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Engenharia Têxtil 
José Tancredo de Sousa 
 
 
 
 
 
 
Dicionário Têxtil 
Glossário Têxtil 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Natal Abril 2014 
A 
Abrasão: 
Desgaste por atrito ou fricção entre a superfície de um tecido e outra qualquer. 
Abrigo impermeável: 
Jaqueta em náilon leve, com fecho na frente, cós elástico com dispositivos reguladores na cintura e 
nos punhos, conta habitualmente com um capuz. Windbreaker. 
Acabamento: 
Série de processos por que passa um tecido para se obter uma melhor aparência e sensação táctil. 
Acabamento final: 
Série de acabamentos nos tecidos com a finalidade de melhorar o seu brilho, caimento, 
respirabilidade, tato e desempenho em geral. Clear finish ou cut finish 
Acamurçado: 
Acabamento que se obtém através de tinta ou de papel camurçado, transferido ao tecido por meio 
de resinas e calor, com o que adquire a aparência de camurça. 
ACC: 
Adiantamento sobre Contratos de Câmbio. 
ACE: 
Adiantamento sobre Cambiais Entregues. 
Acessório: 
Elemento usado como complemento ao vestuário, como bolsas, lenços, cintos, joias etc. 
Acetato: 
Fibra artificial a base de celulose, obtida por processo semelhante ao da viscose, utilizada como 
substituta da seda natural, o consumo do acetato é reduzido, especialmente no caso de aplicações 
têxteis. Embora apresentando características gerais similares às da viscose, não reage bem aos 
processos normais de tingimento, exigindo a utilização de técnicas especiais. Suas maiores 
aplicações estão na produção de filtros para cigarros, rendas, cetins e material de estofamento. 
Acetinado: 
Brilhoso. Processo que visa dar brilho e pureza aos tecidos mediante fricção. 
Acolchoado: 
Enchimento de algodão, ou fibras sintéticas, colocado entre duas camadas de tecido e preso por 
costuras, formando um padrão decorativo regular ou irregular. Também conhecido como matelassê. 
Do francês matelassé. 
Acrílico ou Poliacrílico: 
Fibra artificial sintética cuja produção para fins comerciais se iniciou em 1950, nos EUA. 
Características: leve, macio e quente para o inverno, semelhante ao algodão, e fresco para o verão; 
apresenta brilho quando tingido com excelente solidez. Embora sendo a menos consumida dentre as 
fibras químicas têxteis, o acrílico, por suas características, ocupa espaço próprio no setor de 
confeccionados têxteis como o melhor substituto da lã. A matéria prima é acrilonitrilo (cianeto de 
vinila) que pode ser obtido a partir do amoníaco, propilenos e oxigênio. 
Activewear: 
Vestimentas para a prática de esportes que exigem grande resistência física. Contorno ajustado ao 
corpo como uma segunda pele, utilizando tecidos de alta tecnologia, e oferecendo conforto e 
possibilitando a total liberdade de movimentos. Linha de vestuário originária da década de 80. 
Adamascado: 
Tecido de seda, linho ou algodão com desenhos lavrados em motivos florais ou geométricos. Seu 
nome deriva-se de Damasco, capital da Síria. 
Albene: 
Tecido para vestuário produzido com fio de acetato opaco. 
Algodão: 
Fibra natural de origem vegetal procedente do algodoeiro. O tecido a base de algodão detém melhor 
capacidade de absorção de umidade é adequado para o clima brasileiro, quente e úmido. A 
transpiração do corpo é mais bem absorvida quando se usa tecido com algodão em sua 
composição. Características: macio e confortável; durável; resistente ao uso, à lavagem, à traça e 
insetos; lava-se com facilidade; tem tendência a encolher e a amarrotar; atacado por fungos; queima 
com facilidade; não resiste a produtos químicos; Limite de umidade: Não mercerizados: 
8,5%; mercerizados: 10,5%. Aplicações: Confecção, tecidos para uso doméstico, tecidos 
profissionais. 
Algodão 2: 
 Nome genérico utilizado para denominar qualquer tipo de tecido cru ou alvejado, geralmente com 
ligamento sarja, feito com fibras de algodão. Alpaca: tecido barato de algodão ou viscose empregado 
em forros de roupas. Originário de tecido antigo, fino e brilhante, que era produzido com fios dos 
pelos da Alpaca. Os tecidos e os vestidos são sempre realizados por especialistas e artistas de 
muito bom gosto, ditando a moda para o mundo inteiro. 
Alpaca: 
Pelo de alpaca - lhama da América do Sul - fino e brilhante, com pouca felpa e tida como uma das 
lãs mais exclusivas. 
Alta-Costura: 
Vestuário sob medida criado por estilistas famosos, que habitualmente faz parte da coleção de uma 
estação específica. A alta-costura foi fundada por Charles Frederick Worth em Paris, na segunda 
metade do século XIX. Em princípios do século XX, foi dominada por Paul Poiret e, durante e após a 
Iª Guerra Mundial, por Coco Chanel. Várias casas de alta costura foram fundadas nos anos 30, tão 
famosas quanto Christian Dior. Nos anos 60, a alta-costura começou a atender às exigências dos 
jovens e a sofrer as influências do prêt-à-porter. 
Alvejamento: 
Processos mecânicos, físicos e químicos através dos quais se eliminam dos tecidos as impurezas 
naturais ou que foram adicionadas durante os processos de engomagem e tecelagem. 
Ana Ruga: 
Tecido leve de algodão, raiom ou seda com uma superfície de listras enrugadas. Essa superfície se 
cria quando se tecem conjuntamente fios de coeficientes de encolhimento distintos. Também 
conhecida, em inglês, como seersucker. 
Andrógino: 
Associação de características femininas e masculinas, hermafrodita. James Lover, historiador de 
moda, concluiu que a figura ideal da moda era a mulher andrógina, que lembrava um homem nos 
anos 20, 60 e 70, com calças estruturadas, casacos, gravatas e golas button down. O homem dos 
anos 70 e 80 também foi andrógino, com adaptações de estilos femininos, incluindo os cabelos 
longos, maquiagens, roupas drapeadas e maior variedade de cores. Nas linhas jeanswear e 
sportwear equivalem ao conceito de unissex. 
Anel, processo em: 
No sistema anel, pode-se ter fios com torção no sentido direito (Z), ou no sentido esquerdo (S). 
Neste sistema, a torção é realizada de fora da fibra para dentro, o que resulta em um fio mais macio, 
tanto no núcleo como na superfície. 
Angorá: 
Pelo de coelho do tipo angorá, do qual se obtém Feltro de chapéus ao ser mesclado com lã. O fio da 
lã penteada é utilizado em malhas e roupas íntimas. 
Anoraque: 
Jaqueta impermeável originária dos países escandinavos, dotada de capuz, zíper, punhos ou faixas 
elásticas nas mangas. 
Aplicação: 
Consiste em pedaços ornamentais de tecidos costurados ou colados a outros tecidos ou a uma peça 
de roupa. Desenhos de pétalas, folhas, flores e animais são aplicados em algodão, renda e cetim. 
Arabesco: 
Motivo recorrente do folclore árabe, baseado em ornamentos estilizados em forma de folhas ou 
gavinhas. 
Armação: 
Representação da evolução de todos os fios que formam um tecido. Também chamada de 
entrelaçamento, ligamento. São três as armações fundamentais: tafetá ou tela, sarja e cetim. 
Art Déco: 
Estilo consolidado durante a exposição de artes decorativas de Paris, como a nova estética 
geométrica, linear e sofisticada que associamos ao cinema de Hollywood e a algumas ruas de 
Miami. Nascido da riqueza da nova indústria, bem representada nos arranha-céus de Nova York, 
como a torre Chrysler ou o Rockfeller Center. 
Art Nouveau: 
À volta ao natural e ao feminino. Apesar de o estilo art nouveau expressar-se principalmente na 
arquitetura, na decoração de interiores e no mobiliário, abrangeu também joias e tecidos. 
Caracteriza-se por linhas graciosas, um tanto exageradas, com traços alongados terminando em 
arabescos e em motivos de flores e de folhas. 
Assimetria: 
Falta de simetria. 
Simetria: 
Proporção adequada das partes de um ponto entre si e com o todo. Harmonia resultante de certas 
combinações. 
At sight: 
À vista. 
Avant-garde: 
Em francês - vanguarda. Em termos de moda, são os criadoresnão-tradicionais e experimentais que 
estabelecem novas tendências como vanguardistas. 
AWB: 
Abreviatura de Airway Bill. Conhecimento de transporte aéreo. 
 
B 
B/L: 
Abreviatura de Bill of Lading. Conhecimento de transporte marítimo. 
Babado: 
Franzido, pregueado e encrespado que cai livremente enfeitando as peças de roupa. 
Baby doll: 
Camisola folgada de dormir, com ou sem mangas bufantes, complementada por volumosas 
calcinhas. 
Bainha aberta: 
Ponto cruzado que se usa para obter uma junção aberta decorativa entre duas extremidades de 
tecido. Também conhecido como ponto ajours. 
Baeta: 
Tecido felpudo normalmente feito de lã. 
Bailarina: 
Tecido de malha de poliamida texturizada, de gramatura média. 
Bandana: 
Lenço grande, de cores vivas, feito mediante processo de tintura tie dye. As bandanas usadas por 
caubóis do Oeste americano costumavam ser pedaços de tecidos bem simples, tingidos de uma só 
cor. 
Barra de calça italiana: 
Dobra externa na barra da calça com dois dedos de largura. Bainha virada; vira italiana. 
Barroco: 
Estilo rebuscado, cujas principais características são linhas curvas, efeitos de claro-escuro e um 
acentuado ilusionismo. Palavra de origem portuguesa que significa “irregular”. O termo define uma 
época da arte europeia, originária de Roma, e que se expandiu por todo o continente, 
aproximadamente entre 1600 e 1750. 
Básico: 
Estilo de vestir. Representa também a linguagem dos tecidos e peças clássicas, comuns nas 
coleções dos produtores de tecidos e confecções. 
Batidas: 
Colocação de fios de trama junto à borda do tecido em produção, feito pelo movimento do pente. 
Passadas. 
Batavia: Ligamento sarja 2/2, denomina-se, também, tecido de lã para uso masculino comeste 
ligamento, muito divulgado pelos lanifícios. 
Batik: 
Tecido muito antigo de algodão estampado e produzido na Índia e Indonésia. Atualmente, ainda 
muito utilizado, ele é estampado com o processo à cera de abelha para cobrir as partes que não se 
quer tingir. Na etapa seguinte, o tecido é amassado e mergulhado na tinta, obtendo-se um efeito 
craquelê. Originário da Índia, esta técnica foi muito usada nas décadas de 60 e 70. 
