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Apostila Unidade 10 Radiologia Digital

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ENRAD – Escola de Educação Profissional
Unidade 10-Radiologia Digital (Telerradiografia)
Introdução:
Com o avanço tecnológico informática levou a uma tendência para a gerações de imagens digitais, e os exames tradicionais de Raios X a ser adquiridos e processados pelo computador. A aquisição e análise de imagens digitais de Raios X formam a base do campo chamado radiologia digital. Os sistemas de radiografias digitais oferecem a possibilidade de obtenção de imagens com exigências de exposição muito menos rigorosas do que os sistemas analógicos. 
 Histórico
Em 1895 a descoberta do Raios X revolucionou a ciência e a medicina da época, e então se deu início à história da radiologia. Em novembro daquele ano o físico alemão Wilhelm Conrad Roentgen descobriu uma forma de ver o interior dos pacientes com o mesmo, e 5 anos mais tarde a radiologia já se tornara uma especialidade médica.
Por volta da década de 1940, com o surgimento de novas tecnologias como intensificadores de imagem e a televisão, foram surgindo variadas técnicas tomográficas analógicas, mas com resultados de baixa qualidade. Trinta anos depois, já na década de 1970 foi desenvolvido o primeiro tomógrafo computadorizado, visto abaixo, que permitia a visualização de estruturas internas do corpo com o padrão de varredura dos tomógrafos de primeira geração consistia de uma translação de tubo de Raios X e do detector (um ou no máximo dois) em conjunto, seguida de uma pequena rotação. O procedimento era repetido até completar 180º seções transversais.
 
Depois do tomógrafo computadorizado foram desenvolvidos vários outros métodos para produção de imagens, como a ultrassonografia, a cintologia, Ressonância Nuclear Magnética (RNM) e outros. A evolução da tecnologia na computação promove um progresso na geração de imagens digitais. Hoje os tradicionais exames de Raios X podem ser obtidos e processados pelo computador, essa aquisição e análise de imagens digitais, formam a base do campo chamado radiologia digital.
A Radiologia Digital
A radiologia digital é o ramo do diagnóstico médico que emprega sistemas computacionais nos diversos métodos para a aquisição, transferência, armazenamento, ou simplesmente tratamento das imagens digitais adquiridas. A evolução da computação, especialmente na área médica, permitiu um enorme avanço no diagnóstico por imagem. A partir de modernos sistemas computacionais desenvolvidos em plataforma apropriadas de tratamento gráfico tornou-se possível uma gama de aplicações que vão, desde uma simples medida linear, até um complexo modelo de apresentação tridimensional. Os mecanismos de comunicação, transferência de arquivos e armazenamento de informações, possibilitou ainda o estabelecimento do trabalho em rede onde, equipamentos conectados entre si, passaram a trocar informações do paciente, de exames, de protocolos, ou simplesmente passaram a fazer armazenamento de imagens e documentação radiográfica em impressoras laser. O ambiente de rede comum nos serviços de diagnóstico por imagem é conhecido pela sigla “ RIS” (Radiology Information System). A rede RIS apresenta melhor eficiência, quando conectada ao Sistema de Informações do Hospital – “HIS” (Hospital Information System). Com o auxílio de redes de transmissão de alta velocidade ou mesmo via internet, tornou-se possível o envio de imagens para equipamentos localizados em pontos distantes do serviço de origem. Este tratamento da imagem digital constitui a base da Telerradiologia. 
A comunicação entre os equipamentos de diagnóstico por imagem e estações remotas, tornou-se possível graças ao desenvolvimento de redes de computação de longa distância (WAN – Wide Área Network) e de softwares modernos de transmissão de dados. A partir do uso da telerradiologia, hospitais, clínicas ou mesmo residências particulares localizadas em pontos distantes passaram a receber arquivos de imagens permitindo a seus usuários um tratamento interativo à distância, abrindo novas perspectivas para o tratamento das imagens com fins diagnósticos. 
 
