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Engenharia Têxtil
José Tancredo de Sousa
Dicionário Têxtil
Glossário Têxtil
Natal Abril 2014
A
Abrasão:
Desgaste por atrito ou fricção entre a superfície de um tecido e outra qualquer.
Abrigo impermeável:
Jaqueta em náilon leve, com fecho na frente, cós elástico com dispositivos reguladores na cintura e
nos punhos, conta habitualmente com um capuz. Windbreaker.
Acabamento:
Série de processos por que passa um tecido para se obter uma melhor aparência e sensação táctil.
Acabamento final:
Série de acabamentos nos tecidos com a finalidade de melhorar o seu brilho, caimento,
respirabilidade, tato e desempenho em geral. Clear finish ou cut finish
Acamurçado:
Acabamento que se obtém através de tinta ou de papel camurçado, transferido ao tecido por meio
de resinas e calor, com o que adquire a aparência de camurça.
ACC:
Adiantamento sobre Contratos de Câmbio.
ACE:
Adiantamento sobre Cambiais Entregues.
Acessório:
Elemento usado como complemento ao vestuário, como bolsas, lenços, cintos, joias etc.
Acetato:
Fibra artificial a base de celulose, obtida por processo semelhante ao da viscose, utilizada como
substituta da seda natural, o consumo do acetato é reduzido, especialmente no caso de aplicações
têxteis. Embora apresentando características gerais similares às da viscose, não reage bem aos
processos normais de tingimento, exigindo a utilização de técnicas especiais. Suas maiores
aplicações estão na produção de filtros para cigarros, rendas, cetins e material de estofamento.
Acetinado:
Brilhoso. Processo que visa dar brilho e pureza aos tecidos mediante fricção.
Acolchoado:
Enchimento de algodão, ou fibras sintéticas, colocado entre duas camadas de tecido e preso por
costuras, formando um padrão decorativo regular ou irregular. Também conhecido como matelassê.
Do francês matelassé.
Acrílico ou Poliacrílico:
Fibra artificial sintética cuja produção para fins comerciais se iniciou em 1950, nos EUA.
Características: leve, macio e quente para o inverno, semelhante ao algodão, e fresco para o verão;
apresenta brilho quando tingido com excelente solidez. Embora sendo a menos consumida dentre as
fibras químicas têxteis, o acrílico, por suas características, ocupa espaço próprio no setor de
confeccionados têxteis como o melhor substituto da lã. A matéria prima é acrilonitrilo (cianeto de
vinila) que pode ser obtido a partir do amoníaco, propilenos e oxigênio.
Activewear:
Vestimentas para a prática de esportes que exigem grande resistência física. Contorno ajustado ao
corpo como uma segunda pele, utilizando tecidos de alta tecnologia, e oferecendo conforto e
possibilitando a total liberdade de movimentos. Linha de vestuário originária da década de 80.
Adamascado:
Tecido de seda, linho ou algodão com desenhos lavrados em motivos florais ou geométricos. Seu
nome deriva-se de Damasco, capital da Síria.
Albene:
Tecido para vestuário produzido com fio de acetato opaco.
Algodão:
Fibra natural de origem vegetal procedente do algodoeiro. O tecido a base de algodão detém melhor
capacidade de absorção de umidade é adequado para o clima brasileiro, quente e úmido. A
transpiração do corpo é mais bem absorvida quando se usa tecido com algodão em sua
composição. Características: macio e confortável; durável; resistente ao uso, à lavagem, à traça e
insetos; lava-se com facilidade; tem tendência a encolher e a amarrotar; atacado por fungos; queima
com facilidade; não resiste a produtos químicos; Limite de umidade: Não mercerizados:
8,5%; mercerizados: 10,5%. Aplicações: Confecção, tecidos para uso doméstico, tecidos
profissionais.
Algodão 2:
Nome genérico utilizado para denominar qualquer tipo de tecido cru ou alvejado, geralmente com
ligamento sarja, feito com fibras de algodão. Alpaca: tecido barato de algodão ou viscose empregado
em forros de roupas. Originário de tecido antigo, fino e brilhante, que era produzido com fios dos
pelos da Alpaca. Os tecidos e os vestidos são sempre realizados por especialistas e artistas de
muito bom gosto, ditando a moda para o mundo inteiro.
Alpaca:
Pelo de alpaca - lhama da América do Sul - fino e brilhante, com pouca felpa e tida como uma das
lãs mais exclusivas.
Alta-Costura:
Vestuário sob medida criado por estilistas famosos, que habitualmente faz parte da coleção de uma
estação específica. A alta-costura foi fundada por Charles Frederick Worth em Paris, na segunda
metade do século XIX. Em princípios do século XX, foi dominada por Paul Poiret e, durante e após a
Iª Guerra Mundial, por Coco Chanel. Várias casas de alta costura foram fundadas nos anos 30, tão
famosas quanto Christian Dior. Nos anos 60, a alta-costura começou a atender às exigências dos
jovens e a sofrer as influências do prêt-à-porter.
Alvejamento:
Processos mecânicos, físicos e químicos através dos quais se eliminam dos tecidos as impurezas
naturais ou que foram adicionadas durante os processos de engomagem e tecelagem.
Ana Ruga:
Tecido leve de algodão, raiom ou seda com uma superfície de listras enrugadas. Essa superfície se
cria quando se tecem conjuntamente fios de coeficientes de encolhimento distintos. Também
conhecida, em inglês, como seersucker.
Andrógino:
Associação de características femininas e masculinas, hermafrodita. James Lover, historiador de
moda, concluiu que a figura ideal da moda era a mulher andrógina, que lembrava um homem nos
anos 20, 60 e 70, com calças estruturadas, casacos, gravatas e golas button down. O homem dos
anos 70 e 80 também foi andrógino, com adaptações de estilos femininos, incluindo os cabelos
longos, maquiagens, roupas drapeadas e maior variedade de cores. Nas linhas jeanswear e
sportwear equivalem ao conceito de unissex.
Anel, processo em:
No sistema anel, pode-se ter fios com torção no sentido direito (Z), ou no sentido esquerdo (S).
Neste sistema, a torção é realizada de fora da fibra para dentro, o que resulta em um fio mais macio,
tanto no núcleo como na superfície.
Angorá:
Pelo de coelho do tipo angorá, do qual se obtém Feltro de chapéus ao ser mesclado com lã. O fio da
lã penteada é utilizado em malhas e roupas íntimas.
Anoraque:
Jaqueta impermeável originária dos países escandinavos, dotada de capuz, zíper, punhos ou faixas
elásticas nas mangas.
Aplicação:
Consiste em pedaços ornamentais de tecidos costurados ou colados a outros tecidos ou a uma peça
de roupa. Desenhos de pétalas, folhas, flores e animais são aplicados em algodão, renda e cetim.
Arabesco:
Motivo recorrente do folclore árabe, baseado em ornamentos estilizados em forma de folhas ou
gavinhas.
Armação:
Representação da evolução de todos os fios que formam um tecido. Também chamada de
entrelaçamento, ligamento. São três as armações fundamentais: tafetá ou tela, sarja e cetim.
Art Déco:
Estilo consolidado durante a exposição de artes decorativas de Paris, como a nova estética
geométrica, linear e sofisticada que associamos ao cinema de Hollywood e a algumas ruas de
Miami. Nascido da riqueza da nova indústria, bem representada nos arranha-céus de Nova York,
como a torre Chrysler ou o Rockfeller Center.
Art Nouveau:
À volta ao natural e ao feminino. Apesar de o estilo art nouveau expressar-se principalmente na
arquitetura, na decoração de interiores e no mobiliário, abrangeu também joias e tecidos.
Caracteriza-se por linhas graciosas, um tanto exageradas, com traços alongados terminando em
arabescos e em motivos de flores e de folhas.
Assimetria:
Falta de simetria.
Simetria:
Proporção adequada das partes de um ponto entre si e com o todo. Harmonia resultante de certas
combinações.
At sight:
À vista.
Avant-garde:
Em francês - vanguarda. Em termos de moda, são os criadoresnão-tradicionais e experimentais que
estabelecem novas tendências como vanguardistas.
AWB:
Abreviatura de Airway Bill. Conhecimento de transporte aéreo.
B
B/L:
Abreviatura de Bill of Lading. Conhecimento de transporte marítimo.
Babado:
Franzido, pregueado e encrespado que cai livremente enfeitando as peças de roupa.
Baby doll:
Camisola folgada de dormir, com ou sem mangas bufantes, complementada por volumosas
calcinhas.
Bainha aberta:
Ponto cruzado que se usa para obter uma junção aberta decorativa entre duas extremidades de
tecido. Também conhecido como ponto ajours.
Baeta:
Tecido felpudo normalmente feito de lã.
Bailarina:
Tecido de malha de poliamida texturizada, de gramatura média.
Bandana:
Lenço grande, de cores vivas, feito mediante processo de tintura tie dye. As bandanas usadas por
caubóis do Oeste americano costumavam ser pedaços de tecidos bem simples, tingidos de uma só
cor.
Barra de calça italiana:
Dobra externa na barra da calça com dois dedos de largura. Bainha virada; vira italiana.
Barroco:
Estilo rebuscado, cujas principais características são linhas curvas, efeitos de claro-escuro e um
acentuado ilusionismo. Palavra de origem portuguesa que significa “irregular”. O termo define uma
época da arte europeia, originária de Roma, e que se expandiu por todo o continente,
aproximadamente entre 1600 e 1750.
Básico:
Estilo de vestir. Representa também a linguagem dos tecidos e peças clássicas, comuns nas
coleções dos produtores de tecidos e confecções.
Batidas:
Colocação de fios de trama junto à borda do tecido em produção, feito pelo movimento do pente.
Passadas.
Batavia: Ligamento sarja 2/2, denomina-se, também, tecido de lã para uso masculino comeste
ligamento, muito divulgado pelos lanifícios.
Batik:
Tecido muito antigo de algodão estampado e produzido na Índia e Indonésia. Atualmente, ainda
muito utilizado, ele é estampado com o processo à cera de abelha para cobrir as partes que não se
quer tingir. Na etapa seguinte, o tecido é amassado e mergulhado na tinta, obtendo-se um efeito
craquelê. Originário da Índia, esta técnica foi muito usada nas décadas de 60 e 70.
Batiste:
Tela fina, semelhante a cambraia, e transparente de linho, de algodão ou mista com acabamento
firme (inventor: Jean Baptiste Chambray - século XIII), muito utilizado para blusas, lenços, lingerie e
sub vestimentas.
Bauhaus:
Escola alemã de artes e ofícios fundada por Walter Gropius em 1919, nas sedes de Wiemer e
Dessau. Deu origem ao desenho industrial e gráfico. Mies Van Der Rohe é um dos fundadores e
defendia o conceito, para ele ideal, de que “a forma segue a função”.
Bayadère:
Tecido onde os desenhos formam listras brilhosas, cor ou aspecto diferentes no sentido da trama.
Hoje, o efeito bayadère pode ser obtido pelos desenhos e através de fios de cores, brilhos ou
torções diferentes.
Bengaline:
Bengaline é semelhante ao gorgurão leve, antes uma combinação de fibras, hoje em fibra única
geralmente poliéster.
Bermudas:
Shorts cujo comprimento chega próximo ao joelho. A peça surgiu nas décadas de 30 e 40, no
arquipélago das Bermudas, onde as leis não permitiam que as mulheres mostrassem as pernas.
Blazer:
O verdadeiro blazer é o clássico jaquetão azul-marinho, com botões dourados em fileira simples ou
duplo abotoamento, que começou a ser usado pelos donos dos iates da Inglaterra no início o século
XX. Contudo, quem o transformou em roupa social foi Pierre Cardin, criando um estilo adaptável a
todos os ambientes. É uma das roupas mais versáteis do guarda-roupa masculino, podendo ser
usado na composição clássica, com calça cinza ou bege-escuro e, na versão mais esportiva, com
jeans.
Blusão de aviador:
Blusão que vai até a cintura, com abotoamento simples que lembra as fardas militares e os
uniformes da força aérea americana. Possui corte generoso, principalmente nos ombros, fechado na
frente com botões ou zíper. Pode ser confeccionado em vários tecidos, inclusive couro.
Boca de sino:
Calça que vai se alargando do joelho até a bainha, muito popular no final dos anos 60 e começo dos
70.
Body:
Em inglês - corpo. É uma espécie de maiô com mangas, geralmente feito de tecido colante e
elástico. Também conhecido como collant, catsuit.
Body-suit:
Roupa colante, ajustada, que desenha o corpo, ressaltando sensualmente os contornos.
Bolero:
Casaquinho curto e aberto, inspirado no folclore espanhol.
Bolso chapado:
Bolso grande e quadrado, costurado na parte externa de casacos, jaquetas, vestidos e jeans.
Surgido no século XX.
Boné:
Cobertura sem aba para a cabeça, com uma pala. A princípio, era usado por operários. Na década
de 60, versões em cores muito extravagantes tornaram-se populares.
Bordado:
Trabalho ornamental com agulhas, aplicado em peças ou tecidos. Pode ser feito à mão ou à
máquina.
Bordado inglês:
Também conhecido como bordado suíço ou tira bordada. Caracteriza-se por pontos com linha
branca em fundo branco (normalmente algodão), sobre o qual se fazem desenhos de orifícios
redondos ou ovais. As bordas são então recobertas com pontos. O bordado inglês é empregado
para adornar vestidos e roupas de verão, sendo ainda usados em roupas íntimas.
Boutique:
Pequena loja de roupas, surge em 1930 como outlet de acessórios diferente dos outlets de alta-
costura. Em 1960, as boutiques foram o centro do comércio de moda juvenil.
Botonê, Boutonné: Tecido fantasia, com efeito de coco ralado, produzido com fio fantasia do
mesmo nome e que têm pequenas bolas de fibras enroladas. Fio que apresenta botões ou nós a
intervalos regulares.
Brechó:
Loja onde é possível encontrar roupas e acessórios de segunda mão a preços acessíveis, se
comparados aos do prêt-à-porter.
Brilho:
Lustro próprio das superfícies polidas que refletem a luz num plano. Resplendor.
Brim: Tecido forte com desenho em sarja, de algodão. Ele se assemelha ao coutil, jeans, denim.
Atualmente é muito utilizado além de confecção (calças, bermudas, uniformes, etc.), para
decoração, toalhas de mesa, guardanapos, fundo de palco, etc.
Brocado:
Suntuoso tecido de jacquard com estampas em relevo, muitas vezes feitas de linha de seda dourada
ou prateada. O brocado é associado a roupas de noite. Tecido, com desenhos em relevo realçados
por fios de ouro ou de prata, origina-se da palavra francesa "broucart" que significa ornamentar.
Bouclê boucler (encaracolar): Tecido, com efeito fantasia de laçadas, resultando numa textura
crespa, produzido com fio fantasia do mesmo nome, que é um fio retorcido onde aparecem laçadas
e nós, resultando uma textura crespa, o nome origina-se da palavra francesa "boucler",que significa
encaracolar.
Bunting:
Tecido leve, tradicionalmente feitos de lã, mas agora muitas vezes feitas com poliéster. Bunting é
usado principalmente para bandeiras e decorações festivas. É também conhecida como pano para
banners.
Burka:
Vestido longo, usado em alguns países muçulmanos, que cobre completamente o rosto, e dotado de
um pequeno visor em tela através do qual se pode enxergar.
Bustiê:
Espécie de corpete que cobre o torso, sem ultrapassar a cintura. Usado como peça íntima e como
roupa de verão desde os anos 60.
Button down:
Tipo de camisa cujas pontas dos colarinhos são presas com botões, de modo a manter o colarinho e
gravata alinhados. Lançada nos Estados Unidos pela Brooks Brothers, na década de 20, este tipo de
camisa conquistou o mundo.
C
Caban:
Jaqueta com abotoamento duplo, corte masculino e lapelas grandes, confeccionada em tela grossa.
Também conhecido como casaco três - quartos.
Caftan:
Traje amplo e comprido, derivado da toga, com mangas longas e, às vezes, com bordados em volta
da gola. Tradicionalmente usado em países do leste do Mediter-râneo, fez sua aparição na moda
feminina em 1967.
Cala:
Aberturaformada por duas camadas de urdume.
Calado:
Expressão usada para referir-se às peças de tricô, quando se descreve o acabamento sem costura
(sem emenda), na qual a peça sai praticamente pronta da máquina.
Calça pijama:
Calça larga, reta, com passante na cintura. Criada na Índia, aproximadamente em 1880, foi
originalmente desenhada como roupa para dormir, passando em seguida a ser utilizada em casa e
nas ruas.
Calandra:
Máquina composta basicamente por dois cilindros de aço aquecidos no qual o tecido passa para
obter diversos tipos de tratamentos, para dar brilho, alisar, fechar porosidades, encorpar (usando
resinas), e obter outros tipos de efeitos.
Calça baggy:
Calça de corte amplo nos quadris, cujas pernas vão se afunilando e se ajustam à altura dos
tornozelos.
Calça Capri:
Calça razoavelmente folgada que se afunilava até o meio da canela e que se tornou traje elegante
de verão, durante a década de 50. Recebeu o nome em homenagem à ilha de Capri, na Itália.
Calça cargo:
Modelo baseado nos estilos dos uniformes de serviço e utilitários. Com base em modelagens amplas
e confortáveis, dá um efeito de roupa casual. Utility; carpenter.
Calça cigarrete:
Modelagem da calça justinha e estreita, usada pelos ingleses nos anos 50. Foi um best-seller entre
as mulheres nos anos 60, que a usavam com sapatilhas e suéteres.
Calça Saint-Tropez:
Calça comprida, de cintura abaixo do umbigo, usada na década de 60 e reeditada no fim da década
de 90.
Calças para montaria:
Calças com corte muito largo nos quadris e apertados do joelho até o tornozelo, usadas por homens
e mulheres para montar a cavalo. Também conhecido como culote, breeches (em inglês)
Camayeux: Chamamos duas cores em "camayeux", quando elas são da mesma cor porém com
intensidade ou tom diferentes.
Cambraia ("Batiste"): Tecido de algodão ou linho leve, com desenho tafetá, para camisas e blusas
finas, semelhante ao Batiste. Nome originado da cidade de Cambraia, França. A cambraia de lã é
um tecido mais pesado em ligamento sarja com fios de cores contrastantes, no urdume e na trama,
usado para ternos.
Camisa de lenhador:
Camisa grossa, xadrez, abotoada na frente, usada por lenhadores do Canadá. Também conhecida
como lumberjack.
Camisa esporte:
Camisa de corte generoso com bolsos no peito e mangas largas chegando quase ao cotovelo. É
abotoada na frente e confeccionada tanto em tecidos baratos quanto em tecidos de luxo.
Camisa Guayabera:
Camisa retangular em tecido leve, geralmente algodão, com mangas curtas e quatro bolsos, com ou
sem estampas. Possui pregas na frente e atrás, que vão do ombro às dobras da camisa, e botões
brancos perolados. Cópia das camisas usadas pelos homens de negócios em Cuba, antes do
governo de Fidel Castro.
Camisa havaiana:
Camisa masculina larga, estampada com frutas, flores, aves exóticas e dançarinas, em cores fortes.
Confeccionadas em tecidos leves de algodão, viscose e linho, e muito apreciadas por surfistas.
Camisa pólo:
Camisa de manga curta, em malha de algodão, com um pequeno emblema, três botões e gola.
Apareceu na Inglaterra com a prática do Polo em 1869, sendo atualmente uma das peças mais
importantes do sportswear, podendo ser utilizada até com paletó esporte, em ocasiões menos
formais.
Camisa rancheira:
Camisa de gola com pontas longas, utilizada, às vezes, com um lenço como acessório ou fechada
com prendedores. Originalmente usada no Oeste americano, pode ter pregas em V atrás e na frente,
assim como bolsos em forma de diamante na parte inferior.
Camisão:
Camisa feminina de tamanho exagerado, geralmente cortada na linha das camisas informais
masculinas.
Camiseta:
Camisa de algodão em forma de T com mangas curtas, muito utilizada sob a farda durante a
Primeira Guerra Mundial. Desde a década de 60, as camisetas são muito populares no Ocidente,
estampadas com slogans políticos, logotipos, piadas, comentários sociais e marcas. Também
chamada T-shirt, expressão americana corrente
Camiseta regata:
Peça similar às camisetas íntimas masculinas, com decote em U e cava com entrada muito profunda
formando estreitas alças no ombro.
Camurça:
A camurça é produzida polindo-se o lado interno da pele curtida de um animal. O resultado é uma
superfície aveludada num dos lados do couro.
Canela: Pequeno canudo ou bobina em que se enrola o fio para a tecelagem.
Canelado:
Tipo de ponto usado em malharia artesanal ou industrial provido de caneluras. Também conhecido,
no inglês, como rib.
Canvas:
Tecido pesado de algodão em ligamento tela, usado para calças tipo jeans com trama bem fechada
e em linho rústico, podendo ser também em algodão, cânhamo e juta. É um tecido de alta
resistência.
Capa:
Casaco sem mangas, normalmente com aberturas laterais, bolso canguru e capuz.
