE QUALIDADE PREÇO TEMPO OBJETIVOS ESTRATÉGICOS FOCO DO CLIENTE: FLUXO DE VALOR Processo de Inovação Processo de Operações Processo de Pós-venda Identificação da Necessidade do Cliente Satisfação da Necessidade do Cliente Identificar o Mercado Idealizar Oferta de Serviços Gerar Serviços Entregar Assistência / Garantias 21/10/2012 20 P ro c e ss a r p e d id o Registrar pedido Emitir Nota Fiscal Embalar produtos Entregar Receber aceite Emitir cobrança Receber pedido Avisar cliente CRM ERP VISÃO PONTA A PONTA Crescer por meio de inovações • Alto desempenho nos processos de desenvolvimento de novos produtos Aumentar a fidelidade de clientes alvo • Eficácia nos processos de gestão do relacionamento com clientes Reduzir custos • Melhoria dos processos que levem ao aumento de produtividade e eficiência operacional ALINHANDO ESTRATÉGIAS E PROCESSOS 21/10/2012 21 EXEMPLO BSC X BPM TEMA: Excelência Operacional Cia LowCost Airlines (modelo genérico) Lucro e RONA PROCESSOS APRENDIZADOE CRESCIMENTO CLIENTES FINANCEIRA Rapidez no despacho dos aviões em terra Alinhamento da tripulação de terra Aumentar Receitas Menos aviões Atrair e Reter Clientes Serviços pontuais Preços mais baixos • Valor de mercado • Receita por assento • Custo do leasing do avião • 30% TCAC • 20% TCAC • 5% TCAC • Classificação da FAA sobre chegadas pontuais • Classificação dos clientes • Nº de clientes reincidentes • Número de clientes • 1 • 70% • Aumento anual de 12% • Tempo de permanência em terra • Partidas pontuais • 30 minutos • 90% • % da tripulação em terra acionista • Consciência estratégica • Disponibilidade dos sistemas de informações • 100% • 100% • 100% R O N A : R et o rn o s o b re A ti vo s Lí q u id o s TC A C : T ax a d e C re sc im en to A n u al C o m p o st a OBJETIVO META PROCESSOS VITAIS Desembarque, limpeza e embarque Descarregamento e carregamento de bagagem Manutenção em solo e reabastecimento 21/10/2012 22 ESTRATÉGICO TÁTICO OPERACIONAL Indicadores de Desempenho dos Processos KPI Key Performance Indicator Indicadores de Desempenho no nível de atividades e tarefas PERDA DE FATIA DE MERCADO • Resultado desejado: 80% • Resultado atingido: 68% AUTORIZAÇÕES • Resultado desejado: 1 dia • Resultado atual: 5 dias Consequência: Queda na Satisfação do Cliente SOLICITAÇÕES INCORRETAS • Resultado desejado: Zero de incorretas • Resultado atual: 10% incorretas / 40% atrasadas SINCRONISMO ORGANIZACIONAL FOCO NA MATURIDADE 44 Melhorar o relacionamento com clientes Redução de Custos Excelência Operacional 21/10/2012 23 Planejamento e Estratégia Entendimento Implementação (Aperfeiçoamento) Gestão do Desempenho Refinamento GERENCIANDO OS PROCESSOS Medição e Controle: • Sistema de indicadores de desempenho e de realimentação (feedback) dentro do processo; • Alinhamento aos indicadores chaves de performance. OBJETIVO: • FOCO DO CLIENTE, EFICIÊNCIA OPERACIONAL, CUSTOS ACEITÁVEIS DESENHO E MODELAGEM DOS PROCESSOS (As Is e To Be) • Analise a Cadeia de Valor X Fatores-Chave de Sucesso. • Identificação os processos críticos. • Análise da aderência REDESENHO DOS PROCESSOS • Automação / Simulação. • Enxugar os excessos e os desperdícios: burocracia, eliminar gargalos, redimensionar recursos, tempo do ciclo, duplicidade etc. (1) Validação dos processos (2) Realização de benchmarking (3) Novo ciclo de aperfeiçoamentoCADEIA DE VALOR: Baseada em Processos PROCESSOS PRIMÁRIOS: São ligados à essência do funcionamento da organização PROCESSOS DE SUPORTE: Garantem o suporte operacional e tecnológico aos processos do negócio PROCESSOS GERENCIAIS: Incluem ações de medição e ajuste do desenvolvimento da organização PROSPECÇÃO DESENVOLV. DE PRODUTO VENDAS DISTRIBUIÇÃO COBRANÇA PCP ENGENHARIA MANUTENÇÃO QUALIDADE GESTÃO DE PESSOAS GESTÃO DE METAS GESTÃO DE INTERFACES RELACIONAMENTO COM OS ACIONISTAS RELACIONAMENTO COM O MERCADO GERENCIAIS SUPORTE PRIMÁRIO/FINALÍSTICO: Agrega valor ao cliente Sustentam a Cadeia de Valor Visão ponta a ponta Real Valor Agregado SUPORTE: São vitais mas não agregam valor diretamente ao cliente Sustentam os Processos Primários Visão especializada Valor Agregado ao Negócio PRIMÁRIO 46 21/10/2012 24 IM PA C TO S D O P R O C ES SO SO B R E O S FC S A lt o B ai xo Baixo Alto DESEMPENHO DO PROCESSO PRIORIZANDO PROCESSOS GREEN BPM – foco na sustentabilidade Foco DA Sociedade Foco DO Planeta!! 21/10/2012 25 21/10/2012 49 Gerenciamento de Processos de Negócio – BPM - parte 2/3 Jaime Gama, MSc, CBPP Josias França Filho, MSc, CBPP Raimunda Queiroz, MSc, CBPP 21/10/2012 • Mestre em Administração Estratégica - UFBA • Especialista em Ambientes Distribuídos em TI – RWTH - Alemanha • Bacharel em Ciências da Computação - UFBA • Certified Business Process Professional – CBPP pela ABPMP - International • Professor da Pós-graduação lato sensu da FRB/DeVry, Unijorge e Estacio de Sá • Consultora em BPM e Soluções em Sistemas de Informação • Líder Executivo da Integra Consultoria Ltda. Profa. Raimunda Queiroz, MSc, CBPP APRESENTAÇÃO 21/10/2012 26 21/10/2012 51 Planejamento e Estratégia Entendimento Implementação (Aperfeiçoamento) Gestão do Desempenho Refinamento GERENCIANDO OS PROCESSOS Medição e Controle: • Sistema de indicadores de desempenho e de realimentação (feedback) dentro do processo; • Alinhamento aos indicadores chaves de performance. OBJETIVO: • FOCO DO CLIENTE, EFICIÊNCIA OPERACIONAL, CUSTOS ACEITÁVEIS DESENHO E MODELAGEM DOS PROCESSOS (As Is e To Be) • Analise a Cadeia de Valor X Fatores-Chave de Sucesso. • Identificação os processos críticos. • Análise da aderência REDESENHO DOS PROCESSOS • Automação / Simulação. • Enxugar os excessos e os desperdícios: burocracia, eliminar gargalos, redimensionar recursos, tempo do ciclo, duplicidade etc. (1) Validação dos processos (2) Realização de benchmarking (3) Novo ciclo de aperfeiçoamento 21/10/2012 51 Ciclo de Vida - BPM 21/10/2012 52 21/10/2012 27 21/10/2012 53 ANÁLISE DE PROCESSOS DE NEGÓCIO 21/10/2012 53 Ambiente do Processo • O processo está alinhado aos objetivos estratégicos da organização? Referência: Framework da Elo Group Análise de Processos de Negócio Métricas de Desempenho • O processo atende as suas metas de desempenho? • O processo é executado em tempo adequado? Interações com o Cliente • O cliente tem outras possibilidades de obter o que quer além do processo? • Os clientes reclamam do processo? • Há interfaces redundantes do cliente com o processo? • É possível saber o grau de satisfação do cliente? 