O Computador. 
 O computador usa o sistema binário de informações como base numérica para interpretação e execução das suas funções. 
 
Bit e Byte
 O elemento básico de informação é o bit (binary integer), unidade que admite o estado lógico “um “ ou “zero” (ON / OFF ).
 A ordem de execução de uma tarefa a um computador é dada através do “Byte “. O byte, por sua vez, é a informação contida num conjunto de 8 bits. 
 Os computadores podem receber ordem a partir de 8 bits (1 Byte), 16 bits (2 bytes), 32 bits (4 bytes), mesmo 64 bits (8 bytes) e assim por diante. Sempre em múltiplos de 2˟. 
 
CPU 
A CPU (Central Processing Unit), vista abaixo, é o principal processador das informações. A velocidade com que uma CPU trabalha os dados é fundamental, particularmente na radiologia digital que lida com imagens médicas, muitas vezes, de alta resolução. Nos computadores pessoais o processador PENTIUM é o mais comum, sendo também utilizado em alguns sistemas digitais de imagens. 
 
 
Memória: 
A ‘Memória’ ou RAM: (Random Access Memory). Os computadores utilizam-se dispositivos que armazenam informações como “bits”, por meio de capacitores, semicondutores e transistores, denominados de memória RAM. A memória RAM contém os programas que fazem o computador funcionar e só está disponível quando o equipamento está ligado. Os equipamentos de imagem possuem computadores com memória RAM entre 16 e 256 M-bytes
Sinal Analógico: 
Os sinais analógicos são transmitidos de forma contínua e periódica. A propagação do som é um exemplo típico de sinal analógico. 
 
Sinal Digital: 
Os sinais digitais são transmitidos de forma discreta, isto é, em valores absolutos, e podem facilmente ser manipulados por computador. Neste caso os valores discretos são transformados em dígitos e convertidos no sistema binário. Os sinais digitais constituem o princípio da formação das imagens digitais. 
 
Imagem Digital 
As imagens geradas nos diferentes equipamentos de diagnóstico por imagem, podem ser reconstruídas a partir da transformação de um número muito grande de correntes elétricas em dígitos de computador formando uma imagem digital. A imagem digital é apresentada em uma tela de computador ou filme radiográfico na forma de uma matriz formada pelo arranjo de linhas e colunas. Na intersecção das linhas com as colunas forma-se a unidade básica da imagem digital.
 
 
Conversão do sinal Analógico para Digital. 
A conversão dos sinais analógicos para digitais deve obedecer ao Teorema de Nyquist. Diz o teorema que para a representação em valores discretos de um sinal analógico periódico devemos obter no mínimo duas amostras do sinal por período. 
Pixel 
Para que a imagem digital possa interpretada como a imagem de um objeto ou de uma estrutura anatômica os dígitos de cada pixel (picture elemento) da imagem são convertidos em tons de cinza numa escala proporcional a seus valores. A imagem digital final será o resultado do arranjo de uma grande quantidade de pixels apresentando tonalidades diferentes de cinza e formando no conjunto uma imagem apreciável
 
 
Linhas x Colunas
 O arranjo de linhas e colunas forma a matriz da imagem digital. Quanto maior a quantidade de linhas e colunas menor será o pixel e consequentemente a imagem final apresentará melhor resolução, no entanto, não necessariamente melhor qualidade, pois os sinais provenientes de pixels de pequenas dimensões apresentam grande quantidade de ruído eletrônico, prejudicando as imagens que passarão a se apresentar com aspecto granulado. 
 