Batiste: 
Tela fina, semelhante a cambraia, e transparente de linho, de algodão ou mista com acabamento 
firme (inventor: Jean Baptiste Chambray - século XIII), muito utilizado para blusas, lenços, lingerie e 
sub vestimentas. 
Bauhaus: 
Escola alemã de artes e ofícios fundada por Walter Gropius em 1919, nas sedes de Wiemer e 
Dessau. Deu origem ao desenho industrial e gráfico. Mies Van Der Rohe é um dos fundadores e 
defendia o conceito, para ele ideal, de que “a forma segue a função”. 
Bayadère: 
Tecido onde os desenhos formam listras brilhosas, cor ou aspecto diferentes no sentido da trama. 
Hoje, o efeito bayadère pode ser obtido pelos desenhos e através de fios de cores, brilhos ou 
torções diferentes. 
Bengaline: 
Bengaline é semelhante ao gorgurão leve, antes uma combinação de fibras, hoje em fibra única 
geralmente poliéster. 
Bermudas: 
Shorts cujo comprimento chega próximo ao joelho. A peça surgiu nas décadas de 30 e 40, no 
arquipélago das Bermudas, onde as leis não permitiam que as mulheres mostrassem as pernas. 
Blazer: 
O verdadeiro blazer é o clássico jaquetão azul-marinho, com botões dourados em fileira simples ou 
duplo abotoamento, que começou a ser usado pelos donos dos iates da Inglaterra no início o século 
XX. Contudo, quem o transformou em roupa social foi Pierre Cardin, criando um estilo adaptável a 
todos os ambientes. É uma das roupas mais versáteis do guarda-roupa masculino, podendo ser 
usado na composição clássica, com calça cinza ou bege-escuro e, na versão mais esportiva, com 
jeans. 
Blusão de aviador: 
Blusão que vai até a cintura, com abotoamento simples que lembra as fardas militares e os 
uniformes da força aérea americana. Possui corte generoso, principalmente nos ombros, fechado na 
frente com botões ou zíper. Pode ser confeccionado em vários tecidos, inclusive couro. 
Boca de sino: 
Calça que vai se alargando do joelho até a bainha, muito popular no final dos anos 60 e começo dos 
70. 
Body: 
Em inglês - corpo. É uma espécie de maiô com mangas, geralmente feito de tecido colante e 
elástico. Também conhecido como collant, catsuit. 
Body-suit: 
Roupa colante, ajustada, que desenha o corpo, ressaltando sensualmente os contornos. 
Bolero: 
Casaquinho curto e aberto, inspirado no folclore espanhol. 
Bolso chapado: 
Bolso grande e quadrado, costurado na parte externa de casacos, jaquetas, vestidos e jeans. 
Surgido no século XX. 
Boné: 
Cobertura sem aba para a cabeça, com uma pala. A princípio, era usado por operários. Na década 
de 60, versões em cores muito extravagantes tornaram-se populares. 
Bordado: 
Trabalho ornamental com agulhas, aplicado em peças ou tecidos. Pode ser feito à mão ou à 
máquina. 
Bordado inglês: 
Também conhecido como bordado suíço ou tira bordada. Caracteriza-se por pontos com linha 
branca em fundo branco (normalmente algodão), sobre o qual se fazem desenhos de orifícios 
redondos ou ovais. As bordas são então recobertas com pontos. O bordado inglês é empregado 
para adornar vestidos e roupas de verão, sendo ainda usados em roupas íntimas. 
Boutique: 
Pequena loja de roupas, surge em 1930 como outlet de acessórios diferente dos outlets de alta-
costura. Em 1960, as boutiques foram o centro do comércio de moda juvenil. 
Botonê, Boutonné: Tecido fantasia, com efeito de coco ralado, produzido com fio fantasia do 
mesmo nome e que têm pequenas bolas de fibras enroladas. Fio que apresenta botões ou nós a 
intervalos regulares. 
Brechó: 
Loja onde é possível encontrar roupas e acessórios de segunda mão a preços acessíveis, se 
comparados aos do prêt-à-porter. 
Brilho: 
Lustro próprio das superfícies polidas que refletem a luz num plano. Resplendor. 
Brim: Tecido forte com desenho em sarja, de algodão. Ele se assemelha ao coutil, jeans, denim. 
Atualmente é muito utilizado além de confecção (calças, bermudas, uniformes, etc.), para 
decoração, toalhas de mesa, guardanapos, fundo de palco, etc. 
Brocado: 
Suntuoso tecido de jacquard com estampas em relevo, muitas vezes feitas de linha de seda dourada 
ou prateada. O brocado é associado a roupas de noite. Tecido, com desenhos em relevo realçados 
por fios de ouro ou de prata, origina-se da palavra francesa "broucart" que significa ornamentar. 
Bouclê boucler (encaracolar): Tecido, com efeito fantasia de laçadas, resultando numa textura 
crespa, produzido com fio fantasia do mesmo nome, que é um fio retorcido onde aparecem laçadas 
e nós, resultando uma textura crespa, o nome origina-se da palavra francesa "boucler",que significa 
encaracolar. 
Bunting: 
Tecido leve, tradicionalmente feitos de lã, mas agora muitas vezes feitas com poliéster. Bunting é 
usado principalmente para bandeiras e decorações festivas. É também conhecida como pano para 
banners. 
Burka: 
Vestido longo, usado em alguns países muçulmanos, que cobre completamente o rosto, e dotado de 
um pequeno visor em tela através do qual se pode enxergar. 
Bustiê: 
Espécie de corpete que cobre o torso, sem ultrapassar a cintura. Usado como peça íntima e como 
roupa de verão desde os anos 60. 
Button down: 
Tipo de camisa cujas pontas dos colarinhos são presas com botões, de modo a manter o colarinho e 
gravata alinhados. Lançada nos Estados Unidos pela Brooks Brothers, na década de 20, este tipo de 
camisa conquistou o mundo. 
 
C 
Caban: 
Jaqueta com abotoamento duplo, corte masculino e lapelas grandes, confeccionada em tela grossa. 
Também conhecido como casaco três - quartos. 
Caftan: 
Traje amplo e comprido, derivado da toga, com mangas longas e, às vezes, com bordados em volta 
da gola. Tradicionalmente usado em países do leste do Mediter-râneo, fez sua aparição na moda 
feminina em 1967. 
Cala: 
Aberturaformada por duas camadas de urdume. 
Calado: 
Expressão usada para referir-se às peças de tricô, quando se descreve o acabamento sem costura 
(sem emenda), na qual a peça sai praticamente pronta da máquina. 
Calça pijama: 
Calça larga, reta, com passante na cintura. Criada na Índia, aproximadamente em 1880, foi 
originalmente desenhada como roupa para dormir, passando em seguida a ser utilizada em casa e 
nas ruas. 
Calandra: 
Máquina composta basicamente por dois cilindros de aço aquecidos no qual o tecido passa para 
obter diversos tipos de tratamentos, para dar brilho, alisar, fechar porosidades, encorpar (usando 
resinas), e obter outros tipos de efeitos. 
Calça baggy: 
Calça de corte amplo nos quadris, cujas pernas vão se afunilando e se ajustam à altura dos 
tornozelos. 
Calça Capri: 
Calça razoavelmente folgada que se afunilava até o meio da canela e que se tornou traje elegante 
de verão, durante a década de 50. Recebeu o nome em homenagem à ilha de Capri, na Itália. 
Calça cargo: 
Modelo baseado nos estilos dos uniformes de serviço e utilitários. Com base em modelagens amplas 
e confortáveis, dá um efeito de roupa casual. Utility; carpenter. 
Calça cigarrete: 
Modelagem da calça justinha e estreita, usada pelos ingleses nos anos 50. Foi um best-seller entre 
as mulheres nos anos 60, que a usavam com sapatilhas e suéteres. 
Calça Saint-Tropez: 
Calça comprida, de cintura abaixo do umbigo, usada na década de 60 e reeditada no fim da década 
de 90. 
Calças para montaria: 
Calças com corte muito largo nos quadris e apertados do joelho até o tornozelo, usadas por homens 
e mulheres para montar a cavalo. Também conhecido como culote, breeches (em inglês) 
Camayeux: Chamamos duas cores em "camayeux", quando elas são da mesma cor porém com 
intensidade ou tom diferentes. 
Cambraia ("Batiste"): Tecido de algodão ou linho leve, com desenho tafetá, para camisas e blusas 
finas, semelhante ao Batiste. Nome originado da cidade de Cambraia, França. A cambraia de lã é 
um tecido mais pesado em ligamento sarja com fios de cores contrastantes, no urdume e na trama, 
usado para ternos. 
Camisa de lenhador: 
Camisa grossa, xadrez, abotoada na frente, usada por lenhadores do Canadá. Também conhecida 
como lumberjack. 
Camisa esporte: 
Camisa de corte generoso com bolsos no peito e mangas largas chegando quase ao cotovelo. É 
abotoada na frente e confeccionada tanto em tecidos baratos quanto em tecidos de luxo. 
Camisa Guayabera: 
Camisa retangular em tecido leve, geralmente algodão, com mangas curtas e quatro bolsos, com ou 
sem estampas. Possui pregas na frente e atrás, que vão do ombro às dobras da camisa, e botões 
brancos perolados. Cópia das camisas usadas pelos homens de negócios em Cuba, antes do 
governo de Fidel Castro. 
Camisa havaiana: 
Camisa masculina larga, estampada com frutas, flores, aves exóticas e dançarinas, em cores fortes. 
Confeccionadas em tecidos leves de algodão, viscose e linho, e muito apreciadas por surfistas. 
Camisa pólo: 
Camisa de manga curta, em malha de algodão, com um pequeno emblema, três botões e gola. 
Apareceu na Inglaterra com a prática do Polo em 1869, sendo atualmente uma das peças mais 
importantes do sportswear, podendo ser utilizada até com paletó esporte, em ocasiões menos 
formais. 
Camisa rancheira: 
Camisa de gola com pontas longas, utilizada, às vezes, com um lenço como acessório ou fechada 
com prendedores. Originalmente usada no Oeste americano, pode ter pregas em V atrás e na frente, 
assim como bolsos em forma de diamante na parte inferior. 
Camisão: 
Camisa feminina de tamanho exagerado, geralmente cortada na linha das camisas informais 
masculinas. 