Carda:
Instrumento constituído de um banco ao qual se apoia uma espécie de grande pente com dentes de
madeira, compridos e bastante próximos, e que serve para desembaraçar o cânhamo, o linho, a lã, o
algodão, etc.
Cardar:
Operação no processo de fiação. Tem por objetivo a paralelização das fibras para a retirada de
impurezas, fibras curtas e neps.
Cardigã:
Suéter esportivo em malha, utilizado por homens e mulheres. O cardigã cobre os quadris, não tem
gola e, normalmente, possui decote em V.
Casa de Abelha:
Tecido com desenho fantasia à base de pequenos losangos, efeito obtido através de maquineta que
alterna as flutuações de urdume e de trama, provocando um aspecto que imita o alvéolo da abelha.
Casimira:
Tecido encorpado de lã em sarja, usado em geral para vestuário masculino (calças, coletes, etc.).
Casual:
Estilo de roupa que surgiu nos últimos quinze anos como um urbano mais esportivo. Normalmente
utiliza jeans. O uso de camisa jeans e calça de veludo é considerado casual. Blusão com calça jeans
também
Casual Wear:
Do inglês - casual (informal) e wear (usar). Estilo de roupa simplificada, à vontade. Muito utilizada
para ficar em casa ou ir a lugares pouco formais. Jeans, malhas, jaquetas etc.
Caubói:
Moda baseada nas roupas de trabalho dos vaqueiros e pioneiros americanos, que incluíam camisas
de algodão xadrez, bandanas, jeans e botas de saltos grossos adornadas com couro lavrado.
Ponchos e paletós de couro com franjas também eram usados.
Caxemir:
Desenho clássico, similar a uma vírgula, de origem indiana. Muito usado em tecidos para gravatas,
lingerie e decoração.
Caxemira:
Fibra natural rara, selecionada da tosquia da cabra caxemir, encontrada na Mongólia. Tecido de
produção cara costuma ser misturado a outras fibras, como a lã. Lã de Cashmere,
geralmente conhecido simplesmente como cashmere, é uma fibra obtida a partir de
cabras caxemira e outros tipos de cabras. O cashmere palavra deriva de umaortografia antiga da
Caxemira. Cashmere é de textura fina, forte, leve e macio. Roupas feitas a partir
dele proporcionar excelente isolamento térmico, a multa (depilados) fibras subpêlo produzido
por uma cabra caxemira (Capra hircus laniger); o diâmetro médio da fibra de lã do produto não
exceda 19 mícrons, e produto lã, não contém mais do que 3 por cento (em peso) de fibras de
cashmere com diâmetros médios superiores a 30 microns. O diâmetro médio da fibra pode ser
sujeita a um coeficiente de variação em torno da média que não deverá exceder 24 por cento.
Certificado de Inspeção:
Declaração indicando que a encomenda foi devidamente inspecionada pelo embarcador ou por uma
empresa independente.
Celulose: Polímero natural encontrado nos vegetais e constituído pela polimerização da celobiose,
substância branca, fibrosa, usada na fabricação de papéis.
Cetim:
Tecido que apresenta uma superfície lisa, acetinada, lustrosa e outra opaca. Este tecido
normalmente apresenta alta densidade de urdume. As armações de cetim não possuem pontosinterligados. Também conhecido como raso.
CFR:
Valor do produto e do frete, posto no porto do destino designado.
Challis:
Originário da Índia; significa em Hindu (shalee) de toque agradável. Tecido plano e leve,
originalmente feito em seda e estampado com delicados desenhos de flores. Confeccionado, a partir
do século XX, em lã mesclada com algodão e viscose. Tecido produzido atualmente com viscose
fiada.
Chamalote:
Tecido furta-cor em que a posição do fio produz um efeito ondeado, o mesmo que "Moiré", também
chamado o tecido de pelo ou de lã, em geral com mistura de seda. Tecido caracterizado pela
posição do fio, que produz um efeito ondeado. O chamalote, feito originalmente com lã de pelo de
camelo, hoje é produzido com seda e fibras sintéticas.
Chambray:
Mescla de fio de algodão branco e índigo. A versão clássica é azul.
Chamoix, Chamois:
Couro único e natural de ovelhas selecionadas, tingido com óleo de fígado de bacalhau para se
obter o aspecto dourado e suave acabamento. Hoje tecido em qualquer matéria-prima, que recebe
um tratamento de acabamento tipo flanelagem, com navalhagem, dando-lhe um aspecto que imite
um pouco o veludo e a maciez da pele original.
Chamuscar:
Processo por combustão no qual se eliminam as penugens dos fios e dos tecidos para dar brilho,
melhorar a aparência e o tato, e homogeneizar a superfície.
Changeant:
Do francês - changer. Nome que se dá ao tecido que muda de cor conforme o ângulo pelo qual é
observado, em função da luz refletida. Tecido que tem por característica aparentar mudança de cor,
semelhante ao Furta-Cor.
Chapéu-Panamá:
Chapéu de cor clara e em vários formatos, possui trama bem fechada, feita da palha da planta
Carludovica Palmata, encontrada no Equador e países vizinhos. É chamado de Panamá porque o
presidente americano Theodore Roosevelt usou-o durante uma visita ao Canal do Panamá, em
1906.
Charmeuse:
Marca fantasia de um cetim lustroso leve, de algodão, raiom ou seda, criado no século XX.
Chemisier:
Do francês - chemise. Modelo de vestido que imita a camisa masculina. Um clássico da moda
feminina.
Chenille:
Tecido felpudo de algodão, usado para colchas e roupões.
Chevron:
Também conhecido como "Espinha de Peixe", desenho à base de ligamento sarja, onde o efeito
diagonal se forma em sentidos contrários, em faixas determinadas.
Chiffon:
Origina-se na palavra francesa que significa trapo. Trata-se de tecido muito fino e transparente de
seda ou de fibras químicas (normalmente poliéster ou poliamida), com fios com grande torção e
resistentes. É um tecido aberto, o que lhe dá transparência. Utilizam-se fios retorcidos, usualmente
dispostos de forma alternada, um fio com torção no sentido S e outro em sentido Z, tanto no urdume
quanto na trama.
Chintz:
Do hindi - chint (tecido estampado). Tecido de algodão que adquire brilho encerado, mediante goma.
Geralmente traz desenhos de flores, frutas e pássaros, sendo popular para fazer forrações desde
1600. Tecido de algodão, muito leve, construção em tafetá, estampado com acabamento firme e
brilhante,com calandragem .
Chita,Chitão:
Tecido simples de algodão estampado em cores, o Chitão tem como característica estampas
grandes, sobre a base de morim (antes até a década de 1960/70 a chita era de largura simples -
80cm- quando passou a ser feita com largura de 140cm, então deu-se nome de Chitão), Tecido de
algodão com estampas de cores fortes, geralmente florais, e tramas simples. A estamparia é feita
sobre o tecido conhecido como morim. Uma estampa característica de chita sobre outro suporte que
não seja morim não é chita. As características principais são: cores primárias e secundárias em
massas chapadas que cobrem totalmente a trama, tons vivos, grafite delineando os desenhos, e a
predominância de uma cor. As cores intensas servem, não só para embelezar o tecido, mas também
para disfarçar suas irregularidades, como eventuais aberturas e imperfeições. O nome chita vem do
hindi chint e surgiu na Índia medieval e conquistou europeus, antes de se popularizar no Brasil.
CI:
Comprovante de Importação.
CIF:
valor do produto, seguro e frete, posto no porto do destino designado.
Cigana:
Estilo que compreende saias em cores vibrantes, com babados, decote-canoa e blusas franzidas
sob o busto, acompanhadas por pesada joalheria de prata. Lenços que envolvem o pescoço ou a
cintura são outro aspecto dominante. Também conhecido como estilo Carmem.
Cinto de tressé:
Confeccionado com pequenas tiras de couro entrelaçadas, formando desenhos. Além de cintos, o
tressé também é utilizado na confecção de sapatos e bolsas.
Cintura de vespa:
Cintura extremamente fina, graças ao uso de espartilhos ou faixas.
Cirê:
Processo no qual a cera, o calor e a pressão são aplicados em tecidos, como cetim, produzindo um
efeito liso e brilhante. Também conhecido como laqueamento
Clean:
Estilo de roupas e acessórios secos, sem detalhes, recortes, sobreposições extravagantes ou
enfeites que pesam no look
Cloquê:
Tecido tipo piquet, de seda, raiom, ou algodão, com efeito de alto relevo produzido por fios de crepe
ou fios de encolhimento elevado.
Coenização:
Tratamento de colagem de dois tecidos , sendo um sobre o outro, destinado a evitar o
esgarçamento, dar um melhor caimento (mais encorpado) e substituir o forro do vestido, durante a
sua confecção. Por esse motivo, em geral no avesso, é colado um tecido leve ou em jersey, do tipo
forro.
Colarinho alto:
Colarinho alto e duro para camisa ou blusa, com as pontas viradas para baixo. Estilo de camisa
muito usado em traje informal masculino, no final do século XIX e início do século XX.
Coleção:
Conjunto de peças que um estilista ou desenhista propõe para determinada temporada, com
conceitos e características específicas. São desenvolvidas para um determinado perfil de
consumidor e linha específica de produto.
Colete:
Do francês – gilet. Peça masculina, sem mangas, que vai até a cintura e é usada sobre a camisa e
sob o paletó.
Colete de pesca:
Colete até a cintura, geralmente de algodão, usado sobre outra peça de vestuário quando se está
pescando. Tem muitos bolsos pequenos com fecho, próximos ao forro, e vários outros em sua parte
frontal externa para guardar os artigos de pesca.
Comics:
Estilo que tem por referência as artes gráficas, nascido das historias em quadrinhos como Betty-
Boop e Lara Croft do planeta Nintendo. Reflete sempre um quê infantil.
Commercial invoice:
Documento emitido e assinado pelo exportador contendo as características da operação comercial.
Commodities:
Produtos primários ou básicos, cotados em bolsas internacionais.
Conceito:
Formulação de ideias, formas e figuras representativas de um assunto ou tema. Pode ser
metafórico, analógico ou direto.
Conforto:
Busca pela ergonomia e tecnologia, conceito valorizado por linhas esportivas de grandes marcas.
Estilo mitificado pelo filme 2001. Uma Odisseia no Espaço, que mantém adeptos de uma estética
minimalista e funcional.
Consignee:
Destinatário, consignatário. Aquele que recebe a mercadoria no destino.
Container:
Equipamento utilizado no acondicionamento de mercadorias para o transporte marítimo e rodoviário,
podendo variar de tamanho.
Contextura:
Densidade dos fios e das tramas em qualquer tecido, calculada em fios ou batidas por centímetro,
ou por polegada.
Coordenados:
Tecidos ou peças diferentes que podem combinar entre si, seja pela estampa ou pela qualidade do
tecido ou colorido. Composé.
Corduroy:
Do francês - corde du roi (roupa do rei). Tecido resistente em algodão, com canais largos, finos ou
cordões, cuja pelugem é cortada. No século XX, tornou-se popular na moda casual e sportswear.
Veludo cotelê.
Corrosão:
Tecido corroído ou Façoné. Processo de estamparia através do qualse aplica um agente corrosivo,
desbotando a cor em áreas definidas de um tecido previamente tingido.
Corselet:
Do francês - corset. Peça íntima do vestuário feminino. Espartilho, inspirado no colete com
barbatanas de baleia. Foi reeditado como peça de moda pela estilista inglesa Vivienne Westwood,
nos anos 90.
Corte enviesado:
Técnica que realiza um corte transversal no tecido, em relação à direção dos fios de urdume, ou
corte em viés. Desenvolvida nos anos 20 pela desenhista Madeleine Vionnet.
Cós:
Tira de pano usada para arrematar certas peças de vestuário, especialmente as calças e as saias,
no lugar em que cingem a cintura.
Costume:
Modelo formado por paletó ou jaquetão e calça, sendo diferenciado do terno apenas pela ausência
do colete.
Cotelê:
Tecido com estrias (costelas) em sua superfície, as quais são cortadas, formando o pelo. Tipo de
veludo. Listas em relevo, e rasas, que se alternam.
Cotton:
Palavra em inglês que define algodão, bem como fio, fibra ou tecido de algodão.
Crepe:
Fio - Torção dada a diversos fios como: seda, lã, algodão, viscose, poliéster. Essa torção é bastante
elevada: 2000 a 3500 v/m, conforme o título. Ela provoca um encolhimento do fio durante o
tingimento, dando ao fio e ao tecido um aspecto opaco, granulado e um toque seco. A torção crepe
aumenta o título do fio de 10 a 35%, proporcionalmente ao título e a torção.
Crepom:
Termo genérico para tecido enrugado semelhante ao crepe.
Crinolina:
Tecido resistente para reforço de peças de vestuário, usado como plastrom, feita em ligamento de
tafetá, com urdume de algodão e trama de crina de cavalo. 2. Termo utilizado para a forma inflada
de vestidos e saias, usados pela primeira vez em 1842.
Cross-dyed:
Tintura que contém fibras de diferentes nomes e afinidades com os corantes, que são misturadas
num mesmo banho ou em operações distintas para se obter combinações de duas ou mais cores ou
matizes.
Cru:
Nome genérico dado a tecidos, geralmente de algodão, com aspecto rústico, que não foram
submetidos a processos de beneficiamento, além da purga.
Cubismo:
Movimento de arte abstrata, datado do início do século XX e liderado por Georges Braque e Pablo
Picasso. Os artistas sobrepunham diversos pontos de vista do modelo, o qual era decomposto e
recomposto em padrões geométricos. A influência do cubismo foi ampla, afetando não só as roupas,
mas também os acessórios, principalmente bolsas, bijuterias e sapatos.
Cyber:
Abreviatura do inglês – cybernetics. Adotado nos anos 90, é o estilo futurista, com ênfase nos
tecidos sintéticos, como plásticos, emborrachados e metalizados, inspirados em temas da
cibernética.
D
Damasco:
Tipo de tecido, normalmente com ligamento cetim, encorpado, de uma só cor, com fundo fosco e
desenhos acetinados, que era usado em trajes de aparato e, atualmente, em estofos de luxo.
Dandy:
Pessoa de gosto particularmente elegante e rebuscado, segundo o estilo de George Brian Brummel
que, assim como o rei Eduardo VII, ditava moda na aristocracia inglesa do século XIX. Almofadinha.
Decalque:
Processo pelo qual se transfere um desenho colorido e fixo em papel para um tecido, através de
agentes químicos ou termoplásticos, calor ou pressão. Transfer.
Decitex:
Peso em grama por dez mil metros de fio, em que a resultante é o título. Ver Tex.
Decote-canoa:
Decote que se estende ao redor da parte superior dos braços, descobrindo os ombros
Decote bateau:
Em francês - canoa.
Dégradé:
Tecido com listras ou barras, onde o efeito de cor muda de tonalidade, gradativamente de escura
para clara (até branca) e depois recomeça identicamente. Em geral é feito a partir de uma só cor.
Este efeito é geralmente obtido com fios tintos ou na estampagem.
Délavé:
Processo de lavagem estonada com aplicação de clareamento e alvejante químico, deixando o
tecido com um visual mais macio que o simples estonado.
Demurrage:
Indenização paga ao armador pelo importador ou exportador, pela permanência do navio ou
container no porto, por motivo alheio à sua vontade.
Denier, Den:
Peso em gramas por nove mil metros de fio, cuja resultante em números baixos representam
tamanhos finos da fiação; e em números altos representam tamanhos mais grossos, mais pesados.
Termo empregado geralmente em referência às fibras sintéticas.
Denim:
Sinônimo de brim em inglês. (a palavra é uma corruptela do francês de Nimes )Tipo de coutil ou
jeans , antigamente fabricado na cidade de "Nimes", na França. Foi utilizado para as velas no veleiro
de Cristóvão Colombo, durante sua viagem de descoberta das Américas). Tecido plano de armação
diagonal, em algodão, no qual os fios do urdume são crus e os da trama tingidos por um corante
indiano chamado indigus, de coloração azul, daí o índigo blue.
Densidade:
Expressa a quantidade de fios de urdume e tramas por unidade de medidas, em polegada ou
centímetro.
Desengomar:
Ação pela qual se retira a goma do tecido, através de enzimas ou purgas, para que haja uma boa
penetração do corante e outros produtos utilizados nos processos de acabamento.
Desenho (Armação, Construção ou Ligamento):
Traçado que permite planejar o entrelaçamento dos fios de urdume e de trama, para realizar
qualquer tecido. É feito sobre um papel especial quadriculado e depois realizado no tecido através
da "Maquineta de Desenho".
Desgaste localizado, processo de:
Acabamento feito peça a peça, de difícil reprodução entre as peças, e efeitos diversos. Existem
vários efeitos que se podem obter: o used (uso de pistola para clarear uma parte determinada), o
lixado (processo manual de abrasão com lixa, na peça bruta, para desgastar o tecido em um local
específico), o detonado (efeitos com uso de esmeril, dando picotes na peça antes de lavar e
revelando, depois de lavado, marcas localizadas) e o bigode (feitas manualmente com uso de
gabaritos e lixadas com retífica manual, dando um efeito que imita as marcações de tanque).
Deshabillé:
Termo francês que remete aos vestidos inspirados na roupa íntima, como penhoares (do francês -
peignoir), combinações e anáguas. Roupa leve para se usar em casa, com forte conotação sensual.
Destroyed:
Em inglês - destruído. Inspirado no lixo dos centros urbanos, esse estilo de moda dos anos 90
abusou dos rasgões e desfiados de jeans, camisas de mangas arrancadas, costuras aparentes e
cós sem acabamento.
Devorê:
Tecido que apresenta desenhos com efeitos de transparência, produzido a partir de um tecido com
fio celulósico binado com um fio de fibras sintéticas, estampado com produto corrosivo que destrói a
fibra celulósica. Com as fibras naturais consumidas pelo ácido, o tecido ganha efeito de
transparência.
DI:
Declaração de Importação.
Dicron:
Malha de stretch, elaborada com microfibra e elastano que garantem a maciez e a elasticidade da
peça. O diferencial deste produto é o brilho discreto obtido através do uso de um fio iridescente que
emite pequenos pontos de luz com o movimento e a incidência da luz sobre a peça.
Dirty:
Moda de sobre tingir o jeans para se obter, no acabamento, o aspecto de sujo.
DJs:
Abreviação de disk-jockeys. Ligado às discotecas dos anos 70, no qual o encarregado pela música
se transformou literalmente no “piloto” da noite. O estilo das camisetas coloridas feitas sob medidas
e com estampas alusivas à música, deu à moda conceitos de originalidade, flexibilidade e
propriedades intelectuais.
Draft:
Saque ou cambial.
Dragona:
Peça costurada à altura do ombro, que confere um ar militar à roupa.
Drap: Tecido de lã ou lã mista com seda, pesados e utilizados para uniformes, ternos, calças,
casacos, etc. Semelhante a casimira.
Drapeado:
1. Flexibilidade do tecido em dependurar-se em pregas elegantes. 2. Aplicação direta de um tecido a
um boneco, manequim ou corpo, e manipulação do tecidopara desenvolver um desenho ou molde.
Drawback:
Incentivo à exportação que permite ao fabricante ou produtor importar insumos para compor
produtos destinados ao exterior.
Drill:
Tecido resistente de algodão, semelhante ao brim.
Dry Fit:
Em inglês - caimento seco. Conceito utilizado para definir o tecido feito com poliamida e elastano.
Suplex que, devido a sua estrutura e à titulagem do fio, proporciona conforto ao usuário de peças
esportivas pela alta capacidade de transpiração. Proporciona um conforto propício para peças de
esporte que exigem uma alta capacidade de transpiração.
Dtex:
O mesmo que decitex.
Dupla face:
1. Telas de face e avesso diferencia das, podendo ser indistintamente usadas dos dois lados.2.
Casaco ou jaqueta reversível, surgida nos anos 20. Double-face.
E
Easy care:
Marca registrada. Tipo de acabamento que confere ao tecido o aspecto de menos amarrotado.
Ecletismo:
Forma de pensamento resultante, em geral, do conflito de culturas e do embate de ideias, o que leva
à busca de um ponto de equilíbrio. A maneira mais óbvia de representar esta ideia é através do
patchwork.
Ecletismo:
Forma de pensamento resultante, em geral, do conflito de culturas e do embate de ideias, o que leva
à busca de um ponto de equilíbrio. A maneira mais óbvia de representar esta ideia é através do
patchwork.
Enfestado:
Diz-se do tecido dobrado ao meio, no sentido da largura, e assim enrolado na peça. Chama-se o
lado da dobra do tecido enfestado de "festo" e as bordas de "ourelas".
Engomagem:
Técnica utilizada para conferir ao fio maior resistência, que consiste na aplicação de uma solução
colante natural ou sintética. Geralmente usada na fabricação de tecidos com fios singelos.
Entretela:
Tecido que se mete entre o forro e a fazenda de uma peça de vestuário, para lhe dar consistência,
ou uma boa queda, ou para torná-la armada, sua aparência é de um morim bastante engomado.