As imagens digitais poderãoainda se apresentar com resolução diferente da que foi adquirida. Com ajuda do computador e pela técnica de interpolação de dados, uma imagem inicialmente adquirida com matriz 192 x 192 poderá ser apresentada como de matriz 256 x 256. Neste caso o preenchimento dos pixels será calculado com base nas informações disponíveis na memória do computador. Em ressonância magnética a técnica de interpolação de dados reproduz imagens em matriz com resolução de até 1024 x 1024. 
Voxel 
Em tomografia computadorizada e ressonância magnética nuclear as imagens representam as estruturas anatômicas em “cortes” ou “fatias”. A espessura do corte está relacionada com a profundidade da imagem. O cubo de imagem formado pelo pixel mais a espessura do corte que representa (profundidade) é denominado VOXEL (Elemento de volume). 
O voxel poderá ser isotrópico, quando apresentar as mesmas dimensões entre a sua largura, altura, e profundidade ou, anisotrópico, quando essas medidas forem diferentes.
 
 Voxel Isotrópico Voxel Anisotrópico
O conjunto de imagens utilizado na preparação de modelos tridimensionais ou de reformatação multiplanares, deverão tanto quanto possível, se aproximar do modelo isotrópico. Com os modelos isotrópicos obtemos imagens de reconstrução ou reformatação com qualidade comparável as imagens adquiridas originalmente. 
 
 Modelo Isotrópico Modelo Anisotrópico
Os diversos métodos de diagnóstico que trabalham com imagem digital, necessitam fazer uma conversão da imagem analógica, para a linguagem compreendida pelos computadores, o sistema binário de informação. O dispositivo responsável pela transformação dos sinais da imagem em equivalente no sistema binário é o ADC (Analog to Digital Converter). Este dispositivo tem por finalidade converter a voltagem correspondente a um ponto em particular do objeto em dígitos de computador. As informações presentes na curva senoidal da voltagem são transformadas em amostras que obedecem a o princípio da frequência de Nyquist 
(Informações não inferior a 2 x a frequência de uma onda). 
Radiologia Computadorizada (CR) e Radiologia Digital (DR)
Quais São as Semelhanças Entre a Radiologia Digital CR e DR
Para começar a entender melhor esse assunto, vamos verificar o que é igual entre os dois tipos de exame. Isso nos ajudará a desmistificar um pouco o tema e auxiliar bastante na compreensão.
Exames de Imagem
São duas modalidades de exames de imagem, que podem ser realizados nas mais variadas regiões do corpo, para se identificar a presença ou não de algum tipo de lesão e a sua gravidade.
Uso de Raios X
Ambas são orientadas para a obtenção das imagens através da emissão de raios com comprimento de onda entre 0,01 e 10 nanômetros, mais conhecidos como Raios X, que são emitidos no paciente e atravessam a sua estrutura óssea e corporal, de modo a formar as imagens.
Diagnósticos Semelhantes
Basicamente, as lesões, doenças e condições que podem ser verificadas através de uma radiologia digital CR também podem ser encontradas em uma do tipo DR, ou seja, tanto uma quanto a outra podem ser recomendadas aos pacientes.
Diferenças Entre a Radiologia Digital CR e DR
Por mais que sejam procedimentos bastante parecidos, ainda existem algumas diferenças entre eles, cuja compreensão também agregará aos nossos conhecimentos daqui da ENRAD. 
Captura de Imagens
Enquanto a radiografia computadorizada apresenta seu resultado em uma chapa, a radiografia digital se mostra como uma das novas tecnologias a serviço do radiologista, já que o resultado é uma imagem digital.
Tempo Para o Resultado
Uma radiologia digital DR apresenta resultados mais rápidos, já que não é necessário utilizar as chapas de Raios X. E sendo assim, dentro de apenas alguns segundos, já é possível enviar os exames para que sejam laudados, o que resulta em maior agilidade. Até a um tablete, como visto abaixo
 