Camiseta: 
Camisa de algodão em forma de T com mangas curtas, muito utilizada sob a farda durante a 
Primeira Guerra Mundial. Desde a década de 60, as camisetas são muito populares no Ocidente, 
estampadas com slogans políticos, logotipos, piadas, comentários sociais e marcas. Também 
chamada T-shirt, expressão americana corrente 
Camiseta regata: 
Peça similar às camisetas íntimas masculinas, com decote em U e cava com entrada muito profunda 
formando estreitas alças no ombro. 
Camurça: 
A camurça é produzida polindo-se o lado interno da pele curtida de um animal. O resultado é uma 
superfície aveludada num dos lados do couro. 
Canela: Pequeno canudo ou bobina em que se enrola o fio para a tecelagem. 
Canelado: 
Tipo de ponto usado em malharia artesanal ou industrial provido de caneluras. Também conhecido, 
no inglês, como rib. 
Canvas: 
Tecido pesado de algodão em ligamento tela, usado para calças tipo jeans com trama bem fechada 
e em linho rústico, podendo ser também em algodão, cânhamo e juta. É um tecido de alta 
resistência. 
Capa: 
Casaco sem mangas, normalmente com aberturas laterais, bolso canguru e capuz. 
Carda: 
Instrumento constituído de um banco ao qual se apoia uma espécie de grande pente com dentes de 
madeira, compridos e bastante próximos, e que serve para desembaraçar o cânhamo, o linho, a lã, o 
algodão, etc. 
Cardar: 
Operação no processo de fiação. Tem por objetivo a paralelização das fibras para a retirada de 
impurezas, fibras curtas e neps. 
Cardigã: 
Suéter esportivo em malha, utilizado por homens e mulheres. O cardigã cobre os quadris, não tem 
gola e, normalmente, possui decote em V. 
Casa de Abelha: 
Tecido com desenho fantasia à base de pequenos losangos, efeito obtido através de maquineta que 
alterna as flutuações de urdume e de trama, provocando um aspecto que imita o alvéolo da abelha. 
Casimira: 
Tecido encorpado de lã em sarja, usado em geral para vestuário masculino (calças, coletes, etc.). 
Casual: 
Estilo de roupa que surgiu nos últimos quinze anos como um urbano mais esportivo. Normalmente 
utiliza jeans. O uso de camisa jeans e calça de veludo é considerado casual. Blusão com calça jeans 
também 
Casual Wear: 
Do inglês - casual (informal) e wear (usar). Estilo de roupa simplificada, à vontade. Muito utilizada 
para ficar em casa ou ir a lugares pouco formais. Jeans, malhas, jaquetas etc. 
Caubói: 
Moda baseada nas roupas de trabalho dos vaqueiros e pioneiros americanos, que incluíam camisas 
de algodão xadrez, bandanas, jeans e botas de saltos grossos adornadas com couro lavrado. 
Ponchos e paletós de couro com franjas também eram usados. 
Caxemir: 
Desenho clássico, similar a uma vírgula, de origem indiana. Muito usado em tecidos para gravatas, 
lingerie e decoração. 
Caxemira: 
Fibra natural rara, selecionada da tosquia da cabra caxemir, encontrada na Mongólia. Tecido de 
produção cara costuma ser misturado a outras fibras, como a lã. Lã de Cashmere, 
geralmente conhecido simplesmente como cashmere, é uma fibra obtida a partir de 
cabras caxemira e outros tipos de cabras. O cashmere palavra deriva de umaortografia antiga da 
Caxemira. Cashmere é de textura fina, forte, leve e macio. Roupas feitas a partir 
dele proporcionar excelente isolamento térmico, a multa (depilados) fibras subpêlo produzido 
por uma cabra caxemira (Capra hircus laniger); o diâmetro médio da fibra de lã do produto não 
exceda 19 mícrons, e produto lã, não contém mais do que 3 por cento (em peso) de fibras de 
cashmere com diâmetros médios superiores a 30 microns. O diâmetro médio da fibra pode ser 
sujeita a um coeficiente de variação em torno da média que não deverá exceder 24 por cento. 
Certificado de Inspeção: 
Declaração indicando que a encomenda foi devidamente inspecionada pelo embarcador ou por uma 
empresa independente. 
Celulose: Polímero natural encontrado nos vegetais e constituído pela polimerização da celobiose, 
substância branca, fibrosa, usada na fabricação de papéis. 
Cetim: 
Tecido que apresenta uma superfície lisa, acetinada, lustrosa e outra opaca. Este tecido 
normalmente apresenta alta densidade de urdume. As armações de cetim não possuem pontosinterligados. Também conhecido como raso. 
CFR: 
Valor do produto e do frete, posto no porto do destino designado. 
Challis: 
Originário da Índia; significa em Hindu (shalee) de toque agradável. Tecido plano e leve, 
originalmente feito em seda e estampado com delicados desenhos de flores. Confeccionado, a partir 
do século XX, em lã mesclada com algodão e viscose. Tecido produzido atualmente com viscose 
fiada. 
Chamalote: 
Tecido furta-cor em que a posição do fio produz um efeito ondeado, o mesmo que "Moiré", também 
chamado o tecido de pelo ou de lã, em geral com mistura de seda. Tecido caracterizado pela 
posição do fio, que produz um efeito ondeado. O chamalote, feito originalmente com lã de pelo de 
camelo, hoje é produzido com seda e fibras sintéticas. 
Chambray: 
Mescla de fio de algodão branco e índigo. A versão clássica é azul. 
Chamoix, Chamois: 
Couro único e natural de ovelhas selecionadas, tingido com óleo de fígado de bacalhau para se 
obter o aspecto dourado e suave acabamento. Hoje tecido em qualquer matéria-prima, que recebe 
um tratamento de acabamento tipo flanelagem, com navalhagem, dando-lhe um aspecto que imite 
um pouco o veludo e a maciez da pele original. 
Chamuscar: 
Processo por combustão no qual se eliminam as penugens dos fios e dos tecidos para dar brilho, 
melhorar a aparência e o tato, e homogeneizar a superfície. 
Changeant: 
Do francês - changer. Nome que se dá ao tecido que muda de cor conforme o ângulo pelo qual é 
observado, em função da luz refletida. Tecido que tem por característica aparentar mudança de cor, 
semelhante ao Furta-Cor. 
Chapéu-Panamá: 
Chapéu de cor clara e em vários formatos, possui trama bem fechada, feita da palha da planta 
Carludovica Palmata, encontrada no Equador e países vizinhos. É chamado de Panamá porque o 
presidente americano Theodore Roosevelt usou-o durante uma visita ao Canal do Panamá, em 
1906. 
Charmeuse: 
Marca fantasia de um cetim lustroso leve, de algodão, raiom ou seda, criado no século XX. 
Chemisier: 
Do francês - chemise. Modelo de vestido que imita a camisa masculina. Um clássico da moda 
feminina. 
Chenille: 
Tecido felpudo de algodão, usado para colchas e roupões. 
Chevron: 
Também conhecido como "Espinha de Peixe", desenho à base de ligamento sarja, onde o efeito 
diagonal se forma em sentidos contrários, em faixas determinadas. 
Chiffon: 
Origina-se na palavra francesa que significa trapo. Trata-se de tecido muito fino e transparente de 
seda ou de fibras químicas (normalmente poliéster ou poliamida), com fios com grande torção e 
resistentes. É um tecido aberto, o que lhe dá transparência. Utilizam-se fios retorcidos, usualmente 
dispostos de forma alternada, um fio com torção no sentido S e outro em sentido Z, tanto no urdume 
quanto na trama. 
Chintz: 
Do hindi - chint (tecido estampado). Tecido de algodão que adquire brilho encerado, mediante goma. 
Geralmente traz desenhos de flores, frutas e pássaros, sendo popular para fazer forrações desde 
1600. Tecido de algodão, muito leve, construção em tafetá, estampado com acabamento firme e 
brilhante,com calandragem . 
Chita,Chitão: 
Tecido simples de algodão estampado em cores, o Chitão tem como característica estampas 
grandes, sobre a base de morim (antes até a década de 1960/70 a chita era de largura simples -
80cm- quando passou a ser feita com largura de 140cm, então deu-se nome de Chitão), Tecido de 
algodão com estampas de cores fortes, geralmente florais, e tramas simples. A estamparia é feita 
sobre o tecido conhecido como morim. Uma estampa característica de chita sobre outro suporte que 
não seja morim não é chita. As características principais são: cores primárias e secundárias em 
massas chapadas que cobrem totalmente a trama, tons vivos, grafite delineando os desenhos, e a 
predominância de uma cor. As cores intensas servem, não só para embelezar o tecido, mas também 
para disfarçar suas irregularidades, como eventuais aberturas e imperfeições. O nome chita vem do 
hindi chint e surgiu na Índia medieval e conquistou europeus, antes de se popularizar no Brasil. 
CI: 
Comprovante de Importação. 
CIF: 
valor do produto, seguro e frete, posto no porto do destino designado. 
Cigana: 
Estilo que compreende saias em cores vibrantes, com babados, decote-canoa e blusas franzidas 
sob o busto, acompanhadas por pesada joalheria de prata. Lenços que envolvem o pescoço ou a 
cintura são outro aspecto dominante. Também conhecido como estilo Carmem. 
Cinto de tressé: 
Confeccionado com pequenas tiras de couro entrelaçadas, formando desenhos. Além de cintos, o 
tressé também é utilizado na confecção de sapatos e bolsas. 
Cintura de vespa: 
Cintura extremamente fina, graças ao uso de espartilhos ou faixas. 
Cirê: 
Processo no qual a cera, o calor e a pressão são aplicados em tecidos, como cetim, produzindo um 
efeito liso e brilhante. Também conhecido como laqueamento 
Clean: 
Estilo de roupas e acessórios secos, sem detalhes, recortes, sobreposições extravagantes ou 
enfeites que pesam no look 
Cloquê: 
Tecido tipo piquet, de seda, raiom, ou algodão, com efeito de alto relevo produzido por fios de crepe 
ou fios de encolhimento elevado. 
Coenização: 
Tratamento de colagem de dois tecidos , sendo um sobre o outro, destinado a evitar o 
esgarçamento, dar um melhor caimento (mais encorpado) e substituir o forro do vestido, durante a 
sua confecção. Por esse motivo, em geral no avesso, é colado um tecido leve ou em jersey, do tipo 
forro. 
Colarinho alto: 
Colarinho alto e duro para camisa ou blusa, com as pontas viradas para baixo. Estilo de camisa 
muito usado em traje informal masculino, no final do século XIX e início do século XX. 
