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Pedido de revogação de prisão preventiva

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jusbrasil.com.br
28 de Outubro de 2016
Pedido de revogação de prisão preventiva
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 8ª VARA CRIMINAL
DE GOIÂNIA­GO.
NOME DO REQUERENTE, C rasileiro, portador do RG nº _______________,
inscrito sob CPF nº ____________________, residente e domiciliado nesta
capital, por intermédio de seu bastante procurador que a esta subscreve, vem
respeitosamente perante a elevada presença de Vossa Excelência, expor e ao final
requerer PEDIDO DE REVOGAÇÃO DE PRISÃO PREVENTIVA, aduzindo em
suas razões o quanto segue;
1﴿ SÍNTESE DOS FATOS
O requerente teve a sua prisão decretada mediante decisão deste juízo no dia 22 de
dezembro de 2015.
A prisão do acusado foi decretada para assegurar a aplicação da lei penal e a
conveniência da instrução criminal, em face de notícia de suposta subtração de
celulares e jóias.
2﴿ DO DIREITO
O REQUERENTE, ora acusado,
______________________________________é pessoa íntegra, pai de família
(certidão de nascimento em anexo), trabalhador, de bons antecedentes, eis que cumpre
sua pena de forma integral, já estando inclusive em fase final de cumprimento. Não
bastassem os antecedentes, a biografia, e a conduta do Acusado, que, como já dito
anteriormente o requerente tem um bom comportamento e tem vínculos constituídos
no distrito da culpa.
E mais, o REQUERENTE não pretende se furtar à aplicação da lei penal, nem
obstaculizar o restante das investigações, uma vez que possui residência fixa nesta
comarca, nesta capital. Inclusive, como dito anteriormente, vem cumprindo pena de
forma regular, sem qualquer questionamento negativo, nos autos de nº
_________________________________ localizado na VEPEMA desta capital.
Assim Excelência, com a devida vênia, não se apresenta como medida justa o
encarceramento de pessoa cuja conduta sempre pautou na honestidade e no trabalho,
conforme se comprova com as assinaturas em sua carteira de trabalho em anexo.
Saliente­se inicialmente que o processo penal cautelar (compreensivo das
denominadas medidas cautelares pessoais entre as quais se alinha a prisão preventiva)
na busca da compatibilização dos interesses conflitantes em tal seara (de um lado o
interesse do acusado de ver­se livre e, de outro, o interesse de segurança da sociedade),
sem que se ultrapasse o limite do necessário na lesão ao direito individual que todos
têm à liberdade, estabelece uma série de parâmetros aplicativos interdependentes
convencionalmente qualificados como princípios, a serem observados quando a
referência é feita à adoção ou não das medidas de cautela, valendo ressaltar entre tais
princípios, o da necessidade. Analisemo­lo, vertendo­se para a espécie, verificando se
encontram presentes in casu:
I­ QUANTO AO PRINCÍPIO DA NECESSIDADE
É ressabido que para externar­se a decretação da custódia preventiva devem concorrer
duas ordens de pressupostos: os denominados pressupostos proibitórios (o fumus
commisi delicti representado no nosso direito processual pela prova da materialidade
do delito e pelos indícios suficientes da autoria) e os pressupostos cautelares (o
periculum libertatis, representado na legislação brasileira pelas nominadas finalidades
da prisão preventiva, trazidas na parte inicial do art. 312 do estatuto processual penal).
O princípio ora sob epígrafe se expressa através dos denominados pressupostos
cautelares, chamados comumente na doutrina brasileira de finalidades da prisão
preventiva. Decorre de tal princípio que, para se ver decretada a medida coativa, deve
revelar­se no caso concreto uma das três finalidades expressas pela lei: a conveniência
da instrução criminal, o asseguramento da ordem pública ou a garantia da ordem
pública. Na espécie sequer um de tais pressupostos se encontra evidenciado.
III­ DA AUSÊNCIA DOS FUNDAMENTOS PARA MANUTENÇÃO DA PRISÃO
PREVENTIVA
Em análise primária, sem entrar no mérito acerca das circunstâncias do fato, tem­se a
aparência de delito, havendo a prisão preventiva decretada. Contudo, os fundamentos
que autorizam a manutenção da ordem de prisão preventiva não se fazem mais
presentes. Explico:
O doutrinador JULIO FABBRINI MIRABETE já ensinava:
"Havendo prova da materialidade do crime e indícios suficientes da autoria, o juiz pode
decretar a prisão preventiva somente quando exista também um dos fundamentos que
a autorizam: para garantir a ordem pública por conveniência da instrução criminal; ou
para assegurar a aplicação da lei penal. Preocupa­se a lei com o periculum in mora,
fundamento de toda medida cautelar". (Código de Processo Penal Interpretado; ed.