Diferentes Níveis de Emissão de Raios X
A radiologia digital CR precisa emitir um volume consideravelmente maior de Raios X para que se obtenha um exame de imagem de boa qualidade, ao passo que a radiologia digital DR traz melhores opções de edição da imagem, o que demanda um volume menor de raios.
Diferentes Equipamentos
CR
Foi introduzido pela Fuji em 1981, como primeiro sistema de imagem digital comercializado de radiografia computadorizada, sofrendo muitas melhorias na década de 90, sendo aceita hoje em grande escala na aplicação médica. Neste sistema CR os chassis com filme radiográfico são substituídos por chassis com placas de fósforo (Flúor Brometo de Bário). Após a exposição à radiação, o chassi é submetido ao processo de digitalização no aparelho de scanner. Feito este processo, a imagem deverá aparecer na tela do computador interligado ao scanner, nesta tela a imagem poderá ser modificada quanto ao contraste, brilho, tamanho e outros. 
DR 
 	Enquanto isso, a radiologia digital se utiliza de um equipamento menor e com melhor mobilidade, já que o receptor de imagem pode ser movimentado de acordo com a necessidade de cada exame. Foi introduzida no final da década de 90, tem como fator principal a substituição do chassi eletrônico por um detector capaz de transmitir diretamente a um sistema digitalizador gráfico (Computador), gerando uma imagem para diagnóstico. Este sistema elimina completamente o sistema de revelação químicos ou scanners. No DR geralmente é utilizado apenas uma placa (chassi) 35 x 43, que pode possuir uma bateria recarregável ou cabos de energia para alimentação. 
 
Diferentes Custos
Como o equipamento de radiologia computadorizada é o mais comum entre os exames de imagem, então o seu custo é relativamente menor, enquanto o equipamento digital é mais caro, por ser uma tecnologia mais inovadora.
Escolha do Equipamento
Basicamente, caso o paciente precise fazer algum tipo de exame de imagem, a radiologia digital CR e DR podem, ambas, atender plenamente ao que ele necessita e proporcionar um diagnóstico de boa qualidade. Caso essa escolha esteja nas mãos do paciente, então pode ser que ele prefira a radiologia digital, por ser um equipamento que garante a geração de uma imagem de melhor resolução e em menos tempo. Porém, isso não quer dizer que a radiologia computadorizada não deva ser utilizada, muito pelo contrário: sua eficiência é bastante alta e, certamente, as necessidades dos pacientes podem ser atendidas plenamente.
A “Telerradiografia” em 2018
Sem sombra de dúvidas. É até difícil comparar as facilidades que existem atualmente com as de alguns anos atrás, em que todos os exames eram emitidos em chapas e precisavam ser encaminhados fisicamente até um radiologista. Hoje em dia, é perfeitamente possível perceber que as tendências da área da saúde em 2018 giram em torno de maior agilidade para os pacientes, o que é uma das maiores vantagens do envio de exames de imagem através da internet. Quem ainda não sabe o que é telerradiologia provavelmente se deparará com uma solução desse tipo quando precisar de um laudo de exame de imagem mais rápido, realizado remotamente, através de uma central de radiologistas e subespecialistas. A evolução da radiologia digital CR e DR está perfeitamente alinhada com a telerradiologia, o que será revolucionário para todos, principalmente para quem mora em regiões mais afastadas.
A qualidade e a validade de um exame laudado remotamente é exatamente a mesma de um que foi laudado no próprio hospital, com a diferença de que os telelaudos podem ficar prontos ainda mais rapidamente. Por isso, não se espante se o MD ou o técnico em radiologia de um laudo de exame de imagem com urgência, mas não encontrar nenhum radiologista ou subespecialista no hospital ou na clínica médica. Com a telerradiologia, essa deixará de ser uma limitação. A radiologiadigital CR e DR são alternativas que lhe atenderão com excelência, além de ambas poderem usufruir dos benefícios dos laudos a distância, que certamente tornarão a medicina ainda mais acessível e prática daqui em diante. 
 
