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CAPTAÇÃO DE AGUAS PLUVIAS

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CAPTAÇÃO DE 
ÁGUAS PLUVIAIS
Grupo:
Amanda gomes
Camila neves
Keila Viana
Hemelly Vasconcellos
Larissa Correa
Por que captar água da chuva?
	Mesmo no Brasil, um país rico em recursos hídricos superficiais e subterrâneos, existem regiões onde não há acesso direto a água potável, sendo necessário o abastecimento por caminhões pipa.
	Já as localidades atendidas pelo serviço público de abastecimento são obrigadas a pagar pelo tratamento e distribuição da água e pelo esgotamento após o uso.
	O reaproveitamento da água da chuva é uma solução de abastecimento gratuito que pode ser utilizado tanto nas regiões de seca, como em locais de maior infraestrutura, a fim de diminuir os gastos com a conta de água.
Onde usar a água captada?
	Segundo as normas técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) presentes na NBR 15.527/2007, que dispõe sobre o aproveitamento da água da chuva nas coberturas de áreas urbanas para fins não potáveis, a água pluvial coletada é indicada para:
• Descargas dos vasos sanitários;
• Irrigação de jardins;
• Limpeza de automóveis e áreas externas;
• Lavagem de roupas;
• Abastecimento de fontes e espelhos d’água;
Como reserva de incêndios.
	A água proveniente da captação pluvial NÃO deverá ser ingerida, utilizada no preparo de alimentos ou no banho.
Como funciona a captação de água da chuva?
	A água coletada pelo sistema de calhas tradicional é direcionada a um tubo de queda de água, onde se encontra um filtro seletor que irá separar os resíduos sólidos (folhas e impurezas que ficam nas calhas), despejando a água filtrada em um reservatório inferior (cisterna) para o armazenamento. A cisterna pode ser subterrânea, sem necessidade de ficar aparente, nela a água passa por um tratamento com cloro orgânico.
	Uma bomba direciona a água armazenada na cisterna para o reservatório superior (caixa d’água) onde será distribuída para os vasos sanitários, para a lavanderia e para as torneiras externas. Ambos os reservatórios necessitam de um “ladrão”, um sistema simples que impede a água armazenada de transbordar.
ETAPAS DA CAPTAÇÃO
SISTEMA DOMICILIAR 
SISTEMA PREDIAL
Mini cisterna (uso específico)
Dimensionamento do sistema
	
	Para realizar o dimensionamento do sistema de captação e armazenamento de água é necessário levar em consideração:
A área de coleta (telhado ou lajes);
 O clima (índice pluviométrico, períodos de chuva e seca); 
 O cálculo do consumo diário e das reservas de incêndio;
	 O reservatório superior de água pluvial deverá ter uma ligação com a caixa d’água potável, com registro, nos períodos de seca, quando a captação de água pluvial for insuficiente a água potável irá complementar o abastecimento.
Quanto custa um sistema de captação e armazenamento?
	Sistemas avançados: o custo médio para implantação do sistema para novas residências, de 80 à 150 m² varia entre R$ 3.000 à R$ 5.500 (dependendo dos equipamentos escolhidos).
	 Para obras que necessitem de reformas, o custo pode chegar á R$ 9 mil.
	*orçamento fornecido pela empresa AcquaSave
Sistemas artesanais: o preço médio varia entre R$500,00 e R$1.500,00 (dependendo dos dispositivos escolhidos).
*orçamento fornecido pela empresa AcquaSave
Economia na conta
Com a utilização de sistemas de captação pluvial é possível reduzir em até 60% os gastos com o abastecimento de água. 
	O brasileiro consome em média 185 litros diários de água, destes cerca de 32% são usados na descarga de vasos sanitários e mictórios; 14% na lavagem de roupas; e 8% destinados a lavagem de automóveis, de áreas externas e irrigação.
Simulando: Em uma residência com consumo médio de 20 metros cúbicos (20 mil litros) em 30 dias, com tarifa a R$16,00 (m³)*, pagaria em sua conta algo em torno de R$320,00.
Reduzindo 60% deste valor, a conta cairia para R$128,00
Em menos de 3 anos haveria retorno financeiro deste sistema.
*Tarifa Prolagos
Empresas que fazem reuso de águas pluviais
Construtora Camargo Correa
	Para alcançar os objetivos, o Plano Água trabalha com três cenários distintos nos quais os empreendimentos da Construtora estão inseridos.
	O primeiro é o de escassez, visto em zonas urbanas, em que o recurso é cada vez mais difícil de ser captado e exige maior uso de sistemas de captação de chuva e reuso de água. 
	No segundo está o cenário de abundância, como nas regiões em que são construídas barragens de hidrelétricas, aonde o esforço será direcionado para os processos de fabricação de concreto com menor consumo de água e tratamento de efluentes dos refeitórios. 
	No terceiro, o cenário é de conflito, visto em áreas da África, onde é preciso cuidado para que sejam criadas soluções para reduzir ao mínimo possível a interferência nos sistemas hídricos locais.
Bayer
	A Bayer adotou em seu parque industrial em Belford Roxo, no Rio de Janeiro, uma série de procedimentos com foco na redução do volume consumido e investiu no tratamento e reuso da água utilizada no processo industrial. Além disso, também utilizou sistemas para minimizar o desperdício da água potável, como a instalação de torneiras automáticas e medições mensais de consumo.
	 Hoje, 85% da água consumida no complexo fabril é proveniente de reuso.
	Tudo começou há sete anos, quando a Bayer implantou um moderno sistema que capta água do rio Sarapuí. O volume captado é tratado na ETA e utilizado nos processos industriais instalados no parque. Os resíduos líquidos resultantes deste sistema passam por uma série de etapas na ETDI (Estação de Tratamento de Despejos Industriais) e são descartados no rio com qualidade superior à do momento da captação.
Mc donald’s
	O McDonald’s, a maior rede alimentação rápida do mundo, desenvolveu recentemente uma parceria com a Tecnotri, um dos maiores fabricantes nacionais de cisternas verticais modulares para água da chuva. Sediada em Vila Maria, no Rio Grande Sul, a Tecnotri começou a fornecer as primeiras unidades para o McDonald’s em novembro de 2016. Inicialmente, as cisternas serão instaladas em dois locais considerados como o coração do McDonald’s: a Universidade McDonald’s e a sede corporativa da empresa no Brasil, ambos localizados em Alphaville, São Paulo. A ideia é ampliar a parceira, implantando o sistema para captação de água da chuva também nas lojas da rede em todo o Brasil.

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