21/10/2012 54 21/10/2012 28 Análise de Processos de Negócio Meta do Planejamento Estratégico: Satisfação do meu cliente tendo-se como foco: menor tempo, custo acessível e customização de acordo com o desejo do cliente Fabrica de Montagem de Computadores Fluxo de valor Identificação da Necessidade do Cliente Satisfação da Necessidade do Cliente Idealizar Oferta de Serviços Gerar Serviços Entregar Assistência / Garantias Comercial Operação 21/10/2012 55 56 Ter a exata fotografia do meu processo primário atual EXPECTATIVAS CONFLITANTES COMERCIAL OPERAÇÕES DIMENSÃO DOS LOTES MIX DE PRODUTOS/SERVIÇOS FREQUENCIA DE ENTREGA PROGRAMAÇÃO DE PEDIDOS Menor Maior Poucos Baixa Consolidada Muitos Alta Fracionada Análise de Processos de Negócio 21/10/2012 56 21/10/2012 29 Análise de Processos de Negócio - “as is” É o primeiro passo em direção à descoberta de como a organização e seus processos funcionam naquele exato momento (“as is” = como está). A visão deve ser imparcial. Deve-se levantar o máximo de informações necessárias para a boa retratação e conhecimento dos processos. Só podemos propor melhorias em algo que realmente conhecemos. Parte 1 - Análise do Ambiente Atual do Processos de Negócio 21/10/2012 57 Por que fazer? Encontrar a razão de existir de um processo, seu alinhamento com a estratégia da organização e a cultura corporativa. O que levantar? Participantes do processo (fornecedores, atores, clientes etc). Regras de negócio: declaradas e implícitas. Métricas existentes. Formas de controle. Dependência entre atividades. Análise de Processos de Negócio - “as is” 21/10/2012 58 21/10/2012 30 Quando fazer? Projeto BPM Ciclo de melhoria continua Problemas Envolvidos Gerente do Projeto Analista de Processos Facilitadores Gestores do Negócio Análise de Processos de Negócio - “as is” 21/10/2012 59 Buscar sempre fazer Identificar os processos chaves do negócio. Definir os objetivos e metas que devem ser alcançados. Definir um plano de trabalho realista. Obter aprovação e apoio dos patrocinadores. Analisar com critério e dar retorno aos envolvidos. Análise de Processos de Negócio - “as is” 21/10/2012 60 21/10/2012 31 Análise de Processos de Negócio - “as is” Evitar sempre: A paralisia por análise: Até onde detalhar o processo e suas atividades? Quando interromper o levantamento? O isolamento contemplativo ou discriminatório. Apenas uma versão dos fatos. 21/10/2012 61 Preparação da Análise: 1- Estabelecer a metodologia e a estrutura de trabalho 2- Levantar informações iniciais 3- Entender a cultura organizacional 4- Entender o ambiente do negócio 5- Entender os objetivos críticos do negócio 6- Definir o escopo e a profundidade da análise Análise de Processos de Negócio - “as is” 21/10/2012 62 21/10/2012 32 Atividades da Análise 1- Entrevistar atores 2- Analisar os modelos O ambiente de negócio do processo Métricas de desempenho (planejado x realizado) Interações entre clientes Handoffs – pontos no processo onde o trabalho ou a informação passa de um sistema, pessoa ou grupo para outro Regras de negócio – declarações formais sobre a forma de realização de atividades Análise de Processos de Negócio - “as is” 21/10/2012 63 Atividades da Análise 2- Analisar os modelos Gargalos – limitações no processo que criam acúmulo de trabalho Variações Custo Considerações humanas Controle do processo 3 - Documentar a análise Análise de Processos de Negócio - “as is” 21/10/2012 64 21/10/2012 33 Estratégias e Técnicas de Análise de Processo 1- Análise de Custo Técnica: ABC (Activity Based Costing) 2- Análise de ciclo de tempo 3- Análisede padrões 4- Análise de lacunas (gap) 5- Sistema de informação Análise de Processos de Negócio - “as is” 21/10/2012 65 Etapa do projeto que trata da proposição de melhorias. É uma fase específica para a definição do novo processo e que precede a fase de implantação do novo processo. A fase de Análise contém o conhecimento necessário para o desenho (ou projeto) - proposição das melhorias. Buscar a garantia de eficiência e eficácia de um processo, ou seja, a produção dos efeitos desejados e da forma planejada. Melhorar a capacidade produtiva e o time to market. Análise de Processos de Negócio - “to be” Parte 2 – Proposições de melhorias 21/10/2012 66 21/10/2012 34 Atividades: 1- Desenho do novo processo 2- Definição de atividades dentro do processo 3- Análise de lacunas e comparações 4- Desenho e análise da infraestrutura de TI Análise de Processos de Negócio - “to be” 21/10/2012 67 Atividades: 5- Simulação do modelo, testes e aceite Simulação Testes Aceite 6- Criação do plano de implantação Gerência de Mudanças Os sistemas afetados e a forma de tratamento Detalhamento das próximas atividades do projeto e equipes envolvidas Declaração de escopo formal Análise de Processos de Negócio - “to be” 21/10/2012 68 21/10/2012 35 Princípios: 1- Interação com os clientes 2- Atividades que agregam valor 3- Redução de handoffs 4- Redesenhe, e então, automatize 5- Processos padronizados 6- Conformidade de processo Análise de Processos de Negócio - “to be” 21/10/2012 69 21/10/2012 70 DESENHO E MODELAGEM DOS PROCESSOS DE NEGÓCIO 21/10/2012 70 21/10/2012 36 Ciclo de Vida - BPM 21/10/2012 71 21/10/2012 72 72 Conceito – Modelagem de processos A modelagem de processos é um conjunto de atividades necessárias para a criação de representações de processos existentes, ou que ainda estão em planejamento ou sendo planejados. Combina uma série de atividades e habilidades que fornecem visão e entendimento dos processos, possibilitando a realização da análise, do desenho e da medição de desempenho [BPM CBOK ] Objetivos primários – Obter entendimento de como a organização funciona internamente e os mecanismos que foram utilizados para que funcione. Deve contemplar e cobrir os processos existentes, de forma completa, ou, ponta-a-ponta. Fonte: ABPMP, BPM CBOK, 2009 R Desenho e Modelagem dos Processos de Negócio 21/10/2012 72 21/10/2012 37 73 Conceito – Modelo de processos Representações: Matemáticas, gráficas, narrativas e outras informações complementares ao entendimento do ambiente, relacionamentos entre elementos, objetos, etc. Perspectivas: 1. Informações sobre o negócio 2. Informações Operacionais 3. Informações específicas do processo 4. Informações técnicas Desenho e Modelagem dos Processos de Negócio 21/10/2012 73 74 Práticas para Modelagem de Processos Indica os níveis conceituais definidores de granularidade, tipo e quantidade de informações existentes nas representações Desenho e Modelagem dos Processos de Negócio Diagrama da Visão Corporativa Nível mais abstrato de representação Visão da Cadeia de Valor da Organização Entregue em um único papel ou espaço Material para discussões sobre o ambiente de negócio como um todo Identificação da Necessidade do Cliente Satisfação da Necessidade do Cliente Idealizar Oferta de Serviços Gerar Serviços Entregar Assistência / Garantias 21/10/2012 74 21/10/2012 38 75 Práticas para Modelagem de Processos Diagrama da Visão de Negócios Representação dos principais eventos e atividades com visão do processo ponta a ponta Indica a visão do negócio detalhada a partir da cadeia de valor da organização Representa os macroprocessos com uma visão dos processos componentes ponta a ponta Desenho e Modelagem dos Processos de Negócio 21/10/2012 75 76 Práticas para Modelagem de Processos Desenho e Modelagem dos Processos de Negócio Diagrama da Visão de Operações Detalhamento ao nível de atividades com descrição ponta a ponta. Detalhamento da visão de negócio (processo, subprocesso e atividades) Descreve a forma de implantação Objetivo: representar O QUE É FEITO e não COMO É FEITO 21/10/2012 76 21/10/2012 39 FECHAMENTO DA PROPOSTA Desenho e Modelagem dos Processos de Negócio 78 Práticas para Modelagem de Processos Diagrama da Visão de Sistemas Detalhamento dos softwares envolvidos, fluxo e especificação de dados, além das interfaces e integrações entre os sistemas Detalhamento do mais baixo nível de detalhe Realizado com envolvimento e apoio da área de TI Desenho e Modelagem dos Processos de Negócio 21/10/2012 78 21/10/2012 40 79 BPMS - Conceito Ambiente integrado de componentes de software