Tratamento da Imagem Digital
1. FORMATAÇÃO 
A formatação está relacionada com a disposição de imagens apresentadas no filme ou na tela do monitor, como vemos abaixo. Podemos formatar a tela ou filme para apresentar uma única imagem ou múltiplas imagens. Normalmente a tela do monitor é formatada para apresentação de uma única imagem, enquanto o filme pode apresentar uma formatação para até 60 imagens.
 
2. APRESENTAÇÃO (Display ). 
As imagens depois de adquiridas poderão aparecer na tela do monitor sem nenhuma alteração, ou ainda, magnificadas, invertidas, em cores, etc.
 
3. REFORMATAÇÃO (Reformat) 
A reformatação é uma técnica que permite a reconstrução de imagens em diferentes planos a partir de um bloco de imagens previamente adquiridas com esta finalidade. A técnica de reconstrução de imagens em planos diferentes do originalmente adquirido é conhecida por reformatação multiplanares. 
A reformatação permite a reconstrução de imagens nos planos: 
Axial 
Coronal 
Sagital 
Oblíqua 
Curva 
Radial
 
 Axial Sagital Coronal
4. MAGNIFICAÇÃO (Zoom – Magnify) 
Chamado de Fator de Magnificação (MF) é a técnica que modifica as dimensões da imagem. Quando o fator de magnificação for igual a 1 a imagem será apresentada na sua dimensão normal de aquisição. Fatores maior que 1 mostram uma imagem ampliada em relação a original. Fatores menor que 1 mostram uma imagem menor que a original. O fator de magnificação de 1.2 apresentará uma imagem com ampliação de 20% em relação a original. O fator 2.0 apresenta uma imagem com o dobro do tamanho da imagem original. 
 
5– LUPA (Magnifying Glass) 
A lupa é um pequeno quadrado ou círculo que se apresenta sobre a tela do monitor, podendo ser deslocada para colocar em evidência áreas de interesse na imagem. 
6 - DESLOCAR IMAGEM (Scrolling) 
Coma ajuda do mouse ou trackball é possível deslocar a imagem na tela do computador. Esta função é especialmente útil quando desejamos enquadrar uma imagem ou área de interesse antes de fotografá-la. 
7- FECHAR ÁREA NA IMAGEM ( Shot / Matte ) 
A função “matte” ou “shot”, permite que se escolha uma área da imagem colocando-a em evidência e apagando-se o que não for de interesse. Esta função é útil para retirar da imagem eventuais artefatos e imagens indesejadas. 
 
 
8 – ANOTAÇÃO (Write / Annotate) 
Recurso que permite a inserção na imagem de textos, setas e pequenos gráficos. 
 
9 – REMOVER/APAGAR ( Erase / Delete / Remove ) 
Apaga uma imagem, parte de uma imagem, uma série, ou mesmo um exame.
10– CINE / DINÂMICA ( Cine / Paging / Looping ) 
Recurso que permite a apresentação dinâmica das imagens de uma série ou de todo um exame. A apresentação dinâmica é muito importante no estudo do coração em RMN.
11 – GIRAR A IMAGEM (Rotate / Flip / Mirror) 
A apresentação das imagens pode sofrer variação para corrigir um posicionamento ou colocar em ênfase uma determinada estrutura anatômica. Assim as imagens poderão se apresentar: 
Normal (Up) 
de cabeça para baixo ( Down ). 
invertidas quanto ao lado ( Left / Right ). 
com um ângulo de interesse ( 15◦ / 30◦ / 45◦ ) 
 
12- MEDIDAS – ( Measure – Distance – Angle – Volume – ROI ) 
Distância: A função distance mede a distância entre dois pontos. 
Volume: Medidas de volume são obtidas por meios de círculos, figuras geométricas definidas e figuras obtidas por traçado livre. 
Angle: Medidas de ângulos necessitam de pelo menos três pontos definidos ou duas retas que se intersectam
ROI (Region of Interest ) é uma função muito utilizada em tomografia computadorizada. O ROI corresponde a uma figura geométrica colocada sobre a imagem, normalmente um círculo, e mede a densidade relativa do tecido segundo a escala de Hounsfield, a área correspondente em milímetros quadrados, e o seu desvio padrão. 
13 - FILTROS DE IMAGEM ( Enhance / Smooth / Sharp )
 