Atlas; São Paulo; 1996; p. 376).
O fumus commissi delicti é o requisito da prisão preventiva, exigindo­se para sua
decretação que existam prova da existência do crime e indícios suficientes de autoria.
Como dito, a princípio este requisito não está presente no caso concreto, uma vez que
os indícios se baseiam apenas em sede de interrogatório dos investigados durante o
APF.
O periculum libertatis, fundamento da prisão preventiva, data vênia, não
se faz mais presente no caso em apreço, como passo a demonstrar:
IV ­ DA GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA
No caso presente, a liberdade do suplicante em momento algum afetará tal ordem
pública, que segundo LAUDELINO FREIRE é o “conjunto das leis, preceitos e regras
que constituem a segurança da sociedade”.
PEDRO NUNES, em seu conceituado Dicionário de Tecnologia Jurídica, Ed. Freitas
Bastos, p. 641, a define como: “Conjunto de princípios jurídicos, éticos, políticos e
econômicos, pelos quais se rege a convivência social, no interesse público. Situação de
segurança e tranqüilidade do corpo comunitário, conseqüente à sinergia normal de
seus órgãos, fiscalizados pelo poder de polícia”.
A ordem pública constitui­se da segurança da coletividade, para impedir que o acusado
viesse a praticar novos delitos, ou viesse a consumar um crime tentado. Não é
evidentemente o caso dos autos.
Não sendo o suplicante um infrator contumaz da lei, nem um elemento
perigoso, sua prisão constitui­se de absoluto constrangimento ilegal,
sanável por habeas corpus (RF 252/355, RT 474/359).
Neste aspecto, a Câm. Crim. Do TJPR, em 24­07­74 no HC 227, já proclamou que:
“A garantia da ordem pública, fundamento da custódia, tem que residir, de maneira
indispensável, nas razões pelas quais o juiz invoca tal fundamento, indicando os fatos
que serviriam de arrimo para decretar a prisão preventiva”. (RF 252/355).
Neste aspecto, data vênia, falece motivo para a custódia preventiva do
paciente.
Alguns, fazendo uma confusão de conceitos, invocam a gravidade ou brutalidade do
delito como fundamento da prisão preventiva. A gravidade do delito, por si só, não
pode justificar a prisão preventiva, como reiteradamente vem decidindo os tribunais
superiores:
STJ ­ HABEAS CORPUS. CRIME CONTRA O PATRIMÔNIO. ROUBO. ALEGAÇÃO DE
CONSTRANGIMENTO ILEGAL. PLEITO PELA REVOGAÇÃO DA PRISÃO
PREVENTIVA. DECRETO PRISIONAL COM FUNDAMENTAÇÃO INIDÔNEA.
AUSÊNCIA DE SITUAÇÃO FÁTICA CONCRETA.
[...] 2. A gravidade do crime cometido, seja ele hediondo ou não, com supedâneo em
circunstâncias que integram o próprio tipo penal não constitui, de per si,
fundamentação idônea a autorizar a prisão cautelar.
3. Ordem concedida para revogar a prisão preventiva, determinando a expedição de
alvará de soltura, se por outro motivo não estive preso, sem embargo de novo decreto
prisional, com observância dos requisitos legais. (HC 212131 SP. Rel. Min. Adilson
Vieira Macabu. 5ª Turma. DJ 01.02.2012)
STJ­ DIREITO PENAL. HABEAS CORPUS. ROUBO CIRCUNSTANCIADO. DECRETO
DE PRISÃO FUNDADO NA GRAVIDADE ABSTRATA DO DELITO. GARANTIA DA
ORDEM PÚBLICA E CONVENIÊNCIA DA INSTRUÇÃO CRIMINAL. MOTIVAÇÃO
INIDÔNEA. CONSTRANGIMENTO ILEGAL CONFIGURADO. PROCESSO
CONCLUSO PARA SENTENÇA. ORDEM CONCEDIDA.