que automatizam o ciclo de vida de processos de negócio, desde sua concepção e modelagem inicial, passando pela execução e monitoramento, até a incorporação de melhorias, inclusive com a possibilidade de simulação Fonte: Gart, C: Guia de Formação de Analista de processos Implementação de Processos de Negócio 21/10/2012 79 80 80 Principais Funcionalidades das soluções BPMS Modelagem: Implementação e execução de processos: Atividades de gerenciamento, medições de desempenho de negócio e atividades administrativas: Desenho e Modelagem dos Processos de Negócio 21/10/2012 80 21/10/2012 41 81 Aplicações que suportam representações gráficas do processos (BPMN) e descrição detalhada dos objetivos e requisitos para o processo. Modelagem Método e Estilo Desenho e Modelagem dos Processos de Negócio 21/10/2012 81 82 82 É uma interface gráfica de notação padronizada, facilmente compreensível, para a elaboração de processos de negócios em um fluxo de trabalho. É destinado a servir como linguagem comum para a ponte de comunicação que ocorre frequentemente entre o processo de concepção. BPMN – Business Process Notation Desenho e Modelagem dos Processos de Negócio 21/10/2012 82 21/10/2012 42 83 Visão BPMN Desenho e Modelagem dos Processos de Negócio 84 84 XPDL código para armazenamento e troca de diagramas de processo, ou seja, permite que uma ferramenta modele um diagrama de processo e outra possa ler e editar o diagrama. XPDL não é descrita como uma linguagem de programação, mas especificamente como um formato de desenho de processo que, literalmente, representa o "desenho" da definição do processo. Desenho e Modelagem dos Processos de Negócio BPEL é uma linguagem otimizada para execução de atividades de processo, cujo objetivo é fornecer uma definição de orquestração de serviços web, a sequência básica das interações e os fluxos de dados de ponta a ponta. Não se trata, de tentar representar o desenho que foi usado para especificar a orquestração ou o processo. 21/10/2012 84 21/10/2012 43 Desenho e Modelagem dos Processos de Negócio Componentes de um Fluxo de Processo 21/10/2012 85 86 Participantes -Stakeholders Stakeholder (em português, parte interessada ou interveniente), é um termo usado em diversas áreas como administração e arquitetura de software referente às partes interessadas que devem estar de acordo com as práticas de governançacorporativa executadas pela empresa. Os três diferentes participantes podem ser representados: pessoas, processos, sistemas Engenheiro Depto de vendas Entrada de pedidos Serviço de email Sistema de CRM Uma pessoa ou papel Uma organização ou depto Um processo de negócio Um serviço Um sistema de informação Desenho e Modelagem dos Processos de Negócio 21/10/2012 86 21/10/2012 44 87 Os três componentes principais Quem.... .....Quando ...faz o que.... Termos de Tecnologia Termos de Negócio Participantes Tarefas e decisões Fluxo (seqüência e dependência) Papeis Responsabilidades Rotas (ou regras) Desenho e Modelagem dos Processos de Negócio 21/10/2012 87 88 Tarefas (verbos no infinitivo) Descrição Evite muitas abreviaturas Verbo de ação (qualificador substantivo – como) Enviar pedido inicial por e- mail RA018 Para comercial ordena Enviar pedido no formulárioR A018 Receber pedido Planejar produçã o Desenho e Modelagem dos Processos de Negócio 21/10/2012 88 21/10/2012 45 89 Fluxo do Processo A B C B INICIA DEPOIS DE A C INICIA DEPOIS DE B O tempo e dependência do fluxo é no sentido esquerda para a direita As transições (setas contínuas) saem somente da direita da tarefa e chagam até a esquerda da próxima tarefa Desenho e Modelagem dos Processos de Negócio 21/10/2012 89 Categorias de Processos O BPMN suporta 3 categorias principais: Coreografia Orquestra Colaboração Dependendo onde se procure, estas categorias podem mudar ou pelo menos o nome Desenho e Modelagem dos Processos de Negócio 21/10/2012 90 21/10/2012 46 Indica um caminho único de coordenação como o exemplo abaixo Especifica como este processo único irá funcionar Utilizado muito na comunidade técnica para interpretar um processo Utiliza apenas um pool ou setor ou nível Os dados são liberados para todos os elementos do processo Categorias - Coreografia Receber solicitação de credito Realizar Pagamento Incluir histórico da transação Incluir texto padrão Desenho e Modelagem dos Processos de Negócio Pagamento ok Pagamento não ok 21/10/2012 91 Categorias - Orquestração Trabalha com a interatividade entre os participantes Trabalha com duas ou mais interações Diferenças típicas entre os dois tipos: Coreografia trabalha com um nível Coreografia fica entre os dois processos como uma espécie de contrato entre eles no message flow Desenho e Modelagem dos Processos de Negócio 21/10/2012 92 21/10/2012 47 Categorias - Colaboração Mostra a imagem entre dois ou mais participantes em formato de níveis Utiliza o formato de linhas e mostra a direção da comunicação entre os dois B a n c o L O J A Solicita informação cliente Responde informação cliente Solicita credito cliente Autoriza credito Desenho e Modelagem dos Processos de Negócio 21/10/2012 93 94 Problemas com Modelagem “All models are wrong, some are usefull” (citado por Demmings) Alguns podem definir uma construção de um copo em apenas um modelo, outros podem utilizar vários modelos para a mesma construção Para apresentar um modelo sempre utilize um modelo simples e não simplificado Utilize um modelo real que pode ser feito e que se aplica às necessidades da empresa; Trabalhe a visão do processo como um todo e não individualmente BPMN não diz como tudo deve ser feito, mas suporta o formato em que você quer fazer Desenho e Modelagem dos Processos de Negócio 21/10/2012 94 21/10/2012 48 Evento É algo que acontece durante a execução de um processo do negócio. Estes eventos afetam o fluxo do processo e têm geralmente uma causa (trigger) ou um impacto (result). Há três tipos de eventos, que são definidos com base no momento em que afetam o fluxo: Start, Intermediate e End. É representado por um círculo e pode ser diferenciado da seguinte forma: Evento de tempo: um tempo ou “ciclo” de tempo específico que participa do processo. Exemplo: toda segunda-feira às 9:00h; Evento de mensagem: mensagem que participa do processo. Exemplo, a chamada de um WebService ou um envio de e-mail; Evento de regra: algoritmo/rotina qualquer do sistema inerente ao processo. Exemplo: as ações de determinada companhia na bolsa de valores tiveram uma variação de seus valores em mais de 10% em determinado período; Evento de link: usado para conectar o final de um processo com o início de outro processo. Por exemplo, dois sub-processos de um mesmo processo “pai”; Desenho e Modelagem dos Processos de Negócio 21/10/2012 95 Evento múltiplo: usado quando existem múltiplas formas de se iniciar, continuar ou terminar o processo. Exemplo: no término do processo, várias mensagens são enviadas. Evento de exceção: no fluxo normal, significa o lançamento de uma exceção (throw exception); anexado a um nó, representa o tratamento de uma exceção (catch). Exemplo: o pedido já foi processado, mas não existe mercadoria em estoque; Evento de compensação: utilizado para manipular compensações, habilitando e executando ações para desfazer outra ação, sob determinada condição. Exemplo: em uma