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Prointer lll Modelo Parcial 2018 Parte 1 (1)

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ANHANGUERA EDUCACIONAL
Unidade de Apoio Presencial – Pólo Jundiaí/ São Paulo
Curso de Tecnologia em Gestão Hospitalar
Ilda Felisbina da Silva – RA: 7826378231 
Patricia Maria Romero Pinhal – RA: 7827344579
Projeto Interdisciplinar Aplicado aos Cursos Superiores de Tecnologia IIl
Projeto Interdisciplinar Aplicado aos Cursos Superiores de Tecnologia IIl
ETAPA 1. Relatório Parcial
Projeto Interdisciplinar apresentado ao curso de Gestão Hospitalar da Universidade Anhanguera como requisito parcial à obtenção de nota para aprovação da disciplina de Projeto Interdisciplinar aplicado aos cursos de Tecnologia Gestão.
Tutor EAD: Prof. Antônio João Ferreira Júnior
Tutor de Sala: Profª Cássia Helena Pagini Stuart
Cidade Jundiaí
2018
Sumário
1 INTRODUÇÃO	4
2 Pesquisa bibliográfica-documental..............................................................11
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................................15
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	17
1 INTRODUÇÃO
A dengue é uma epidemia no Brasil? Os gestores brasileiros (públicos e privados) estão preparados para o enfrentamento da doença?
Sim desde 2015 o Brasil vive uma epidemia de dengue.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera que há uma epidemia quando um local registra ao menos 300 casos a cada mil habitantes.
Conforme boletim do Mistério da Saúde divulgado em abril/2018, em 2017 entre a SE 1 e SE 52, foram registrados 251.711 casos prováveis de dengue e em 2016, 1.483.623.
E em 2018 até a SE 11 (31/12/2017 a 17/03/2018) foram registrados 58.986 de casos prováveis de dengue nos país com uma incidência de 28,4 casos/100 mil habitantes.
Portanto no dia de hoje pode se entender que a dengue é uma endemia, pois está controlada.
Apesar da queda desse índice, o Ministério da Saúde alerta que o luta à dengue não pode interromper e deve incluir ações permanentes.
A dengue é considerada um problema de saúde pública mundial de acordo com a Organização mundial de Saúde (OMS).
O Brasil é um dos países mais atingidos pela doença no mundo. De acordo com dados do boletim epidemiológico do governo da Saúde, o mosquito Aedes aegypti foi erradicado do Brasil em 1957, mas, devido a erro de controle interno e nos países vizinhos, ele voltou a se propagar rapidamente na década de 1980. Nos dias de atualmente, graças ao trabalho em atrelado dos governantes públicos e privados mais, a população, podemos afirmar que a doença está controlada.
A dengue é uma doença viral, ou seja, causada por vírus, e transmitida pela fêmea do mosquito chamado de Aedes aegypti.
A dengue costuma causar febre alta e dores generalizadas. Os sintomas da dengue lembram os de um resfriado forte, como febre alta e repentina (entre 39°C e 40°C), dores musculares, na cabeça, nas juntas e detrás dos olhos, fraqueza, ausência de apetite, náusea, vômito e, às vezes, manchas avermelhadas na pele e coceira. Para saber se é dengue é importante ser cuidadoso aos sintomas que costumam aparecer entre o quarto e o sétimo dia da picada. 
E o exame mais utilizado é o do teste rápido onde se avalia a presença de anticorpos da dengue e esse exame está sendo cada vez mais utilizado para diagnosticar, demora menos de vinte minutos.
É gratuito e pode ser feito nos postos de saúde do Brasil em qualquer momento, pois não é necessário estar em jejum.
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Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), entre os principais fatores que contribuem para o surto de dengue no Brasil e no mundo estão:
 
- O desmatamento de matas, as alterações climáticas e o modo de urbanização.
- A passagem de pessoas para territórios nativas contaminadas.
- A aglomeração de lixo em locais inadequados, possibilitando a contenção das águas, formando criadouros para a propagação do mosquito transmissor da doença.
- A rotatividade da hegemonia dos subtipos da dengue, o que torna o perigo de infecção contínuo, e o fato deles conseguirem estarem presentes numa mesma região ao mesmo tempo.