As imagens digitais podem receber tratamento que alteram o seu aspecto visual. Os tratamentos são obtidos por filtros tipo High Pass e Low Pass. 
14-INVERSÃO DE TELA (Inversion) 
Função que permite a inversão da escala de cinzas na tela, Esta função é útil na documentação de estudos vasculares. 
 
15 – IMAGENS DE REFERÊNCIA
 
Reference Image: Pequena imagem colocada no canto da tela e que mostra a orientação anatômica da imagem principal. 
Cross Reference: Mostra o planejamento de toda uma série, ou parte dela, ou mesmo de uma única imagem. Através da demonstração gráfica dos planos de cortes realizados. 
 
 
 Reference Image Cross Reference
Vantagens da Imagem Digital 
 
A documentação digital das exposições radiográficas tornou-se possível graças ao desenvolvimento de potentes sistemas de computação dotados de potentes sistemas de armazenagem. O maior desafio da digitalização das imagens radiográficas convencionais é permitir alta definição e grande capacidade de resolução dessas imagens. É preciso lembrar que as imagens nas radiografias convencionais são obtidas pelo enegrecimento de microscópicos cristais sensibilizados por fótons de Raios X. Para que a imagem digital pudesse ser utilizada para fins diagnósticos seria imprescindível o uso de matrizes de alta definição, assim, observamos radiografias digitais com matrizes 2000 x 2000 a 4000 x 4000. Estas imagens ocupam grandes espaços nas memórias dos computadores e demandam tempo para serem transmitidas as estações remotas. O desenvolvimento da computação e a redução dos custos tornou viável o uso desta tecnologia, de forma que, cada vez mais, observamos a incorporação desta tecnologia nos atuais centros de diagnósticos 
As principais vantagens no uso desta tecnologia são: 
 
Maior latitude de exposição;
Redução da dose de exposição do paciente;
Possibilidade de pós processamento das imagens;
Armazenamento das imagens; 
Disponibilização das imagens em redes de computação. 
1-Latitude das Imagens
A latitude exposição está relacionada com a faixa de energia necessária para produzir a imagem radiográfica. As energias necessárias para produzir essas imagens são definidas pelos fatores de dosagens conhecidos por kV (Kilovolt) e mAs (Mili-ampére/segundo). Numa radiografia convencional a latitude de exposição é limitada e não permite uma variação de técnica maior do que 2 ou 3 kilovolts. Na radiografia computadorizada uma variação de até 10 kV permite a obtenção da imagem com qualidade diagnóstica. 
 
2- Redução da Dose do Paciente
Principalmente em função da maior latitude de exposição tornou-se possível a redução da dose no paciente A possibilidade de armazenamento e pós processamento permite a impressão de duplicatas da imagem sem a necessidade de re- exposição no paciente.
3- Pós processamento das Imagens
Uma vez armazenada na memória do computador as imagens poderão ser processadas de forma a colocar em evidência diferentes estruturas(como vemos abaixo), assim como; ossos e partes moles; partes moles e estruturas aérea, etc No pós processamento é possível ainda a ampliação da imagens, inversão do sinal de vídeo, anotações, medidas lineares, ângulos, etc.
 