Enzime Wash, Enzimas:
Lavagem que confere aspecto "envelhecido" ao tecido com bom toque. Consiste em uma lavagem
enzimática de 60 minutos a 40º C, depois passa por um processo de amaciamento. Tipo de
fermento solúvel. Entre as usadas na indústria têxtil, destacam-se duas: Alf amilase, que tem ação
sobre o amido, transformando-o em açúcar (ver desengomagem), e a celulase, que tem ação sobre
a celulose, promovendo um descascamento da fibra. São largamente utilizadas nas lavanderias com
finalidade de desbotamento.
Escarpim:
Do italiano – scarpino (diminutivo de sapato). Sapato clássico feminino fechado, liso, sem enfeites,
salto médio ou alto e bico afunilado, utilizado desde o início do século XX.
Escocês:
Tecido com ligamento tafetá ou sarja, de qualquer matéria prima, cujos fios são tintos em várias
cores para produzir um efeito de xadrez de diferentes tonalidades, ou seja, uma mistura de listras e
barras de tamanhos e cores idênticas. Este tecido tem por origem, a Escócia, onde cada família
nobre, chamada de clã, tinha um tecido, em geral de lã, representativo do nome ou da região. O
aspecto xadrez do tecido era distinto e representativo para cada família. Atualmente este tecido é
também obtido com estampagem. Por analogia este tecido é também chamado de xadrez.
Esmerilagem:
Tratamento do tipo flanelagem, porém mais leve. A máquina lixa ou poli o tecido e, por esse motivo,
o nome de esmeril, ou lixadeira.
Espartilho:
Vestuário usado sob o vestido para afinar a cintura. A peça, que descende do corpete e data do
século XIX, costumava ser feito de pedaços de barbatana de baleia inseridos como armação numa
peça de tecido. No início da década de 1900, foi substituído por tecido de elástico.
Espinha de peixe:
Tecido com armação que imita a forma das espinhas do peixe. É um padrão muito usado para as lãs
e pode ser utilizado duas cores, ou em tom sobre tom, fazendo um falso liso. Herringbone - inglês;
chevron – francês, Tecido com ligamento sarja quebrada, resultando num efeito zigzag semelhante
às espinhas de peixe.
Estampagem:
Processo muito antigo, destinado a valorizar o aspecto de qualquer tecido. Foi iniciado na China e
Egito, com pintura a mão e depois na Índia, Pérsia, etc.
Estampa com glitter:
Processo pelo qual o tecido é estampado em quadro, com o glitter na cor desejada. A estampa leva
uma camada de pasta incolor, garantindo que não saia durante lavagem em máquina.
Estampa em relevo:
Estampa aplicada com uma camada em relevo de gel incolor, que dá um aspecto plastificado e meio
brilhante à estampa.
Estamparia:
Impressão de desenhos coloridos sobre um tecido, utilizando pigmentos e corantes. Pode ser
realizada de maneira direta ou por corrosão, e através de métodos como batik, a quadro ou rotativa.
Estamparia rotativa:
Cilindros rotativos com pequenos poros ao longo da superfície, o que permite que a pasta corante,
bombeada em seu interior, passe ao tecido, imprimindo a estampa desejada. Cada cor é estampada
por um cilindro e é imediatamente termo fixada.
Estamparia serigráfica:
Processo de estampagem, manual ou mecânico, na qual cada cor é gravada, através de processo
fotográfico, sobre uma tela esticada e presa em um quadro de madeira. Silky-screen; estampa
localizada.
Estampas étnicas:
Tecidos e estampas inspirados no folclore de povos primitivos.
Estilo:
Manifestação pessoal, individual ou grupal, exteriorizada através do modo de se vestir ou de se
expressar. Segue características próprias ou influenciadas por uma época.
Estilo camuflagem:
Estilo de estampas semelhantes aos dos uniformes de camuflagem. Esteve no auge entre os anos
60 e 70, com as correntes alternativas, e foi recuperado nos anos 90 pelos seguidores do movimento
hip-hop.
Estilo Courrèges:
Estilo criado pelo costureiro parisiense André Courrèges, que alcançou a fama entre 1965 e 1970.
Suas fontes de inspiração foram a Op-Art e as viagens espaciais.
Estilo hippie:
Vestuário caracterizado pela evidente falta de status e de diferenciação sexual ou de papéis; de
aparência um pouco desregrada das peças típicas e marcado pelos jeans desbotados e desfiados,
camisas leves, camisetas, coletes, bolsas em camurça com franjas e lenços indianos amarrados na
cabeça. Estilo surgido na época da Guerra do Vietnam e da Contracultura, quando muitos jovens
viviam em comunidades sob o lema “faça amor e não a guerra”. É parte da ideologia antiburguesa,
manifestada nos anos 60, em particular nos Estados.
Estilo Lolita:
Estilo composto por vestidos transpa-rentes de menina ou lingerie, combinados com botas militares
e tranças. O estilo se popularizou entre adolescentes dos anos 90 que seguiam os passos de grupos
musicais pop, tendo como lema manifestar o “girl-power”.
Estilo romântico:
Estilo caracterizado pelo uso elevado de elementos folclóricos como fitas, babados e amplos
vestidos de algodão até os pés ou corpetes. Atingiu o auge entre os anos 60 e 70.
Estofo ("Étoffe"): Nome genérico para qualquer tipo de entrelaçamento de fios, destinado a
produzir uma superfície plana, fluída e usada para o vestuário e o lar (tecido, malha, renda, bordado,
tule, veludo, crochê, tricô, tapeçaria, feltro, etc.). Denominação também usada para tecido grosso,
encorpado, em geral lavrado, usado especialmente para decoração, geralmente utilizado para forrar
sofás, cadeiras, etc. e para reposteiros. Algodão, lã ou
outros materiais que se utiliza para acolchoar cadeiras, sofás, etc.
Estola:
Espécie de xale comprido, quase sempre retangular, que as mulheres usam como agasalho ou
adorno. Pode ser feito em tecido ou em pele de animais, como visom, lontra, marta.
Estonagem:
Processo de lavagem do artigo em tambores que levam junto, as pedras de argila, chamadas de
"Sinasitas" Durante a lavagem as pedras entram em atrito com o artigo deixando-o com um aspecto
"batido", mais "usado". Oferece-se também o aspecto umpouco desbotado e amaciado.
Étamine: Tecido fino e telado, geralmente de algodão, usado em bordados de fios contados, como o
ponto cruz.
Etano: Hidrocarboneto saturado, gasoso, incolor e inodoro, fórmula: C2H6 .Eteno
(Etileno):Hidrocarboneto não-saturado (Insaturado), gasoso, incolor, fórmula: C2H4.
ETD/ Estimated Time of Departure
Data prevista de partida.
Etiqueta termocolante
Etiqueta pronta, fixada através de uma prensa térmica.
ETA/ Estimated Time of Arrival
Data prevista de chegada.
EU
União Europeia.
Evasê:
Do francês “évasé” diz-se da peça de vestuário que se alarga para baixo, em forma de cone.
Extrusão:
Consiste em pressionar a resina, em forma pastosa, através de furos finíssimos numa peça
denominada fieira. Os filamentos que saem desses furos são imediatamente solidificados. Esse
processo é denominado fiação, embora o termo, nesse contexto, pouco tenha a ver com a fiação
tradicional da indústria têxtil.
F
Façonné:
Nome francês do tecido jacquard.(No Brasil se usa para tecido corroído(ver corrosão).
Faille:
Tecido fino e macio, ligamento tafetá, urdume seda, acetato ou poliéster, trama schappe, algodão,
lã, sempre mais grossa, para produzir um efeito canelado.
Faillete:
Variação mais fina do faille com desenho tafetá, de seda, acetato ou poliéster, utilizado geralmente
para forro. Ver:Tafetá e Tafetá, Alpaseda.
Fashion:
Palavra inglesa que significa moda.
FC:
Transportador livre, qualquer modalidade.
FCL - Full Container Load:
Carga em container cheio.
Fecho de velcro:
Fecho composto por duas partes de texturas opostas e que se unem, através de simples pressão.
Felpa:
Pelo saliente, feito por laçadas nos fios do urdume, o que dá volume ao tecido e obtém-se um efeito
felpado.
Feltro:
Tecido resultante do entrelaçamento de fibras de lã ou similares, através da ação combinada de
agentes mecânicos e produtos químicos, condensados e pressionados.
Festo:
Dobra que se faz em pano largo, enfestado, ao meio de sua largura e em toda a sua extensão, para
o enrolar em peça. Diz-se também da largura duma peça de pano, dum tecido qualquer.
Festoné:
Bordado em ponto cheio ou caseado, em diferentes formas, utilizado para ornar e/ou dar
acabamento às bordas de uma peça. Funciona como bainha
Fiação:
Processo final de transformação das fibras em fio. Com exceção da seda, todas as fibras naturais
têm um comprimento limitado bastante definido. O objetivo da fiação é transformar as fibras
individuais em um fio contínuo coeso e maleável.
Fibra Cortada: Resultado do seccionamento, em tamanhos determinados, de um grande feixe de
filamentos contínuos. A fibra cortada pode ser fiada nos mesmos filatórios que são utilizadas para
fiar algodão. Além disso, se presta à mistura com as fibras naturais já na fiação, permitindo a
chamada mistura íntima, ou seja, os fios mistos produzidos adquirem uma mescla das
características de resistência e durabilidade das fibras químicas e do toque e conforto das fibras
naturais.
Fibra:
Estrutura de origem animal, vegetal, mineral ou sintética parecida com pelo. Seu diâmetro não
excede a 0,05 centímetros. As fibras são utilizadas, entre outras muitas aplicações, em produtos
têxteis, e são classificadas em função de sua origem, de sua estrutura química ou de ambos os
fatores.
Fibra curta:
Fibras que se encontram na menor escala do diagrama de longitude de fibras.
Fibra longa:
Fibras que se encontram na maior escala do diagrama de longitude de fibras
Fibrane:
Fio fiado a partir da fibra viscose. Serve também para nomear tecidos feitos a partir deste fio.
Fibras Artificiais:
O processo de produção das fibras artificiais consiste na transformação química de matérias-primas
naturais. A partir das lâminas de celulose, o raiom acetato e o raiom viscose seguem fluxos
diferentes. A viscose passa por banho de soda cáustica e, em seguida, por sub-processos de
moagem, sulfurização e maturação e, finalmente é extrudada e assume a forma de filamento
contínuo ou fibra cortada. O acetato passa inicialmente por um banho de ácido sulfúrico, diluição em
acetona, extrusão e por uma operação de evaporação da acetona.
Fibras Naturais:
Os fibras ou fios naturais são obtidos diretamente da natureza e os filamentos são feitos a partir de
processos mecânicos de torção, limpeza e acabamento. Podem ser obtidos a partir de frutos,
folhas, cascas e lenho. As principais plantas têxteis são: o Algodoeiro (fibra de algodão), a Juta (para
fazer cordas), o Sisal (parecido com o linho), o Linho (caule com filamentos rígidos) e o Rami
(também muito utilizado como o linho).
Fibras Químicas ou Manufaturadas:
Podem ser divididas em artificiais e sintéticas. As fibras químicas, de modo geral, seguem o mesmo
processo de produção, por extrusão, que consiste em pressionar a resina, em forma pastosa,
através de furos finíssimos numa peça denominada fieira.
Fibras Sintéticas:
O processo de produção das fibras sintéticas se inicia com a transformação da nafta petroquímica,
um derivado petróleo, em benzeno, eteno, p-xileno e propeno, produtos intermediários da chamada
1° geração petroquímica e insumos básicos para a produção destas fibras.
Fieira:
Chapa de metal com orifícios, pelos quais se passam qualquer tipo de material maleável que se vão
estirando em fios.
Filmes:
São estruturas têxteis, aproximando-se mais da textura do papel. São produzidos a partir de
soluções de fibras têxteis, mais frequentemente de náilon. Podem aparecer isolados ou laminados
com outro tecido.
Fil a fil:
Tecido de armação tafetá onde o urdume e/ou a trama são dispostos alternadamente com um fio
branco e outro colorido, criando um efeito especial.
Filamento:
Fibra têxtil de longitude indefinida ou contínua. Sua origem pode ser natural ou química.
Filó:
Tecido transparente, semelhante ao tule, porém mais largo (3,20 m de largura) e mais encorpado, de
algodão ou náilon, podendo ser engomado ou não, tramado em forma de rede de furos redondos ou
hexagonais, e usado, sobretudo para véus, cortinados, vestidos de noite, mosquiteiros, enfeites, etc.
Fio:
Produto final obtido pela transformação de fibras naturais, artificiais ou sintéticas, pelo processo de
fiação. O filamento contínuo é uma unidade linear de comprimento ilimitado.
Fibras:
Poliamida (Náilon):
Fibra química de polímero sintético, também conhecida como "Nylon" o "Náilon", considerada a mais
nobre das fibras sintéticas, foi a primeira a ser produzida industrialmente. O náilon, entre outras
qualidades, apresenta uma elevada resistência mecânica (cerca de 3,5 vezes superior ao algodão)
que o torna adequado à fabricação de dispositivos de segurança (paraquedas, cintos de segurança
para veículos etc...). Outras características são a baixa absorção de umidade, a possibilidade de
texturização e a boa aceitação de acabamentos têxteis, o que permite a obtenção de tecidos com
aspectos visuais diferenciados. A principal utilização do náilon na área têxtil ocorre na fabricação de
tecidos de malha apropriados para a confecção de meias, roupas de banho (maiôs, sungas), moda
íntima (lingerie) e artigos esportivos. O nylon tem adquirido cada vez mais espaço na indústria têxtil
devido à sua praticidade, como a secagem rápida, toque sedoso e melhor recuperação ao vinco.
Sua utilização associada ao algodão oferece um produto extremamente confortável e com ótima
absorção de umidade, excelente para camisaria. Atualmente no mercado, não se encontra uma fibra
que se aproxima tanto à perfeição da seda como a poliamida. Ao trabalhar com o tecido misto,
podemos aliar as principais vantagens do algodão a da poliamida, obtendo ótimo custo benefício.
Características: leve e macia; não encolhe e nem deforma; resistente ao uso, aos fungos e às
traças; de fácil tratamento e seca rapidamente; sensível à luz; temtendência a reter poeira e sujeira;
mancha com facilidade; não absorve umidade; aquece pouco; favorece a transpiração do corpo;
encolhe com o calor; não resiste a produtos químicos; Limite de umidade: 5,75%. Aplicações:
Confecção em geral, fabricação de roupa de baixo, blusas, camisas e impermeáveis, paraquedas,
redes contra insetos, suturas para cirurgia e fibras resistente à tração, utilizado 100% ou em
misturas.
Poliéster:
Fibra sintética, também conhecida como "tergal". O poliéster é utilizado em malharia, vestuários,
100% ou em misturas, pode ser utilizado tanto para camisaria, quanto para parte de baixo. Sua
característica, porém é de pouquíssima absorção de umidade. O poliéster é a fibra química que
tende a apresentar maior crescimento e poder de competição, em decorrência de seu baixo custo,
sendo a mais barata das fibras, sejam elas químicas ou naturais e dos melhoramentos tecnológicos
que possibilitam que esta fibra se torne cada vez mais semelhante ao algodão. Abaixo descrevemos
alguns tipos de fibras de poliéster:
Fibra Tergal–Algodão:
Fibra curta que se mistura ao algodão, para utilização em praticamente todas aplicações em que se
usa 100% algodão. Em alguns casos, ela se mistura à viscose curta para aplicações similares ás do
algodão. São demonstradas algumas misturas entre tergal – algodão para fiação de anel e "open-
end".
Fibra Tergal Linha de Costura:
Tem a fibra adequada para todos os tipos de costura. Fibra Tergal–Tech: É a fibra poliéster de alta
performance que atende ás exigências de qualidade dos produtos de não tecidos. Seus níveis de
frisagem e retração, associados a um tratamento superficial com óleos lubrificantes especiais,
permitem alto desempenho na cardagem e processos posteriores, garantindo ganho de
produtividade, principalmente aos fabricantes de não tecidos. No processo de tingimento em massa
de Tergal–Tech, o pigmento é misturado ao polímero antes da extrusão. Esse processo garante à
cor da fibra a mais alta solidez em todas as solicitações: lavagem, exposição à luz, ao suor e à
brasão. E ainda traz uma importante vantagem adicional: no caso de mescla, a fibra complementar
pode ser tingida com qualquer corante, sem o risco de alterar a cor preta original de Tergal – Tech
Fibra Tergal–Lofty: É a fibra de alta performance, especialmente desenvolvidas para aplicações em
mantas de enchimento de todas as gramaturas. No uso em mantas de enchimento para vestuário ou
edredons, travesseiros ou brinquedos esta fibra é autossuficiente, não precisando de mistura para
atender às exigências dessas aplicações. É uma fibra de secção transversal oca, extremamente
branca, disponível em duas versões: standard e siliconada. Características: boa resistência à luz e
ao uso; não enruga; boa elasticidade; resiste a maior parte dos produtos químicos; de fácil
tratamento e seca rapidamente; áspero; tem tendência a formar "bolinhas" com o uso; desbota
quando exposto ao sol; encolhe com o calor. Limite de umidade: 1,5%.
Polietileno: Substância obtida pela polimerização do etileno, termoplástica, translúcida, flexível,
com importantes e variadas aplicações.
Polimerização: Processo em que duas ou mais moléculas de uma mesma substância, ou dois ou
mais grupamentos atômicos idênticos, se reúnem para formar uma estrutura de peso molecular
múltiplo do das unidades iniciais e, em geral, elevado.
Polímero: Composto formado por sucessivas aglomerações de grande número de moléculas
fundamentais. Ex.: o polietileno, formado pela aglomeração de centenas de milhares de moléculas
de etileno. O número de unidades repetidas em uma molécula grande chama-se grau de
polimerização.
Polipropileno: Fibra sintética obtida pela polimerização do propeno ( fórmula: C3H6) sendo que do
ponto de vista da indústria têxtil para vestuário e uso doméstico, o polipropileno não é uma fibra
importante; entretanto, suas características de resistência à umidade, elevada inércia química,
leveza, resistência à abrasão e à ação de mofos e bactérias o tornam ideal para a produção de
sacarias, proporcionando excelente isolamento e proteção aos produtos assim acondicionados. Tem
também aplicações em forrações de interiores e exteriores, na fabricação de feltros e de
estofamentos.
Seda Artificial: Fios artificiais feitos a partir de produtos naturais, mas com processo mecânico. De
modo geral, trata-se dos fios acetato e viscose, que entraram no mercado internacional antes dos
fios sintéticos, derivados da petroquímica. Foram inventados vários fios artificiais, dos quais sobram
dois, ainda muito utilizados: acetato e viscose, os dois a base de Celulose. No início foi também
utilizada a palavra "Rayonne" (Raiom), para nomear estes dois fios.
Seda Natural: Fibra da qual é composto o casulo que cobre o bicho-da-seda, valiosa por sua
utilização em tecidos de alta qualidade e em outros produtos têxteis. A seda é uma das mais antigas
fibras têxteis conhecidas e, de acordo com a tradição chinesa, já era usada no século XXVII A.C. A)
Histórico: Conforme vários livros antigos, a China foi o berço da seda natural. Foi descoberta pela
imperatriz Si-Lung-Schi, há aproximadamente 1800/2000 a.C. (época do nascimento de Moisés).
Depois a seda começou a viajar através da Europa, passando pela Turquia, Grécia, Itália, Espanha,
etc., para terminar na França (Louis XI, em 1466). Atualmente os principais produtores de seda são:
China, Japão, Brasil, Coréia. B) Descrição: A seda é um filamento contínuo segregado pela lagarta
"Bombyx-mori" ou Bombyx de amoreira ou bicho-da-seda, que come a folha de amoreira (cultivada
ou selvagem) e também do carvalho. Quando de sua transformação em crisálida, a lagarta forma um
casulo a partir deste filamento de seda. Para formar o fio de seda se reúne diversos filamentos dos
casulos. O fio assim obtido se chama "Grege". Contém uma série de filamentos, variáveis em função
do título final do fio. Os principais títulos são: 9/11 den., 11/13, 13/15, 20/22, 40/44. O filamento e o
fio são compostos de 2 produtos: a) O filamento puro de seda é chamado "Fibroine" e representa
75% a 78% do peso total. b) A goma natural é chamada "Grés" ou "Séricine" e representa 22/25%
do peso total do fio. Assim, o filamento e depois o fio, possuem uma taxa de goma elevada, que
protege a fibra durante o processamento de torção, urdissagem, tecelagem. Esta goma sai durante o
processo de desengomagem do tecido ou do fio. Embora o surgimento de fibras sintéticas, como o
náilon e o poliéster, tenha provocado uma enorme redução na produção e consumo da seda, ela
continua sendo empregada na confecção de roupas, rendas e tecidos para decoração de interiores e
bolsas. Características: muito macia, leve e confortável; não provoca irritações na pele; baixa
resistência; desbota quando exposta ao sol e à transpiração; não resiste a produtos químicos;
atacada por traças e insetos; exige muitos cuidados na lavagem e tratamento.