- A capacidade do ovo do Aedes aegypti resistir por duradouros períodos de tempo fora da água, o que facilita a surto e a dispersão do mosquito de forma generalizada, ligeira e imprevisível. 
Analisando as circunstâncias epidemiológicas no Brasil, é possível identificar os componentes que desencadeiam novas epidemias de dengue, cada vez mais freqüentes no cotidiano das cidades brasileiras. Fatores como a movimentação disseminada dos quatro sorotipos da doença (DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4) nos últimos anos, ocorrência de epidemias em diversos estados, comunicação de casos graves e caso de óbitos, indicam a tendência de estratégias eficazes a fim de livrar-se de novas situações críticas (Ministério da Saúde, 2009). Esse contexto já preocupante foi reforçado pela introdução da febre de chikungunya e zika vírus, nos anos de 2014 e 2015, respectivamente, trazendo novos desafios para o controle vetorial e a assistência dos pacientes.
PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA AS ARBOVIROSES NO ESTADO DE SÃO PAULO
Elaboração:
Grupo Técnico Assessor em Arboviroses no Estado de São Paulo
1 – INTRODUÇÃO
A transmissão de Dengue é um dos principais problemas de saúde pública no mundo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) a estimativa é de que 50 a 100 milhões de pessoas se infectem anualmente. A questão tornou-se ainda mais desafiadora nos últimos anos quando foi confirmada a circulação no Brasil dos vírus causadores da Febre Chikungunya e da Zika. No estado de São Paulo (ESP), assim como no Brasil e no mundo, a dengue tem sido motivo de grande preocupação por parte do poder público em função do dano causado à população, especialmente no que se refere à ocorrência freqüente de epidemias, bem como de casos graves e óbitos. Sendo de notório saber que o controle da transmissão destes agravos depende de ações articuladas entre as esferas de governo e com participação da sociedade civil, esse Plano de Contingência foi construído a partir da experiência no enfrentamento da transmissão epidêmica de dengue e tem como eixos principais as vigilâncias epidemiológica, laboratorial e sanitária, o controle do vetor, a assistência, a educação/comunicação e mobilização social. Desta forma, a Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo (SES–SP), preocupada com a situação epidemiológica e o risco de aumento da transmissão desses agravos no estado, apresenta, neste documento, o Plano de Contingência para o Enfrentamento da Dengue, Chikungunya e Zika a fim de se preparar para os próximos períodos de transmissão em 2017.
2 – OBJETIVOS 2.1 – Geral Reduzir a morbimortalidade por dengue, chikungunya e Zika, e o impacto das epidemias no Estado de São Paulo. 
2.2 – Específicos - Monitorar dados epidemiológicos e de manutenção vetorial, de maneira a reconhecer precocemente a alteração de conduta das doenças, buscando impelir risco de surtos e epidemias no estado; - coordenar as ações a serem desenvolvidas pelas áreas técnicas envolvidas no enfrentamento das arboviroses urbanas, de maneira articulada e de acordo com a conjuntura de risco e de emissão apresentado; - Qualificar as realizações da assistência, garantindo acesso ao diagnóstico e ao manuseio clínico adequado; - inspecionar circulação viral para o acompanhamento de população; - estruturar e capacitar à rede assistencial na detecção precoce dos casos suspeitos de dengue, chikungunya e Zika e no acompanhamento dos casos crônicos de chikungunya e manifestações neurológicas da febre do Zika Vírus; - estruturar a distribuição de insumo estratégico (inseticidas), priorização de equipamentos necessários a manutenção do vetor; - divulgar a capacitação de profissionais envolvidos no enfrentamento dos agravos em questão; - divulgar ações de mobilização social.