1. A prisão cautelar é medida de caráter excepcional devendo ser decretada e mantida
apenas quando preenchidos osrequisitos previstos no artigo 312 do Código de
Processo Penal, exigindo­se, para tanto, sólida fundamentação.
2. A gravidade abstrata do delito, sob a pretensa garantia da ordem pública, não serve
de fundamento ao decreto de prisão preventiva, se ausentes circunstâncias concretas
que recomendem a segregação cautelar do acusado.(HC 204809 / MG – Rel. Min.
Vasco Della Giustina. 6ª Turma. DJ 05.09.2011).
STJ­ PRISÃO PREVENTIVA. TRÁFICO DE ENTORPECENTES. FUNDAMENTAÇÃO.
O preso em flagrante e acusado de tráfico de entorpecentes, crime de natureza
hedionda, não pode ter seu pedido de liberdade provisória indeferido pela simples
razão da gravidade do delito. Necessário que a manutenção da prisão seja
fundamentada em fatos que indiquem sua necessidade, observados os requisitos
previstos no artigo 312 do CPP. Precedentes citados 11.631­MG, DJ 15.10.2001, e HC
31.230­SP, DJ
13.09.2004. (HC 39.635­DF, Rel. Min. José Arnaldo da Fonseca, julgado em
17.02.2005).
A justificativa em nome da credibilidade da justiça e, ainda, no risco de reiteração de
condutas criminosas. Este último se daria quando ao agente fossem imputados
diversos crimes. Tal circunstância não está presente no feito em voga!
Neste sentido, diz o insigne JULIO FABBRINI MIRABETE, em seu festejado CÓDIGO
DE PROCESSO PENAL INTERPRETADO, 8ª edição, pág. 670:
“Como, em princípio, ninguém deve ser recolhido à prisão senão após a sentença
condenatória transitada em julgado, procura­se estabelecer institutos e medidas que
assegurem o desenvolvimento regular do processo com a presença do acusado sem
sacrifício de sua liberdade, deixando a custódia provisória apenas para as hipóteses de
absoluta necessidade.”
V­ DA GARANTIA DA ORDEM ECONÔMICA
O fundamento da Garantia da Ordem Econômica foi inserido no artigo 312 do CPP por
força da Lei 8.884/94, Lei Antitruste, para o fim de tutelar o risco decorrente daquelas
condutas que, levadas a cabo pelo agente, afetam a tranquilidade e harmonia da ordem
econômica.
Com relação à manutenção da prisão com base nesse fundamento, nada há a ser
alegado a esse respeito, vez que tal hipótese se aplica unicamente aos crimes que
possuem como bem jurídico tutelado a economia nacional, ou o sistema tributário, o
que não é o caso.
VI ­ DA CONVENIÊNCIA DA INSTRUÇÃO CRIMINAL
Quanto à prisão por conveniência da instrução criminal, esta também não merece
acolhida. Esse fundamento se configura a partir do momento em que o
indiciado/denunciado age no sentido de apagar vestígios, coagir testemunhas,
desaparecer com provas do crime.
No caso em tela, o Requerente possui residência fixa e somando­se a isso, vem
cumprimento pena na VEPEMA desta capital de forma REGULAR, sendo devidamente
encontrado em sua residência sempre que fora necessário.
Esse tem sido o pacífico entendimento da jurisprudência:
STJ­ RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. PROCESSUAL PENAL. CRIMES
DE FURTO E RECEPTAÇÃO. PRISÃO PREVENTIVA. DECISÃO JUDICIAL
CARENTE DE FUNDAMENTAÇÃO LEGAL. AUSÊNCIA DE ELEMENTOS
CONCRETOS APTOS A DEMONSTRAR A NECESSIDADE DA SEGREGAÇÃO.
MOTIVAÇÃO GENÉRICA E ABSTRATA. PRECEDENTES DO STJ.
1. O édito constritivo de liberdade deve ser concretamente fundamentado, com a
exposição dos elementos reais e justificadores de que o réu solto irá perturbar a ordem
pública, a instrução criminal ou a aplicação da lei penal. Precedentes do
STJ.
2. Recurso provido para revogar o decreto judicial de prisão preventiva expedido em
desfavor do ora recorrente, se por outro motivo não estiver preso, sem prejuízo de
eventual decretação de prisão cautelar devidamente fundamentada.