compra de passagens, se o assento não for alocado a um passageiro, a cobrança no cartão deve ser desfeita. Evento de cancelamento: utilizado em sub-processos de forma que, se uma condição for verdadeira, todas as tarefas referentes associadas serão canceladas automaticamente. Exemplo: cancelamento de um pedido pelo cliente. Desenho e Modelagem dos Processos de Negócio Evento 21/10/2012 96 21/10/2012 49 97 Eventos de Início O início, ou start, representa onde o processo vai iniciar. Pode ser sem informação ou com tempo e data, mensagem ou sinal de outro processo. Desenho e Modelagem dos Processos de Negócio Eventos de Final O final representa onde o processos irá parar Eventos intermediários Nada (None) – nada foi inserido Temporizador (Timer) – data ou tempo Mensagem (message) – mensagem enviada ou recebida Sinal (signal) – enviado ou recebido Catch (recepção) Throw (envio) 21/10/2012 97 É um termo genérico para um trabalho executado. Pode ser atômico, onde existirá uma entrada e uma saída, ou não atômico (composto) onde o mesmo será utilizado em outro nível. Os tipos de atividades são: Tarefas e sub-processos. O sub-processo é distinguido graficamente por uma pequena cruz no centro inferior da figura. Tanto a tarefa quanto o sub-processo é representado por um retângulo com bordas arredondadas. Atômico Composto Desenho e Modelagem dos Processos de Negócio Tarefa 21/10/2012 98 21/10/2012 50 Tarefa Task – Genérico normalmente utilizado no início do processo; Manual – Tarefa não automatizada que precisa de ajuda humana fora do processo Receiver (Receber) – Espera mensagem chegar de uma fonte externa; Script – Uma série de instruções para serem executadas; Send (Enviar) – Envia uma mensagem para um sistema ou pessoa fora do processo; Desenho e Modelagem dos Processos de Negócio 21/10/2012 99 100 Tarefa Service – Faz o link com um outro tipo de serviço como uma aplicação automatizada ou serviço web; User – Precisa de interação humana junto a algum software. Reusable sub process – Chamaum sub-processo que foi definido fora do processo; Star end – o processo que irá iniciar e concluir no processo pai. Desenho e Modelagem dos Processos de Negócio 21/10/2012 100 21/10/2012 51 101 Tipos de sub-processos Encaixado (Embedded) – Faz parte do processo pai Não pode ser utilizado por outros processos; Todos os subprocessos podem ser acessados pelo processo pai No exemplo abaixo o verifica credito tem acesso às tarefas do pai; Só pode ser iniciado por um none start event Desenho e Modelagem dos Processos de Negócio 21/10/2012 101 102 Tipos de sub-processos Reusável (Reusable) – Processo separado utilizado para varias situações como a “verificva credito” Não é automaticamente disponível A transferência de dados tem que ser formatada entre o processo pai e o subprocesso Precisa ter um none start event , mas pode ter mais que uma entrada Desenho e Modelagem dos Processos de Negócio 21/10/2012 102 21/10/2012 52 Construindo um processo Desenho e Modelagem dos Processos de Negócio 21/10/2012 103 Passagem (Gateway) É usado para controlar a divergência e a convergência da sequência de um fluxo. Assim, determinará decisões tradicionais, como juntar ou dividir trajetos. É representado por um losango e pode ser diferenciado da seguinte forma: Padrão XOR o Decisões exclusivas (“OU” exclusivo). Tem como função verificar “sim ou não” através de código binário. Evento (XOR Event) o usado quando tem um evento externo como uma mensagem JMS Paralelo o Utilizado para juntar vários caminhos. As informações ficam presas nele até todos chegarem. Usado para sincronizar as tarefas Inclusive o Enviará um sinal para todos anexados a ele Desenho e Modelagem dos Processos de Negócio 21/10/2012 104 21/10/2012 53 105 Event Gateway Desenho e Modelagem dos Processos de Negócio 21/10/2012 105 106 Loop Um loop pode ser feito como um tipo de contagem; Depois de duas interações ele será arquivado; Temos dois tipos de loops principais While loop – Ele roda enquanto a condição for falsa Until loop – Roda até que a condição seja falsa. Desenho e Modelagem dos Processos de Negócio 21/10/2012 54 107 Conectores Os conectores fazem a ligação entre dois pontos Flow de sequencia – Define a ordem dos objetos flow Flow de mensagem – Comunicação entre setores Associação – Utilizado para fazer o link de artefatos Ativar Anotar Mensage Flow Order Confirmation Desenho e Modelagem dos Processos de Negócio 21/10/2012 107 108 Condicional Define o processo entre objetos com uma condição (parecido com inclusive gateway) Não pode ser conectado a partir de: um evento um gateway paralelo e complexo Pode ser conectado a partir de: um gateway exclusive e inclusive; uma Atividade Desenho e Modelagem dos Processos de Negócio 21/10/2012 55 109 Artefatos (Artifacts) Objetos para dados (Data Objects) Define os dados de entrada e saída da atividade. Evite colocar o objeto quando tiver conectado a um gateway; Desenho e Modelagem dos Processos de Negócio 21/10/2012 109 110 Grupos Uma linha pontilhada indica um grupo. Este grupo não modifica nem adiciona restrições É utilizado, por exemplo, para agrupar atividades mesmo sendo executadas por participantes diferentes Não tem como colocar atividade na borda do grupo como um sub-processo Desenho e Modelagem dos Processos de Negócio 21/10/2012 110 21/10/2012 56 FECHAMENTO DA PROPOSTA Desenho e Modelagem dos Processos de Negócio 112 Anotações de textos Adicionar um texto para explicar o que está acontecendo Desenho e Modelagem dos Processos de Negócio 21/10/2012 112 21/10/2012 57 113 113 Implementação e execução de processos Desenho e Modelagem dos Processos de Negócio 21/10/2012 113 114 Implementação e Execução de Processos Associação de formulários Especificação e implementação de requisitos para geração dos códigos de execução dos processos são implementados Definição e implementação das regras de negócio Definição e geração das integrações Transformação de um desenho em processos organizacionais executáveis, manuais e automáticos, decompostos em trabalhos detalhados, incluindo scripts, regras de negócio, controles, procedimentos e treinamento Desenho e Modelagem dos Processos de Negócio 21/10/2012 114 21/10/2012 58 115 Tipos de softwares em uma Suíte BPMS Motor de fluxo de trabalho e gestão do estado do processo visão de automação Desenho e Modelagem dos Processos de Negócio 21/10/2012 115 116 Motor de Fluxo de Trabalho e Gestão do Estado do Processo Fornecimento de informações para cada atividade (instancia) em um processo Funcionalidades de caixa de entrada e caixa de saída Gerenciamento do fluxo de trabalho com base em um conjunto de regras Padrões de interoperabilidade e comunicação Desenho e Modelagem dos Processos de Negócio 21/10/2012 116 21/10/2012 59 117 Motor de regras de negócio Motor de fluxo de trabalho e gestão do estado do processo Tipos de softwares em uma Suíte BPMS visão de automação Desenho e Modelagem dos Processos de Negócio 21/10/2012 117 118 Motor de Regras de Negócio Os motores de regras são componentes de software plugáveis que separam as regras de negócios do código do programa. As regras de negócio são uma parte importante para oferecer agilidade ao BPM. Integrado aos processos, permite controlar o fluxo das decisões, refinar políticas e exceções da empresa. Desenho