3 – DIAGNÓSTICO SITUACIONAL O estado de São Paulo possui 645 municípios com distribuição geográfica na área de alcance de 28 Grupos de vigilância Epidemiológica e 28 gruposde Vigilância Sanitária, 17 Departamentos Regionais de Saúde, 17 redes Regionais de Atenção à saúde, 12 Centros de Laboratórios Regionais do Instituto Adolfo Lutz (IAL), 63 comissões Intergestoras Regionais e 10 assistências Regionais SUCEN – superintendência de Controle de Endemias, os quais têm como uma de suas capacidades assessorarem tecnicamente os municípios, seguindo o princípio de descentralização das ações do sistema Único de Saúde (SUS). Dentre os 645 municípios existentes, somente em campos do Jordão e Rio grande da Serra não foram encontrados sinais da detectado de Aedes aegypti. No entanto, esta situação é dinâmica e poderá sofrer modificação ao longo do período. 3.1 – Dengue O ano de 1987 registrou o início da transmissão de dengue no estado de São Paulo. A partir de então ocorreram fatos de dengue em todos os anos, em epidemias seqüenciais, com aumento gradativo do número de ocorrências coincidente com o período mais propício à propagação do vetor, ou seja, final da primavera e o verão. O gráfico a acompanhar mostra a evolução da transmissão de dengue na seqüência histórica entre 2010 e 2016, apontando o número de episódios confirmados bem como o coeficiente de incidência em cada ano. O ano com números mais expressivos foi o de 2015, quando foram confirmados 706389. Casos e 510 mortes pelo agravo. O ano de 2016 abrangeu uma considerável redução na apuração de casos, tendo sido registrados 162.546 casos e 99 falecimentos confirmados pelo agravo. Há ainda 45 mortes em análise. (Fonte: Sinan Online atualizado em 14/03/2017).
Óbitos 
Com o aumento no número de casos observa-se também o aumento no número de mortes, destacando-se o ano de 2015 com a totalidade de 510 mortes por dengue, o maior de toda a história no estado de São Paulo. A figura 2 exibe os óbitos confirmados por dengue e o número de ocorrências de dengue, por ano, no estágio entre 2010 e 2016. O óbito por dengue deve ser considerado como um episódio sentinela e marcador de característica da assistência, merecendo cuidado especial durante a apuração dos fatores de risco que levaram o paciente a esta evolução com o propósito de identificar pontos graves no acesso, na coordenação e na capacidade técnica dos profissionais durante o procedimento, pretendendo assim evitar ocorrências semelhantes.
Circulação viral
 O histórico de circulação de mais de um sorotipo em uma mesma Região pode proporcionar o aumento na contingência de casos graves, bem como de mortes. Diante disso, é primordial que o estado e os municípios monitorem a circulação viral e se organizem especialmente no que se relata a sua estrutura assistencial. A figura 3 comprova os sorotipos circulantes no Estado de São Paulo, por ano, entre 2011 e 2016.
3.2 – Chikungunya
A ocorrência de casos de Chikungunya no estado de São Paulo se deu a partir de 2014 com o apontamento de 32 casos importados. Em 2015 foram registrados 283 casos, também importados de outros locais. Em 2016, o estado registrou um total de 1.100 casos comprovados, entre autóctones e importados. Até o momento não há apontamento de óbitos por chikungunya no estado de São Paulo. (Fonte: SINANONLINE e SINANET atualizados em 14/03/2017).
3.3 – Zika
O estado de São Paulo começou a registrar episódios de Zika Vírus em 2015, contabilizando 73 casos, sendo 12 casos em grávidas. Em 2016, houve um significativo aumento, com confirmação de 4148. Casos de Zika no ESP, dos quais 758 gestantes, distribuídos em 135 municípios. Foram notificados 796 casos de microcefalia e, destes, 31 tiveram infecção por Zika confirmada, 23 confirmaram infecção por STORCH (Sífilis, Toxoplasmose, Rubéola, Citomegalovírus e Herpes), 28 são episódios prováveis de infecção congênita e 428 descartados. Até o momento não houve confirmação de falecimentos por Zika no ESP. (Fonte: SINANONLINE/CIEVS-SP atualizado em 14/03/2016).
4–PLANO DE CONTINGÊNCIA ESTADUALPARA O ENFRENTAMENTO DA DENGUE, CHIKUNGUNYA E ZIKA
Para elaboração do Plano de Contingência 2017 foram realizadas as análises necessárias para subsidiar o planejamento e execução de ações de acordo com os quatro cenários possíveis de risco e transmissão de dengue, considerando ainda a recente transmissão dos outros dois agravos. Para fins de organizar a gestão das ações de vigilâncias epidemiológica e laboratorial, de controle de vetor e da rede de assistência e mobilização social, os municípios deverão ser classificados de acordo com os seguintes cenários: silencioso, risco inicial, risco moderado e alto risco.