Coleção: 
Conjunto de peças que um estilista ou desenhista propõe para determinada temporada, com 
conceitos e características específicas. São desenvolvidas para um determinado perfil de 
consumidor e linha específica de produto. 
Colete: 
Do francês – gilet. Peça masculina, sem mangas, que vai até a cintura e é usada sobre a camisa e 
sob o paletó. 
Colete de pesca: 
Colete até a cintura, geralmente de algodão, usado sobre outra peça de vestuário quando se está 
pescando. Tem muitos bolsos pequenos com fecho, próximos ao forro, e vários outros em sua parte 
frontal externa para guardar os artigos de pesca. 
Comics: 
Estilo que tem por referência as artes gráficas, nascido das historias em quadrinhos como Betty-
Boop e Lara Croft do planeta Nintendo. Reflete sempre um quê infantil. 
Commercial invoice: 
Documento emitido e assinado pelo exportador contendo as características da operação comercial. 
Commodities: 
Produtos primários ou básicos, cotados em bolsas internacionais. 
Conceito: 
Formulação de ideias, formas e figuras representativas de um assunto ou tema. Pode ser 
metafórico, analógico ou direto. 
Conforto: 
Busca pela ergonomia e tecnologia, conceito valorizado por linhas esportivas de grandes marcas. 
Estilo mitificado pelo filme 2001. Uma Odisseia no Espaço, que mantém adeptos de uma estética 
minimalista e funcional. 
Consignee: 
Destinatário, consignatário. Aquele que recebe a mercadoria no destino. 
Container: 
Equipamento utilizado no acondicionamento de mercadorias para o transporte marítimo e rodoviário, 
podendo variar de tamanho. 
Contextura: 
Densidade dos fios e das tramas em qualquer tecido, calculada em fios ou batidas por centímetro, 
ou por polegada. 
Coordenados: 
Tecidos ou peças diferentes que podem combinar entre si, seja pela estampa ou pela qualidade do 
tecido ou colorido. Composé. 
Corduroy: 
Do francês - corde du roi (roupa do rei). Tecido resistente em algodão, com canais largos, finos ou 
cordões, cuja pelugem é cortada. No século XX, tornou-se popular na moda casual e sportswear. 
Veludo cotelê. 
Corrosão: 
Tecido corroído ou Façoné. Processo de estamparia através do qualse aplica um agente corrosivo, 
desbotando a cor em áreas definidas de um tecido previamente tingido. 
Corselet: 
Do francês - corset. Peça íntima do vestuário feminino. Espartilho, inspirado no colete com 
barbatanas de baleia. Foi reeditado como peça de moda pela estilista inglesa Vivienne Westwood, 
nos anos 90. 
Corte enviesado: 
Técnica que realiza um corte transversal no tecido, em relação à direção dos fios de urdume, ou 
corte em viés. Desenvolvida nos anos 20 pela desenhista Madeleine Vionnet. 
Cós: 
Tira de pano usada para arrematar certas peças de vestuário, especialmente as calças e as saias, 
no lugar em que cingem a cintura. 
Costume: 
Modelo formado por paletó ou jaquetão e calça, sendo diferenciado do terno apenas pela ausência 
do colete. 
Cotelê: 
Tecido com estrias (costelas) em sua superfície, as quais são cortadas, formando o pelo. Tipo de 
veludo. Listas em relevo, e rasas, que se alternam. 
Cotton: 
Palavra em inglês que define algodão, bem como fio, fibra ou tecido de algodão. 
Crepe: 
Fio - Torção dada a diversos fios como: seda, lã, algodão, viscose, poliéster. Essa torção é bastante 
elevada: 2000 a 3500 v/m, conforme o título. Ela provoca um encolhimento do fio durante o 
tingimento, dando ao fio e ao tecido um aspecto opaco, granulado e um toque seco. A torção crepe 
aumenta o título do fio de 10 a 35%, proporcionalmente ao título e a torção. 
Crepom: 
Termo genérico para tecido enrugado semelhante ao crepe. 
Crinolina: 
Tecido resistente para reforço de peças de vestuário, usado como plastrom, feita em ligamento de 
tafetá, com urdume de algodão e trama de crina de cavalo. 2. Termo utilizado para a forma inflada 
de vestidos e saias, usados pela primeira vez em 1842. 
Cross-dyed: 
Tintura que contém fibras de diferentes nomes e afinidades com os corantes, que são misturadas 
num mesmo banho ou em operações distintas para se obter combinações de duas ou mais cores ou 
matizes. 
Cru: 
Nome genérico dado a tecidos, geralmente de algodão, com aspecto rústico, que não foram 
submetidos a processos de beneficiamento, além da purga. 
Cubismo: 
Movimento de arte abstrata, datado do início do século XX e liderado por Georges Braque e Pablo 
Picasso. Os artistas sobrepunham diversos pontos de vista do modelo, o qual era decomposto e 
recomposto em padrões geométricos. A influência do cubismo foi ampla, afetando não só as roupas, 
mas também os acessórios, principalmente bolsas, bijuterias e sapatos. 
 Cyber: 
Abreviatura do inglês – cybernetics. Adotado nos anos 90, é o estilo futurista, com ênfase nos 
tecidos sintéticos, como plásticos, emborrachados e metalizados, inspirados em temas da 
cibernética. 
 
D 
Damasco: 
Tipo de tecido, normalmente com ligamento cetim, encorpado, de uma só cor, com fundo fosco e 
desenhos acetinados, que era usado em trajes de aparato e, atualmente, em estofos de luxo. 
Dandy: 
Pessoa de gosto particularmente elegante e rebuscado, segundo o estilo de George Brian Brummel 
que, assim como o rei Eduardo VII, ditava moda na aristocracia inglesa do século XIX. Almofadinha. 
Decalque: 
Processo pelo qual se transfere um desenho colorido e fixo em papel para um tecido, através de 
agentes químicos ou termoplásticos, calor ou pressão. Transfer. 
Decitex: 
Peso em grama por dez mil metros de fio, em que a resultante é o título. Ver Tex. 
Decote-canoa: 
Decote que se estende ao redor da parte superior dos braços, descobrindo os ombros 
Decote bateau: 
Em francês - canoa. 
Dégradé: 
Tecido com listras ou barras, onde o efeito de cor muda de tonalidade, gradativamente de escura 
para clara (até branca) e depois recomeça identicamente. Em geral é feito a partir de uma só cor. 
Este efeito é geralmente obtido com fios tintos ou na estampagem. 
Délavé: 
Processo de lavagem estonada com aplicação de clareamento e alvejante químico, deixando o 
tecido com um visual mais macio que o simples estonado. 
Demurrage: 
Indenização paga ao armador pelo importador ou exportador, pela permanência do navio ou 
container no porto, por motivo alheio à sua vontade. 
Denier, Den: 
Peso em gramas por nove mil metros de fio, cuja resultante em números baixos representam 
tamanhos finos da fiação; e em números altos representam tamanhos mais grossos, mais pesados. 
Termo empregado geralmente em referência às fibras sintéticas. 
Denim: 
Sinônimo de brim em inglês. (a palavra é uma corruptela do francês de Nimes )Tipo de coutil ou 
jeans , antigamente fabricado na cidade de "Nimes", na França. Foi utilizado para as velas no veleiro 
de Cristóvão Colombo, durante sua viagem de descoberta das Américas). Tecido plano de armação 
diagonal, em algodão, no qual os fios do urdume são crus e os da trama tingidos por um corante 
indiano chamado indigus, de coloração azul, daí o índigo blue. 
Densidade: 
Expressa a quantidade de fios de urdume e tramas por unidade de medidas, em polegada ou 
centímetro. 
Desengomar: 
Ação pela qual se retira a goma do tecido, através de enzimas ou purgas, para que haja uma boa 
penetração do corante e outros produtos utilizados nos processos de acabamento. 
Desenho (Armação, Construção ou Ligamento): 
Traçado que permite planejar o entrelaçamento dos fios de urdume e de trama, para realizar 
qualquer tecido. É feito sobre um papel especial quadriculado e depois realizado no tecido através 
da "Maquineta de Desenho". 
Desgaste localizado, processo de: 
Acabamento feito peça a peça, de difícil reprodução entre as peças, e efeitos diversos. Existem 
vários efeitos que se podem obter: o used (uso de pistola para clarear uma parte determinada), o 
lixado (processo manual de abrasão com lixa, na peça bruta, para desgastar o tecido em um local 
específico), o detonado (efeitos com uso de esmeril, dando picotes na peça antes de lavar e 
revelando, depois de lavado, marcas localizadas) e o bigode (feitas manualmente com uso de 
gabaritos e lixadas com retífica manual, dando um efeito que imita as marcações de tanque). 
Deshabillé: 
Termo francês que remete aos vestidos inspirados na roupa íntima, como penhoares (do francês - 
peignoir), combinações e anáguas. Roupa leve para se usar em casa, com forte conotação sensual. 
Destroyed: 
Em inglês - destruído. Inspirado no lixo dos centros urbanos, esse estilo de moda dos anos 90 
abusou dos rasgões e desfiados de jeans, camisas de mangas arrancadas, costuras aparentes e 
cós sem acabamento. 
Devorê: 
Tecido que apresenta desenhos com efeitos de transparência, produzido a partir de um tecido com 
fio celulósico binado com um fio de fibras sintéticas, estampado com produto corrosivo que destrói a 
fibra celulósica. Com as fibras naturais consumidas pelo ácido, o tecido ganha efeito de 
transparência. 
DI: 
Declaração de Importação. 
Dicron: 
Malha de stretch, elaborada com microfibra e elastano que garantem a maciez e a elasticidade da 
peça. O diferencial deste produto é o brilho discreto obtido através do uso de um fio iridescente que 
emite pequenos pontos de luz com o movimento e a incidência da luz sobre a peça. 
Dirty: 
Moda de sobre tingir o jeans para se obter, no acabamento, o aspecto de sujo. 
DJs: 
Abreviação de disk-jockeys. Ligado às discotecas dos anos 70, no qual o encarregado pela música 
se transformou literalmente no “piloto” da noite. O estilo das camisetas coloridas feitas sob medidas 
e com estampas alusivas à música, deu à moda conceitos de originalidade, flexibilidade e 
propriedades intelectuais. 
Draft: 
Saque ou cambial. 
Dragona: 
Peça costurada à altura do ombro, que confere um ar militar à roupa. 
Drap: Tecido de lã ou lã mista com seda, pesados e utilizados para uniformes, ternos, calças, 
casacos, etc. Semelhante a casimira. 