e Modelagem dos Processos de Negócio 21/10/2012 118 21/10/2012 60 119 Motor de Regras de Negócio Se RegraReenbolso(Cargo) então Aceito, Senão Rejeitado VLR. LIMITE CARGO Operacional R$ 10,00 Tático R$ 15,00 Estratégico R$ 20,00 Mercure R$ 200,00 R$ 20,00 Mar Azul R$ 150,00 R$ 15,00 Pestana R$ 500,00 R$ 50,00 VLR. DIÁRIA HOTEL TARIFA (10%) Nova regra Desenho e Modelagem dos Processos de Negócio Se RegraReenbolso(ValorDiarias) então Aceito, senão Rejeitado 21/10/2012 119 120 Motor de Regras de Negócio Benefícios Agilidade para responder rapidamente às mudanças na dinâmica do mercado; Decisões mais consistentes e rápidas; Automação de decisões operacionais sem necessidade de operações manuais Desenho e Modelagem dos Processos de Negócio 21/10/2012 120 21/10/2012 61 121 Motor de regras de negócio Motor de fluxo de trabalho e gestão do estado do processo Tipos de softwares em uma Suíte BPMS visão de automação Desenho e Modelagem dos Processos de Negócio 21/10/2012 121 122 Repositório dos componentes de processos Acessos/pesquisas/buscas Pastas Gestão de versões Repositórios extensíveis Check-in/check-out Desenho e Modelagem dos Processos de Negócio 21/10/2012 122 21/10/2012 62 123 Motor de regras de negócio Su p o rte a B P M N Motor de fluxo de trabalho e gestão do estado do processo Tipos de softwares em uma Suíte BPMS visão de automação Desenho e Modelagem dos Processos de Negócio 21/10/2012 123 124 Suporte a BPMN Modelo drag-in-drop Taskes, processos, eventos Verificações evalidações Visualizações avançadas Desenho e Modelagem dos Processos de Negócio 21/10/2012 124 21/10/2012 63 125 Motor de regras de negócio Su p o rte a B P M N Motor de fluxo de trabalho e gestão do estado do processo Tipos de softwares em uma Suíte BPMS visão de automação Desenho e Modelagem dos Processos de Negócio 21/10/2012 125 126 Sistema de Gerenciamento Eletrônico de Documentos Coletar e armazenar informações em formato eletrônico Gerenciamento das informações Recuperação eficiente das informações Geração de formulários eletrônicos que possibilitam interface com o usuário Desenho e Modelagem dos Processos de Negócio 21/10/2012 126 21/10/2012 64 127 Motor de regras de negócio Su p o rte a B P M N Colaboração em grupos de trabalho Motor de fluxo de trabalho e gestão do estado do processo Tipos de softwares em uma Suíte BPMS visão de automação Desenho e Modelagem dos Processos de Negócio 128 Colaboração em grupos de trabalho Compartilhamento de filas de trabalho Colaboração para grupos e usuários Múltiplos estilos de criação de perfis de usuários Suporte a comunidade virtual Desenho e Modelagem dos Processos de Negócio 21/10/2012 128 21/10/2012 65 129 Motor de regras de negócio Su p o rte a B P M N Colaboração em grupos de trabalho Motor de fluxo de trabalho e gestão do estado do processo Tipos de softwares em uma Suíte BPMS visão de automação Desenho e Modelagem dos Processos de Negócio 130 Motor de Integrações Objetivo: integrar aplicações padrões, aplicações customizadas, aplicações externas e, por vezes, integrar a arquitetura SOA. Suporte aos serviços Web Service Mapa dos dados Suporte a troca de mensagens Desenho e Modelagem dos Processos de Negócio 21/10/2012 130 21/10/2012 66 131 Motor de Integrações Desenho e Modelagem dos Processos de Negócio 21/10/2012 131 132 Motor de regras de negócio Su p o rte a B P M N Colaboração em grupos de trabalho B A M e su p o rt e a ev en to s d e n eg ó ci o Motor de fluxo de trabalho e gestão do estado do processo Tipos de softwares em uma Suíte BPMS visão de automação Desenho e Modelagem dos Processos de Negócio 21/10/2012 67 133 BAM e suporte a eventos de negócio Reports e dashboard Visualizações avançadas Visualização dos eventos Monitoramento gráficos de processos Desenho e Modelagem dos Processos de Negócio 21/10/2012 133 134 Motor de regras de negócio Su p o rte a B P M N Colaboração em grupos de trabalho B A M e su p o rt e a ev en to s d e n eg ó ci o Motor de fluxo de trabalho e gestão do estado do processo Tipos de softwares em uma Suíte BPMS visão de automação Desenho e Modelagem dos Processos de Negócio 21/10/2012 68 135 Simulação e Otimização Possibilidade de análises previas (financeira, riscos) Simulação de processos e regras concorrentes Repositório de simulação Otimização de algoritmos Desenho e Modelagem dos Processos de Negócio 21/10/2012 135 136 Motor de regras de negócio Su p o rte a B P M N Colaboração em grupos de trabalho B A M e su p o rt e a ev en to s d e n eg ó ci o Motor de fluxo de trabalho e gestão do estado do processo Tipos de softwares em uma Suíte BPMS visão de automação Desenho e Modelagem dos Processos de Negócio 21/10/2012 69 137 Principais componentes de uma solução BPMS http://www.abpmp-br.org Desenho e Modelagem dos Processos de Negócio 21/10/2012 137 138 138 Atividades de gerenciamento, medições de desempenho de negócio e atividades administrativas 21/10/2012 138 21/10/2012 70 “ Não se gerencia o que não se mede, não se mede o que não se define, não se define o que não se entende, não há sucesso no que não se gerencia” Deming Monitoramento e Controle do Processo Motivação 21/10/2012 139 Monitoramento e Controle do Processo Por que Mensurar? Mensuração é um conjunto de observações que resulta em redução de incerteza quando um resultado é expresso como uma quantidade Douglas Hubbard. 2008 (How to Measure Anything) Foco principal: apoiar a tomada de decisão pelo gestor!! 21/10/2012 140 21/10/2012 71 Monitoramento e Controle do Processo Medição: Valor que é quantificado em determinado período de tempo. Uma única mensuração normalmente não diz muita coisa sem um contexto pré-definido. Métrica: Fórmula que relaciona medições e nos dá um contexto sobre sua tendência de evolução. Baseada em 2 ou mais medições. Indicador: Métrica analisada frente a um referencial para comparação ou meta. Como Mensurar? 21/10/2012 141 Monitoramento e Controle do Processo A medição é essencial como suporte à decisão para donos de processo. Informações insuficientes sobre processos de negócio podem conduzir a más decisões sobre onde investir e como melhorar o desempenho da organização. Prática: reuniões periódicas de monitoramento de processos Quando mensurar? Medição no Dia a Dia 21/10/2012 142 21/10/2012 72 143 BAM - Indicadores de desempenho capturados diretamente da execução dos passos do processo. Gerenciar as várias instâncias de processo em execução. Monitoramento e Controle do Processo 21/10/2012 143 Todos os processos têm uma métrica e medição associadas com o trabalho ou saída do processo que é executado. No CBOK, essas métricas e medições são baseadas nas seguintes dimensões fundamentais: Monitoramento e Controle do Processo Dimensões do desempenho 1. Tempo Dimensões É uma métrica de duração do processo Tempo de ciclo – mede o tempo que leva entre o início e fim do processo 21/10/2012 144 21/10/2012 73 Monitoramento e Controle do Processo Dimensões do desempenho 2. Custo 1. Tempo Dimensões É uma métrica do valor monetário associado a um processo Custo de recurso – é uma métrica de valor monetário associado com os recursos (humanos ou não) necessários para completar um processo Custo de oportunidade – É o valor que é perdido de um processo por não produzir o resultado esperado. Um exemplo é quando um pedido de venda