4.2 – ÁREAS TÉCNICAS ENVOLVIDAS NO ENFRENTAMENTO DA DENGUE
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
Instituição responsável: Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE/CCD/SES-SP)
A vigilância epidemiológica da dengue, chikungunya e Zika tem como importante objetivo detectar precocemente a movimentação das doenças, adotando indicadores para evitar novas infecções, bem como evolução para formas graves e óbitos e modos de surtos e epidemias. Nesse sentido, a orientação é a ferramenta primordial para o programa e desenvolvimento das ações. A vigilância epidemiológica estadual, composta pelo Centro de Vigilância Epidemiológica - CVE e seus 28 grupos de Vigilância Epidemiológica Regional – GVE, monitora a contingência dos casos principalmente por meio das notificações dos mesmos, realizada pela escala municipal, no Sistema de informação de Agravos de notificação (SINAN), dando apoio no programa e execução das obras de acordo com o cenário estabelecido localmente. Na condição municipal, garantir agilidade na formação de dados e na emissão de informação entre os diversos atores envolvidos no cuidado e controle das arboviroses é essencial para detecção precoce da transmissão da doença e da circulação viral, assim como para assegurar a ação rápida e adequada de prevenção e controle. Nota 3: Dengue, Chikungunya e Zika são doenças de notificação compulsória, prevista pelo Ministério da saúde na Portaria nº 204/2016.
Atenção Básica
As ações de assistência na luta às arboviroses são de fundamental importância no planejamento de sua perspectiva. As ações de nível básico, bem como as de média e alta complexidade, são praticadas pelos níveis municipais e estaduais, de maneira pactuada. As ações da Atenção Básica devem ser desenvolvidas por equipe multidisciplinar, abrangendo ações de proteção, prevenção, promoção e transferência de responsabilidade sanitária sobre as diferentes comunidades. (Na organização da atenção, o agente Comunitário de Saúde (ACS)) e o Agente de controle de Endemias (ACE) desempenham papéis fundamentais, pois se constituem como elos entre a sociedade e os serviços de saúde. Assim como os demais membros da equipe, tais agentes devem ter co-responsabilidade com a saúde da população de sua área de abrangência. Por isso, devem estimular ações de promoção, prevenção e controle dos agravos, sejam nos domicílios ou nos demais espaços da comunidade, e ainda que realizem ações comuns, há um centro de atividades que é concreto a cada um deles. No processo de atividade, estes dois atores, ACS e ACE, devem ser co-responsáveis pelo controle das endemias, integrando suas habilidades de maneira à maximalizar o trabalho e impedir a duplicidade das Atitudes que, embora distintas, se complementam. Um dos fatores primordiais para o êxito do trabalho é a integração das bases territoriais de atuação dos agentes Comunitários de Saúde e agentes de Controle de Endemias. O gestor municipal, associado às equipes de saúde, deve organizar seus atendimentos de saúde e selecionar suas bases territoriais, de entendimento com sua realidade, perfil epidemiológico, aspectos geográficos, culturais e sociais, entre Outros. 
Pesquisa bibliográfica-documental
MEDICINA & BEM-ESTAR
A dengue no Brasil
 Altos índices da epidemia da doença fazem do País entrar numa vergonhosa estatística.
Milhares de pessoas atingidas, em torno de 746 mil, infectadas, onde a cada onzehoras morre uma vitima. Estatística baseada no período de janeiro a metade de abril deste ano.
O país tomou conta do país, onde a repórter Ludmilla Amaral traz mais informações.
No seu blog, conta casos como exemplo do empresário Frederico Leitão, 34 anos de São Paulo. Após contrair a doença, afetou o seu olho esquerdo, perdendo grande parte de sua visão. A contaminação do vírus da dengue causou inflamação do nervo óptico, afetando 90% da visão.
Atualmente, recuperou 70% dela. Devido a sua intensidade relacionada ao trabalho, o repouso conforme o empresário, não poderia ser ultrapassado por mais de dois dias, prevendo prejuízos. Esta realizando tratamento com oftalmologista e neuro-oftalmologista.