Tencel® (Liocel ou Lyocell): É uma fibra artificial através da celulose da polpa da madeira de
árvores, que são constantemente replantadas. Esta árvore é híbrida, produzida geneticamente com
a finalidade de conseguir uma polpa mais branca e de melhor qualidade, na qual se precisa usar
menos produtos químicos para a obtenção da fibra. É considerada, por alguns, uma fibra natural,
pois não sofre a agressão de ingredientes químicos nocivos à natureza, e o processo químico utiliza
um solvente totalmente reciclável, por isso chama-se de uma fibra "Ecologicamente Correta". O
liocel representa a grande novidade entre as matérias primas têxteis, possibilita um tecido que alia a
resistência do algodão, o toque e a maciez da seda e o perfeito caimento e frescor das fibras
celulósicas. Os principais cuidados são lavar com sabão neutro, não usar alvejantes, secar à
sombra, passar à ferro com temperatura média pelo avesso para não deixar brilho.Viscose: Fibra artificial obtido a partir da "Viscose", que é uma solução viscosa obtida pelo
tratamento de celulose, de grande importância industrial, especialmente no fabrico do raiom , do
acetato e do celofane, os fios e fibras de viscose são semelhantes ao algodão em absorção de
umidade e resistência à tração; apresentam toque suave e macio e um caimento comparável ao do
algodão. A viscose pode ser utilizada pura ou em combinação com outras fibras, nas mais diferentes
proporções e tipos de misturas, e os tecidos com ela produzidos atingem todos os segmentos do
mercado têxtil: tecidos planos, malhas, cama, mesa, banho, bordados e linhas. Embora os tecidos
de viscose sejam bastante requisitados por confeccionistas de moda, a produção destas fibras não
tem grandes perspectivas de crescimento a nível mundial, em razão dos altos custos ambientais
inerentes à sua produção. Este nome é também atribuído a tecidos feitos com esta fibra.
Características: macia e agradável para o verão; absorve bem a umidade e a transpiração; resiste
bem à luz e às traças; torna-se pouco resistente quando molhada; encolhe e amarrota com
facilidade; sensível ao ácido acético; amarela e desbota com a transpiração; queima com facilidade.
Fio cardado:
Fio que possui mais fibras curtas por não passar na penteadeira, o que propicia uma maior formação
de pilling (bolinhas no tecido) e neps (defeito na regularidade do fio).
Fio elastano, (Spandex):
Fibra artificial proveniente do poliuretano, mais conhecida comercialmente como Lycra. Provém da
família das fibras químicas de maior elasticidade, o que lhe confere a capacidade de esticar e
retornar ao seu estado inicial sem danificações. O fio de Spandex é muito utilizado em roupas que
necessitam de movimentos livres, como artigos da linha activewear. Misturadas a tecidos como o
algodão, proporciona conforto, elasticidade, boa transpiração e ótima resistência ao calor e ao frio.
Fio Escócia:
Fio duro duplo, de algodão torcido para compactar as fibras. Até meados da década de 40, o fio
Escócia foi usado principalmente em meias finas.
Fios fantasia:
São fios irregulares a intervalos regulares, cuja finalidade é decorativa.
Fios flamé:
Fios que alternam trechos grossos e finos.
Fios mélanges:
Fios 100% algodão cuja característica de mescla é obtida no processo de fiação, com o tingimento
da pluma do algodão.
Fios mouliné:
Fio formado por dois ou mais fios de cores diferentes, retorcidos entre si.
Fios naturais:
São fios obtidos diretamente da natureza, com filamentos feitos por processos mecânicos de torção,
limpeza e acabamento. Podem ser retirados de frutos, folhas, cascas e lenho. As principais plantas
têxteis são o algodoeiro (fibra de algodão), a juta (para fazer cordas), o sisal (parecido com o linho),
o linho (caule com filamentos rígidos) e o rami (também muito utilizado como o linho).
Fios sintéticos:
São fios obtidos através de processos industriais químicos, através de polímeros químicos que são
transformados posteriormente em fibras sintéticas. Estes fios podem ser constituídos por um alto
número de filamentos, sendo classificados pelo sistema dtex.
Fios spun:
Fios de longitude limitada, utilizados em malhas e tecidos planos.
Fios texturizados:
Fios formados por filamentos sintéticos contínuos, dando um efeito aparentemente de volume e
obtendo combinações de propriedade como elasticidade, corpo, tato e maior absorção.
Fios totais:
Quantidade total de fios que compõem um urdume.
Flame:
Tecido produzido com o fio fantasia de mesmo nome, que apresenta pontos mais grossos e pontos
mais finos.
Flanela:
Termo genérico que engloba diversos tecidos de lã, algodão e fibras sintéticas, em pesos diferentes.
A flanela é geralmente macia, levemente felpuda em um ou em ambos os lados. Pode ser em tafetá
ou em sarja, contextura aberta, toque macio, desenho tafetá, com lado "flanelado" aspecto liso ou
xadrez, antigamente muito utilizado como roupa íntima masculina e feminina.
Flanelagem:
Acabamento dos tecidos flanelados. O tratamento consiste em arrancar as fibras dos fios, com
cilindros guarnecidos de agulhas muito finas, para colocá-las na superfície do tecido.
Flocagem:
Processo que permite colar sobre um tecido qualquer, uma camada de pelos, a partir do processo
eletrostático. O tecido recebe uma camada de cola (uniforme ou em apenas alguns lugares) e após
introduzido em um câmara eletrostática, a qual eletriza os pelos, colocando-os em pé sobre o tecido.
Após, o tecido é seco e polimerizado para fixar os pelos.
Flores Liberty:
Estampas clássicas com pequenas flores, profusamente decorado e usado principalmente nas
peças de algodão. São conhecidas pelo nome de seu principal produtor: a casa Liberty de Londres.
Folheado:
Tecido feito a partir de um véu de fibras têxteis, não feltrantes, mantidas juntas por meio de um
adesivo ou por fusão de fibras termoplásticas.
FOB:
Valor do produto posto livre a bordo do navio.
Formal:
Linha de vestuário surgida em princípios de 1900 e que ditou as regras até os anos 60, tendo um
figurino estruturado e definido. O vestuário feminino é representado basicamente por vestidos
inteiros ou tailleurs de saia ou calça comprida com blusas. O masculino é formado por gravata e
camisa de gola dura, determinantes para acompanhar o clássico terno de duas ou três peças.
Forro:
Tecido de seda, acetato, poliéster ou misto com algodão, leve e brilhante, usado para forrar o interior
dos vestidos, mantos, paletós, ternos, etc. cuja função é esconder as costuras, as entretelas, etc.
Forwarder:
Agente de carga.
Foulard:
1. Máquina para impregnar ou tingir tecidos, composta por uma cuba e alguns rolos. 2. Em francês,
lenço pequeno ou grande.
Frente-única:
Tira alta amarrada atrás do pescoço, geralmente na frente de um vestido ou blusa, deixando as
costas e os ombros à mostra.
Frete collect:
Frete por conta do importador.
Frete Prepaid:
Frete por conta do exportador (antecipado).
Frufru:
Ornamento feminino por excelência. Forma onomatopéica de babadinhos franzidos, em geral
estreitos.
Fuseau:
Em francês - calça justa e afunilada, lembrando um fuso. A diferença entre uma calça fuseau e uma
legging é que, na primeira, as pernas têm uma alça de união que fica na sola do pé, enquanto a
legging tem o comprimento das pernas até a metade da parte inferior, nunca chegando aos
tornozelos.
Furta-Cor:
Que apresenta cor diferente, segundo a luz projetada; cambiante.
Fustão:
Tecido que apresenta listras em alto relevo, no sentido do urdume. Tecido, natural ou sintético, liso
ou estampado, de algodão, linho, seda ou lã, que apresenta o avesso flanelado e o direito em relevo,
formando cordões justapostos paralelos, ou desenhos variados. Denominação também usada para
tecido pesado de algodão com ligamento reps, formando estrias no sentido do urdume.
G
Gabardine ou Gabardina:
Tecido de algodão ou fio sintético, bem estruturado, com textura aparente de sarja 2/1, 3/1 ou
múltipla, em um angulo de 45º, o que produz um aspecto diagonal. Aplicações: calça, capa, casacos
de verão, etc.
Galão:
Fita grossa, fantasia, tecida ou de passamanaria, rica e muito decorada, destinada a ornamentar
chapéus, cortinas, vestidos, sapatos, ternos, etc. Muito usado no exército, para diferenciar a
hierarquia dos militares.
Gama de cor:
Escala de matizes.
Gângster:
Look impecável, criado por ternos em risca de giz, elegantes, e chapéus borsalino. Imortalizado pelo
filme O Poderoso Chefão, o estilo nasceu nas ruas de Chicago nos anos 30.
Garçonne:
Estilo que veio a ser identificado pela silhueta de menino, com cabelos curtos e pouca maquiagem.
Garment dye:
Processo de tingimento para artigos confeccionados em fundo pré-tratado, cuja característica
dependerá do tipo de corante e procedimentoutilizado. Existe o garment dye reativo, que dá o
aspecto mais brilhante e solidez à cor, e o garment dye por pigmento, que dá o aspecto um pouco
mais envelhecido.
Garment wash:
Processo de lavagem para tecidos coloridos, com finalidade de pré-encolher a peça e, em alguns
casos, melhorar o toque. As peças que sofrem este processo apresentam leves efeitos de marcação
nas costuras.
Gaufrage:
Tratamento de acabamento em calandra, onde o tecido passa 2 cilindros quentes e gravados, a fim
de obter um efeito de alto relevo, destinado e enfeitar o tecido e imitar os desenhos do jacquard.
Gaze:
Tecido de algodão cardado, muito leve e transparente, com desenho "giro inglês", utilizado em larga
escala na medicina para curativos, intervenções cirúrgicas, etc. Giro Inglês ("Gaze Anglaise"):
Denominação utilizada para tipo ligamento ou tecido, a saber:
Ligamento– desenho que permite produzir tecidos leves, transparentes e sem esgarçamento. O
desenho tem, por característica principal, o fato de que os fios de urdume não somente levantam,
como para o tecido convencional, mas ainda eles se cruzam entre si por pequenos grupos de 2, 3, 4,
5, etc. Para realizar este desenho, deve-se usar malhas especiais.
Georgette:
Tela em tecido aberto, muito fina e leve. Tradicionalmente em tecido plano, feito habi-tualmente com
dois fios em torção no sentido esquerdo (S) e dois no sentido direito (Z), alternados tanto no urdume
quanto na trama.
Gibson:
Estilo inspirado nas ilustrações de moda de Charles Dana Gibson, cujas mulheres elegantes,
esportivas e emancipadas foram um modelo amplamente imitado pela mulher americana, na década
de 1900.
Gingham:
Termo usado para definir tecido de algodão de desenho xadrez pequeno.
Glacé:
Tecido de armação cetim, apresentando uma face polida muito brilhante.
Gobelin:
Tecido com desenho jacquard onde os fios de urdume deixam aparecer a trama mais clara ou mais
escura provocando um efeito glacê. É um estilo de tecido muito usado em decoração, rico em
detalhes e cores. Originário da França, era produzido pelos artesãos reais chamados Gobelins.
Godê:
Tecido cortado enviesadamente, na confecção de uma peça de vestuário, principalmente saia.
Gola de marinheiro:
Gola feita de tecido pesado, com duas camadas costuradas juntas. Cortada num quadrado que cai
nas costas, vai estreitando-se até formar uma ponta na frente, onde se amarra um laço.
Gola Mao:
Gola alta, aberta na frente, usada em peças de estilo militar de inspiração chinesa.
Gola pólo:
Gola de camisa masculina branca, redonda e engomada, utilizada no início do século XX.
Gradativamente, o nome passou a descrever uma gola mole, alta e circular, virada para baixo em
torno do pescoço. É frequentemente usada em malhas e roupas informais esportivas.
Gola rolé:
Gola alta e justa, em malha ou pulôver de tricô, muito usada na década de 60.
Gola-capuz:
Pedaço de tecido, preso ao decote de uma roupa, podendo ser usado como capuz ou ficar
drapejado atrás.
Gorgurão:
Do francês – gros-grain. Tecido encorpado, normalmente em seda, lã ou algodão, com efeito de
nervuras no sentido da trama, com efeito canelado, muito utilizado para calças, decoração,
estofamento, etc.
Gorgurinho:
Tecido semelhante ao gorgurão, porém mais leve. Também muito utilizado em decoração,
confecção de toalhas de mesa e guardanapo, etc.
Gótico:
Produto da contracultura e da revalorização da estética religiosa dos séculos III ao IX. Hoje,
associado à cultura sado-masoquista e alimentado pela imagem do célebre Marquês de Sade, foi
renovado pelo punk com piercings, tatuagens e penteados chamativos. A cor preta e o couro
combinam num jogo glamouroso e sofisticado.
Gramatura:
Massa por unidade de superfície. Sua unidade de medida é gramas por metro quadrado, assim
quando se diz que um tecido tem gramatura de 50, quer dizer que ele tem uma massa de 50 gramas
por metro quadrado. O tecido pode ser avaliado através da gramatura conforme a tabela anexa,
onde "P" é o peso ou massa do tecido.
Granité:
Tecido com aspecto de crepe ou granulado, produzido com os mais variados tipos de fibras, obtido
por ligamento especifico, pela utilização de fios com elevada torção, ou por ambos.
Gravação:
Processo no qual se utilizam, geralmente, emulsões fotossensíveis. A película de emulsão se oxida
nas zonas que ficam expostas à luz, fixando-se na superfície das partes bloqueadas (malha,
acetato). A emulsão é facilmente processada e, nestas áreas, o corante passará para o tecido,
bloqueando ou ressalvando as zonas que não devem ser estampadas.
Gravata:
Tira larga usada em volta do pescoço e drapejada, ou entrelaçada com esmero sobre o peito, e
utilizada pelos homens nos séculos XVIII e XIX. A versão estreita, geralmente usada sob o colarinho
de uma camisa, nasceu no final do século XIX, ganhando cores, estampas e os mais diversos tipos
de nós. Hoje a gravata constitui a peça mais pessoal do traje masculino e resume a elegância e o
espírito do homem que a veste.
Nó cruzado,Nó pequeno,Nó Semi-Windsor,Nó simples,
Gravata borboleta:
Gravata masculina com formato de um laço firme, geralmente feita de fita de gorgurão ou de veludo,
e normalmente usada com roupas formais, como o smoking.
Gravata de seda:
Peça originária dos regimentos croatas e que se tornou obrigatória no guarda-roupa ocidental. Nas
versões mais sofisticadas, pode ser feita de seda ou tecido sintético, tornando-se mais barata.
Durante muito tempo, sua largura mudava de estação para estação. Hoje, numa proporção
equilibrada, o que muda constantemente são as estampas.
Gravata em seda jacquard:
Tecido feito em tear jacquard, inventado no começo do século XX, que cria estampas complexas
pelo entrelaçar dos fios. Os italianos são os grandes artífices desse gênero de tecido na região de
Como. Daí o valor elevado das gravatas italianas originais.
Grège:
Nome do fio de seda natural quando é cru e sem torção.
Gros de Tours:
Tafetá com 2 batidas na mesma abertura de cala. Este desenho é o início da série dos ottoman,
faille, gros, etc. Principalmente utilizado para as ourelas e para desenho jacquard, onde ele forma
somente uma parte dos efeitos do tecido. Raramente usado em tecido liso, pois neste caso é mais
vantajoso juntar a trama a 2 cabos e reduzir a quantidade de batidas.
Grunge:
Do inglês - garage. É o estilo largado, nascido no final dos anos 80 nas garagens de Seattle/EUA,
com músicos de rock pesado. Ícones: Kurt Korbain e Courtney Love.
Guipure: Tipo de renda de bilro, feita com fio muito fino, que cria relevos sobre fundo vazado. Usada
em lingerie feminina e em golas de blusas.
H
Habillée:
Do francês - habiller. No Brasil, mais do que vestir, significa vestir-se muito bem. Roupa de festa, a
rigor.
Habutai:
Tecido muito leve e macio em seda tafetá. É semelhante, mas mais pesado do que, a seda da
China. Habutai também é mais leve que o shantung.
Tende a ter muitos defeitos no pano, uma vez que é feita a partir de sobras de seda. Esses defeitos,
no entanto, não afetam o tecido.
Handloom:
Pequena amostra em tecido para aprovação de desenhos, cores e estruturas.
Haute couture:
Em francês - trabalho de alta qualidade. O estilista ou couturier cria modelos exclusivos, peças
únicas, que levam o nome do cliente. A haute couture, ou alta-costura, é traba-lhosa e cara.
Helanca:
Tecido elástico para calças e bermudas, produzido com fio de poliamida texturizado por falsa torção
geralmente colocado na trama (a helanca geralmente tem elasticidade no sentido lateral).
Hidrocarboneto:
Composto constituído apenas por carbono e hidrogênio.(Os hidrocarbonetos insaturados
compreendem os alcenos, os alcinos e os hidrocarbonetos aromáticos).
Higroscopocidade:
Capacidade de absorção de umidade ou de corante de uma fibra.
Hip-hop:Estilo que teve origem na cultura negra americana, sobrevivendo ao pop dos anos 80, ao rap e ao
break-dance. Estéticas de culturas geradas em torno do esporte, avalizada pelas grandes marcas do
sportswear e impulsionadas pela comunicação de massa.
Holografia:
Técnica para se obter a imagem tridimensional, através da utilização do laser. O termo em grego -
holos (inteiro) e graphos (imagem) foi criado em 1948 pelo físico húngaro Denis Gabor, o inventor da
técnica. Ao receber todo o espectro da luz, o holograma pode ser visto em todas as cores do arco-
íris.
Homewear:
Vestuário confortável e descontraído, comumente utilizado em casa ou em passeios.
I
Ikat:
Processo em que os fios de trama são tingidos em diferentes desenhos, antes da tecelagem,
originário da Indonésia e Malásia. O duplo ikat consiste em tingir a trama e o urdume, criando efeitos
insólitos e interessantes.
Ilhós:
Aro de metal, plástico ou outro material que reforça o orifício por onde se enfia uma fita ou um
cordão.
Incoterms:
Termos Comerciais Internacionais.
Índigo Blue:
Nome do tecido utilizado universalmente para calças jeans. O nome índigo é uma alusão à planta
indiana chama "Indigus" a qual continha em sua raiz um corante de coloração natural azul e na
época servia de base para tingimento nas tribos. Hoje o índigo se define como corante para calças
jeans em tons de azul. Tem a propriedade de desbotar-se com o uso e a lavagem, e é associado a
trajes informais, independente do modelo ou corte.
Intarsia:
Desenho localizado em certas partes de um suéter, como na linha da gola e dos punhos.
Interlock:
Tecido de malha cuja estrutura é composta de dois canelados que se entrecruzam. Malha por trama.
Ponto duplo.
Irisado:
Tecido com acabamento para dar aspecto semelhante ao Arco-Íris.
J
Jacquard:
Método complexo de tecelagem no qual são tecidos desenhos decorativos mediante entrelaçamento
de fios. Inventado em 1801 por J.M. Jacquard, serve para brocados, adamascados e malharias.
Jaqueta safári:
Jaqueta ajustada ao corpo, de ombros amplos, dragonas, mangas compridas, quatro bolsos,
abotoada no meio e utilizada com ou sem cinto. Símbolo dos expedicionários, cineastas, jornalistas
e pessoas de espírito aventureiro. A funcionalidade e o conforto são primordiais ao modelo, sendo
geralmente confeccionada em sarja e canvas, em cores naturais.
Jaspeado:
Fio fantasia com dois ou mais cabos de cores diferentes retorcidos. Mouliné.
Javanesa:
Tecido em ligamento tela, com fio de filamento de Viscose no urdume e fio de Viscose fiado na
trama, muito usado em moda feminina.
Jeans:
Nome em inglês do fustão de algodão com ligamento sarja, ou seja, igual a brim, denim, coutil.
Corruptela de Gênes, nome francês para Gênova, cidade portuária na Itália que acabou batizando
as resistentes calças de trabalho usadas pelos marinheiros, confeccionadas de tecido grosso de
algodão originalmente fabricado em Nîmes, França. Durante a década de 1850, o mascate Levi
Strauss lançou os jeans de brim em São Francisco/Califór-nia, como roupa de trabalho para
mineradores de ouro. Entraram em moda nos Estados Unidos na década de 50 e desde então, vêm
sendo feitos em modelos variados; justos ou baggy, saint-tropez e boca-de-sino; bordados com
flores ou remendados; bem cortados ou stretch. Nos anos 50 e 60, eram também conhecidos como
calças rancheiras, atualmente na cor Azul Índigo. Jeans na gíria inglesa significa calça, macacão,
etc.
Jeanswear:
Linha de vestuário surgida em meados dos anos 50, expressando a cultura norte-americana. São
utilizados o brim e o índigo blue, sempre associados a trajes informais, independente do corte ou
modelo.
Jersey ou Jérsei:
Tecido de malha leve e de ligamento simples, muito usado para lingerie. O tecido de jersey possui
uma única face, é característica deste tecido repousar ao entrelaçamento de pontos na mesma
direção, no lado direito, ao passo que no avesso notamos as laçadas produzidas de forma
semicircular. A produção de tecido de jersey é feita em máquinas que possuem um único conjunto
de agulhas (frontura). No entanto, também podemos tecê-lo em máquinas que disponham de dois
conjuntos de agulhas (dupla frontura), onde naturalmente só se verificará o tecimento num dos
conjuntos da agulha (frontura).