Drapeado: 
1. Flexibilidade do tecido em dependurar-se em pregas elegantes. 2. Aplicação direta de um tecido a 
um boneco, manequim ou corpo, e manipulação do tecidopara desenvolver um desenho ou molde. 
Drawback: 
Incentivo à exportação que permite ao fabricante ou produtor importar insumos para compor 
produtos destinados ao exterior. 
Drill: 
Tecido resistente de algodão, semelhante ao brim. 
Dry Fit: 
Em inglês - caimento seco. Conceito utilizado para definir o tecido feito com poliamida e elastano. 
Suplex que, devido a sua estrutura e à titulagem do fio, proporciona conforto ao usuário de peças 
esportivas pela alta capacidade de transpiração. Proporciona um conforto propício para peças de 
esporte que exigem uma alta capacidade de transpiração. 
Dtex: 
O mesmo que decitex. 
 Dupla face: 
1. Telas de face e avesso diferencia das, podendo ser indistintamente usadas dos dois lados.2. 
Casaco ou jaqueta reversível, surgida nos anos 20. Double-face. 
 
E 
Easy care: 
Marca registrada. Tipo de acabamento que confere ao tecido o aspecto de menos amarrotado. 
Ecletismo: 
Forma de pensamento resultante, em geral, do conflito de culturas e do embate de ideias, o que leva 
à busca de um ponto de equilíbrio. A maneira mais óbvia de representar esta ideia é através do 
patchwork. 
Ecletismo: 
Forma de pensamento resultante, em geral, do conflito de culturas e do embate de ideias, o que leva 
à busca de um ponto de equilíbrio. A maneira mais óbvia de representar esta ideia é através do 
patchwork. 
Enfestado: 
Diz-se do tecido dobrado ao meio, no sentido da largura, e assim enrolado na peça. Chama-se o 
lado da dobra do tecido enfestado de "festo" e as bordas de "ourelas". 
Engomagem: 
Técnica utilizada para conferir ao fio maior resistência, que consiste na aplicação de uma solução 
colante natural ou sintética. Geralmente usada na fabricação de tecidos com fios singelos. 
Entretela: 
Tecido que se mete entre o forro e a fazenda de uma peça de vestuário, para lhe dar consistência, 
ou uma boa queda, ou para torná-la armada, sua aparência é de um morim bastante engomado. 
Enzime Wash, Enzimas: 
Lavagem que confere aspecto "envelhecido" ao tecido com bom toque. Consiste em uma lavagem 
enzimática de 60 minutos a 40º C, depois passa por um processo de amaciamento. Tipo de 
fermento solúvel. Entre as usadas na indústria têxtil, destacam-se duas: Alf amilase, que tem ação 
sobre o amido, transformando-o em açúcar (ver desengomagem), e a celulase, que tem ação sobre 
a celulose, promovendo um descascamento da fibra. São largamente utilizadas nas lavanderias com 
finalidade de desbotamento. 
Escarpim: 
Do italiano – scarpino (diminutivo de sapato). Sapato clássico feminino fechado, liso, sem enfeites, 
salto médio ou alto e bico afunilado, utilizado desde o início do século XX. 
Escocês: 
Tecido com ligamento tafetá ou sarja, de qualquer matéria prima, cujos fios são tintos em várias 
cores para produzir um efeito de xadrez de diferentes tonalidades, ou seja, uma mistura de listras e 
barras de tamanhos e cores idênticas. Este tecido tem por origem, a Escócia, onde cada família 
nobre, chamada de clã, tinha um tecido, em geral de lã, representativo do nome ou da região. O 
aspecto xadrez do tecido era distinto e representativo para cada família. Atualmente este tecido é 
também obtido com estampagem. Por analogia este tecido é também chamado de xadrez. 
Esmerilagem: 
Tratamento do tipo flanelagem, porém mais leve. A máquina lixa ou poli o tecido e, por esse motivo, 
o nome de esmeril, ou lixadeira. 
Espartilho: 
Vestuário usado sob o vestido para afinar a cintura. A peça, que descende do corpete e data do 
século XIX, costumava ser feito de pedaços de barbatana de baleia inseridos como armação numa 
peça de tecido. No início da década de 1900, foi substituído por tecido de elástico. 
Espinha de peixe: 
Tecido com armação que imita a forma das espinhas do peixe. É um padrão muito usado para as lãs 
e pode ser utilizado duas cores, ou em tom sobre tom, fazendo um falso liso. Herringbone - inglês; 
chevron – francês, Tecido com ligamento sarja quebrada, resultando num efeito zigzag semelhante 
às espinhas de peixe. 
Estampagem: 
 Processo muito antigo, destinado a valorizar o aspecto de qualquer tecido. Foi iniciado na China e 
Egito, com pintura a mão e depois na Índia, Pérsia, etc. 
Estampa com glitter: 
Processo pelo qual o tecido é estampado em quadro, com o glitter na cor desejada. A estampa leva 
uma camada de pasta incolor, garantindo que não saia durante lavagem em máquina. 
Estampa em relevo: 
Estampa aplicada com uma camada em relevo de gel incolor, que dá um aspecto plastificado e meio 
brilhante à estampa. 
Estamparia: 
Impressão de desenhos coloridos sobre um tecido, utilizando pigmentos e corantes. Pode ser 
realizada de maneira direta ou por corrosão, e através de métodos como batik, a quadro ou rotativa. 
Estamparia rotativa: 
Cilindros rotativos com pequenos poros ao longo da superfície, o que permite que a pasta corante, 
bombeada em seu interior, passe ao tecido, imprimindo a estampa desejada. Cada cor é estampada 
por um cilindro e é imediatamente termo fixada. 
Estamparia serigráfica: 
Processo de estampagem, manual ou mecânico, na qual cada cor é gravada, através de processo 
fotográfico, sobre uma tela esticada e presa em um quadro de madeira. Silky-screen; estampa 
localizada. 
Estampas étnicas: 
Tecidos e estampas inspirados no folclore de povos primitivos. 
Estilo: 
Manifestação pessoal, individual ou grupal, exteriorizada através do modo de se vestir ou de se 
expressar. Segue características próprias ou influenciadas por uma época. 
Estilo camuflagem: 
Estilo de estampas semelhantes aos dos uniformes de camuflagem. Esteve no auge entre os anos 
60 e 70, com as correntes alternativas, e foi recuperado nos anos 90 pelos seguidores do movimento 
hip-hop. 
Estilo Courrèges: 
Estilo criado pelo costureiro parisiense André Courrèges, que alcançou a fama entre 1965 e 1970. 
Suas fontes de inspiração foram a Op-Art e as viagens espaciais. 
Estilo hippie: 
Vestuário caracterizado pela evidente falta de status e de diferenciação sexual ou de papéis; de 
aparência um pouco desregrada das peças típicas e marcado pelos jeans desbotados e desfiados, 
camisas leves, camisetas, coletes, bolsas em camurça com franjas e lenços indianos amarrados na 
cabeça. Estilo surgido na época da Guerra do Vietnam e da Contracultura, quando muitos jovens 
viviam em comunidades sob o lema “faça amor e não a guerra”. É parte da ideologia antiburguesa, 
manifestada nos anos 60, em particular nos Estados. 
Estilo Lolita: 
Estilo composto por vestidos transpa-rentes de menina ou lingerie, combinados com botas militares 
e tranças. O estilo se popularizou entre adolescentes dos anos 90 que seguiam os passos de grupos 
musicais pop, tendo como lema manifestar o “girl-power”. 
Estilo romântico: 
Estilo caracterizado pelo uso elevado de elementos folclóricos como fitas, babados e amplos 
vestidos de algodão até os pés ou corpetes. Atingiu o auge entre os anos 60 e 70. 
Estofo ("Étoffe"): Nome genérico para qualquer tipo de entrelaçamento de fios, destinado a 
produzir uma superfície plana, fluída e usada para o vestuário e o lar (tecido, malha, renda, bordado, 
tule, veludo, crochê, tricô, tapeçaria, feltro, etc.). Denominação também usada para tecido grosso, 
encorpado, em geral lavrado, usado especialmente para decoração, geralmente utilizado para forrar 
sofás, cadeiras, etc. e para reposteiros. Algodão, lã ou 
outros materiais que se utiliza para acolchoar cadeiras, sofás, etc. 
Estola: 
Espécie de xale comprido, quase sempre retangular, que as mulheres usam como agasalho ou 
adorno. Pode ser feito em tecido ou em pele de animais, como visom, lontra, marta. 
Estonagem: 
Processo de lavagem do artigo em tambores que levam junto, as pedras de argila, chamadas de 
"Sinasitas" Durante a lavagem as pedras entram em atrito com o artigo deixando-o com um aspecto 
"batido", mais "usado". Oferece-se também o aspecto umpouco desbotado e amaciado. 
Étamine: Tecido fino e telado, geralmente de algodão, usado em bordados de fios contados, como o 
ponto cruz. 
Etano: Hidrocarboneto saturado, gasoso, incolor e inodoro, fórmula: C2H6 .Eteno 
(Etileno):Hidrocarboneto não-saturado (Insaturado), gasoso, incolor, fórmula: C2H4. 
ETD/ Estimated Time of Departure 
Data prevista de partida. 
Etiqueta termocolante 
Etiqueta pronta, fixada através de uma prensa térmica. 
ETA/ Estimated Time of Arrival 
Data prevista de chegada. 
EU 
União Europeia. 
Evasê: 
Do francês “évasé” diz-se da peça de vestuário que se alarga para baixo, em forma de cone. 
Extrusão: 
Consiste em pressionar a resina, em forma pastosa, através de furos finíssimos numa peça 
denominada fieira. Os filamentos que saem desses furos são imediatamente solidificados. Esse 
processo é denominado fiação, embora o termo, nesse contexto, pouco tenha a ver com a fiação 
tradicional da indústria têxtil. 
 
F 
 
Façonné: 
Nome francês do tecido jacquard.(No Brasil se usa para tecido corroído(ver corrosão). 
Faille: 
Tecido fino e macio, ligamento tafetá, urdume seda, acetato ou poliéster, trama schappe, algodão, 
lã, sempre mais grossa, para produzir um efeito canelado. 
Faillete: 
Variação mais fina do faille com desenho tafetá, de seda, acetato ou poliéster, utilizado geralmente 
para forro. Ver:Tafetá e Tafetá, Alpaseda. 
Fashion: 
Palavra inglesa que significa moda. 
FC: 
Transportador livre, qualquer modalidade. 
FCL - Full Container Load: 
Carga em container cheio. 
Fecho de velcro: 
Fecho composto por duas partes de texturas opostas e que se unem, através de simples pressão. 