é perdido devido a um erro (métrica de qualidade) no pedido 21/10/2012 145 Monitoramento e Controle do Processo Dimensões do Desempenho 2. Custo 1. Tempo 3. Capacidade Dimensões Capacidade geralmente tem uma conotação de receita associada. Por exemplo, se uma linha de produção pode melhorar sua margem (reduzir variação), então o número de produtos que poderiam ser vendidos para clientes aumentaria, gerando maior receita Capacidade pode também estar associada a rendimento. Um exemplo seria quando em um processo manual, pedidos de venda são ingressados manualmente no sistema por vendedores. O número de pedidos processados por hora seria limitado pelo número de vendedores e quantos pedidos podem ser processados por hora (preferencialmente sem erros). Se pedidos pudessem ser processados através da interface de um browser diretamente pelo cliente em um sistema de gerenciamento depedidos, então o número de pedidos processados por hora estaria limitado pelo número de usuários simultâneos no website, contudo, seria provavelmente maior que os pedidos processados por pessoal de vendas. É o montante ou volume de uma saída, produto ou serviço viável associado a um processo 21/10/2012 146 21/10/2012 74 Monitoramento e Controle do Processo Dimensões do desempenho 2. Custo 1. Tempo 3. Capacidade 4. Qualidade Dimensões Satisfação – é a métrica da satisfação do cliente, que está geralmente associada a um nível de expectativa Variação – é a métrica de quantidade, extensão, taxa ou grau de mudança que é geralmente expressa como a diferença entre o resultado real e o esperado Erro ou taxa de defeito – é um exemplo de variação na medição de erros associados com a saída de um processo É geralmente expressa como um percentual do real em relação ao ótimo ou máximo em termos de processo e pode ter várias formas 21/10/2012 147 148 Indicadores de desempenho – Visão Funcional EXPECTATIVAS CONFLITANTES COMERCIAL OPERAÇÕES DIMENSÃO DOS LOTES MIX DE PRODUTOS/SERVIÇOS FREQUENCIA DE ENTREGA PROGRAMAÇÃO DE PEDIDOS Menor Maior Poucos Baixa Consolidada Muitos Alta Fracionada Monitoramento e Controle do Processo 21/10/2012 148 21/10/2012 75 Comercial Pós-Venda Operacional Monitoramento e Controle do Processo CEO Medição de Desempenho – Processos Funcionais 21/10/2012 149 Comercial Pós-Venda Operacional CEO Medição de Desempenho – Processos Inter- Funcionais Monitoramento e Controle do Processo Desempenho Organizacional 21/10/2012 150 21/10/2012 76 Meta do Planejamento Estratégico: Satisfação do meu cliente tendo-se como foco: menor tempo, custo acessível e customização de acordo com o desejo do cliente Fabrica de Montagem de Computadores Fluxo de valor Identificação da Necessidade do Cliente Satisfação da Necessidade do Cliente Idealizar Oferta de Serviços Gerar Serviços Entregar Assistência / Garantias Comercial Operação Monitoramento e Controle do Processo Pós-venda 21/10/2012 151 152 Indicadores de desempenho – Visão Funcional COMERCIAL OPERAÇÕES Monitoramento e Controle do Processo PÓS-VENDA Satisfação do cliente (encomenda x entrega) Custo de recurso (encomenda x entrega) Capacidade (encomenda x entrega) 21/10/2012 152 21/10/2012 77 Monitoramento e Controle do Processo A medição é tipicamente capturada de 2 formas: Manual: dados são coletados manualmente, desenhados em papel ou ingressados em uma planilha ou ferramenta de modelagem. Automática: habilitada por software sofisticado como sistemas de gerenciamento de processos de negócio (BPMS) ou ferramenta de software de modelagem corporativa. Métodos de Desempenho 21/10/2012 153 Monitoramento e Controle do Processo Ferramentas BAM (Business Activity Monitoring): Apoiam a agregação e visualização de informação em tempo real das atividades em painéis de bordo (dashboards) Ferramentas de BI (Business Inteligence): Envolvem a coleta e análise inteligente de largas quantidades de dados desestruturados. Usualmente atualizados em intervalos pré-determinados a partir da consulta a bancos de dados Ferramentas CEP (Complex Event Processing) Tecnologia emergente para gerenciar eventos complexos e sua correlação Ferramentas de Apoio à Medição de Desempenho 21/10/2012 154 21/10/2012 78 Gerenciamento de Processos de Negócio - BPM – parte 3/3 Jaime Gama, MSc, CBPP Josias França Filho, MSc, CBPP Raimunda Queiroz, MSc, CBPP • Mestrado Acadêmico em Administração (UFBA) • Mestrado em Gestão Empresarial e Marketing (Universidade Internacional de Lisboa) • Engenharia Civil (UFMG) e Processamento de Dados (Prodata – MG) • Formado pela Dinâmica Energética do Psiquismo - DEP • Certificado em Modelos de Governança de TI: Cobit e ITIL • Certified Business Process Professional – CBPP pela ABPMP - International • Professor de cursos de Pós-graduação lato sensu em diversas instituições de ensino • Consultor desde 1995 em organizações públicas e privadas • Atualmente está como Superintendente Corporativo de TI do Grupo Promédica Prof. Jaime Gama, MSc, CBPP APRESENTAÇÃO 21/10/2012 79 Implantação e Transformação de Processos de Negócio - BPM - Jaime Gama, MSc, CBPP Josias França Filho, MSc, CBPP Raimunda Queiroz, MSc, CBPP PROPOSTA INICIAL Trocar Implantação por ... TRANSFORMAÇÃO !! Dar nova forma a alguma coisa... 21/10/2012 80 PROPOSTA INICIAL É possível transformar o processo SUBIR ESCADA ROLANTE? TRANSFORMAÇÃO DE PROCESSOS “É a evolução planejada de um processo de negócio utilizando uma metodologia claramente definida e abordagem disciplinada para garantir que o processo de negócio continue a atingir ou supere os objetivos do negócio” 21/10/2012 81 Estratégias Deliberadas e Emergentes Estratégia Pretendida Estratégia Deliberada Estratégia Realizada Estratégia Não Realizada Estratégias Emergentes Fonte: MINTZBERG, Safári da Estratégia TRANSFORMAÇÃO REQUER VISÃO SISTÊMICA 21/10/2012 82 TRANSFORMANDO... Velhas siglas novas siglas – transformando... CPD em TI (ou TIC) TI em BT (Business Technology) RH em GP (Gestão de Pessoas) GP em EH (Ecossistema Humano) GP em GG (Gente & Gestão) TRANSFORMANDO... Velhas siglas novas siglas – transformando... CIO (Chief Information Officer) em: Chief Innovation Officer ou Career Is Over?? 21/10/2012 83 REVISITANDO CONCEITOS ESSENCIAIS FOCO NO CLIENTE FOCO DO CLIENTE FOCO DA SOCIEDADE FOCO DO PLANETA ! REVISITANDO CONCEITOS ESSENCIAIS 21/10/2012 84 REVISITANDO CONCEITOS ESSENCIAIS REVISITANDO CONCEITOS ESSENCIAIS 21/10/2012 85 REVISITANDO CONCEITOS ESSENCIAIS REVISITANDO CONCEITOS ESSENCIAIS 21/10/2012 86 REVISITANDO CONCEITOS ESSENCIAIS Como Gerar Valor em Ambientes Cada Vez Mais Complexos O que é Valor? Prof. Jaime Gama REVISITANDO CONCEITOS ESSENCIAIS 21/10/2012 87 Contabilidade: custo (valor de aquisição histórico), preço (valor pago expresso). O QUE É VALOR? Economia: valor de uma mercadoria – valor de uso (relação qualitativa – qualidades físicas) e valor de troca (relação quantitativa). O QUE É VALOR? 21/10/2012 88 Filosofia: algo determinado pela interação entre o sujeito e o objeto. É o modo de preferência consciente. O QUE É VALOR? Antropologia: característica de um indivíduo ou grupo e que influencia a seleção dos modos, meios e fins da ação. O QUE É VALOR? 21/10/2012 89 Psicologia: é uma crença na qual o homem se baseia para atuar por referência. O QUE É VALOR? Estratégia: é a relação entre a satisfação das necessidades e os recursos necessários para satisfazê-las. O QUE É VALOR? 