Jogging:
Do inglês - jog (correr em ritmo de trote). É o popular agasalho, composto por blusa e calça, e
utilizado na prática esportiva, especialmente as caminhadas - usado com tênis.
Jumper:
Peça similar ao vestido, mas normalmente sem cinto e sem mangas, e com decote grande em U ou
quadrado. Dirigida ao mercado feminino e infantil, é usada sobre blusa com mangas, suéter ou
camisa.
Juta:
Fibra têxtil obtida da planta tiliácea. As fibras de juta são extraídas do caule de "plantas duras" ,
assim como o linho, o cânhamo, etc. Trata-se de plantas herbáceas anuais, ou seja, alcançam a
maturidade no decorrer de um ano, produzindo sementes para os demais períodos de cultivo, porém
exigindo, para um bom desenvolvimento, calor e umidade.
K
Kilt:
Em tempos primitivos, o kilt era uma peça comprida e drapejada nos ombros, semelhante à toga, e
que servia como roupa e cobertor. No século XVII, consistia em saia pregueada, de tecido tartã,
exceto o último meio metro de cada extremidade, que era presa por fivelas ou alfinetes grandes.
Nesta época, já era identificado como traje típico da Escócia. As versões modernas não seguem as
tradições escocesas.
Knickers ou Knickerbockers:
Em inglês - designa o calção folgado e preso abaixo do joelho com botão ou fivela.
L
Lã:
Fibra natural de origem animal, macia e ondulada obtida principalmente do pelo das ovelhas
domésticas, e de outros animais como o camelo, a alpaca, as cabras de Angorá e de Kashmir, a
lhama e a vicunha, e utilizadas na fabricação de tecidos.
Lã cardada:
Lã composta pela mescla de fibras longas e curtas. Chama-se também lã penteada.
Lab-dip:
Pequena amostra, em tecido tinto, para aprovação de cor.
Lamê:
Tecido liso ou jacquard, utilizando em trama fios metálicos, ouro, prata, etc., muito utilizado na moda
feminina e para roupas de carnaval.
Laminados:
São estruturas obtidas pela colagem de dois tecidos diferentes ou pela simples aplicação de um
impermeabilizante químico a um tecido qualquer.
Lançadeira:
Peça do tear, que contém uma bobina (canela), em que se enrola o fio da trama, e com a qual o
tecelão faz correr o fio da trama entre os da urdidura, peça análoga das máquinas de costurar, que
leva a linha para formar a laçada no ponto fixo.
Lantejoulas:
Pequenos discos brilhantes, que costumavam ser de metal. No século XX, passaram a ser feitas de
plástico e usadas como adorno. Vestidos de lantejoulas entraram em moda na década de 40 e
retornaram na de 60.
Lapela:
Parte frontal de blusas, camisas, casacos e jaquetas, e que é virada ou dobrada sobre si mesma e
unida à gola por costura. Reforço.
Látex:
Substância leitosa que se transforma em borracha, geralmente branca e encontrada em muitas
plantas, sendo extraída principalmente das seringueiras. Utilizada na indústria têxtil, revestida com
fio de algodão, seda ou raiom.
LCL - Less than Container Load/ Ships:
Cargas de vários exportadores para um mesmo destino, consolidadas por um agente de carga em
um container.
Lead Time:
Tempo decorrido entre a fabricação de um produto e sua entrega.
Legging:
Calças justas de material elástico, e disponíveis em todas as cores e estampados. Desfrutam de um
lugar privilegiado na moda feminina, desde o final dos anos 80.
Leisurewear:
Vestuário para o lazer, tempo livre, relacionado cada vez mais à exigência da comodidade e
qualidade de vida. Nicho de mercado intensamente explorado pelo marketing norte-americano e
europeu, através de produtos sob a filosofiado “faça você mesmo”. São roupas inspiradas no
esporte e nos pijamas de estética relaxada.
Letter of credit (L/C) :
Carta de crédito.
LI:
Licença de Importação.
Liberty:
Tecido floral estilo criado por Arthur L. Liberty, cujo nome virou sinônimo deste tipo de estampa,
também conhecida como Mamãe Dolores.
História:
É devido ao comércio com o Extremo Oriente que tudo começa. Em 1887, Farmers e Rogers abrem
uma loja para a venda de artigos importados do Japão e para implementar os negócios, contrataram
um gerente chamado Arthur Lasenby Liberty.
Doze anos depois, Arthur Liberty decide abrir sua própria loja para vender objetos e artesanato
japonês. O sucesso junto ao grande público veio em seguida.
Pouco a pouco, Liberty começou a fabricar na Inglaterra, produtos em estilo oriental, desenvolvendo
uma intensa relação com designers têxteis. Grande parte deles pertenciam ao movimento artístico
denominado Art Nouveau. Nos anos de 1890, a Liberty tornou-se elemento difusor deste movimento.
A loja continuou com sua iniciativa de incentivar novos designers, se mantendo até hoje na ponta da
atualidade artística.
As lojas Liberty, instaladas na Regent Street em Londres, foram as precursoras das lojas de
departamento. Com efeito, Arthur Liberty queria criar um sentimento de "estar em casa", pontuando
as lojas com espaços aconchegantes preservados até hoje. Criando assim o primeiro conceito de
loja.
Sir Arthur Liberty faleceu em 1917, o que não impediu a loja de continuar sua trajetória.
Os florais estão em alta e a coleção da Liberty está sempre representada pelo charme de um estilo
reconhecido por todos, onde um século de existência não diminuiu o seu frescor e novidade.
Célebre no mundo inteiro, os motivos Liberty tornaram-se referência com seus buques de flores,
marca reconhecida em todo o mundo.
Liço: Cada um dos fios, entre dois liçaróis ( travessas que seguram os liços) do tear, que sobem e
descem para serem atravessados pelos fios da tecelagem.
Liga:
Tira adornada de elástico usada ao redor da coxa para prender as meias finas.
Limite de Umidade:
“Uma das mais importantes propriedades das fibras têxteis é a absorção de umidade, ou seja, a
capacidade que cada fibra possui de absorver água do ambiente. As fibras naturais ou artificiais de
origem celulósica têm alta capacidade de absorver umidade: por exemplo, cerca de 8,5% do peso do
algodão e 14% do peso da viscose é composto por água, entre outras. Já as fibras sintéticas
absorvem menos umidade: no poliéster, por exemplo, só 0,4% de seu peso é composto por água”.
Lingerie:
Termo coletivo para a roupa íntima feminina e de dormir.
Linha A:
Linha lançada em 1955 por Christian Dior, cujos modelos abrem-se a partir do busto ou da linha da
cintura formando os dois lados de um A triangular.
Linha de vestuário:
Conjunto de peças e acessórios com características similares e conceito específico, enquadrado
num estilo de vida ou perfil do consumidor. Exemplos: formal, casual, sportswear, jeanswear,
streetwear e activewear.
Linha império:
Linha inspirada no vestuário da era napoleônica, cuja característica é o corte reto, com folgados e
franzidos sob o busto.
Linha Y:
Forma básica de coleção de 1955 de Christian Dior. Mostrava um corpo esguio e parte superior mais
pesada, obtida com golas grandes que se abriam em forma de V.
Linho:
Nome dado a qualquer tecido feito da fibra extraída da planta de mesmo nome. Forte e de superfície
lisa, o linho varia de peso e textura. Dependendo da tecelagem, é possível fabricar linho tão fino
como cambraia ou tão grosso com lona. Durante todo o século XX, tornou-se popular para blusas,
paletós, saias e outras peças externas. talo do linho, tem como principal característica, o aspecto
rústico, o que natural de sua fibra quando combinado com a viscose torna-se bastante favorável ao
processo de tingimento.
Listras:
Linhas coloridas sobre um tecido ou malha, podendo estar em sentido vertical ou horizontal.
Listras marinheiro:
Listras claras sobre fundo escuro, mais largas e separadas que as multicoloridas.
Lona:
Tela pesada de algodão destinada a recobrir cargas ou proteger produtos perecíveis, principalmente
usada para caminhões. Atualmente a Lona pode ser feita com diversas matérias-primas além do
algodão, como poliéster, poliamida, etc., e com diversos acabamentos, sendo muito utilizada,
também, para confecção de bolsas, tênis, barracas, cadeiras de praia etc.
Lonita:
Tecido consistente de algodão liso, listrado ou xadrez, muito utilizado na confecção de jaquetas,
toalhas de mesa, capas, etc.
Lurex:
Fios metálicos laminados adequados para roupa de toalete. Na fabricação, lacra-se uma camada de
alumínio entre duas de película de acetato ou de poliéster.
Lustro:
Brilho natural da fibra.
Lycra:
Fibra sintética inventada pela Du Pont, pertence à classificação genérica elastano das fibras
sintéticas (conhecida como Spandex nos E.U.A. e Canadá) sendo descrito em termos químicos
como um poliuretano segmentado. Sua notáveis propriedades de alongamento e recuperação
enobrece tecidos, adicionando novas dimensões de caimento, conforto e contorno das roupas. Pode
ser esticado, quatro a sete vezes o seu comprimento, retornando instantaneamente ao seu
comprimento original quando sua tensão é relaxada. Resistente ao sol e água salgada, e retém sua
característica flexível no uso e ao passar do tempo.
Tencel, Lyocell:
Marca registrada. Fibra de celulose artificial, cujo nome genérico é Lyocell. Garante ao tecido toque
suave e bom caimento e fluidez.
M
Macacão:
Peça única e inteira, com manga e calça comprida, fechada por zíper ou botões desde o quadril até
a gola. Surge por volta de 1920.
Macramé:
Trabalho manual decorativo, realizado pela união e entrelaçamento de fios, formando superfícies
muito abertas. Originário da Arábia.
Madras:
Tecido xadrez colorido, feito à mão, em algodão tinto com corantes vegetais. Os produzidos em
maquinário têxtil são utilizados em sportswear e em roupas de verão. Técnica surgida na Índia, no
final do século XIX.
Malha: Malhas são tecidos produzidos com base em métodos de formação de laçadas. Embora se
desconheça a data da descoberta do método manual de fazer malha ou tricotar, recentes
descobertas de tecidos de malha no Egito, provam que este método já era conhecido no século V
a.C.
Malha ribana:
Estrutura feita em teares de dupla frontura, ou seja, uma face da malha é diferente da outra. Estas
faces podem ser trabalhadas ou lisas, proporcionam alto alongamento e elasticidade, possibilitando
que o tecido acompanhe os movimentos do corpo.
Malinos:
Tecido cuja estrutura é obtida pela sobreposição, sem entrelaçamento, da camada de urdimento
sobre a camada de trama e cuja amarração é obtida por uma cadeia de pontos de malha.
Mamãe Dolores:
Tecido estampado em floral, ver Liberty.
Manga balão ou presunto:
Manga do séc. XIX, com volume generoso na parte superior do braço e justa do cotovelo ao pulso.
Muito utilizada por Nina Ricci.
Manga évasé:
Manga de formato afunilado, que vai se alargando até a altura do punho.
Manga-morcego:
Manga muito larga, que vai se estreitando à medida que chega ao punho. Também chamada de
manga-dólmã.
Manga-raglã:
Manga cuja parte superior forma também o ombro da peça; subindo em diagonal da axila à gola.
Inspirada na manga do casaco do inglês Lord Raglan, do século XIX.
Maquineta de Desenho: Mecanismo instalado acima ou abaixo do tear e destinado a movimentar
os fios de urdume através dos quadros de liços. Armações diversas, normalmente bastante
elaboradas, que formam desenhos, texturas e figuras geométricas, e que se repetem ao longo do
tecido. Em inglês – dobby..
Matelassê: Tecido jacquard ou maquinetado, onde os motivos são em alto-relevo (tipo "cloquê"),o
efeito é obtido com 2 rolos (tecido "doublé étoffé") e o enchimento com uma trama especial grossa,
fiada com pouca torção, em geral de algodão, lã cardada, ou fibrane.
Matiz:
Diferentes graduações de uma cor. Nuança, tonalidade. Ton sur ton. Degradê.
Máxi:
Comprimento de vestidos, saias e casacos, que chegavam aos tornozelos, sucedendo a mini nos
anos 70. Os maxicasacos foram muito usados com botas e sobre minissaias e shorts.
Meia malha (jersey):
Estrutura mais simples de uma malha. As camisetas da linha homewear, geralmente fabricadas
neste tecido, quando aliadas ao elastano proporcionam ao artigo um ótimo caimento e maior
durabilidade, além da capacidade de se moldar ao corpo em seus movimentos.
Mercerização: Tratamento (lavagem) de fibras de algodão por uma solução de sódio ou de
potássio, a frio, que proporciona um brilho acentuado, maior afinidade com corantes, toque mais
macio, maior resistência e maior encolhimento, portanto é um fio (ou tecido) que já foi extensamente
beneficiado para proporcionar menos encolhimento nas próximas lavagens. O tecido mercerizado
possui maior brilho, resistência e capacidade para receber melhor o tingimento ou a estampa.
Lembrando que apenas alguns tecidos têm a necessidade de ser mercerizados.
Mercerizado 2:
Processo de acabamento em que o tecido é tratado com soda cáustica e tensão, de modo a se obter
um acabamento sedoso, com mais brilho e que aumenta a resistência do tecido.
Mercosul:
Mercado Comum do Sul.
Metaleiro:
Estilo de tribo que adota posições contrárias às tradições e até mesmo às leis. Alimentada por todo o
imaginário do lado sombrio, explora temas como a morte e a dor. Seus adeptos usam camisetas de
produção artesanal, objetos em couro e jeans.
Miçangas:
Contas de vidro presas por fios, utilizadas como adereço em peças de vestuário.
Microfibra:
Composta de muitos filamentos, com densidade linear inferior a um decitex.
Mídi:
Comprimento de vestidos, saias e casacos até a panturrilha. Introduzido por volta de 1966, durante o
auge da minissaia, era adotado apenas em casacos. Em 1971, apareceu em saias, utilizadas com
botas, e que eram usadas desabotoadas sobre shorts.
Míni:
Comprimento de vestidos e saias medindo geralmente 50 centímetros da cintura à barra, ou, no
máximo, até quatro dedos acima do joelho. O estilo surgiu em 1959 e se consolidou no começo dos
anos 60. Mary Quant é considerada a inventora da míni e Courrèges adaptou o look à alta costura
em 1964.
Minimalismo:
Movimento de arte contemporânea desenvolvido na década de 70 que consiste em reduzir o
conteúdo e a forma de uma obra de arte. Nasce como reação à intensidade do expressionismo
abstrato, buscando formas simples, reduzidas ao essencial, sendo o material o maior veículo de
expressão.
Mitene:
Luvas sem dedos, em malha, renda ou rede.
Mocassim:
Calçado sem cadarço surgido com os índios americanos e aprimorado por profissionais italianos.
Pode ser usado até com smoking se for de cromo ou verniz preto. Não deve ser confundido com o
dock sider, de inspiração náutica e com sola de borracha.
Mod:
Abreviatura do inglês modern (moderno). Assim eram chamados os adolescentes ingleses do final
da década de 50, que usavam blusões com zíper, cabelos curtinhos e bem-arrumados e andavam
de moto ou lambreta. Ícone: Beatles, no início da carreira, em Liverpool.
Moda íntima:
Termo genérico para as peças íntimas femininas, que podem ser elásticas e ajustadas, como sutiã,
espartilhos e corpetes. Gaultier e Madonna transformaram a moda íntima em roupa de rua.
Modal:
Fibra artificial de celulose com boa absorção e estabilidade dimensional.
Mohair:
Pêlo de cabra de angorá, produzida na Turquia e nos Estados Unidos (Texas), de textura lisa,
regular e muito brilhante. Geralmente empregado em mesclas para fios e tecidos suaves e
volumosos, na confecção de casacos, trajes formais etc.
Moirage: Acabamento com calandra destinado a produzir sobre o tecido um aspecto especial, dito
"chamalote". O tecido, em geral tafetá ou Gros de Tours, passa dobrado entre 2 cilindros quentes.
Os 2 tafetás são assim deformados pela pressão e temperatura, para obter este efeito de "Moire".
Os cilindros são lisos, areados, estritos ou gravados com desenhos, segundo o tipo de chamalote
desejado.
Moiré: Tecido chamalotado. Efeito de chamalote sobre o tecido. O tecido destinado a ser
chamalotado deve respeitar os seguintes critérios: 1) Apresentar um aspecto gorgurão bem marcado
e por esse motivo se usa o tafetá ou o Gros de Tours, sendo o urdume, de preferência, de fios
contínuos e a trama sempre mais grossa e redonda, de fios contínuos ou fiados (torção de binagem
sempre elevada). 2) Aregularidade das batidas é um fator primordial para a obtenção de um
chamalote perfeito. Qualquer variação na quantidade de tramas por centímetro, provoca uma
interrupção do chamalote.
Moletom:
Estrutura de malha de lã, macia, quente, flanelada dos 2 lados, usada para vestidos e estofamento.
Seu entrelaçamento é feito de tal forma que os fios da malha, no interior, fiquem flutuantes, ou seja,
aliado a um processo de peluciagem ele oferece maior aquecimento do corpo não deixando que o
calor se transporte para fora do corpo.
Monocromia:
Algo que possui apenas uma cor.
Morim:
Tecido de algodão com armação tafetá e geralmente tinto. Durável e rústico é muito usado como
tecido doméstico.
MTV:
Forma abreviada de Music Television. Emissora de televisão extremamente popular que apresenta
vídeos de rock e música contemporânea 24 horas por dia. Seu impacto sobre a moda deu-se tanto
pelos trajes altamente estilizados dos cantores de rock quanto pela divulgação de cantoras como
Madonna.
Mule:
Em francês - chinelo de quarto com salto. Hoje adaptada para moda do dia-a-dia.
Musseline ( Musselina ou Mousseline): Seu nome deriva da cidade de Mosul, no atual Iraque.
Tecido muito leve e transparente, com toque macio e fluido, desenho tafetá, fios de seda (de
acetato, viscose, lã ou algodão, poliéster, poliamida), com torções elevadas. Em geral o tecido é cru
(ou com seda tinta em cru), com vários acabamentos, conforme a qualidade da Musseline. Algumas
musselines são chamadas de Crepe Chiffon ou Crepe Hi Multi Chiffon.
N
Não- Saturado (Insaturado):
Em química diz-se dos compostos orgânicos que apresentam ao menos uma ligação dupla ou tripla.
Naif:
Sinônimo de primitivo ou ingênuo. Arte dos autodidatas caracterizada pela ingenuidade e
espontaneidade.
Náilon:
Termo genérico para um tipo de fibra sintética (qualquer poliamida de cadeia longa).Lançado em
1940 para uso em meias finas, tem sido utilizado usado na confecção de roupas íntimas e de roupas
em geral.
Não-tecido:
Do inglês – non woven. Produto têxtil em forma de lâmina flexível, que não é elaborado por meio de
fios entrelaçados, mas sim por fibras unidas de diversas formas. Feltro é um exemplo de não-tecido.
NCM:
Nomenclatura Comum do Mercosul
Ne:
Unidade de medida inglesa, que representa o título do fio de algodão em que, 840 jardas pesam
uma libra.
Nécessaire:
Bolsa ou estojo, com divisórias, para utensílios necessários à toalete.
Neps:
Defeito na regularidade do fio, provocado por fibras mortas.
Nervura:
Prega finíssima e costurada, ou fio mais grosso entremeado no tecido, que forma desenho ou listra
em relevo.
Nesga:
Peça triangular que, enxertada em outra peça, garante-lhe maior amplidão.
New Look:
Estilo criado por Christian Dior em 1947, e caracterizado pelo retorno à feminilidade, com cinturas
finas e saias amplas. Nasce como uma reação aos vestidos da guerra, que refletiam a austeridade
daqueles anos.
Ninho de abelha ou casa de abelha:
Tecido em que o entrelaçamento dos fios de urdume e trama cria relevo em forma de colmeia.
Piquê - Gaufre (do francês)
OObi:
Faixa japonesa larga e entretelada, feita para prender o quimono. Produzida em brocado de seda e
forrada em cor contrastante, é enrolada em torno da cintura e amarrada nas costas com um grande
laço.
Olho-de-perdiz:
Tecido em que os fios de vários tons se misturam, numa série de pequenos pontos. Tipo de tweed.
Ombreiras:
Almofadinhas laterais que dão a aparência de ombros largos. São costuradas na parte interna dos
ombros de vestidos, paletós e casacos.
Op-art:
Abreviação do inglês - optical art. Forma artística que atingiu o auge na década de 60. Consiste em
efeitos cromáticos, através de estampas em formas circulares, espirais e quadradas dispostas de
modo a criar ilusão óptica.
Open-end:
Sistema relativamente moderno de fiar, de alta velocidade e produtividade, onde os fios são
formados pelo entrelaçamento de fibras dentro de um rotor.
Organdi:
Do francês - organdi, que significa musselina para encadernação. Tecido de algodão muito leve, fino
e transparente, e engomado por processo químico. Tecido leve semelhante à musseline, com
acabamento engomado. A musseline recebe uma purga completa para eliminar toda a goma e
depois é tinta. O Organdi perde na purga somente 10% da goma (tinto em cru), o que lhe dá um
toque encorpado.
