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FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTC LUCIANA PEREIRA SANTANA ATIVIDADE DE PATOLOGIA JEQUIÉ-BA 2018 Atividade de Patologia 1. Descreva os tipos de hemorragias? Hemorragia é a perda se sangue do sistema circulatório, devido à ruptura dos vasos sanguíneos, sendo que a gravidade é medida pela quantidade e rapidez que o sangue é perdido. Quando ocorre a perda de sangue, o organismo responde com algumas respostas fisiológicas, mas se a perda for superior a resposta compensatória, diz que o indivíduo encontra-se em choque hipovolêmico; algo muito grave. Porém, caso o indivíduo receba assistência médica imediata, com reposição de volume adequado a perda, esse fato pode ser reversível. Hemorragias externas Sangramento de estruturas superficiais com exteriorização do sangue. Podem ser controladas utilizando técnicas básicas de primeiros socorros. As hemorragias podem ser: arterial, venosa e capilar. Hemorragias internas Sangramento de estruturas profundas pode ser oculto ou se exteriorizar (por exemplo, hemorragia do estômago com hematêmese). As medidas básicas de socorro não funcionam. O paciente deve ser tratado no hospital. Algumas manifestações que podem ser encontradas são: Fraqueza; Sonolência; Frio; Sede; Alteração do nível de consciência; Respiração rápida; Pele pálida, fria e úmida; Tremores. Algumas situações nos ajudam a pensar em hemorragia interna, entre elas são: Acidentes automobilísticos, no qual o impacto foi extremamente forte; Ferimento por arma de fogo, faca ou qualquer outra arma branca; Acidente em que o corpo suportou grande pressão, como quedas, esmagamento. É extremamente difícil, para um leigo, saber se está ocorrendo ou não uma hemorragia interna, porém, caso algum dos sintomas ou se o local do acidente ou o ato ajudar a suspeitar que se trate de uma hemorragia interna mantenha a calma e chame o serviço especializado em emergência, o mais rápido possível. 2. Defina trombo e seus constituintes. O trombo (trombose) é uma doença em que ocorre a formação de um coágulo no interior dos vasos sanguíneos, podendo causar sérios riscos à saúde. Fatores determinantes Alterações da parede vascular: As lesões das células endoteliais determinam o aparecimento de tromboses. Alterações do fluxo sanguíneo: A lesões do endotélio, com o depósito plaquetário, não se constitui no único fator determinante de trombose. Alterações nos constituintes do sangue: Condições que aumentam o número de plaquetas na circulação predispõem à trombose. Classificação dos trombos De acordo com sua aparência macroscópica e, particularmente, de acordo com sua cor, os trombos são designados como brancos, vermelhos e mistos. Os trombos brancos: São constituídos principalmente de plaquetas e fibrinas, dispostas em camadas alternadas, entremeadas de hemácias, que fornecem um aspecto lamelar característico, conhecido como estrias de Zahn. Os trombos vermelhos: São úmidos, gelatinosos e se assemelham ao coágulo sanguíneo, sendo também designados de coagulação ou de estase. Os trombos mistos: São os mais frequentes, caracterizando-se pela associação de camadas fibrinosas e de coagulação. 3. O que é fibrinólise e qual a sua relevância? A fibrinólise é um processo fisiológico complexo que consiste na desagregação e dissolução progressiva dos coágulos sanguíneos do nosso organismo. É um processo normal que se desenvolve através da degradação e dissolução da fibrina sob a ação da fibrinolisina, uma enzima. O sistema fibrinolítico faz a destruição dos coágulos intravasculares ou intracardíacos sem, no entanto, provocar hemorragias através da dissolução dos coágulos hemostáticos. Nesses casos, a fibrinólise protege o organismo contra os riscos de uma trombose ou de uma embolia, que poderiam obstruir uma artéria, causando, entre outras coisas, infarto do miocárdio, embolia pulmonar ou acidente vascular cerebral, todas essas são condições potencialmente mortais. O processo da fibrinólise corresponde à recanalização dos vasos sanguíneos obstruídos. 4. Alguns fatores importantes à formação do trombo, descreve-os. Trombose é um distúrbio vascular causado pela formação de um coágulo de sangue (trombo) dentro de um vaso sanguíneo (veia ou artéria), impedindo ou interrompendo o fluxo de sangue. Esses trombos podem obstruir a circulação no local ou, na pior hipótese, atingir os pulmões, bloqueando a oxigenação do sangue (embolia pulmonar). Alguns fatores como hipertensão, obesidade, sedentarismo, tabagismo, imobilização prolongada, gravidez, estresse, diabetes, traumatismos, certos procedimentos cirúrgicos ou uso de pílulas anticoncepcionais podem promover processos trombóticos vasculares. 