Felpa: 
Pelo saliente, feito por laçadas nos fios do urdume, o que dá volume ao tecido e obtém-se um efeito 
felpado. 
Feltro: 
Tecido resultante do entrelaçamento de fibras de lã ou similares, através da ação combinada de 
agentes mecânicos e produtos químicos, condensados e pressionados. 
Festo: 
Dobra que se faz em pano largo, enfestado, ao meio de sua largura e em toda a sua extensão, para 
o enrolar em peça. Diz-se também da largura duma peça de pano, dum tecido qualquer. 
Festoné: 
Bordado em ponto cheio ou caseado, em diferentes formas, utilizado para ornar e/ou dar 
acabamento às bordas de uma peça. Funciona como bainha 
Fiação: 
Processo final de transformação das fibras em fio. Com exceção da seda, todas as fibras naturais 
têm um comprimento limitado bastante definido. O objetivo da fiação é transformar as fibras 
individuais em um fio contínuo coeso e maleável. 
Fibra Cortada: Resultado do seccionamento, em tamanhos determinados, de um grande feixe de 
filamentos contínuos. A fibra cortada pode ser fiada nos mesmos filatórios que são utilizadas para 
fiar algodão. Além disso, se presta à mistura com as fibras naturais já na fiação, permitindo a 
chamada mistura íntima, ou seja, os fios mistos produzidos adquirem uma mescla das 
características de resistência e durabilidade das fibras químicas e do toque e conforto das fibras 
naturais. 
Fibra: 
Estrutura de origem animal, vegetal, mineral ou sintética parecida com pelo. Seu diâmetro não 
excede a 0,05 centímetros. As fibras são utilizadas, entre outras muitas aplicações, em produtos 
têxteis, e são classificadas em função de sua origem, de sua estrutura química ou de ambos os 
fatores. 
Fibra curta: 
Fibras que se encontram na menor escala do diagrama de longitude de fibras. 
Fibra longa: 
Fibras que se encontram na maior escala do diagrama de longitude de fibras 
Fibrane: 
 Fio fiado a partir da fibra viscose. Serve também para nomear tecidos feitos a partir deste fio. 
Fibras Artificiais: 
O processo de produção das fibras artificiais consiste na transformação química de matérias-primas 
naturais. A partir das lâminas de celulose, o raiom acetato e o raiom viscose seguem fluxos 
diferentes. A viscose passa por banho de soda cáustica e, em seguida, por sub-processos de 
moagem, sulfurização e maturação e, finalmente é extrudada e assume a forma de filamento 
contínuo ou fibra cortada. O acetato passa inicialmente por um banho de ácido sulfúrico, diluição em 
acetona, extrusão e por uma operação de evaporação da acetona. 
Fibras Naturais: 
 Os fibras ou fios naturais são obtidos diretamente da natureza e os filamentos são feitos a partir de 
processos mecânicos de torção, limpeza e acabamento. Podem ser obtidos a partir de frutos, 
folhas, cascas e lenho. As principais plantas têxteis são: o Algodoeiro (fibra de algodão), a Juta (para 
fazer cordas), o Sisal (parecido com o linho), o Linho (caule com filamentos rígidos) e o Rami 
(também muito utilizado como o linho). 
Fibras Químicas ou Manufaturadas: 
Podem ser divididas em artificiais e sintéticas. As fibras químicas, de modo geral, seguem o mesmo 
processo de produção, por extrusão, que consiste em pressionar a resina, em forma pastosa, 
através de furos finíssimos numa peça denominada fieira. 
Fibras Sintéticas: 
O processo de produção das fibras sintéticas se inicia com a transformação da nafta petroquímica, 
um derivado petróleo, em benzeno, eteno, p-xileno e propeno, produtos intermediários da chamada 
1° geração petroquímica e insumos básicos para a produção destas fibras. 
Fieira: 
Chapa de metal com orifícios, pelos quais se passam qualquer tipo de material maleável que se vão 
estirando em fios. 
Filmes: 
São estruturas têxteis, aproximando-se mais da textura do papel. São produzidos a partir de 
soluções de fibras têxteis, mais frequentemente de náilon. Podem aparecer isolados ou laminados 
com outro tecido. 
Fil a fil: 
Tecido de armação tafetá onde o urdume e/ou a trama são dispostos alternadamente com um fio 
branco e outro colorido, criando um efeito especial. 
Filamento: 
Fibra têxtil de longitude indefinida ou contínua. Sua origem pode ser natural ou química. 
Filó: 
Tecido transparente, semelhante ao tule, porém mais largo (3,20 m de largura) e mais encorpado, de 
algodão ou náilon, podendo ser engomado ou não, tramado em forma de rede de furos redondos ou 
hexagonais, e usado, sobretudo para véus, cortinados, vestidos de noite, mosquiteiros, enfeites, etc. 
Fio: 
Produto final obtido pela transformação de fibras naturais, artificiais ou sintéticas, pelo processo de 
fiação. O filamento contínuo é uma unidade linear de comprimento ilimitado. 
Fibras: 
Poliamida (Náilon): 
Fibra química de polímero sintético, também conhecida como "Nylon" o "Náilon", considerada a mais 
nobre das fibras sintéticas, foi a primeira a ser produzida industrialmente. O náilon, entre outras 
qualidades, apresenta uma elevada resistência mecânica (cerca de 3,5 vezes superior ao algodão) 
que o torna adequado à fabricação de dispositivos de segurança (paraquedas, cintos de segurança 
para veículos etc...). Outras características são a baixa absorção de umidade, a possibilidade de 
texturização e a boa aceitação de acabamentos têxteis, o que permite a obtenção de tecidos com 
aspectos visuais diferenciados. A principal utilização do náilon na área têxtil ocorre na fabricação de 
tecidos de malha apropriados para a confecção de meias, roupas de banho (maiôs, sungas), moda 
íntima (lingerie) e artigos esportivos. O nylon tem adquirido cada vez mais espaço na indústria têxtil 
devido à sua praticidade, como a secagem rápida, toque sedoso e melhor recuperação ao vinco. 
Sua utilização associada ao algodão oferece um produto extremamente confortável e com ótima 
absorção de umidade, excelente para camisaria. Atualmente no mercado, não se encontra uma fibra 
que se aproxima tanto à perfeição da seda como a poliamida. Ao trabalhar com o tecido misto, 
podemos aliar as principais vantagens do algodão a da poliamida, obtendo ótimo custo benefício. 
Características: leve e macia; não encolhe e nem deforma; resistente ao uso, aos fungos e às 
traças; de fácil tratamento e seca rapidamente; sensível à luz; temtendência a reter poeira e sujeira; 
mancha com facilidade; não absorve umidade; aquece pouco; favorece a transpiração do corpo; 
encolhe com o calor; não resiste a produtos químicos; Limite de umidade: 5,75%. Aplicações: 
Confecção em geral, fabricação de roupa de baixo, blusas, camisas e impermeáveis, paraquedas, 
redes contra insetos, suturas para cirurgia e fibras resistente à tração, utilizado 100% ou em 
misturas. 
Poliéster: 
Fibra sintética, também conhecida como "tergal". O poliéster é utilizado em malharia, vestuários, 
100% ou em misturas, pode ser utilizado tanto para camisaria, quanto para parte de baixo. Sua 
característica, porém é de pouquíssima absorção de umidade. O poliéster é a fibra química que 
tende a apresentar maior crescimento e poder de competição, em decorrência de seu baixo custo, 
sendo a mais barata das fibras, sejam elas químicas ou naturais e dos melhoramentos tecnológicos 
que possibilitam que esta fibra se torne cada vez mais semelhante ao algodão. Abaixo descrevemos 
alguns tipos de fibras de poliéster: 
Fibra Tergal–Algodão: 
Fibra curta que se mistura ao algodão, para utilização em praticamente todas aplicações em que se 
usa 100% algodão. Em alguns casos, ela se mistura à viscose curta para aplicações similares ás do 
algodão. São demonstradas algumas misturas entre tergal – algodão para fiação de anel e "open- 
end". 
Fibra Tergal Linha de Costura: 
Tem a fibra adequada para todos os tipos de costura. Fibra Tergal–Tech: É a fibra poliéster de alta 
performance que atende ás exigências de qualidade dos produtos de não tecidos. Seus níveis de 
frisagem e retração, associados a um tratamento superficial com óleos lubrificantes especiais, 
permitem alto desempenho na cardagem e processos posteriores, garantindo ganho de 
produtividade, principalmente aos fabricantes de não tecidos. No processo de tingimento em massa 
de Tergal–Tech, o pigmento é misturado ao polímero antes da extrusão. Esse processo garante à 
cor da fibra a mais alta solidez em todas as solicitações: lavagem, exposição à luz, ao suor e à 
brasão. E ainda traz uma importante vantagem adicional: no caso de mescla, a fibra complementar 
pode ser tingida com qualquer corante, sem o risco de alterar a cor preta original de Tergal – Tech 
Fibra Tergal–Lofty: É a fibra de alta performance, especialmente desenvolvidas para aplicações em 
mantas de enchimento de todas as gramaturas. No uso em mantas de enchimento para vestuário ou 
edredons, travesseiros ou brinquedos esta fibra é autossuficiente, não precisando de mistura para 
atender às exigências dessas aplicações. É uma fibra de secção transversal oca, extremamente 
branca, disponível em duas versões: standard e siliconada. Características: boa resistência à luz e 
ao uso; não enruga; boa elasticidade; resiste a maior parte dos produtos químicos; de fácil 
tratamento e seca rapidamente; áspero; tem tendência a formar "bolinhas" com o uso; desbota 
quando exposto ao sol; encolhe com o calor. Limite de umidade: 1,5%. 
 Polietileno: Substância obtida pela polimerização do etileno, termoplástica, translúcida, flexível, 
com importantes e variadas aplicações. 
Polimerização: Processo em que duas ou mais moléculas de uma mesma substância, ou dois ou 
mais grupamentos atômicos idênticos, se reúnem para formar uma estrutura de peso molecular 
múltiplo do das unidades iniciais e, em geral, elevado. 
Polímero: Composto formado por sucessivas aglomerações de grande número de moléculas 
fundamentais. Ex.: o polietileno, formado pela aglomeração de centenas de milhares de moléculas 
de etileno. O número de unidades repetidas em uma molécula grande chama-se grau de 
polimerização. 