Organsin:
Fio de seda tinto, com torção fantasia, especial e muito resistente, para ser utilizado no urdume. Esta
torção se baseia no seguinte processo: Primeira torção (seda) - 500 a 600 v/m; Segunda torção é
sempre contrária à primeira e 100 voltas a menos. Depois, esta torção foi muito utilizada para o
Acetato 35 e 45 den. e para Viscose, sempre a partir de fio tinto. Em geral ela é sempre a 2 cabos.
Fio utilizado para artigos de alta costura, principalmente para jacquard, gravatas, Cetim Duchese e
qualquer tecido de luxo com fio tinto.
Organza:
Tecido fino e transparente, de trama simples, em geral de fio poliamida, e mais encorpado e armado
que o organdi.
Origâmi:
Arte japonesa da dobradura a qual se remetem os estilistas para realizar construções artísticas em
suas peças.
Ottoman:
Tecido com desenho tafetá, cuja trama é muito grossa, para formar um aspecto cotelê. Em geral
urdume de seda e raion, trama - lã ou algodão, com diversos cabos. O desenho é semelhante ao
gros de tours, ou seja: tafetá com 3/4 tramas, muito utilizado para o fundo dos jacquards.
Ourela:
Orla de uma peça de tecido infestado. As ourelas seguram a trama nos retornos da lançadeira de
um para outro lado. Geralmente elas são feitas com densidades em dobro do que o próprio fundo do
tecido ou fios retorcidos. Estas ourelas servem, também, no acabamento do tecido quando o mesmo
é passado na rama, onde este é segurado pelas ourelas, por isto a largura das ourelas deve ser de
aproximadamente 1 cm, especialmente quando se trata de tecido médio ou pesado. A ourela
apresenta a qualidade do trabalho na tecelagem e é vista como referência da empresa. Muitas vezes
colocam-se, também, alguns fios coloridos.
Over-dyed:
Processo em que se tinge o tecido e/ou a peça confeccionada com corantes sólidos e diferentes da
cor original. Sobretinto.
Oversized.(Sobre dimensionado):
Peça desenhada em moldes maiores do que o correspondente a quem as usa. A aparência sobre
dimensionada esteve na moda nos anos 80 e foi redescoberta por alguns estilistas, como Jean Paul
Gaultier.
Oxford:
Tecido originário de Oxford, Inglaterra, de algodão. Tecido produzido utilizando-se fios mais finos no
urdume, geralmente de uma cor, e fios mais grossos na trama, normalmente brancos. Muito usado
em camisaria, sua versão mais leve é chamada de Oxfordine, Gorgurão e Naté.. Inicialmente este
tecido era composto de puro algodão, porém atualmente vários países também fabricam este tecido
sendo sua composição de poliéster (com densidade idêntica de urdume e trama).
P
Packing List:
Romaneio.
Paletó:
Do francês - paletot. Modelo que começou a ser usado no início do século XX como sobrecasaca,
descendo abaixo dos joelhos. Hoje, mais curto, vai até os quadris e pode ter de um, dois, três ou
quatro botões.
Paletó esporte:
Versão moderna dos paletós. Geralmente em tweed ou outro tecido de lã, pode ser usado com calça
de tom diferente ou até jeans.
Paisley:
PAISLEY
A breve história de um estilo
Paisley é uma cidade localizada na Escócia e que ficou famosa por sua produção de xales com
interessantes desenhos de inspiração indiana. Isto já na primeira década do século XIX. Da Índia
veio a inspiração de um desenho em, forma de gota d'água que ficou conhecido pelo nome da
cidade: Paisley. Mas certamente ela não foi a primeira nem o único centro industrial e comercial têxtil
a utilizar este estilo.
Norwick, Edimburg, Paris e Viena também utilizavam este estilo de desenho em suas coleções
desde 1780. Na Índia esta forma característica de gota d'água era utilizada antes mesmo do Império
Romano. Lá este tipo de desenho era conhecido como cachemire e foi largamente utilizado no fim
do século XVII em xales decorativos. Frequentemente ele aparecia dentro dos florais indianos e era
chamado de "Cone da Cachemira", "Manga" ou "Pinha". Esta forma tem origem na estilização da
semente da tamareira, conhecida como a árvore da vida. Originária da Babilônia, foi posteriormente
transmitida para a Europa Antiga e para a Índia.
Os primeiros xales modernos que possuíam este desenho, eram fabricados exclusivamente na
Cachemira, província localizada no norte da Índia. Eles eram feitos de uma lã extremamente fina,
obtida a partir do pelo de cabras selvagem originárias do Tibet. Uma curiosidade, enquanto na
Europa os xales com desenho de cachemire eram usados pelas mulheres mais elegantes, na Índia
somente os homens os utilizavam como agasalhos sobre os ombros.
Segundo uma lenda local, um senhor da Cachemira, Zain-ul-'Abidin (1420 - 1470 de nossa era),
introduziu o tecimento de xales para promover o artesanato local. O emprego de tecelões turcos
nesta nova indústria que surgia do artesanato, introduziu uma nova técnica no tecimento dos xales.
Esta técnica advinda da tapeçaria resumia-se à introdução do entrelaçamento de sarja, muito
utilizado na tepeçaria turca e também européia. Desta forma eles conseguiram distinguir seus
produtos de outros, originários da Índia. Nesta nova técnica os tecelões trabalhavam em teares
horizontais sem lançadeiras, ao contrário dos usados na época. Isto permitia a inserção de fios de
trama nos de urdume apenas que formavam o desenho, dando um aspecto de tapeçaria aos leves
tecidos para xale. A fabricação de um xale feito com esta técnica levava até três anos. Mas no fim do
século XIX, o processo produtivo foi revisto e acelerou-se com a inclusão de mais de um tecelão na
execução de um mesmo xale.
Em Paisley, os tecelões eram uma classe poderosa e conhecida por sua prática política. Homens
altamente qualificados e muito bem remunerados trabalhavam em ateliês junto com tecelões.
Formaram o primeiro sindicato da cidade de Paisley, que viveu unicamente desta indústria até que
em 1842, após uma série de crises, chegou a beira da falência econômica.
Depois de 1870, o desenho de cachemire apareceu em todo o tipo de tecido, de pijamas de seda até
tapeçarias reais. No século XX, mais precisamente na década de 20, uma empresa americana de
Nova York, estampava seda com motivos dos antigos xales indianos, fazendo ressurgir todo um
estilo. Um novo nascimento aconteceu em meado dos anos 60. Gravatas e camisas, vestidos,
papéis de presente, chapéus e luvas eram decorados com as flores indianas. No fim dos anos 80,
este célebre motivo ganhou uma nova aplicação na decoração de interiores, mas desta vez com o
enfoque da Inglaterra vitoriana.
Panamá ("Natté"):
Ligamento tafetá com 2 fios / 2 batidas ou 3x3, 4x4. Nome também de tipo de tecido de algodão, de
seda artificial ou de fibra sintética, macio,encorpado e lustroso, especialmente usado para ternos de
verão, costumes de senhora e calças compridas.
Pantalona:
Do francês - pantalon. Calça de corte reto, sem bolsos e com pernas da mesma largura em toda a
extensão.
Pareô:
Saiote em algodão estampado e drapeado ao corpo. Semelhante à roupa das haitianas é usado
como saída de praia desde os anos 60. Canga.
Parka:
Jaqueta longa e cômoda, que apresenta forro, grandes bolsos, um pequeno cinto e capuz. Nasceu
como capa de chuva para as tropas, passando a ser adotada no dia-a-dia entre os jovens dos anos
70.
Pashmina:
Mescla de caxemira e seda, muito leve e suave. Usada principalmente para confeccionar cachecóis
e mantas.
Passamanaria: Designação comum a certos tipos de tecido trabalhado ou entrançado com fio
grosso, em geral de seda (passamanes, galões, franjas, borlas, etc.), e destinado ao acabamento ou
adorno de roupas, cortinas, móveis, etc.
Passante:
Alças costuradas na extremidade da cintura das calças, bermudas e saias, permitindo que se passe
o cinto através delas.
Patchwork:
Tecido de qualquer matéria-prima, composto de vários pedaços de tecidos costurados juntos (em
geral mais ou menos quadrado), de aspectos ou de cores contrastantes (jacquard, liso, estampado,
etc.). A fantasia vem do máximo de cores ou da harmonia das mesmas. Com aspecto semelhante a
uma colcha de retalhos é muito usado para vestidos, colchas, cortinas, etc.
Peach skin:
Em inglês - pele de pêssego. Acabamento especial (peletizado ou enzimas e silicone) que dá à
superfiície do tecido uma sensação táctil e suave.
Pedraria:
Conjunto de pedras preciosas
Peletizado:
Uma das características do tecido peletizado é o sentido do pelo. Durante o enfesto e a costura, é
obrigatório que tal sentido seja sempre o mesmo em todas as peças. Para certificar-se disto basta,
através da palma da mão, observar se a superfície do tecido está lisa ou arrepiada.
Pelúcia:
Variedade de veludo, com pelos mais compridos. Dois tipos: Pelo vertical (de pé) ou deitado,
frequentemente destinados a imitar a pele de vários animais. Utilizado para estofamento, vestidos,
mantôs, brinquedos, etc. Ver: Pelúcia Importada Selvagem.
Pence:
Prega pontiaguda feita no avesso de uma peça de roupa, de modo a moldá-la às linhas do corpo.
Pente:
Componente do tear cuja função é manter os fios de urdume paralelos entre si, organizando a
densidade do tecido.
Penteado:
Processo de fiação efetuado através da penteadeira, que conclui a eliminação de impurezas,
completa a paralelização de fibras e retira as fibras curtas e mortas.
Percal:
Tecido leve de algodão, ligamento tafetá(hoje pode ser ligamento sarja e cetim), muito denso, mas
fino, utilizado principalmente para confecção de lençóis e fronhas. Considera se percal o tecido
acima de 180fios por polegada.
Picueta:
Acabamento dado a barras, decotes e punhos em artigos de malha, dando efeito de bordado nas
pontas. Acabamento produzido através da regulagem da máquina overlock.
Pied de Poule (em Francês pé de galinha):
Tecido com pequenos efeitos geométricos brancos e coloridos.Urdume- dois fios brancos, dois fios
coloridos; Trama- duas batidas brancas, duas batidas coloridas. ligamento tafetá. O Pied de Poule
faz parte dos desenhos ópticos, obtidos a partir da combinação dos efeitos desenho/cor. As
matérias-primas podem ser de qualquer natureza, conforme o estilo procurado (algodão, lã, seda,
etc.)
Pigmento:
Tinta pastosa que fica na superfície da tela e que não penetra nas fibras. Requer um agente de
ligação para a sua fixação. Sua manipulação permite o processo de lavanderia conhecido por
“lavare”, que apaga o estampado de modo controlado.
Pilling:
Deterioração da superfície de um artigo têxtil devido à fricção. Formação de grânulos durante o uso,
especialmente em malhas e em tecidos de fibras sintéticas.
Pilotagem / piloto:
Amostra de tecido, em metragens menores, solicitada pelos confeccionistas para a confecção de
peças piloto e/ou mostruários.
Pin-point:
Tecido produzido com fios de titulagem fina e retorcidos, cuja armação é feita pelo entrelaçamento
de dois fios de trama com dois fios de urdume. Muito utilizado em camisaria.
Piquet,Piqué:
Tecido com características diversas, que apresenta no lado comercial (face), desenhos com várias
formas e em alto-relevo. No lado avesso, apresenta tramas grossas, que provocam os relevos,
chamadas de tramas de enchimento. Os tipos mais conhecidos são o casa de abelha e grão de
arroz.
Plastrom:
Gravata masculina com extremidades largas, usada em volta do pescoço e laçada sob o queixo.
Peça de traje formal muito utilizada em meados de século XIX.
Plataforma
Sola grossa para sapatos lançada nos anos 30.
Plissado ou Plissê:
Série de pregas feitas num tecido, em geral com máquina própria para marcá-las e que, graças à
ação do calor, não se desmancham.
Plush:
Tecido de malha em algodão com pelo semelhante ao do veludo.
Poá(Pois):
Qualquer tipo de tecido com estampado com bolinhas.
Pochette:
Palavra francesa que designa uma bolsa pequena, desenvolvida de um bolso, e usada desde 1880.
Poliamida:
Matéria que constitui um grupo de fibras têxteis sintéticas, como o náilon.
Poliéster:
Fibra sintética usada com mais frequência em confecção de roupas. Entre suas características, não
amarrota, não deforma e seca rapidamente. Lançada em 1941.
Poliuretano:
Produto químico base de um grupo de fibras têxteis, também chamado Spandex. Resina sintética.
Poncho:
Manta sem mangas e com uma abertura ou furo na parte central por onde passa a cabeça. Inspirado
na indumentária tradicional dos índios da América Latina.
Ponto ajours:
Tipo de ponto de bordado aberto, muito usado para acabamento e bainhas ou para substituir
costuras. Bainha aberta.
Ponto duplo:
Malha por urdume, elaborada em teares com dois jogos de agulhas, garantindo que os tecidos
tenham a mesma tecedura nos dois lados.
Pop-Art:
Corrente artística dos anos 60, originada nos Estados Unidos e Inglaterra, que consiste no emprego
e na montagem de objetos, como recortes de jornais, folhetos publicitários e outros itens, criticando
a sociedade de consumo. Expoentes: Andy Warhol, Roy Lichenstein, entre outros.
Popelina:
1. O nome vem do tecido papalino, que era feito na cidade papal de Avignon, França, e do tecido
francês popeline, que era usado para vestes clericais. 2. Nome comercial do tafetá. Atualmente, a
popelina é feita de combinações de seda, algodão, lã e fibras sintéticas, sendo resistente e mais
utilizadas em roupas informais.
Prega embutida:
Prega curta e invertida e inserida no meio da parte traseira ou lateral de uma camisa, blusa e
casaco, a fim de proporcionar maior mobilidade.
Prega horizontal:
Dobra horizontal feita em uma parte específica da peça.
Prega macho:
Prega formada por duas dobraduras viradas para dentro e voltadas uma para a outra.
Preppie:
Estilo que imitava os trajes dos estudantes americanos, no final da década de 70, e cujos
diferenciais eram a saia kilt, o blazer de tweed e suéteres shetland usadas com blusas brancas. Para
os homens, os trajes eram calças de veludo cotelê, camisas de madras e paletós de ana ruga.
Prêt-à-porter:
Em francês – pronto para usar. Moda vanguardista que se contrapõe aos modelos exclusivos e
feitos sob medida da alta-costura. Surgiu graças ao impulso dos jovens estilistas dos anos 60, que
se afastaram das tendências impostas pelos grandes costureiros. Atualmente marca as diretrizes da
moda. Em inglês - ready-to-wear.
Pretinho:
Vestido tipo túnica simples e de diferentes comprimentos, celebrizado por Coco Chanel na cor preta.
Exemplifica a vida liberada e autônoma da mulher urbana, ágil e democrática. Tornou-se um
clássico.
Príncipe de Gales:
Xadrez obtido pelo cruzamento deriscas finas de tons uniformes sobre um fundo mais claro. Muito
usado em ternos, blazers ou calças avulsas de lã, foi lançado como moda por Eduardo VII, quando
era Príncipe de Gales, no Reino Unido. Variedade de xadrez, com construção sarja ou tafetá, cuja
distribuição das cores no urdume e trama procede de dados precisos. No início este tipo de tecido foi
estabelecido da seguinte forma: urdume e trama: 2 cores básicas. 67% do raporte é obtido com fios
de cores, na proporção de 2/2, ou seja: 2 fios de uma cor e 2 de outra, sendo que os 33% restantes
são na proporção de 4/4. Conforme o título do fio, a proporção passa para 4/4 e 8/8. Às vezes, no
meio da parte 2/2 (67%) existe um ou dois fios e uma ou duas tramas de uma terceira cor, bem
contrastantes, destinada a valorizar o Príncipe de Gales. Atualmente existe uma grande variedade
de Príncipes de Gales, conforme as tendências da moda, as quais criam uma certa confusão com os
escocês e xadrez.
Processo em anel:
Processo de fiação com anel de aço por onde desliza o viajante no contínuo processo de fiar e
retorcer.
Proforma invoice:
Documento emitido pelo exportador contendo as características da cotação da operação comercial.
PT:
Diz-se do tecido ou peça pronto para tingir
Pua:
Intervalo entre os dentes do pente do tear.
Pulôver:
Malha que se tornou moda nos anos 20 com a industrialização do tricô. Liso e com desenhos, sua
marca é o decote em formato de V, com ou sem mangas. Também é conhecido como suéter.
Punho francês:
Punho duplo usado com abotoaduras ou com pares de botões idênticos.
Punk:
Estilo que surgiu entre os adolescentes, desempregados e estudantes londrinos, em meados da
década de 70. Composta por calças rasgadas, saias curtas e jaquetas de couro, em geral
tacheadas, a moda visava atrair a atenção e assustar. Os adeptos também usavam alfinetes de
segurança para prender a roupa ou dependurados no nariz e nas orelhas. Preto, rosa e laranja eram
as cores preferidas, sendo com frequência usadas juntas.
Purga: Operação de visa eliminar do tecido as impurezas com características oleosas tais como:
graxas, ceras e óleos naturais e ou adquiridos durante o processo industrial. Esta eliminação se faz
necessária visto que estas impurezas oleosas no tecido impedem a penetração da água que é o
principal veículo empregado nas operações de beneficiamento têxtil.
Q
Quadro de liços:
Componente do tear cujo trabalho importa em abrir a cala por onde passa o tipo de trama.
Quimono:
Traje tradicional japonês, composto por uma bata longa e ampla até a panturrilha e abertura na
frente, ajustada pelo obi.
Quota:
Quantidade de mercadoria que o importador precisa comprar, afim de permanecer como distribuidor
deste produto, num país ou região. Uma quantidade de mercadorias importadas, autorizadas por lei
a entrar no país.
R
Raiom:
Fio ou tecido artificial composto a partir da celulose. No princípio foi chamado seda artificial, por ter
uma consistência semelhante, basicamente temos dois tipos de raiom o raiom acetato e o raiom
viscose. A fabricação de fios de raiom e de todas as fibras manufaturadas é feita mediante extrusão.
Rama:
Caixilho ou bastidor em que se estiram os panos na fabricação. Diz-se, também, da matéria-prima
têxtil natural, em estado bruto, antes de ser preparada para fiar: algodão em rama; seda em rama.
Rami: O rami é uma planta perene, isto é, de cultura permanente, que pode produzir, sem
renovação, por cerca de 20 anos. A planta apresenta uma cepa de onde partem as hastes que
podem atingir, em terrenos apropriados, entre 2 e 3 metros de altura. Permite, em média, 3 a 4
cortes por ano. O rami se destaca por sua grande aplicação em tecidos para vestuário e para artigos
de decoração. É clara e brilhante. Seus fios podem ser tão fortes quanto os do linho. A fibra é
bastante durável, mas tende a perder elasticidade. Absorve água com muita rapidez e aumenta seu
resistência em cerca de 25% quando molhado, o que torna os tecidos de fácil lavagem e de rápida
secagem. Além de ser bastante resistente, o rami apresenta a vantagem de ser uma fibra longa (
150 a 200 cm). As excepcionais qualidades têxteis do rami são completadas por seu aspecto leve e
fresco, capaz de absorver a transpiração corporal. Os tecidos de rami retêm a cor dos corantes
comerciais mais do que qualquer outra fibra vegetal. Substitui o cânhamo e outras matérias-primas
na fabricação de cordas e barbantes, sendo preferido em função de sua resistência tensil para os
seguintes fins: barbantes para a indústria de calçados, linhas de costura, etc.
Rapport: Dimensão total de um desenho que se repete tanto no comprimento quanto na largura do
tecido. Figura de repetição, ligamento. Indispensável ao processo de estamparia.
RE:
Registro de Exportação.
Reativa, estamparia:
Estampa feita com corantes reativos, que oferecem um toque mais macio e maior solidez
(resistência) da cor no tecido, mesmo após várias lavagens.
Reativas:
Corantes que reagem ao enlaçar-se com a fibra, por efeito da temperatura. As cores obtidas são
brilhantes e a película de tinta é muito fina, o que possibilita que o fio ou tecido não endureçam,
mesmo se utilizados em grandes superfícies.
Regain:
Percentagem de água que a fibra possui em relação ao seu peso seco.
REI:
Registro de Exportadores e Importadores.
Remeteção:
Passamento dos fios de urdume através das lamelas, liços e pente do tear, seguindo uma ordem e
quantidade pré-estabelecidas.
Renda: Estofo de malhas abertas e contextura em geral delicada, cujos fios (de algodão, poliéster,
juta etc.), trabalhados à mão ou à máquina, se entrelaçam formando desenhos, e que é usado para
guarnecer ou confeccionar peças de vestuário, cortinas, roupa de cama e mesa, etc.
Reps:
Ligamento que tem por característica principal apresentar no sentido urdume uma série de
flutuações de trama, intercaladas por uma armação de tafetá, (desenho usado para o veludo cotelê).