O maior incomoda do setor da Saúde Pública seria 746 mil brasileiros infectados pelo vírus da dengue, situação vista como um grande acontecimento, principalmente pelas vidas afetadas por essas pessoas, gerando diversos transtornos.
Devido à grande demanda o sistema público de saúde não consegue atender de forma adequada as pessoas infectadas.
Sem contar com a morte de 229 cidadãos devido à doença, em uma epidemia que poderia ser controlada e evitada.
A maior concentração da epidemia esta localizada no estado de São Paulo, com 401 mil casos da doença.
Por ser considerada uma ameaça, faz com que seja tratada com total preocupação. Em muitos casos a obsessão predomina. Num condomínio onde é presidido pelo empresário Victor Stockumas, 59 anos, foi colocado na portaria uma placa com os dizeres “Agora é Guerra”. Outra atitude tomada pelo empresário foi ordenar aos seguranças que averigúem junto às casas se as medidas de prevenção contra o mosquito Aedes aegypti estão sendo tomadas.
 
O comercio de repelentes aumentou gradativamente. O aumento das vendas chegou a em onze vezes, como exemplo o Laboratório Osler, utilizando de eficiente logística para atender as farmácias. No período de janeiro a abril de 2014, 100 mil frascos foram produzidos. Neste mesmo período, a fabricação de frascos subiu para 1,1 milhão de unidades. 
Em grandes redes de farmácias, houve variação de 107 a 195% no aumento de vendas de repelentes, como exemplos a Drogaria São Paulo e Ultrafarma. Métodos adotados nas redes de farmácia para a comercialização do produto foi justamente na sua forma física, sendo estes colocados estrategicamente junto aos caixas, retirando-os de perto dos produtos de verão, dando desta forma mais ênfase e visibilidade ao produto, conforme afirma Marcos Ferreira, vice-presidente da Ultrafarma.
Houve mudanças nos hábitos das escolas. O uso de repelentes e formas de evitar criadouros passou a ser um tema cotidiano, mostra a importância de utilizar estes métodos para evitar a infecção do vírus e sua propagação. Exemplo foi na Escola Kid School, em Cotia, grande São Paulo. A Diretoria, coordenação, professores e demais empregados engajados. 
A pulverização com inseticida quinzenalmente foi adotadas por escolas, assim como a visita a solicitação de visitas dos agentes sanitários da prefeitura, como exemplo na escola UP School, como relatou a diretora pedagógica Patrícia Lazaro, de São Paulo, capital.
Nos serviços de saúde encontra se um estado de conturbação. O atendimento esta com sua demanda tomada devido à epidemia, onde houve a necessidade de instalação de tendas de atendimento e tratamento. Exemplo dado a que foi montada no bairro da Brasilândia, zona norte de São Paulo, onde foram criados 3,7 mil abrigos. Esta ação esta em parceria com o Hospital Israelita Albert Einstein com a Secretária de Municipal de Saúde. Fato devido o bairro ser o mais atingido pela epidemia.
Conforme enfermeira do Hospital Albert Einstein, Maria Roza de Oliveira, devido à grande necessidade do atendimento junto à população, o deslocamento do Hospital, localizado na zona sul de São Paulo até o Bairro da Brasilândia e feito muito cedo, por volta das 06h30min da manhã por ser do outro lado da cidade. Conforme o infectologista do hospital Alexandre Marra, trabalha mais do que no hospital, e na chegada ao bairro já existem várias pessoas aguardando atendimento, afirma a enfermeira Maria Roza.
Realidade contrária aos hospitais privados, onde o atendimento, mas mesmo assim as esperas por atendimento em alguns dias demoravam horas. 
Houve treinamentos no Albert Einstein com profissionais do pronto-atendimento.
Com o aumento de 40% de atendimento a pacientes, devido à epidemia, o Hospital Sírio-Libanês instalou 15 novas poltronas de observação e reforçou a equipe de médicos, enfermeiros e infectologistas.
Motivos existem para o aumento da demanda da epidemia onde gerou toda a complicação. A volta da movimentação do tipo 1 do vírus (quatro no total). Pessoas que não tinha tido o contato, logo não havendo o desenvolvimento dos anticorpos. Especificamente na região sudeste em São Paulo, quando da crise hídrica, diversos moradores passaram a estocar água de forma inadequada, gerando o aumento de criadouros.