Polipropileno: Fibra sintética obtida pela polimerização do propeno ( fórmula: C3H6) sendo que do 
ponto de vista da indústria têxtil para vestuário e uso doméstico, o polipropileno não é uma fibra 
importante; entretanto, suas características de resistência à umidade, elevada inércia química, 
leveza, resistência à abrasão e à ação de mofos e bactérias o tornam ideal para a produção de 
sacarias, proporcionando excelente isolamento e proteção aos produtos assim acondicionados. Tem 
também aplicações em forrações de interiores e exteriores, na fabricação de feltros e de 
estofamentos. 
Seda Artificial: Fios artificiais feitos a partir de produtos naturais, mas com processo mecânico. De 
modo geral, trata-se dos fios acetato e viscose, que entraram no mercado internacional antes dos 
fios sintéticos, derivados da petroquímica. Foram inventados vários fios artificiais, dos quais sobram 
dois, ainda muito utilizados: acetato e viscose, os dois a base de Celulose. No início foi também 
utilizada a palavra "Rayonne" (Raiom), para nomear estes dois fios. 
Seda Natural: Fibra da qual é composto o casulo que cobre o bicho-da-seda, valiosa por sua 
utilização em tecidos de alta qualidade e em outros produtos têxteis. A seda é uma das mais antigas 
fibras têxteis conhecidas e, de acordo com a tradição chinesa, já era usada no século XXVII A.C. A) 
Histórico: Conforme vários livros antigos, a China foi o berço da seda natural. Foi descoberta pela 
imperatriz Si-Lung-Schi, há aproximadamente 1800/2000 a.C. (época do nascimento de Moisés). 
Depois a seda começou a viajar através da Europa, passando pela Turquia, Grécia, Itália, Espanha, 
etc., para terminar na França (Louis XI, em 1466). Atualmente os principais produtores de seda são: 
China, Japão, Brasil, Coréia. B) Descrição: A seda é um filamento contínuo segregado pela lagarta 
"Bombyx-mori" ou Bombyx de amoreira ou bicho-da-seda, que come a folha de amoreira (cultivada 
ou selvagem) e também do carvalho. Quando de sua transformação em crisálida, a lagarta forma um 
casulo a partir deste filamento de seda. Para formar o fio de seda se reúne diversos filamentos dos 
casulos. O fio assim obtido se chama "Grege". Contém uma série de filamentos, variáveis em função 
do título final do fio. Os principais títulos são: 9/11 den., 11/13, 13/15, 20/22, 40/44. O filamento e o 
fio são compostos de 2 produtos: a) O filamento puro de seda é chamado "Fibroine" e representa 
75% a 78% do peso total. b) A goma natural é chamada "Grés" ou "Séricine" e representa 22/25% 
do peso total do fio. Assim, o filamento e depois o fio, possuem uma taxa de goma elevada, que 
protege a fibra durante o processamento de torção, urdissagem, tecelagem. Esta goma sai durante o 
processo de desengomagem do tecido ou do fio. Embora o surgimento de fibras sintéticas, como o 
náilon e o poliéster, tenha provocado uma enorme redução na produção e consumo da seda, ela 
continua sendo empregada na confecção de roupas, rendas e tecidos para decoração de interiores e 
bolsas. Características: muito macia, leve e confortável; não provoca irritações na pele; baixa 
resistência; desbota quando exposta ao sol e à transpiração; não resiste a produtos químicos; 
atacada por traças e insetos; exige muitos cuidados na lavagem e tratamento. 
Tencel® (Liocel ou Lyocell): É uma fibra artificial através da celulose da polpa da madeira de 
árvores, que são constantemente replantadas. Esta árvore é híbrida, produzida geneticamente com 
a finalidade de conseguir uma polpa mais branca e de melhor qualidade, na qual se precisa usar 
menos produtos químicos para a obtenção da fibra. É considerada, por alguns, uma fibra natural, 
pois não sofre a agressão de ingredientes químicos nocivos à natureza, e o processo químico utiliza 
um solvente totalmente reciclável, por isso chama-se de uma fibra "Ecologicamente Correta". O 
liocel representa a grande novidade entre as matérias primas têxteis, possibilita um tecido que alia a 
resistência do algodão, o toque e a maciez da seda e o perfeito caimento e frescor das fibras 
celulósicas. Os principais cuidados são lavar com sabão neutro, não usar alvejantes, secar à 
sombra, passar à ferro com temperatura média pelo avesso para não deixar brilho.Viscose: Fibra artificial obtido a partir da "Viscose", que é uma solução viscosa obtida pelo 
tratamento de celulose, de grande importância industrial, especialmente no fabrico do raiom , do 
acetato e do celofane, os fios e fibras de viscose são semelhantes ao algodão em absorção de 
umidade e resistência à tração; apresentam toque suave e macio e um caimento comparável ao do 
algodão. A viscose pode ser utilizada pura ou em combinação com outras fibras, nas mais diferentes 
proporções e tipos de misturas, e os tecidos com ela produzidos atingem todos os segmentos do 
mercado têxtil: tecidos planos, malhas, cama, mesa, banho, bordados e linhas. Embora os tecidos 
de viscose sejam bastante requisitados por confeccionistas de moda, a produção destas fibras não 
tem grandes perspectivas de crescimento a nível mundial, em razão dos altos custos ambientais 
inerentes à sua produção. Este nome é também atribuído a tecidos feitos com esta fibra. 
Características: macia e agradável para o verão; absorve bem a umidade e a transpiração; resiste 
bem à luz e às traças; torna-se pouco resistente quando molhada; encolhe e amarrota com 
facilidade; sensível ao ácido acético; amarela e desbota com a transpiração; queima com facilidade. 
Fio cardado: 
Fio que possui mais fibras curtas por não passar na penteadeira, o que propicia uma maior formação 
de pilling (bolinhas no tecido) e neps (defeito na regularidade do fio). 
Fio elastano, (Spandex): 
Fibra artificial proveniente do poliuretano, mais conhecida comercialmente como Lycra. Provém da 
família das fibras químicas de maior elasticidade, o que lhe confere a capacidade de esticar e 
retornar ao seu estado inicial sem danificações. O fio de Spandex é muito utilizado em roupas que 
necessitam de movimentos livres, como artigos da linha activewear. Misturadas a tecidos como o 
algodão, proporciona conforto, elasticidade, boa transpiração e ótima resistência ao calor e ao frio. 
Fio Escócia: 
Fio duro duplo, de algodão torcido para compactar as fibras. Até meados da década de 40, o fio 
Escócia foi usado principalmente em meias finas. 
Fios fantasia: 
São fios irregulares a intervalos regulares, cuja finalidade é decorativa. 
Fios flamé: 
Fios que alternam trechos grossos e finos. 
Fios mélanges: 
Fios 100% algodão cuja característica de mescla é obtida no processo de fiação, com o tingimento 
da pluma do algodão. 
Fios mouliné: 
Fio formado por dois ou mais fios de cores diferentes, retorcidos entre si. 
Fios naturais: 
São fios obtidos diretamente da natureza, com filamentos feitos por processos mecânicos de torção, 
limpeza e acabamento. Podem ser retirados de frutos, folhas, cascas e lenho. As principais plantas 
têxteis são o algodoeiro (fibra de algodão), a juta (para fazer cordas), o sisal (parecido com o linho), 
o linho (caule com filamentos rígidos) e o rami (também muito utilizado como o linho). 
Fios sintéticos: 
São fios obtidos através de processos industriais químicos, através de polímeros químicos que são 
transformados posteriormente em fibras sintéticas. Estes fios podem ser constituídos por um alto 
número de filamentos, sendo classificados pelo sistema dtex. 
Fios spun: 
Fios de longitude limitada, utilizados em malhas e tecidos planos. 
Fios texturizados: 
Fios formados por filamentos sintéticos contínuos, dando um efeito aparentemente de volume e 
obtendo combinações de propriedade como elasticidade, corpo, tato e maior absorção. 
Fios totais: 
Quantidade total de fios que compõem um urdume. 
Flame: 
Tecido produzido com o fio fantasia de mesmo nome, que apresenta pontos mais grossos e pontos 
mais finos. 
Flanela: 
Termo genérico que engloba diversos tecidos de lã, algodão e fibras sintéticas, em pesos diferentes. 
A flanela é geralmente macia, levemente felpuda em um ou em ambos os lados. Pode ser em tafetá 
ou em sarja, contextura aberta, toque macio, desenho tafetá, com lado "flanelado" aspecto liso ou 
xadrez, antigamente muito utilizado como roupa íntima masculina e feminina. 
Flanelagem: 
Acabamento dos tecidos flanelados. O tratamento consiste em arrancar as fibras dos fios, com 
cilindros guarnecidos de agulhas muito finas, para colocá-las na superfície do tecido. 
Flocagem: 
 Processo que permite colar sobre um tecido qualquer, uma camada de pelos, a partir do processo 
eletrostático. O tecido recebe uma camada de cola (uniforme ou em apenas alguns lugares) e após 
introduzido em um câmara eletrostática, a qual eletriza os pelos, colocando-os em pé sobre o tecido. 
Após, o tecido é seco e polimerizado para fixar os pelos. 
Flores Liberty: 
Estampas clássicas com pequenas flores, profusamente decorado e usado principalmente nas 
peças de algodão. São conhecidas pelo nome de seu principal produtor: a casa Liberty de Londres. 
Folheado: 
Tecido feito a partir de um véu de fibras têxteis, não feltrantes, mantidas juntas por meio de um 
adesivo ou por fusão de fibras termoplásticas. 
FOB: 
Valor do produto posto livre a bordo do navio. 
Formal: 
Linha de vestuário surgida em princípios de 1900 e que ditou as regras até os anos 60, tendo um 
figurino estruturado e definido. O vestuário feminino é representado basicamente por vestidos 
inteiros ou tailleurs de saia ou calça comprida com blusas. O masculino é formado por gravata e 
camisa de gola dura, determinantes para acompanhar o clássico terno de duas ou três peças. 
Forro: 
Tecido de seda, acetato, poliéster ou misto com algodão, leve e brilhante, usado para forrar o interior 
dos vestidos, mantos, paletós, ternos, etc. cuja função é esconder as costuras, as entretelas, etc. 
Forwarder: 
Agente de carga. 
Foulard: 
1. Máquina para impregnar ou tingir tecidos, composta por uma cuba e alguns rolos. 2. Em francês, 
lenço pequeno ou grande. 
Frente-única: 
Tira alta amarrada atrás do pescoço, geralmente na frente de um vestido ou blusa, deixando as 
costas e os ombros à mostra. 
Frete collect: 
Frete por conta do importador. 
Frete Prepaid: 
Frete por conta do exportador (antecipado). 
Frufru: 
Ornamento feminino por excelência. Forma onomatopéica de babadinhos franzidos, em geral 
estreitos. 