Existem 2 tipos reps: Reps Alternativo: o cotelê é salteado em 2 grupos de tamanhos determinados.
Principalmente usado em jacquard.Reps Absoluto: Antigamente denominado "Basiné". A mesma
trama sempre forma cotelê, a segunda liga somente em tafetá. Também apenas utilizado em
jacquard. A trama flutuando produz os motivos decorativos e por esse motivo, escolhida pelas suas
qualidades (brilho, cor, fantasia, etc.).Reps de Base: denominação utilizada atualmente para o tafetá,
de 2 fios é considerado como sendo o Reps de Base.
Reserva:
Tipo de estampa em que se preservam partes determinadas de um tecido da ação de corantes ou
pigmentos.
Resiliência: Energia que pode ser acumulada pela fibra sem que a mesma se deforme, ou seja a
fibra volta a forma inicial após cessar a força que causou a deformação.
Resistência
Capacidade da fibra ou do tecido de resistir a uma tensão específica.
Retilínea:
Máquina de malharia por urdume, que produz suéteres, golas de camisa polo, blusas etc.
Geralmente utiliza fio tinto.
Retorcido:
Fio formado por dois ou mais cabos, de cores iguais ou diferentes, retorcidos entre si.
Retrô:
Do latim - retro (ir para trás). Termo usado para nomear tendências, de qualquer período, que voltam
a ficar na moda.
Reversível:
1. Tecido com um lado brilhante e o outro opaco.
2. Peças que podem ser usadas de ambos os lados, como jaquetas e casacos.
Ribana:
Ver em Malha Ribana.
Ring spun:
Fio formado em fiação de anel.
Risca de Giz: Tecido com listras finas, geralmente de cores claras sobre fundo escuro. Ver: Oxford
Risca de Giz .
Rococó:
Estilo artístico europeu difundido entre 1730 e 1780. Em princípio, é um estilo decorativo que
valoriza o minucioso e o elegante, podendo chegar à exaustão. As cores suaves e os tons pastéis
foram os mais utilizados, assim como o dourado, prateado e bronze.
ROF:Registro de Operações Financeiras.
Rolotê:
Pedaço de tecido cortado em viés e transformado num tubo fino que funciona como cinto ou debrum
em chapéus e casacos. Também conhecido como rabo-de-rato.
S
Safári
Estilo tradicionalmente inspirado nas roupas usadas na savana africana ou em safáris. São feitas em
algodão pesado ou em linho, com acabamento em camurça ou com impermeabilização. O filme
Entre Dois Amores continua sendo o ponto de referência deste conceito.
Saia camponesa
Saia rodada com leve franzido no cós, geralmente estampada com motivos florais. Saia franzida.
Saia envelope:
Saia fechada na cintura e de comprimento até os joelhos, cujo tecido se sobrepõe na frente.
Saia evasê:
Saia afunilada que se alarga na bainha, adquirindo amplitude.
Saia godê:
Peça feminina justa na cintura e com grande amplitude na bainha. Ver Godê.
Godê:
Pedaço triangular, mais largo na parte inferior, cortado no sentido enviesado do tecido para
aumentar a roda.
Saia nesgada:
Saia ajustada na cintura, onde incorpora uma peça triangular denominada nesga, terminando em
uma ampla bainha.
Saia rodada:
Saia cujo contorno lembra uma roda.
Salopette:
Do francês - salaud (sujo). Assim era chamado o macacão usado em trabalhos que sujavam a
roupa. É a popular jardineira: calça comprida, com peitilho e suspensórios sobre os ombros.
Sand wash:
Processo de lavagem em areia, que imita o aspecto envelhecido. É usado tanto em tecido plano
como em malhas, conseguindo-se bons efeitos em estampados com pigmentos.
Sanforizado:
Processo baseado num sistema de encolhimento compressivo, permitindo que o encolhimento
longitudinal do tecido seja controlado.
Sari:
O sari é uma roupa típica indiana para mulheres. A palavra sari vem do sânscrito e significa roupa.
Suas cores são fortes, os tecidos cuidadosamente trabalhados e o resultado chama a atenção. O
tecido pode ser rico em bordados, de seda, de algodão, com lantejoulas, ou pode ser simples,
daqueles confortáveis para ficar em casa. O tecido utilizado varia de 4 metros a 9 metros (que dá
bastante pano pra manga) por 1.5 de largura.
A forma de amarrar o sari não é complicada. O sari na verdade não é uma vestimenta, pois não se
veste; ele é simplesmente um tecido enrolado no corpo, sem costuras, botões, zíper, colchete ou
velcro. O tecido deve ser sempre enrolado no corpo no sentido anti-horário. O sari não deve arrastar
no chão, para não suja, mas deve cobrir os pés e a anágua. Para isso, aconselha-se utilizar uma
sandália de salto alto.
Sanjan:
Ver Changeant.
Sarja:
Nome usado para tipo de ligamento ou tecido: 1) Ligamento: construção cuja característica principal
é produzir pequenas flutuações de trama e de urdume no sentido diagonal. Este desenho distinguiu-
se por sua diagonal bem definida. Uma inversão dessa diagonal possibilita um aspecto em
ziguezague, conhecido por espinha de peixe. Outros efeitos visuais podem ser obtidos por variações
da diagonal e/ou das cores dos fios. O entrelaçamento em diagonal possibilita maleabilidade e
resiliência aos tecidos. O tecido em ligamento sarja é frequentemente mais firme que o tecido em
ligamento tela, tendo menos tendência a se sujar, apesar de ser de lavagem mais difícil. Este
desenho é principalmente utilizado pelos lanifícios. Muito utilizado em tecidos de algodão como o
brim. 2) Tecido: tecido que usa este tipo de ligamento de seda, lã, ou algodão, e que apresenta
estrias no sentido diagonal.
Sarja quebrada:
Tecido em armação sarja, cuja diagonal é quebrada em certo trecho, para dar à mesma uma direção
perpendicular à diagonal subsequente. Em inglês - broken twill.
Sarongue:
Pedaço de tecido enrolado em volta do corpo e amarrado na cintura ou sobre o peito. Roupa
tradicional das mulheres de Báli e do Taiti, sendo adaptada à moda praia desde a década de 80.
Saturado: Em química diz-se de composto orgânico cuja estrutura molecular apresenta apenas
ligações simples.
Schappe:
Fio produzido a partir da borra de seda.
Seda Artificial:
Ver em Fibras
Seda Natural: Ver em Fibras
Sex appeal:
Estética de conteúdo nitidamente sensual, carregada por aspectos picantes impostos pela indústria
publicitária. Cria um imaginário ao redor do corpo e de seu gestual.
Shantung: Nome derivado de Chan-Tung, cidade da China, produtora de seda selvagem, sendo
que o termo é utilizado atualmente para qualquer tecido grosso de aspecto irregular. Aplicações
mais comuns: Coletes, blazers. Vestidos que exijam certa estrutura, gravatas, camisas sóbrias,
ternos, paletós, bolsas, forração de sapatos, almofadas, estofamentos, forros de cadeira, poltronas e
sofás, cortinas pesadas, biombos.
Shetland:
Tecido ou suéter quente. Foi inspirado nas ilhas Shetland, na Escócia, famosas pela produção de
fios e tecidos de lã.
Shipping advice:
Notificação ao cliente sobre o embarque da mercadoria. São enviados todos os documentos e a
confirmação com cópia do conhecimento de transporte.
Silicone:
Produto químico aplicado sobre a fibra têxtil durante as operações de acabamento, conferindo
propriedades hidrófilas aos têxteis. É também um suavizante que proporciona melhor qualidade e
tato.
Simetria:
Proporção adequada das partes de um ponto entre si e com o todo. Harmonia resultante de certas
combinações.
Sisbacen:
Sistema do Banco Central.
Siscomex:
Sistema Integrado de Comércio Exterior.
Smoking:
Jaquetão ou paletó com lapelas em seda ou cetim. Pode-se utilizar uma faixa preta ou colete de
cetim preto para torná-lo ainda mais formal. É a roupa a rigor dos homens, desde o século passado,
ainda sendo o modelo mais adequado para ocasiões formais.
Sobredimensionado:
Peça desenhada em moldes maiores do que o correspondente a quem as usa. A aparência
sobredimensionada esteve na moda nos anos 80 e foi redescoberta por alguns estilistas, como Jean
Paul Gaultier.
Sobretudo:
Peça de vestuário masculino, composto de casaco até o joelho, com mangas compridas e largas,
usado por cima do terno.
Space-dyed:
Tintura intermitente aplicada aos fios.
Spandex:
Nome genérico para uma fibra sintética com alta elasticidade e com excelentes características de
recuperação. Ver Stretch.
Spencer:
Paletó curto, acima da cintura, usado por homens e mulheres. Moda lançada pelo inglês Lord -
Spencer, no século XIX.
Sportswear:
Do inglês - sports (esportes), wear (usar). Termo americano usado pela indústria de moda para
designar as roupas de esporte e aquelas que foram adaptadas para o lazer.
Stone-washed:
Processo de lavagem com predras-pomes. Este tipo de acabamento pode ser utilizado em costuras,
bainhas ou laterais da peça, dando-lhe uma aparência de desgaste. A intensidade no acabamento
se dá conforme o tempo de exposição da peça na lavagem.
Strass:
Cristal pesado e decorativo, usado como enfeite no lugar das pedras preciosas.
Street vision:
Sistema de pesquisa de comportamento dos consumidores de moda com o intuito de antecipar as
características que estabelecem as preferências na hora da compra. Determinam o gosto dos
usuários.
Streetwear:
Do inglês - street (rua), wear (usar). Termo usado para determinar o estilo jovem do final do século
XX, seguindo conceitos vanguardistas, irreverentes e inovadores.
Stretch: Palavra inglesa que significa esticar. É aplicável a tecido com elasticidade obtida através de
filamentos de poliéster texturizado ou de fibras.
Strike-offs:
Pequena amostra em tecido estampado para aprovação de desenho.
Summer:
Jaquetão branco ou bege claro, em linho de seda e de lapelas retas, usado com camisa branca e
gravata preta (não há exceções a essa regra) junto com calça de smoking preta. Adequado para
dias quentes e, sobretudo, cerimônias à beira-mar.
Surfwear:
Estilo usado por quem pratica o surfe. A estampa havaiana é tema recorrente
Suplex ®:Fibra DuPont Sudamerica S/A é indicado para tecidos esportivos, visto que alia as propriedades das
malhas de algodão, confere maciez e flexibilidade a peças confeccionadas, em adição a durabilidade
e resistência do nylon (poliamida). Devido ao sistema de texturização a ar, desenvolve um toque
parecido com o do algodão, aliado a vantagens das fibras sintéticas. Tecido que proporciona
conforto, resistência, caimento e possui uma secagem relativamente mais rápida que outros tecidos.
Swarovski, cristal:
Cristais produzidos e lapidados um a um industrialmente. Provenientes da Áustria, tem mão-de-obra
e importação bastante dispendiosas. A indústria produz em média 3 milhões de cristais por dia para
atender ao mercado mundial. Os artigos com esses cristais podem ser lavados em máquina comum.
Existem também nos Estados Unidos, onde são conhecidos como rhine stones, e possuem menor
custo.
Swift:
Comprovante de transferência bancária.
T
Tac-Tel : Tecido 100% poliamida é um tipo de microfibra o qual sua estrutura possui fios
texturizados a ar que o capacita ser de alta secagem e alta transpiração. O tac-tel é um tecido que
não retém o suor e seca rapidamente quando exposto ao sol.
Tafetá: Nome usado para tipo de ligamento ou tecido: 1) Ligamento: também conhecido como
desenho ou ligamento "Tela", é o ligamento de construção mais simples existente e, por
consequência a que utiliza menos quadros e a que utiliza os teares mais simples. O fio de trama,
nesta construção, cruza-se com o urdume, um fio por cima e um fio por baixo, sucessivamente. No
retorno o fio de urdume que estava por cima passa a ficar por baixo e vice-versa. Se os fios tiverem
espessura adequada e estiverem próximos entre si, o tecido será firme e terá características para
vestuário. Com certeza foi o primeiro desenho utilizado no mundo, e por ser o mais simples é o
ponto de partida na criação de qualquer tecido. (Na língua persa "Taftah" significava tecer). 2)
Tecido: tecidos lustrosos e armados, de seda ou poliéster, de trama finíssima, superfície lisa, textura
regular e leve nervura no sentido da trama, utilizados principalmente para forro. É um dos mais
antigos tecidos conhecidos pelo homem sendo feito originalmente em seda. Na língua persa, a
palavra entrelaçar ou tecer, se dizia "Taften" e depois "Taftah". Esta terra, juntamente com a China,
é considerada um dos berços da seda e dos tecidos. Talagarça: Tecido grosso de algodão com
ligamento aberto, presentando um aspecto furado, com acabamento engomado, próprio para
aplicação de bordados, tapeçarias, etc.
Tarlatana:
Tecido tipo musseline de algodão, porém mais leve, transparente e encorpado usado para entretelas
de vestuários. Contextura 12 a 18 fios/cm.
Tartã:
Tecido xadrez colorido, de trama fechada. Originário da Escócia, tem padrões diferentes que são
usados para identificar os clãs. Ver Xadrez.
Tear: Máquina usada para fabricar tecidos com linho e outras fibras. Fabrica-se um tecido em um
tear, entrelaçando dois conjuntos de fios dispostos em ângulo reto. Os fios longitudinais chamam-se
urdidura e os transversais, trama. Com exceção da seda, todas as fibras naturais têm um
comprimento limitado e, por isso, precisam ser enoveladas para formar fios que possam ser tecidos.
A fabricação de tecidos exige vários passos. Inicialmente, as fibras da urdidura são colocadas no
tear e tensionadas, formando uma superfície de fios paralelos muito próximos. Em um tecido
simples, levanta-se um fio sim, outro não, e um dispositivo chamado lançadeira passa um fio da
trama pelo buraco. Posteriormente, um pente aperta o fio da trama contra o da trama anterior para
formar um tecido compacto. O tear manual é montado sobre um bastidor, que dá o suporte
necessário para sustentar as peças móveis. O primeiro passo para a mecanização do tear foi a
lançadeira volante, patenteada em 1733 pelo inventor britânico John Kay. Consistia num mecanismo
de alavancas que empurrava a lançadeira por uma pista.
Existem os seguintes tipos de teares:
Teares manuais: atualmente são utilizados quase que exclusivamente para artesanato ou para a
produção de novos artigos ou amostra não colocados na linha de produção.
Teares mecânicos não automáticos:
São teares que não possuem determinados mecanismos de auxílio para o tecelão, tais como guarda
urdume, parada por falta de trama e troca de espulas ou lançadeiras.
Teares mecânicos semi-automáticos:Teares não automáticos que sofrem adaptações de
mecanismos (guarda urdume) que auxiliam o tecelão e dá melhor qualidade aos tecidos.
Teares automáticos: Podem ser divididos em:
Teares convencionais: Quando a alimentação da trama é feita automaticamente por mecanismos
especiais, como o mecanismo que efetua a troca da espula no interior da lançadeira quando o fio
esta prestes a terminar, e o mecanismo que efetua a troca da lançadeira quando a espula do fio esta
prestes a terminar. Teares Sem lançadeira:
Projétil – também chamado de lançadeira de pinças, é uma pequena peça que arrasta a trama
através da cala.
Pinças rígidas – a trama é introduzida na cala por uma espécie de agulha. Existem teares com uma
única pinça ou com duas.
Pinças flexíveis – possuem duas cintas flexíveis de aço, uma em cada lado da máquina.
Jato de ar – a trama do fio recebe um jato de ar e é jogada através da cala.
Jato d’água – a trama do fio recebe um jato d’água e é jogada através da cala.
Cala ondulante – neste sistema são inseridos 16 tramas ao mesmo tempo, equivalendo a cerca de
2.000 m por minuto.
Teares especiais: São em sua maioria automáticos, providos de mecanismos especiais para tecer
determinados tipos de tecidos, tal como os teares de Maquineta jacquard, que fazem tecidos com
grandes desenhos, podendo mesmo reproduzir figuras humanas em sombreado com relevo.
Tear triaxial: Produz tecidos com estabilidade em todas as direções: na horizontal e na vertical. Os
fios de urdimento são enrolados em oito pequenos rolos e a trama é inserida por meio de pinças
rígidas. Tear para felpas: com mecanismos especiais, são alimentados por no mínimo, dois rolos de
urdume, um para o tecido básico e o outro para o tecido de felpa inteira (toalha) ou felpa cortada
(veludo).
TEC:
Tarifa Externa Comum.
Tecelagem e Tecimento:
Processo efetuado para se obter um produto manufaturado, em forma de lâmina flexível, resultante
do entrelaçamento, de forma ordenada ou desordenada, de fios ou fibras têxteis. O entrelaçamento
é o fato de passar uma ou vários fios de urdume por cima ou por baixo de um ou vários fios de
trama. O entrelaçamento mais simples entre estas duas direções de fios é a tela ou tafetá. A
evolução dos fios de urdume poderá ser feita nas mais diversas formas obtendo assim, os mais
complicados tipos de ligamentos. Os principais são: tela ou tafetá, sarja e cetim ou raso. A
tecelagem compreende dois setores: A preparação à tecelagem consiste em uma série de
operações, seja por mudança de embalagem, por tratamento físico-químico e outros, que colocam
os fios em condições de sofrerem o processo de tecimento. A tecelagem propriamente dita é a
transformação do fio em tecido, através de operações detecimento. Para conseguir-se a passagem
da trama entre os fios de urdume (cala), utiliza-se o elemento chamado porta-tramas. Dentre eles o
mais conhecido é e lançadeira. Os movimentos básicos para o tecimento são: Abertura da cala,
Inserção da trama e Batida do pente. Para formar um tecido no tear, somos obrigados a formar uma
cala. Para conseguir lançar uma trama somos obrigados, através de liços, excêntricos e outros
meios, dividir os fios de urdume e, conforme o desenho, criar a ligação. Os fios de urdume
levantados são denominados cala de cima e os fios abaixados, cala de baixo. Dentro desta cala
lança-se o fio de trama através de uma lançadeira que possui uma espula na qual foi enrolado fiode
trama. Esta lançadeira vai de um lado para o outro atravessando a cala e deposita aí a trama.
Posteriormente esta trama é empurrada pelo pente para frente encostando-a no tecido já formado.
Após cada trama lançada forma-se uma nova cala. Conforme o desenho os fios levantados e
abaixados mudam. Nos retornos da lançadeira de um para outro lado, as ourelas seguram a trama.
Tecido:
Produto artesanal ou industrial que resulta da tecelagem (entrelaçamento regular de fios verticais e
horizontais) de fios de lã, seda, algodão, ou outra fibra natural, artificial ou sintética, e que é usado
na confecção de peças de vestuário, de certos artigos domésticos ou decorativos, de embalagens,
etc.. Outros nomes: pano, fazenda, tela. São diversos os métodos utilizados para a obtenção de
tecidos. Os mais comuns são: Pelo entrelaçamento de um fio consigo mesmo e ou com outros
conjuntos de fios, caso em que o tecido é conhecido como de malha; Pelo entrelaçamento de dois
conjuntos de fios conhecidos por urdume e trama, caso em que o tecido é conhecido por plano; Por
métodos menos convencionais como, por exemplo, o não tecido, que pode ser obtido por diversas
maneiras: resinagem, agulhagem, fundição, etc.
Classificação dos Tecidos: A) Quanto à Estrutura (formação) os tecidos podem ser
classificados como:
Tecidos Planos ou comuns: Caracterizam-se pelo entrelaçamento de dois conjuntos de fios em
ângulo de 90º (ou próximo a isso). Um desses conjuntos fica disposto no sentido longitudinal do
tecido e é conhecido por urdume, enquanto que o outro fica disposto no sentido transversal
(perpendicular ao urdume), e é conhecido por trama. Esse entrelaçamento é obtido em equipamento
apropriado conhecido por tear. A ligações ou cruzamentos dos fios de urdume com os fios de trama
nos tecidos é chamada de padronagem. Cada construção dentro de uma certa ordem de
cruzamento é denominada de ligação ou desenho. Existem, basicamente, 4 (quatro) variedades
principais de tecidos planos: Tecido Liso ("Uni") – Os que possuem aspecto igual, sem nenhum tipo
de estampa. Desenho tafetá ou maquinetado muito pequenos. A parte mais importante destes
tecidos é o acabamento que deve dar valor os fios, o desenho e o toque final. Exemplos: Cetim,
failete, crépes, brim, etc. Podemos dividir os tecidos lisos em:
Tecidos Simples: Formados por um conjunto de fios de urdimento e por um conjunto de fios de
trama, exemplo do brim, cetim, etc.; Tecidos Compostos: formados por mais de um conjunto de fios
de urdimento por um ou mais fios de trama, exemplo do fustão.
Tecidos Felpudos: São tecidos compostos, cuja superfície apresenta felpas salientes, inteiras ou
cortadas, exemplo do veludo.
Tecidos Lenos: São em geral muito porosos e cujos fios de urdimento se entrelaçam com as tramas
e também com outros fios de urdimento, exemplo da gaze.