5. Responda: a) O que é arteriosclerose? A arteriosclerose ocorre quando vasos sanguíneos responsáveis por transportar oxigênio e nutrientes do coração ao resto do corpo e isso tornam as artérias rígidas e espessas o que dificulta o fluxo de sangue para tecidos e órgãos. Tipos Aterosclerose: ocorre quando a gordura, o colesterol e outras substâncias levam ao endurecimento e estreitamento das artérias. Ela pode ocorrer em qualquer parte do corpo, incluindo o coração, pernas e os rins Doença arterial coronariana: Esta condição ocorre quando as artérias coronárias do coração tornam-se duras. As artérias coronárias são os vasos sanguíneos que fornecem oxigênio e sangue ao tecido muscular do coração Doença da artéria carótida: As artérias carótidas são encontrados em seu pescoço e fornecem sangue para o cérebro. Estas artérias podem ser comprometidas se a placa se acumula em suas paredes. A falta de circulação pode causar uma diminuição de sangue e oxigênio para os tecidos e as células do cérebro Doença arterial periférica: Suas pernas, braços e parte inferior do corpo dependem dessas artérias para fornecer sangue e oxigênio para os tecidos. Artérias endurecidas na região podem causar problemas de circulação nestas áreas do corpo Doença renal: As artérias renais fornecem sangue para os rins. Rins filtram os resíduos e água extra a partir de seu sangue. Quando eles não podem filtrar adequadamente, os resíduos se acumulam dentro das artérias renais, tornando-os difíceis. Os vasos endurecidos podem levar à insuficiência renal. São consideradas parte do grupo de risco pessoas do sexo masculino, de idade entre 50 e 70 anos, indivíduos com taxas elevadas de colesterol, obesos, fumantes, hipertensos, sedentários e pessoas com histórico familiar propenso à doença. b) O que é arteriolosclerose? Espessamento da parede de pequenas artérias ou arteríolas, devido à proliferação fibromuscular ou endotelial, geralmente associadas à hipertensão arterial. Tipos: Arteriolosclerose Hialina: Espessamento homogêneo hialino das paredes arteriolares com mudança no aspecto estrutural e estreitamento da luz do vaso. Mais frequentemente encontrado nos vasos dos rins, pâncreas, vesícula biliar, adrenais e mesentério. Ultraestruturalmente verifica-se espessamento irregular da membrana basal causado pela deposição de material PAS positivo e colagenização da íntima. É a característica morfológica da Nefroesclerose benigna. Encontrado frequentemente em diabéticos e em idosos com hipertensão benigna. Arteriolosclerose Hiperplásica: Espessamento em lâminas concêntricas dasparedes arteriolares com estreitamento progressivo da luz do vaso. A membrana basal mostra espessamento com proliferação das células mioíntimas. Ocorre também deposição de material fibrinóide e necrose aguda da parede de vasos. É rara, só sendo encontrável na hipertensão maligna. É grave. Patogenia obscura. Os sítios mais comuns são os vasos do tecido adiposo peri adrenais, peri pancreáticos e intestinais. c) O que é aterosclerose? A aterosclerose é o acumulo de placas de gordura, colesterol e substancia na parede das artérias, esse problema de saúde dificulta o fluxo de sangue e pode desenvolver graves complicações de saúde como diversas doenças dependendo local onde a doença se manifeste por primeiro. Fatores de risco: Dieta hiperlipídica e obesidade; Hipertensão arterial; Doenças metabólicas (diabete melito, hipotireoidismo, etc...). Tabagismo; Idade; Tensão emocional (stress). Inicia-se com a deposição de lípides na íntima (formação de estrias lipídicas que evoluem para a placa ateromatosa); Posteriormente ocorre invasão da túnica subjacente e diminuição da luz arterial. Com a invasão da túnica subjacente ocorrerá enfraquecimento da resistência vascular com predisposição à formação de aneurismas. Com a diminuição da luz arterial ocorrerá comprometimento do fluxo (de lamelar passa a turbulento, predispondo à trombose). Referencia KUMAR, V.; ABBAS, A. K.; FAUSTO, N.; MITCHELL, R. N. Robbins. Patologia básica. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
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