21/10/2012 90 Marketing: é a expectativa de um consumidor quantos aos seus benefícios em relação à quantia paga pelo produto. O QUE É VALOR? A proposta de transformar processos deve ser incentivada desde o início do ciclo de vida do BPM REVISITANDO CONCEITOS ESSENCIAIS PLANEJAMENTO E ESTRATÉGIA 21/10/2012 91 • Nosso Negócio – Soluções de TIC*, ou não, que geram valor e transformam o negócio• Nossa Missão – Gerar valor e transformar o negócio no segmento de saúde • Nossa Visão – Ser referência como agente sistêmico e transformador dos negócios no segmento de saúde TIC* – Tecnologia da Informação e Comunicação Identidade da TI Corporativa Grupo Promédica (BA) Identidade da TI Corporativa Grupo Promédica (BA) • Nossos Princípios – Confiança – Conhecimento – Colaboração – Comunicação Geração de bem estar pessoal e profissional 21/10/2012 92 ESCALA DE MUDANÇA Fonte: CBOK, pg. 154 Sistêmica Pressupõe uso de tecnologias (inclui BPMS); Integração entre sistemas, processos e dados; Controle do fluxo de trabalho; Distribuição de tarefas; Monitoramento em tempo de execução. DUAS FORMAS DE TRANSFORMAÇÃO 21/10/2012 93 Sistêmica - atividades DUAS FORMAS DE TRANSFORMAÇÃO Atividade Definição Criação de protótipos de interface (ex: protótipo do RIS) Garantia do processo ser realizado conforme descrito e aprovado Criação de integrações Sistemas e dados se comunicando Aplicação de regras de negócio (BRE) Parametrização explícita das regras de funcionamento do negócio Preparação da monitoria (BAM) Possibilidade de enxergar resultados de processos durante a sua execução Homologação Geração do elo entre a TI e os usuários para a execução dos processos Produção Acompanhamento e avaliação do resultado do processo em produção Completar estudo com o Livro de Gart, pg 281 Não sistêmica Novos procedimentos e fluxos de trabalho; Associada à responsabilidade coletiva corporativa; Depende da vontade humana; Pressupõe constante e eficiente gestão de mudanças; Acompanhamento do trabalho humano realizado; Pode ser procedural ou transformacional. DUAS FORMAS DE TRANSFORMAÇÃO 21/10/2012 94 Não sistêmica - tipos DUAS FORMAS DE TRANSFORMAÇÃO Atividade Definição Mudanças procedurais Mudanças sobre como o processo e seus procedimentos operacionais são realizados Mudanças transformacionais Como a organização passa a tratar a gestão dos seus processos Completar estudo com o Livro de Gart, pg 293 Atividades comuns Revisão de objetivos, entregáveis, métricas e do tempo do projeto; Avaliação da necessidade e viabilidade de terceirização do processo. NÃO SISTÊMICA Vendendo café em Istambul 21/10/2012 95 Metodologias de melhoria; Redesenho de processos; Reengenharia. MÉTODOS DE TRANSFORMAÇÃO Six Sigma; Lean; TQM. METODOLOGIAS DE MELHORIA 21/10/2012 96 Six Sigma Origem na Motorola na década de 80 e popularizada na GE na década de 90. “Significa uma medição de qualidade que se esforça para se aproximar da perfeição. Possui um enfoque disciplinado e orientado a dados para eliminar defeitos baseados em dados estatísticos em qualquer processo, desde a manufatura até o transacional e do produto ao serviço. Direciona a seis desvios padrões entre a média e o limite de especificação mais próximo”. METODOLOGIAS DE MELHORIA Six Sigma METODOLOGIAS DE MELHORIA 21/10/2012 97 Six Sigma METODOLOGIAS DE MELHORIA Six Sigma METODOLOGIAS DE MELHORIA 21/10/2012 98 Six Sigma; Lean; TQM. METODOLOGIAS DE MELHORIA Lean Origem na Toyota (Sistema Toyota de Produção). “É uma filosofia de gerenciamento focada em redução de sete desperdícios. O pensamento Lean é mais um instrumento de melhoria de processos operacionais do que um meio de reengenharia ou concepção de novos processos”. Lean significa obter as coisas certas, para o lugar certo, na hora certa, na quantidade certa, minimizando desperdício e sendo flexível e aberto à mudança. METODOLOGIAS DE MELHORIA 21/10/2012 99 Lean – princípios chaves METODOLOGIAS DE MELHORIA Lean – tipos de desperdícios METODOLOGIAS DE MELHORIA 21/10/2012 100 Lean – desperdícios de tempo METODOLOGIAS DE MELHORIA Lean – terminologia METODOLOGIAS DE MELHORIA 21/10/2012 101 Lean – o método dos “5 por ques” Busca pela causa raiz do problema METODOLOGIAS DE MELHORIA Lean – exercício Identificar os desperdícios que ocorrem no processo de pintura de uma parede • Transporte: • Espera: • Super produção: • Defeitos: • Inventário: • Movimento: • Processamento METODOLOGIAS DE MELHORIA 21/10/2012 102 Lean – reflexão Não perca tempo criando o melhor processo de tratamento de reclamação de clientes. Investigue as causas raízes das reclamações e as elimine para sempre. METODOLOGIAS DE MELHORIA Six Sigma; Lean; TQM. METODOLOGIAS DE MELHORIA 21/10/2012 103 TQM “Gerenciamento da Qualidade Total (TQM – Total Quality Management) é um conjunto de práticas ao longo da organização para garantir que esta satisfaça consistentemente ou exceda os requisitos do cliente. TQM coloca forte ênfase em medição e controles de processo como um meio para a melhoria contínua”. METODOLOGIAS DE MELHORIA TQM Consiste numa estratégia de administração orientada a criar consciência da qualidade em todos os processos organizacionais. É referida como "total", uma vez que o seu objetivo é a implicação não apenas de todos os escalões de uma organização, mas também da organização estendida, ou seja, seus fornecedores, distribuidores e demais parceiros de negócios. Compõe-se de diversos estágios, como por exemplo, o planejamento, a organização, o controle e a liderança. METODOLOGIAS DE MELHORIA 21/10/2012 104 TQM – definições de qualidade METODOLOGIAS DE MELHORIA Fonte: DISSERTAÇÃO DE MESTRADO PROFISSIONALIZANTE EM ADMINISTRAÇÃO - “APLICAÇÃO DE TÉCNICAS DE REDESENHO DE PROCESSOS NO CONTEXTO DE UMA INSTITUIÇÃO DE PESQUISA” - BEATRIZ HELENA ASSIS MASCARENHAS DE OLIVEIRA – IBMEC - 2009 TQM – DMAIC: • Defina • Meça • Analise • Melhore • Controle METODOLOGIAS DE MELHORIA 21/10/2012 105 Metodologias de melhoria; Redesenho de processos; Reengenharia. MÉTODOS DE TRANSFORMAÇÃO “É o repensar ponta-a-ponta sobre o que o processo está realizando atualmente. É diferente de melhoria de processos, pois toma uma perspectiva holística para o processo em vez de identificar e implementar mudanças incrementais”. REDESENHO DE PROCESSOS 21/10/2012 106 Passo a passo: REDESENHO DE PROCESSOS Metodologias de melhoria; Redesenho de processos; Reengenharia. MÉTODOS DE TRANSFORMAÇÃO 21/10/2012 107 Origem na obra de Michael Hammer – Reengineering The Corporation (1993). Sua premissa é uma mudança radical no processo ao longo da organização, trazendo melhorias de desempenho. O repensar radical visa alcançar melhorias dramáticas em desempenho, tais como custo, qualidade, serviço e velocidade. REENGENHARIA Ao contrário do TQM (Total Quality Management), a Reengenharia não procura introduzir melhorias em processos já existentes, mas sim, a eliminação e total reinvenção das regras e processos já ultrapassados bem como de todos os pressupostos fundamentais que lhe servem de base. REENGENHARIA 21/10/2012 108 Daqui resulta outra diferença chave da Reengenharia em relação à TQM: enquanto a TQM tem um elevado grau de participação dos subordinados e visa a obtenção de resultados num espaço de tempo alargado, a reengenharia parte