Enquanto só esperamos o inverno afastar, essa doença transmitida pelo mosquito continuaremos sujeitos a epidemia freqüente, alerta o virologista Paolo Zanotto, do Instituto de Ciências Biomédicas da universidade de São Paulo.
Por falta de precaução contínua a ser executada, as esferas federal, estadual e municipal dos governos levam grande responsabilidade por esta proliferação da epidemia de Dengue, principalmente por ser totalmente falha.
O agravante atual da situação é que os atendimentos junto aos casos suspeitos recebem diagnósticos corretos ou não são considerados casos de risco. Com a falta e deficiência de estrutura colaboram para a continua repetição das epidemias no País.
Outro fator de colaboração para a propagação da epidemia é a urbanização com deficiência precária na rede de saneamento básico, coleta de lixo onde atingem as áreas de escoamento de água. O retrato disso é dengue, sendo uma doença que mostra um sistema de urbanização falido. Uma afirmação dada pelo infectologista Artur Timermam, auto do livro Dengue no Brasil, doença urbana. 
Caso nenhuma atitude seja tomada pelos órgãos competentes, o País continuara a passar por crises de saúde, como esta epidemia, por exemplo.
A situação ainda pode piorar com a contingência das epidemias do vírus Chikungunya, transmitido pelo mesmo mosquito.
Conforme Fernando Gatti Menezes, coordenador médico do serviço de controle de Infecção Hospitalar do Albert Einstein, “É uma questão de tempo para que a febre chikungunya se torne outra epidemia”.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A dengue tornou-se um grande problema de saúde publica nos últimos anos no mundo e alcança especialmente os países de temperatura tropical em razão de ser quente e úmido o que condiciona à proliferação do mosquito. Porém, as condições de saneamento desses países é um dos agentes agravantes neste tratamento, com o amontoado de receptáculo, em sua maior parte artificiais, que favorecem a reprodução do mosquito Aedes aegypti. O problema é tão assustador que atinge entre 50 a 100 milhões de pessoas, no ano, no mundo; dessas 550 mil necessitam de hospitalização e 20 mil vem a óbito. O mosquito Aedes aegypti está totalmente ajustado ao ambiente urbano onde encontra, junto às residências, as condições necessárias para o seu crescimento. No Brasil há bastante tempo tem executados trabalhos a fim de terminar com este obstáculo. Enquanto as políticas nas primeiras décadas do século XX eram voltadas para a autoridade da dengue, em ponderação do seu descontrole, hoje as gentilezas públicas, voltadas para esta doença, têm como objetivo o controle e não mais a extinção da doença. Para checagem da dengue no Brasil, os dados foram concedidos pelo Ministério da saúde do Brasil, através da secretaria nacional de Vigilância Sanitária
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Diretrizes Nacionais para a Prevenção e Controle de Epidemias de Dengue. Brasília: MS, 2009.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretariade Vigilância em Saúde. Plano de Contingência Nacional para Epidemias de Dengue. Brasília: Ministério da Saúde, 2015. 
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Dengue: Diagnóstico e Manejo Clínico: adulto e criança. – 5. ed. Brasília: MS, 2016.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Secretaria de Atenção Básica. Chikungunya: Manejo Clínico – 2. ed. Brasília: MS, 2017
<http://www.saude.sp.gov.br/resources/cve-centro-de-vigilancia-epidemiologica/publicacoes/plano17_contingencia_arboviroses.pdf>Acesso 25 de abril de 2018.
<http://portalsaude.saude.gov.br> Acesso 25 de abril de 2018.
<http://www.saude.sp.gov.br/cve-centro-de-vigilancia-epidemiologica-prof.-alexandre-vranjac/>Acesso 25 de abril de 2018.
<http://www.saude.sp.gov.br/coordenadoria-de-controle-de-doencas/>Acesso 25 de abril de 2018.
<http://www.saude.sp.gov.br/>Acesso 25 de abril de 2018.
ISTO É, Revista<https://istoe.com.br/>Acesso 25 de abril de 2018.

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