Tecido Maquinetado e Fantasia ("Armuré"): Tecidos com aspecto mais fantasia, obtido pelos
desenhos da maquineta, pelos fios tintos ou fantasia, ou pelos tratamentos de acabamento.
Exemplos: Veludos, xadrez, listrados, barrados, shantung, etc.;
Tecido Jacquard ("Façonné"): Tecido onde, geralmente, 1.200 fios, têm uma movimentação
independente, que permite reproduzir qualquer efeito decorativo. Os fios de urdume e de trama são
em geral tintos ou fantasia, fazendo parte do aspecto final. Os vários desenhos devem entrelaçar os
fios, cores, brilhos e motivos harmoniosamente; Tela: Denominação para qualquer tecido com
desenho tafetá, confeccionado com fios de origem vegetal (algodão, linho, juta, rami, cânhamo),
denominação atualmente utilizada para muitos tecidos com desenho em tafetá, cujo aspecto é
rústico. Também conhecida como construção de ligação do tecido plano, caracterizada pela simetria
da distribuição dos fios na proporção 1 fio por 1 fio (entre urdume e trama). Esta construção em tela
plana proporciona uma superfície plana e regular. Tenacidade: Indica a resistência à tração do fio. É
representado em gramas por denier (g/den.). Tomemos como exemplo um fio com título 1000
denier, que possui uma carga de ruptura de 5,0kg. A tenacidade deste fio será de 5.000 g/1000 den.
ou 5 g/den.
Tecido fio tinto:
Telas elaboradas com fios previamente tingidos. Os fios podem estar dispostos de diferentes modos
e cores, tanto no urdume como na trama, para se obter o efeito de listras, xadrezes e maquinetados.
Tecido plano:
Tecido formado pelo entrelaçamento de fios perpendiculares. No processo, os fios do comprimento
(vertical-urdume) entrelaçam-se com os fios da largura (horizontal-trama) compondo o tecido.
Tecno:
Estilo ligado à cultura avançada e que se renova ao ritmo de novos materiais e tecnologia. Refletido
no vestuário, é aplicado especialmente aos produtos de activewear ou de camping.
Tela dupla:
Tecido constituído por duas telas unidas entre si por um fio que passa de uma a outra.
Tencel® (Liocel ou Lyocell): Ver em fibras
Terno:
Conjunto obrigatoriamente formado por paletó, ou jaquetão, colete e calça. Traje com o qual o
homem se apresenta nas ocasiões mais importantes. Uma roupa intimamente ligada à ideia de
poder
Tex:
Unidade fundamental do sistema métrico, direto de numeração de fiação. Representa o título de um
fio em que mil metros pesam um grama.
Têxteis:
Termo genérico aplicado originalmente a tecidos, mas que é utilizado hoje também para filamentos e
fios sintéticos, bem como para os materiais tecidos, fiados, acolchoados, com feltro, trançados,
unidos, rendados, bordados, que se fabricam a partir dos mesmos. Também se usa para materiais
não tecidos produzidos através da união mecânica ou química de fibras. A expressão fibras têxteis
se refere àquelas que podem ser fiadas, ou utilizadas para fabricar tecidos através da tecelagem,
trançado ou com feltro. No antigo Egito, os primeiros têxteis eram feitos com linho; na Índia, Peru e
Camboja, com algodão; na Europa meridional, com lã e, na China, com seda. Ver Fibra. No século
XX teve início a produção artificial de fibras, como o raiom, conhecido no princípio como seda
artificial. O náilon foi introduzido na década de 1930. Essa fibra, mais resistente que a seda, é
amplamente usada na confecção de roupas de vestir, calçados, tecidos de paraquedas e cordas.
Depois de 1940, muitas outras fibras sintéticas alcançaram importância na indústria têxtil, como o
poliéster (às vezes chamado dacron), o polivinil, o polietileno e o acrílico. A primeira etapa na
fabricação de têxteis é a produção da matéria-prima: plantas, animais ou produção química de
fibras; depois, vem a fiação (a transformação das fibras em fios) e a utilização dos fios para fazer o
tecido. Após o tingimento e o acabamento, o material é vendido diretamente a um fabricante de
produtos têxteis, ou a um varejista, que o vende a particulares para que confeccionem peças de
vestuário ou roupas de cama, mesa e banho, bem como cortinas e tapeçarias. Para tecer, utiliza-se
o tear e os conjuntos de fios, denominados respectivamente urdidor (ou pé) e trama. Os fios do
urdidor passam em volta do tear, enquanto os da trama vão em direção transversal. A lançadeira,
uma das peças do tear, entrelaça os fios da trama perpendicularmente com a urdidura. Os têxteis
são utilizados também em produtos industriais como filtros para condicionadores de ar, barcos salva
vidas, capas, pneus de automóveis, piscinas, cascos de segurança ou ventiladores de minas.
Texturização:
A texturização é obtida com a união de filamentos contínuos e tem o objetivo de fornecer ao fio,
melhor textura e aparência aumentando o aquecimento e a absorção e diminuindo a possibilidade de
formação de pilling (bolinhas que se formam sobre o tecido).
Tie-Dye:
Método de tingimento no qual pequenos segmentos de tecido são amarrados com linha, evitando
que a cor passe a essas partes, formando, assim, um padrão irregular.
Tingimento:
Processo noqual se colorem fibras têxteis e outros materiais, de forma que o corante se converta
em parte integrante da fibra ou matéria, e não em mero revestimento superficial. As tinturas são
composições químicas, a maioria orgânicas, que têm afinidade química ou física com as fibras.
Tendem a manter sua cor apesar do desgaste e da exposição à luz solar, à água e aos detergentes.
Os pigmentos são corantes insolúveis. O tingimento indireto é feito principalmente em caráter
artesanal. O sistema mais simples consiste num tratamento prévio do tecido com uma solução
fixadora chamada mordente, seguido da imersão na tintura. Os têxteis podem ser tingidos em
qualquer das etapas de fabricação. O fio é tingido para tecer telas com desenhos ou fabricar roupas
de cores lisas de alta qualidade. Em tecidos lisos mais baratos, o tingimento é feito na peça, quer
dizer, depois de ser tecido. Também é possível formar tecidos coloridos em tecidos já tingidos
através de diversos processos de tingimento seletivo.
Titulação de Fios:
Sendo praticamente impossível medir o diâmetro ou espessura do fio, devido a fácil deformação da
secção, usa-se o método da titulagem. O titulo do fio é a relação entre a massa (m) e o comprimento
(c) ou a relação inversa onde, dependendo do sistema, um deles (m ou c) é fixo e o outro variável.
As unidades utilizadas são as seguintes:
Tex: Massa, em gramas, de um fio por 1.000 metros de comprimento;
Decitex: Massa de um fio em gramas por 10.000 metros de comprimento. É a unidade reconhecida
pelas organizações internacionais da indústria de fibras sintéticas e artificiais;
Denier: Massa de um fio em gramas por 9.000 metros de comprimento;
Nm: Comprimento de um fio em metros por 1 grama de massa.
Ne: Número de meadas de fio com o comprimento de 840 jardas até perfazer uma libra inglesa de
massa.
Os sistemas de titulagem são classificados em sistema direto e indireto. Sistema Direto: Este
sistema tem a massa (em gramas) por comprimento (em metros) de fio, diretamente proporcional à
sua “espessura”, ou seja, pode-se afirmar que quanto maior é a massa por comprimento de fio, mais
“espesso” ele é, e por isto são conhecidos por sistemas diretos de titulação, o que não significa que
o titulo seja diretamente proporcional ao seu diâmetro. Sistema Indireto: O sistema indireto de
titulação toma como base à massa fixa e o comprimento variável. Neste caso o número do fio é
indiretamente proporcional a sua “espessura”.
Top model:
Modelo (pessoa) muito cotada pelas características físicas. É parte fundamental da cultura e do jet
set, e divulgada pelos meios de comunicação da mesma maneira que os músicos, atores e artistas.
Nos anos 60, a magérrima e andrógina Twiggy deu início ao fenômeno, que se manifesta mais
intensamente em nossos dias.
Top:
Na moda feminina, são os diversos modelos de camiseta curta ou corpete sem alças.
Torção:
Número de voltas dado ao fio em torno do seu próprio eixo. Este processo é feito para dar ao fio
para dar coesão às fibras e consequentemente a resistência. Trama: conjunto dos fio passados no
sentido transversal do tear, entre os fios da urdidura.
Trading:
Empresa comercial.
Training:
Traje usado por atletas, composta de duas peças confeccionadas em malha de algodão e/ou fibras
sintéticas. A partir da década de 70, incorporou-se à indumentária informal. É conhecido
vulgarmente como abrigo.
Trama:
Série de fios em sentido horizontal que, ao unir-se com os fios do urdume, forma o tecido plano. É a
largura da tela.
Transit time:
Tempo decorrido da viagem do navio.
Trash:
Em inglês - refugo, lixo, resto. É a chamada moda-lixo, com roupas surradas, de aspecto
imprestável.
Trend:
Em inglês - tendência. Estilo que vai predominar numa determinada estação.
Tricô:
Tecido utilizado na confecção de peças de vestuário e outras, executado à mão com duas agulhas
onde se armam as malhas, de modo que o fio, passando de uma agulha para a outra, permite a
execução de dois tipos de ponto que servem de base a grande variedade de padrões.
Tricoline (Tricolina):
Tecido de construção de tela com a leveza e a resistência do algodão penteado mercerizado,
podendo ser liso, estampado ou xadrez, de peso ligeiramente maior do que a cambraia, atende a um
mercado cada vez mais sofisticado e exigente em tecidos leves, especialmente nos segmentos de
camisaria.
Tricotine:
Tecido semelhante a gabardine, de lã, algodão ou misto, com desenho sarja fantasia "tricotine".
Efeito diagonal quase vertical, destinado ao vestuário masculino e feminino: tailleur, mantô, capa,
etc.
Trilobal:
Filamentos contínuos de poliéster especiais. Cada filamento é construído de forma triangular de
modo a refletir a luz com maior intensidade, ao contrário dos filamentos arredondados comuns.
Desta maneira, uma linha de filamentos trilobais, combinados com lubrificantes especiais
apresentam brilho superior.
Trompe l’oeil:
Desenho que cria uma ilusão ótica imitando textura, tecido ou aplique. A técnica foi muito utilizada
por Elsa Schiaparelli e Yves Saint Laurent. Versão contemporânea de todos os efeitos e desenhos
gráficos usados pelos ilustradores, durante muito tempo
Tule:
Tecido formado por retículos ou grades hexagonais, utilizado também como tela para bordado. Tipo
de renda, semelhante ao filó de algodão ou poliamida com malha redonda ou poligonal, produzindo
um tecido leve, armado e transparente. No início era fabricado na cidade de Tulle, na França. Ele é
composto de um urdume e duas tramas enviesadas, cruzando da direita para esquerda e vice-versa.
Túnica:
Vestido e sobretudo longos, sóbrios e de corte reto, inspirados nos trajes da Roma Antiga.
Tweed:
Tecido de lã cardada, grosso e rústico. Os fios de trama são fantasia, do tipo Botoné, com efeito
multicor. Usado para paletó, mantôs, vestidos de inverno, etc.
Twill:
Sarja, diagonal.
Twinset:
Do inglês - twin (gêmeos), set (montar). Conjuntinho de suéter e cardigã de tricô dos anos 30 e que
voltou na década de 60 em banlon. Atualmente está de volta em linhas, lãs e malhas em geral.
U
Uniforme:
Modelos com características semelhantes, usualmente utilizadas para padronizar o estilo de
vestimenta entre profissionais.
Unissex:
Roupas criadas para ambos os sexos. O look unissex surgiu quando os homens começaram a usar
estampas florais e as mulheres adotaram peças masculinas.
Urdume:
Conjunto de fios dispostos no tear paralelamente ao seu comprimento (longitudinal), e por entre os
quais passam os fios da trama. Os fios de urdimento por serem os que sofrem maior tensão, tanto
nas operações de tecimento, como nas que antecedem e, também no acabamento, devem ser de
melhor qualidade, ou seja, mais resistentes, mais elásticos e mais lisos.
V
Vagonite:
Tecido semelhante a étamine, porém com a trama mais fechada, utilizado também para bordados.
Veludo:
Tecido muito antigo, criado na Índia. Depois apareceu na Europa, após ter sido importado durante
muito tempo. Nos séculos XIV e XV foi fabricado exclusivamente na Itália, onde se tornou famoso
nas seguintes cidades: Veneza, Florença, Gênova, Milão. O veludo é um tecido que apresenta no
lado direito um aspecto peludo, macio e brilhante; estes pelos são curtos, densos, de pé, e fazem
parte da estrutura do tecido.
Existem 6 tipos principais de veludo, conforme o processo de fabricação do tecido:
Veludo Simples Peça: Produzido em teares especiais onde o ferro entra na cala para formar um
efeito de "bouclê", com os fios de urdume. Na retirada do ferro, estes fios são cortados ou não,
conforme o tipo de veludo desejado. Este tear produz um só tecido, ao contrário do tear de veludo
dupla peça. Este sistema é o mais antigo, muito demorado (em virtude da introdução do ferro) e
muito caro. Ainda é um pouco utilizado para produzir tecidos de alta costura e parao estofamento de
luxo (restauração de castelos, palácios, monumentos históricos, etc.). Existem 3 (três) tipos deste
veludo:
Veludo Frisado: O ferro não tem faca e por esse motivo não corta o bouclê, que dessa forma é oco,
macio e muito bonito.
Veludo Coupé (cortado): O ferro possui na extremidade uma pequena faca (como uma lâmina de
barbear), a qual corta todo o bouclê, antes da retirada do ferro. Isso produz o pelo do veludo. Vários
tipos e tamanhos de ferros são utilizados para variar e enriquecer os mais diversos tipo de veludos.
Veludo Ciselé: Ele reúne os 2 tipos de pelos ou seja: o bouclê e o coupé e assim, por exemplo, em
jacquard, pode se harmonizar vários efeitos de pelos bouclê e cortados de diversos aspectos e
tamanhos. O jacquard tem dessa forma um alto-relevo e uma vida muito rica e delicada.
Veludo Dupla Peça: Também produzido com teares especiais, é considerado atualmente como
sendo o veludo tradicional. Ele é principalmente utilizado para vestidos, estofamentos, etc. A
característica principal deste tear é produzir 2 tecidos ao mesmo tempo. Por esse motivo ele possui
3 rolos de urdume ou seja: 2 de fundo (um para cada tecido) e o terceiro urdume, comum para os
dois primeiros, vai e vem entre eles, para formar o fio de pelo. Estes fios são cortados no tear para
formar os pelos do veludo. O tear pode trabalhar com uma lançadeira, ou melhor, com duas
superpostas (uma para cada tecido).
Veludo de Trama (Velours Trame / Velours D'Amiens): Veludo feito em teares convencionais. Em
primeiro lugar é feito um tecido normal, com desenho tipo reps, a base de flutuação de trama. Estas
flutuações de trama são cortadas no acabamento, com uma máquina especial e, assim, se formam
os pelos do tecido. Eles podem ter um aspecto liso ("peau de taupe") ou cotelê.("corduroy").
Veludo de Lyon (Velours au Sabre): Veludo feito a mão e por isso muito caro e atualmente não
utilizado. No início se fabrica um tecido (em geral de seda), cetim de 12, com pontos de ligação
duplos e com um segundo rolo de urdume, trabalhando somente em tafetá (proporção 2/1, 4/1).
Depois o tecido é estampado ou desenhado a lápis. Nestes lugares um artesão corta a mão, com
uma pequena faca, todas as flutuações do cetim, formando os pelos do veludo, sendo um tecido
destinado a alta costura.
Veludo molhado:
Tecido semelhante ao veludo, com o pelo prensado numa só direção.
Vestido-envelope:
Vestido sem botões, com uma parte sobrepondo-se à outra e fechando-se na cintura.
Vestido-lenço:
Vestido tipo túnica, composto por grandes peças quadradas com ângulos profundos,
organizadamente costuradas a um vestido interno.
Vestido-Mondrian:
Vestido reto e desestruturado, feito em blocos de cor fortemente contrastado com a cor negra.
Introduzido por Yves Saint Laurent em sua coleção de outono de 1965, inspirado nos quadros
modernos de Piet Mondrian.
Vestido-princesa:
Vestido ajustado na parte superior e saia ampla, frequentemente utilizado para fazer casacos.
Desenhado sem linha de corte na cintura e cortado em seis painéis que vão desde os ombros até a
dobra, foi usado entre os anos 40 e 50.
Vicunha:
Pelo da vicunha, cujas principais características são a finura e a suavidade, e empregado na
fabricação de peças têxteis de luxo.
Viés: Tira de pano cortada da peça, em diagonal.
Vintage:
Palavra inglesa que servia para designar o vinho produzido de uma única colheita. O conceito
estendeu-se a outros bens de consumo e passou também a designar roupas antigas e usadas. O
conceito surge como o primeiro fenômeno do século XXI, resultando numa valorização dos brechós
na Europa e nos Estados Unidos. Para que uma peça seja considerada vintage, não basta ser de
segunda mão comprada em brechó, precisa ter marcado uma época, ter entrado para a história da
moda. É o caso dos vestidos futuristas dos anos 60, assinados por Pierre Cardin, Paco Rabanne e
André Courrèges.
Viscose:
Ver em Fibras
Visom:
Pele cara, de pelo curto, espesso, brilhante e durável. Provém de animal de mesmo nome,
encontrado na América do Norte.
Vitoriano:
Estilo de formas resgatadas da época da rainha Vitória, no século XIX, com mangas bufantes,
espartilhos, golas altas, cortes retos, bordados e ninhos de abelha, Originalmente lembravam o
recato e o puritanismo.
Vivo:
Borda em tecido que dá às roupas um acabamento polido e reforçado.
Voile ou Voil: Tecido tipo musseline, mais pesado produzido com fios muito finos ( porém mais
grossos que o da Musseline) altamente torcidos e com baixa densidade, resultando numa aparência
fluida, leve e transparente. Muito usado para cortinas. Conhecido também com o nome
aportuguesado "Voal", uma corruptela Francesa da palavra italiana Vela. Denominação também
usada atualmente para tecido de cortina tecida, de poliéster ou poliamida, leve e transparente.
W
Woodstock:
Woodstock Free Festival of Art and Music EUA/1969. O maior evento de rock do mundo, com
aproximadamente 500 mil pessoas e apresentações de Jimmy Hendrix, Sly and Family Stones, The
Who, Janis Joplin. O evento ultrapassou a música e se tornou um símbolo ligado aos hippies.
Wrinklefree:
Acabamento que tem por finalidade evitar que o tecido amarrote durante o seu uso ou lavagem.
X
Xadrez: Do inglês – check. Tecido que apresenta listras, de cores diferentes, no sentido de
urdimento e das tramas. Foi criado por proprietários de terras na Escócia como alternativa para o
tartã. Foi adaptado de tecidos locais, baseando-se em padrões e cores do tartã, tornando-se logo
popular. Tecido, com efeito de cores ou de desenhos, que obtém o aspecto do tabuleiro de xadrez. É
composto de quadros pequenos com contrastes de cores.
Xadrez Vichy:
Tecido de peso leve ou médio, a princípio feito de linho e depois algodão. É um tecido com fios
tintos, em xadrezes, de tamanhos diferentes e bicolores.
Xale:
Pedaço de tecido quadrado, triangular ou retangular, usado em volta dos ombros e amarrado
frouxamente sobre o busto.
História:
O XALE - Como peça da moda, foi instituído na Europa pelos soldados britânicos e franceses que
chegavam das guerras na Índia. Corria o século XVIII. Na segunda metade do século XIX, o xale era
parte integrante do vestuário elegante. Em 1810 eram curtos, 20 anos depois, mais longos, agora já
feitos de seda. Com o passar do tempo, foi atingindo maior comprimento, aderiu ao algodão, à lã, à
caxemira, ganhando texturas, bordados e franjas.
Y
Yuppies:
Jovens profissionais altamente capacitados dos anos 80. Estes baby-boomers, nascidos nos anos
60, colocavam a posição social e financeira como primordial na vida. Fizeram do consumo de moda
um culto ao status e transformaram marcas como Armani e Ralph Laurent em ícones de seu estilo.
Z
Zapping:
Expressão inglesa - pular, dar uma rápida olhada nos canais de televisão. É traduzido por um estilo
cosmopolita e funcional, proporcionando anonimato por não possuir elementos distintivos de
nenhuma cultura. Muito ligado à alta tecnologia, à mobilidade e ao neonomadismo urbano.
Zen:
Filosofia que marca o pensamento oriental, associado à prática da meditação e da contemplação.
Atualmente identificado pela estética minimalista, utiliza figurinos envolventes como quimonos,
simples ou com as dobras do origâmi. Os materiais têxteis e processos de elaboração
desempenham um papel fundamental, garantindo qualidade e refinamento a um usuário que deseja
ser visto como pacífico, sereno e natural.
Zíper:
Também chamado de fecho éclair. Aperfeiçoado em meados do século XX, o zíper é composto de
duas tiras de metal ou plástico, uma de cada lado da abertura, às quais são presas duas carreiras de
dentes de metal que se fecham numa direção e se abrem na outra.