Fuseau: 
Em francês - calça justa e afunilada, lembrando um fuso. A diferença entre uma calça fuseau e uma 
legging é que, na primeira, as pernas têm uma alça de união que fica na sola do pé, enquanto a 
legging tem o comprimento das pernas até a metade da parte inferior, nunca chegando aos 
tornozelos. 
Furta-Cor: 
Que apresenta cor diferente, segundo a luz projetada; cambiante. 
Fustão: 
Tecido que apresenta listras em alto relevo, no sentido do urdume. Tecido, natural ou sintético, liso 
ou estampado, de algodão, linho, seda ou lã, que apresenta o avesso flanelado e o direito em relevo, 
formando cordões justapostos paralelos, ou desenhos variados. Denominação também usada para 
tecido pesado de algodão com ligamento reps, formando estrias no sentido do urdume. 
 
G 
Gabardine ou Gabardina: 
Tecido de algodão ou fio sintético, bem estruturado, com textura aparente de sarja 2/1, 3/1 ou 
múltipla, em um angulo de 45º, o que produz um aspecto diagonal. Aplicações: calça, capa, casacos 
de verão, etc. 
Galão: 
Fita grossa, fantasia, tecida ou de passamanaria, rica e muito decorada, destinada a ornamentar 
chapéus, cortinas, vestidos, sapatos, ternos, etc. Muito usado no exército, para diferenciar a 
hierarquia dos militares. 
Gama de cor: 
Escala de matizes. 
Gângster: 
Look impecável, criado por ternos em risca de giz, elegantes, e chapéus borsalino. Imortalizado pelo 
filme O Poderoso Chefão, o estilo nasceu nas ruas de Chicago nos anos 30. 
Garçonne: 
Estilo que veio a ser identificado pela silhueta de menino, com cabelos curtos e pouca maquiagem. 
Garment dye: 
Processo de tingimento para artigos confeccionados em fundo pré-tratado, cuja característica 
dependerá do tipo de corante e procedimentoutilizado. Existe o garment dye reativo, que dá o 
aspecto mais brilhante e solidez à cor, e o garment dye por pigmento, que dá o aspecto um pouco 
mais envelhecido. 
Garment wash: 
Processo de lavagem para tecidos coloridos, com finalidade de pré-encolher a peça e, em alguns 
casos, melhorar o toque. As peças que sofrem este processo apresentam leves efeitos de marcação 
nas costuras. 
Gaufrage: 
Tratamento de acabamento em calandra, onde o tecido passa 2 cilindros quentes e gravados, a fim 
de obter um efeito de alto relevo, destinado e enfeitar o tecido e imitar os desenhos do jacquard. 
Gaze: 
Tecido de algodão cardado, muito leve e transparente, com desenho "giro inglês", utilizado em larga 
escala na medicina para curativos, intervenções cirúrgicas, etc. Giro Inglês ("Gaze Anglaise"): 
Denominação utilizada para tipo ligamento ou tecido, a saber: 
Ligamento– desenho que permite produzir tecidos leves, transparentes e sem esgarçamento. O 
desenho tem, por característica principal, o fato de que os fios de urdume não somente levantam, 
como para o tecido convencional, mas ainda eles se cruzam entre si por pequenos grupos de 2, 3, 4, 
5, etc. Para realizar este desenho, deve-se usar malhas especiais. 
Georgette: 
Tela em tecido aberto, muito fina e leve. Tradicionalmente em tecido plano, feito habi-tualmente com 
dois fios em torção no sentido esquerdo (S) e dois no sentido direito (Z), alternados tanto no urdume 
quanto na trama. 
Gibson: 
Estilo inspirado nas ilustrações de moda de Charles Dana Gibson, cujas mulheres elegantes, 
esportivas e emancipadas foram um modelo amplamente imitado pela mulher americana, na década 
de 1900. 
Gingham: 
Termo usado para definir tecido de algodão de desenho xadrez pequeno. 
Glacé: 
Tecido de armação cetim, apresentando uma face polida muito brilhante. 
Gobelin: 
Tecido com desenho jacquard onde os fios de urdume deixam aparecer a trama mais clara ou mais 
escura provocando um efeito glacê. É um estilo de tecido muito usado em decoração, rico em 
detalhes e cores. Originário da França, era produzido pelos artesãos reais chamados Gobelins. 
Godê: 
Tecido cortado enviesadamente, na confecção de uma peça de vestuário, principalmente saia. 
Gola de marinheiro: 
Gola feita de tecido pesado, com duas camadas costuradas juntas. Cortada num quadrado que cai 
nas costas, vai estreitando-se até formar uma ponta na frente, onde se amarra um laço. 
Gola Mao: 
Gola alta, aberta na frente, usada em peças de estilo militar de inspiração chinesa. 
Gola pólo: 
Gola de camisa masculina branca, redonda e engomada, utilizada no início do século XX. 
Gradativamente, o nome passou a descrever uma gola mole, alta e circular, virada para baixo em 
torno do pescoço. É frequentemente usada em malhas e roupas informais esportivas. 
Gola rolé: 
Gola alta e justa, em malha ou pulôver de tricô, muito usada na década de 60. 
Gola-capuz: 
Pedaço de tecido, preso ao decote de uma roupa, podendo ser usado como capuz ou ficar 
drapejado atrás. 
Gorgurão: 
Do francês – gros-grain. Tecido encorpado, normalmente em seda, lã ou algodão, com efeito de 
nervuras no sentido da trama, com efeito canelado, muito utilizado para calças, decoração, 
estofamento, etc. 
Gorgurinho: 
Tecido semelhante ao gorgurão, porém mais leve. Também muito utilizado em decoração, 
confecção de toalhas de mesa e guardanapo, etc. 
Gótico: 
Produto da contracultura e da revalorização da estética religiosa dos séculos III ao IX. Hoje, 
associado à cultura sado-masoquista e alimentado pela imagem do célebre Marquês de Sade, foi 
renovado pelo punk com piercings, tatuagens e penteados chamativos. A cor preta e o couro 
combinam num jogo glamouroso e sofisticado. 
Gramatura: 
Massa por unidade de superfície. Sua unidade de medida é gramas por metro quadrado, assim 
quando se diz que um tecido tem gramatura de 50, quer dizer que ele tem uma massa de 50 gramas 
por metro quadrado. O tecido pode ser avaliado através da gramatura conforme a tabela anexa, 
onde "P" é o peso ou massa do tecido. 
Granité: 
Tecido com aspecto de crepe ou granulado, produzido com os mais variados tipos de fibras, obtido 
por ligamento especifico, pela utilização de fios com elevada torção, ou por ambos. 
Gravação: 
Processo no qual se utilizam, geralmente, emulsões fotossensíveis. A película de emulsão se oxida 
nas zonas que ficam expostas à luz, fixando-se na superfície das partes bloqueadas (malha, 
acetato). A emulsão é facilmente processada e, nestas áreas, o corante passará para o tecido, 
bloqueando ou ressalvando as zonas que não devem ser estampadas. 
Gravata: 
Tira larga usada em volta do pescoço e drapejada, ou entrelaçada com esmero sobre o peito, e 
utilizada pelos homens nos séculos XVIII e XIX. A versão estreita, geralmente usada sob o colarinho 
de uma camisa, nasceu no final do século XIX, ganhando cores, estampas e os mais diversos tipos 
de nós. Hoje a gravata constitui a peça mais pessoal do traje masculino e resume a elegância e o 
espírito do homem que a veste. 
Nó cruzado,Nó pequeno,Nó Semi-Windsor,Nó simples, 
Gravata borboleta: 
Gravata masculina com formato de um laço firme, geralmente feita de fita de gorgurão ou de veludo, 
e normalmente usada com roupas formais, como o smoking. 
Gravata de seda: 
Peça originária dos regimentos croatas e que se tornou obrigatória no guarda-roupa ocidental. Nas 
versões mais sofisticadas, pode ser feita de seda ou tecido sintético, tornando-se mais barata. 
Durante muito tempo, sua largura mudava de estação para estação. Hoje, numa proporção 
equilibrada, o que muda constantemente são as estampas. 
Gravata em seda jacquard: 
Tecido feito em tear jacquard, inventado no começo do século XX, que cria estampas complexas 
pelo entrelaçar dos fios. Os italianos são os grandes artífices desse gênero de tecido na região de 
Como. Daí o valor elevado das gravatas italianas originais. 
Grège: 
Nome do fio de seda natural quando é cru e sem torção. 
Gros de Tours: 
Tafetá com 2 batidas na mesma abertura de cala. Este desenho é o início da série dos ottoman, 
faille, gros, etc. Principalmente utilizado para as ourelas e para desenho jacquard, onde ele forma 
somente uma parte dos efeitos do tecido. Raramente usado em tecido liso, pois neste caso é mais 
vantajoso juntar a trama a 2 cabos e reduzir a quantidade de batidas. 
Grunge: 
Do inglês - garage. É o estilo largado, nascido no final dos anos 80 nas garagens de Seattle/EUA, 
com músicos de rock pesado. Ícones: Kurt Korbain e Courtney Love. 
Guipure: Tipo de renda de bilro, feita com fio muito fino, que cria relevos sobre fundo vazado. Usada 
em lingerie feminina e em golas de blusas. 
 
 
H 
Habillée: 
Do francês - habiller. No Brasil, mais do que vestir, significa vestir-se muito bem. Roupa de festa, a 
rigor. 
Habutai: 
Tecido muito leve e macio em seda tafetá. É semelhante, mas mais pesado do que, a seda da 
China. Habutai também é mais leve que o shantung. 
Tende a ter muitos defeitos no pano, uma vez que é feita a partir de sobras de seda. Esses defeitos, 
no entanto, não afetam o tecido. 
Handloom: 
Pequena amostra em tecido para aprovação de desenhos, cores e estruturas. 
Haute couture: 
Em francês - trabalho de alta qualidade. O estilista ou couturier cria modelos exclusivos, peças 
únicas, que levam o nome do cliente. A haute couture, ou alta-costura, é traba-lhosa e cara. 
Helanca: 
Tecido elástico para calças e bermudas, produzido com fio de poliamida texturizado por falsa torção 
geralmente colocado na trama (a helanca geralmente tem elasticidade no sentido lateral). 
Hidrocarboneto: 
Composto constituído apenas por carbono e hidrogênio.(Os hidrocarbonetos insaturados 
compreendem os alcenos, os alcinos e os hidrocarbonetos aromáticos). 
Higroscopocidade: 
Capacidade de absorção de umidade ou de corante de uma fibra. 
Hip-hop:

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