(STJ ­ 5ª Turma ­ Recurso Ordinário em Habeas Corpus nº 16.906/MG ­ Rel. Laurita
Vaz).
TJMS­ ROUBO­ INDEFERIMENTO LIBERDADE PROVISÓRIA ­ SEGREGAÇÃO
CAUTELAR FUNDAMENTADA NA ORDEM PÚBLICA E CONVENIÊNCIA DA
INSTRUÇÃO CRIMINAL ­ AUSÊNCIA DE ELEMENTOS CONCRETOS A ENSEJAR A
CUSTÓDIA CAUTELAR­ CONDIÇÕES PESSOAIS FAVORÁVEIS ­ ORDEM
CONCEDIDA.
A segregação cautelar é medida excepcional e somente se justifica quando presentes os
requisitos do art. 312 do CPP, desde que fundados em elementos concretos que
evidenciem a real necessidade da prisão. A gravidade abstrata do delito, o clamor
público e a invocação de resposta enérgica do Poder Judiciário, sem qualquer motivo
concretamente apontado nos autos, não são elementos idôneos a justificar a prisão
cautelar do paciente, ainda mais quando o mesmo possui condições pessoais
favoráveis. (HC 34489 MS. Rel. Juiz Manoel Mendes Carli. 2ª Turma. Publicação em
05.02.2010).
No caso concreto, não há nos autos nenhum indício de que o Requerente integra
alguma organização ou grupo criminoso, coagiu testemunha, destruiu provas ou
oferece risco às investigações, ao contrário disso é que colaborou para o deslinde da
questão.
O último fundamento que autoriza a manutenção da prisão em preventiva é a garantia
da aplicação da lei penal. Esse fundamento se caracteriza pela necessidade de ser
imposta a prisão como forma de impedir o desaparecimento do autor. É aplicável em
situações especiais, a réus que não possuem domicílio definido, não residem na
comarca onde se deram os fatos típicos, ou não possui laços familiares.
O que não é o caso do Requerente que já provou de forma inequívoca possui residência
fixa, conforme se vê nos autos principais e laços familiares nesta comarca.
Portanto os pressupostos do Artigo 312 do Código de processo Penal estão
suplantados, sendo incabível manutenção da prisão cautelar e o Requerente deve,
portanto ser posto em liberdade.
Ademais, a experiência nos permite concluir que levando em consideração as
condições pessoais do Requerente e as circunstâncias do caso concreto, mesmo em
caso de condenação, não será imposto o regime fechado, razão pela qual se torna
desproporcional a manutenção da prisão.
Outrossim, cumpre ressaltar que a liberdade concedida ao indiciado, mediante
ausência de pressupostos supramencionados, não constitui faculdade do juiz mas
direito processual subjetivo do indiciado.
No ordenamento constitucional vigente, A LIBERDADE É REGRA, excetuada
apenas quando concretamente se comprovar, em relação ao indiciado ou réu, a
existência de "periculum libertatis", o que não acontece no caso em tela.
3) DO PEDIDO
Diante do exposto, o Requerente pede e espera que digne Vossa Excelência de lhe
conceder a REVOGAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA do acusado
_______________________ nos termos do artigo 316, do Código de Processo
Penal, determinando a expedição de alvará de soltura e a referida baixa no sistema de
Mandados de Prisão, por ser tal medida a mais lídima JUSTIÇA.
Termos em que,
Pede deferimento.
Goiânia, 02 de fevereiro de 2016.
Advogado
OAB
Disponível em: http://leonardohisbek.jusbrasil.com.br/modelos‐pecas/306772396/pedido‐de‐revogacao‐de‐prisao‐preventiva
2 Seguidores SEGUIR
Artigo 316 do Decreto Lei nº 3.689 de
03 de Outubro de 1941
Art. 316. O juiz, salvo o caso do art. 312, poderá revogar a
prisão preventiva, se, no curso do processo, verificar a falta de
motivos para que subsista, bem como de novo decretá­la, se
sobrevierem razões que a justifiquem. ﴾REVOGADO﴿
Art. 316. O juiz poderá revogar a prisão preventiva se, no
correr do processo, verificar a falta de motivo para que
subsista, bem como de novo decretá­la, se sobrevierem razões
que a justifiquem. (Redação dada pela Lei nº 5.349, de
3.11.1967)
Ir para Decreto‐lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941. 
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