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DIREITO DE FAMÍLIA

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DIREITO DAS SUCESSÕES
Regrais Gerais
Princípio Saisine: 
Princípio de origem francesa, o qual estabelece que a posse dos bens do "de cujus" se transmite aos herdeiros, imediatamente, na data de sua morte. Esse princípio foi consagrado em nosso ordenamento jurídico pelo art. 1.784, do CC/2002.
Ficção jurídica que estabelece a transmissão da universalidade patrimonial no exato momento da morte. A morte torna a sucessão um ato consumado.
CC, art. 1.784. Aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e testamentários.
Norma vigente: 
Legislação em vigor ao tempo da abertura da sucessão, art. 1.787, do CC, (tempus regit actum). 
CC, art. 1.787. Regula a sucessão e a legitimação para suceder a lei vigente ao tempo da abertura daquela.
Lugar:
Último domicílio do autor da herança, art. 1.785, CC. 
CC, art. 1.785. A sucessão abre-se no lugar do último domicílio do falecido.
Sucessão = Gênero
Espécies
Origem:
Testamentária: a origem é a vontade. 
Legítima: origem é a lei (suplementar à testamentária, conforme arts. 1.788 e 1.789, CC). 
CC, art. 1.788. Morrendo a pessoa sem testamento, transmite a herança aos herdeiros legítimos; o mesmo ocorrerá quanto aos bens que não forem compreendidos no testamento; e subsiste a sucessão legítima se o testamento caducar, ou for julgado nulo.
CC, art. 1.789. Havendo herdeiros necessários, o testador só poderá dispor da metade da herança.
Somente haverá Sucessão Legítima:
a) não houver testamento (ab intestato);
b) testamento inválido ou ineficaz;
c) testamento não envolver todos os bens;
d) houver herdeiros necessários. 
Princípio da Sobra
Herdeiros Necessários
São aqueles que têm direito a herança por força de lei e por isso não pode ser dela excluído. Logo, aos herdeiros necessários pertence a metade dos bens da herança, que se chama legítima. Para sucessões abertas a partir do Código Civil de 2002 (STF, RE 646721e 878694). 
Art. 1.845. São herdeiros necessários os descendentes, os ascendentes e o cônjuge.
Art. 1.846. Pertence aos herdeiros necessários, de pleno direito, a metade dos bens da herança, constituindo a legítima.
Art. 1.787. Regula a sucessão e a legitimação para suceder a lei vigente ao tempo da abertura daquela.
Herdeiros Facultativos
São os colaterais até o 4º grau. 
Espécie: extensão
Universal (herança): sucessor tem direito a todo monte em porcentagem.
Singular (legado): sucessor somente tem um direito certo, determinado pelo testador. 
NATUREZA JURÍDICA DA HERANÇA
Imóvel art. 80, II, CC + Unitário art. 1.791, § único, CC. 
Art. 80. Consideram-se imóveis para os efeitos legais:
(...)
II - o direito à sucessão aberta.
Art. 1.791. A herança defere-se como um todo unitário, ainda que vários sejam os herdeiros.
Parágrafo único. Até a partilha, o direito dos co-herdeiros, quanto à propriedade e posse da herança, será indivisível, e regular-se-á pelas normas relativas ao condomínio.
Equiparação ao Condômino: coerdeiro pode celebrar contrato que implique na transferência do seu direito. 
Preferência: tal condômino (art. 504, CC), o coerdeiro tem de oferecer aos demais o direito hereditário antes de transferi-lo (art. 1.794 e 1.795, CC). 
Cessão de Direitos Hereditários: contrato
Ineficácia: não pode o objeto versar sobre bem particular por causa da natureza indivisível da herança.
Art. 1.793. O direito à sucessão aberta, bem como o quinhão de que disponha o co-herdeiro, pode ser objeto de cessão por escritura pública.
§2º É ineficaz a cessão, pelo co-herdeiro, de seu direito hereditário sobre qualquer bem da herança considerado singularmente.
Disposição de bem singular: autorização judicial por alvará.
Formalidade (art. 1.793, CC): escritura pública, pois é negócio translativo de imóvel.
Art. 1.793. O direito à sucessão aberta, bem como o quinhão de que disponha o co-herdeiro, pode ser objeto de cessão por escritura pública.
§2º É ineficaz a cessão, pelo co-herdeiro, de seu direito hereditário sobre qualquer bem da herança considerado singularmente.
Vênia conjugal (art. 1.647, I, CC). 
Art. 1.647. Ressalvado o disposto no art. 1.648, nenhum dos cônjuges pode, sem autorização do outro, exceto no regime da separação absoluta:
I - alienar ou gravar de ônus real os bens imóveis;
II - pleitear, como autor ou réu, acerca desses bens ou direitos;
III - prestar fiança ou aval;
IV - fazer doação, não sendo remuneratória, de bens comuns, ou dos que possam integrar futura meação.
Parágrafo único. São válidas as doações nupciais feitas aos filhos quando casarem ou estabelecerem economia separada.

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