4- Armazenamento das Imagens
É o arquivo de computador que dá a possibilidade de ser impresso quantas vezes for necessário
5- Disponibilização das Imagens em Redes de Computação. →(P.A.C.S)
Talvez a principal vantagem da radiografia computadorizada está no fato de poder serdisponibilizada para uso em redes de computação. Uma vez disponibilizada em rede a imagem (nuvem) poderá ser compartilhada simultaneamente por diversos usuários: o médico do paciente, o radiologista, ou ainda, um profissional de qualquer lugar do mundo que assim o deseje. O sistema de comunicação e arquivamento de imagens (PACS) é uma tecnologia de imagem médica que fornece armazenamento econômico e conveniente acesso a imagens de várias modalidades (Raios -X, tomografia, mamografia, entre outros).
Relatórios e imagens eletrônicas são transmitidos digitalmente através do PACS. Isto elimina a necessidade de manualmente arquivar, recuperar ou transportar filmes. O formato universal para a transferência e armazenamento de imagem de PACS é DICOM (Digital Imaging and Communications in Medicine). Combinado com as tecnologias da internet disponíveis, o PACS tem a capacidade de entregar um eficiente acesso às imagens e interpretações e dados relacionados. 
 
 São várias as imagens médicas utilizadas no PACS, incluindo ultrassom (US), ressonância magnética (RM), tomografia por emissão de pósitrons, (PET), mamografia (MG), radiografia digital (DR), radiografia computadorizada (CR), etc. Outros tipos de formatos de imagem estão sempre sendo adicionados. Áreas clínicas além de Radiologia; Oncologia, cardiologia, gastroenterologia e até mesmo o laboratório estão criando imagens médicas que podem ser incorporadas em PACS. 
Utilização do PACS
PACS tem quatro usos principais:
1-Substituição de cópia impressa: PACS substitui impressos com base em meios de gerenciamento de imagens médicas, tais como arquivos de filme. Com o preço decrescente de armazenamento digital, o PACS fornece um custo crescente e vantagem de espaço sobre filme arquivos além do acesso instantâneo a imagens anteriores na mesma instituição.
2-Acesso remoto: ele se expande sobre as possibilidades dos sistemas convencionais, fornecendo recursos de fora do local de exibição e relatórios (educação a distância, telediagnose). Ele permite que os profissionais em diferentes localizações físicas acessar as mesmas informações simultaneamente por telerradiologia.
3-Plataforma de integração de imagem eletrônica: PACS fornece a plataforma electrónica para imagens com outros sistemas de automação médica como sistema de informação do Hospital (HIS), registro médico eletrônico (EMR), prática de gerenciamento de Software e sistema de informação de Radiologia (RIS).
4-Gestão de fluxo de trabalho de Radiologia: PACS é usado por pessoal de Radiologia para gerenciar o fluxo de trabalho dos exames dos pacientes.
Como funciona o PACS
Normalmente um PACS consiste de uma multiplicidade de dispositivos. O primeiro passo em sistemas PACS típico é a modalidade. As modalidades são geralmente a tomografia computadorizada (CT), ultrassom, medicina nuclear, tomografia por emissão de pósitrons (PET) e ressonância magnética (MRI).
Dependendo do fluxo de trabalho da instalação, a maioria das modalidades envia para uma estação de trabalho. Estação de trabalho é um ponto de verificação para certificar-se de que o exame está correto, bem como outros atributos importantes de um estudo. Depois que se verifica se as informações de estudo estão corretas, que as imagens são passadas para o arquivo para o armazenamento. O dispositivo de armazenamento central (arquivo) armazena imagens e em alguns relatos de casos, medidas e outras informações que reside com as imagens. O próximo passo do fluxo de trabalho PACS é as estações de trabalho de leitura. A estação de trabalho de leitura é onde o radiologista realiza o estudo do paciente e formula o seu diagnóstico. 
O PACS inclui interfaces baseadas na web para utilizar a internet ou uma rede de área ampla como seus meios de comunicação, geralmente através de VPN (Rede Virtual privada) ou SSL (Secure Sockets Layer). O acesso web para objetos de DICOM cria o padrão necessário para aumentar a distribuição de imagens e relatórios referentes a médicos e pacientes.
	
	
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