de cima para baixo (dos gestores para os subordinados) e visa obter resultados num curto espaço de tempo. REENGENHARIA Alguns princípios:Fornecer ponto único de contato com o cliente; Aqueles mais perto do processo devem executar o processo; Evitar excesso de transferência de trabalho; Tratar recursos geograficamente dispersos como se fossem centralizados; Conectar atividades paralelas; Colocar o ponto de decisão onde o trabalho é executado; Capturar a informação uma vez. REENGENHARIA 21/10/2012 109 ORQUESTRANDO A MUDANÇA Modelo MacKinsey 7-S para alinhamento e mudança organizacional: Estratégia (Strategy): processo de negócio gerando valor ao cliente; Estrutura (Structure): habilitar interfuncionalidade – visão sistêmica; Sistemas (Systems): processos e procedimentos formais para a alocação de recursos, controles, premiações e informações; Estilo de liderança (Leadership Style): cultura colaborativa; Equipe de trabalho (Staffing): orientação de times, abertura à mudanças; Habilidades pessoais (Personal Skills): treinar interatividades; Valores compartilhados (Shared Values): cultura e incentivo de recompensas. Modelo Lewin-Schein (1987) – 3 estágios: Descongelamento: criar motivação e prontidão para mudança – “algo está errado”, reduzir ansiedade ou culpa, criar sentimento de “segurança psicológica” para minimizar perda de auto-estima. Mudança: através de reestruturação cognitiva, fazer as coisas de forma diferente com base numa nova perspectiva – um líder de conduta, criação de ambiente pessoal propício à mudança. Recongelamento: ajudar a integrar o novo ponto de vista – adequação de incentivos individuais com novas perspectivas de comportamento, nova cultura organizacional. ORQUESTRANDO A MUDANÇA 21/10/2012 110 Modelo Jonh Kotter (1996) – pesquisa industrial (gerenciamento de mudança): Instigar o senso de urgência para a mudança; Selecionar uma boa equipe para o gerenciamento de mudança; Comunicar a visão corporativa dos resultados de mudança; Manter o impulso da mudança; Remover obstáculos para a mudança; Planejar benefícios imediatos e manter seu fluxo; Institucionalizar mudanças dentro da cultura organizacional. ORQUESTRANDO A MUDANÇA ORQUESTRANDO A MUDANÇA 21/10/2012 111 ORQUESTRANDO A MUDANÇA Inovações em processos - casos: Sistema self service Torpedos SMS Sistema de milhagem Internet Banking Urna eletrônica Sistema para bares e restaurantes: o garçon muda seu papel Limusine em Salvador ... ORQUESTRANDO A MUDANÇA 21/10/2012 112 ATIVIDADES DA IMPLEMENTAÇÃO • Revisão de objetivos, entregáveis, métricas e tempos do projeto; • Decisão sobre a terceirização ou não de processos de negócio; • Decisão de compra ou construção de um software de BPM; • Um plano de projeto (PMI-PMBOK) de implementação é desenvolvido e um grupo de liderança é constituído, incluindo: ATIVIDADES DA IMPLEMENTAÇÃO RFP = Request For Proposal e RFQ = Request For Quotation 21/10/2012 113 ATIVIDADES DA IMPLEMENTAÇÃO 21/10/2012 114 Gestão de Mudanças com Foco nas Pessoas Jaime Gama, MSc, CBPP Josias França Filho, MSc, CBPP Raimunda Queiroz, MSc, CBPP MUDANÇA “Quando os ventos de mudança sopram, umas pessoas levantam barreiras, outras constroem moinhos de vento” Érico Veríssimo 21/10/2012 115 MUDANÇA ORGANIZACIONAL Dreyfuss (2005) aborda que “o foco de qualquer programa de Gestão da Mudança deve girar em torno de três perspectivas: Processos, Tecnologia e Pessoas. Embora as organizações executem um trabalho satisfatório em Gestão de Processos e Tecnologia, a maioria falha em direcionar o impacto de mudança na dimensão Pessoas, sendo este o vetor mais crítico.” DREYFUSS, C. How to Understand and Management Organizational Change and It’s Effect on People. Gartner, 2005. AS REAÇÕES TENDEM A SER NEGATIVAS • Atitudes pessimistas • Foco no pior! • Falta de percepção do valor que a mudança visa gerar • Diminuição da atenção • Perda de produtividade • Medo • Boicote • Burnout – depressão, desgaste físico e mental • Raiva, ceticismo Uma pessoa só aceita a mudança, de fato, quando percebe que será beneficiada no processo 21/10/2012 116 IMUNIDADE À MUDANÇA * Pergunta de partida: Como fazer a ponte entre aquilo que as pessoas genuinamente pretendem fazer e aquilo que são efetivamente capazes de fazer? * Pesquisadores de Educação e Liderança da Harvard University: Robert Legan (Professor de Andragogia e Desenvolvimento Profissional da Escola de Educação) e Lisa Laskow Lahey (Psicóloga do Desenvolvimento e Diretora do Grupo de Liderança de Mudança da Escola de Educação de Graduados da harvard University), autores de Imunidade à Mudança IMUNIDADE À MUDANÇA Quando um paciente cardíaco recebe a orientação de um cardiologista para mudar seu estilo de vida, o que ele faz? E quando um líder direciona a sua equipe para uma mudança? 21/10/2012 117 A IMUNIDADE À MUDANÇA – TRAVANDO O SISTEMA! Item Conceito Exemplo didático Compromisso declarado Todos sabem, todos entendem! Precisamos implantar uma nova sistemática para monitoramento dos nossos processos! O que fazer Detalhamento do trabalho a ser feito, investimentos e treinamentos realizados, Alta Direção patrocinando, ... Dominamos as técnicas e ferramentas! Entendemos bem o que fazer! Compromissos ocultos Protegem indivíduos (imunidade). Compromete o sistema!!! Eis o problema!!! Não vou entrar nessa não!! Eles querem me monitorar! Aqui nunca foi assim!! A IMUNIDADE À MUDANÇA – TRAVANDO O SISTEMA! Item Conceito Exemplo didático Compromisso declarado Todos sabem, todos entendem! Precisamos implantar uma nova sistemática para monitoramento dos nossos processos! O que fazer Detalhamento do trabalho a ser feito, investimentos e treinamentos realizados, Alta Direção patrocinando ... Dominamos as técnicas e ferramentas! Entendemos bem o que fazer! Compromissos ocultos Protegem indivíduos (imunidade). Compromete o sistema!!! Eis o problema!!! Não vou entrar nessa não!! Eles querem me monitorar! Aqui nunca foi assim!! Outras situações: novos métodos, fusões, aquisições, reformas estruturais, novas tecnologias, compliances etc 21/10/2012 118 IMUNIDADE À MUDANÇA Saber enfrentar e lidar com situações complexas é uma habilidade valiosa, mas não de fato suficiente para encarar os desafios de uma mudança! A experiência da complexidade não é apenas algo relativo ao mundo. É também uma história relativa às pessoas!! IMUNIDADE À MUDANÇA Quando vemos o mundo como “complexo demais”, estamos, na verdade, vivenciando um descompasso entre a complexidade do mundo e a nossa própria complexidade 21/10/2012 119 IMUNIDADE À MUDANÇA Duas formas para resolver esse descompasso: - Reduzindo a complexidade do mundo OU - Aumentando a nossa própria complexidade!! IMUNIDADE À MUDANÇA Idade Complexidade mental Idade e complexidade mental: visão de 30 anos atrás 20 anos 21/10/2012 120 IMUNIDADE À MUDANÇA Idade Complexidade mental Idade e complexidade mental: visão atual revista 40-50 20 70 anos IMUNIDADE À MUDANÇA Tempo Complexidade Trajetória do desenvolvimento mental na fase adulta 21/10/2012 121 IMUNIDADE À MUDANÇA Tempo Complexidade Mente socializada Mente autoral Mente autotransformadora Trabalha em equipe. Seguidor fiel. Procura alinhar-se. Procura ser dirigido. Confiante. Dirige a agenda. O líder aprende a liderar. Bússola própria.
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