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Trabalho Direito Empresariall

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DIREITO COMERCIAL- DIREITO DE EMPRESA
PRISCILA RODRIGUES MARTINS �
Sumário: 1. Atividade Empresarial 2. Regime Jurídico da Livre Iniciativa 3. Registro de Empresa 4. Livros Comerciais.
RESUMO
O presente artigo nos introduz acerca de conceitos do Direito empresarial, tratando-se das atividades exercidas pelos empresários, os requisitos necessários para ser empresário, as vantagens e desvantagens, os regimes jurídicos a que estes se submetem, e a necessidade do devido cadastro para que se obtenha as vantagens, e as sanções aplicáveis tanto no âmbito do Direito Civil, Administrativo, e Penal caso seja descumprido alguns dos requisitos, a necessidade do Registro da Empresa, e acerca dos livros empresariais.
PALAVRAS-CHAVE: Direito Comercial. Empresário. Sociedade. Lucratividade. 
INTRODUÇÃO
O Direito Empresarial é o responsável pela obtenção de todos os bens necessários para o consumo e sobrevivência humana, sendo este o ramo o qual preceitua leis, e identifica as vantagens e desvantagens deste ramo empresarial, assim como a necessidade do seguimento de alguns requisitos para pertencer a tal classe, e as sanções, que ora se aplicam caso haja descumprimento destes requisitos.
ATIVIDADE EMPRESARIAL
O real objeto do direito empresarial é a empresa, onde esta compõe-se de bens serviços os quais suprem as demandas necessárias de uma quantidade de pessoas justificável, tanto homens quanto mulheres, tal atividade é exercida com o intuito estimulado pelo artifício de gerar lucro, o qual é gerenciado pelos empresários, assim como toda atividade a qual circunda esta atividade, o significado em suma desta atividade exercida pelo empresário, consiste em reunir diretamente: capital, mão de obra, insumos, e conjuntamente a tecnologia necessária para determinada produção, além da necessidade de qualidade de tais produtos e a concorrência de preços.
A atividade exercida pelo empresário na maioria das vezes é incerta, ao passo que as exigências pessoais dos consumidores estão constantemente se reciclando, e devido as crises políticas, e nas relações empresariais.
O Direito Comercial se vincula a empresa, com objetivo de solução entre os conflitos de interesses envolvendo os empresários, ou as empresas exploradas por estes.
Devidos as atividades empresariais houve a expansão do comércio, estabelecendo-se assim relações de reciprocidade entre diversas culturas, facilitando o desenvolvimento de tecnologias e transportes, por exemplo. Por outro lado houve a invasão de pontos negativos, tais como, por exemplo, guerras, esgotamento dos recursos naturais.
Já na Idade Média o comércio havia se difundido mundo afora. Durante o período renascentista os Europeus reuniam-se em corporações de ofício, gozando de autonomia diante do poder dos senhores feudais. Na Era Moderna esta sistematização da inicio a aplicação do Direito Comercial, adequado aos membros de determinadas corporações comerciais. 
Na França, século XIX, Napoleão patrocina a edição do Código Civil de 1804 e o Comercial de 1808, tendo repercussão, inclusive no Brasil, dando inicio ao sistema de disciplinas das atividades dos cidadãos, o Código de Comércio era demilitado pela teoria dos atos de comércio, banco, seguro e indústria não faziam parte dos atos de comércio, englobando-se a este após algum com o passar do tempo.
Na Europa Continental, ocorreram lutas de classes contra o feudalismo, sendo um dos motivos a desconsideração da ideologia jurídica do senhores feudais, tratada no Direito Comercial deste período.
Com a insuficiência dos atos de comércio, deu-se espaço ao Direito Comercial, a chamada teoria de empresa, surgindo na Itália no ano de 1942, onde o sistema ditava a regulação econômica dos particulares, sendo esta a terceira etapa evolutiva do Direito Comercial, expressando pela primeira vez em um ordenamento positivo.
O paralelo entre a ideologia facista e a teoria marxista, incidiram ao entendimento da ambientação política da teoria da empresa, para as duas concepções burguesia e proletariado estão em luta, para a teoria Marxista o prevalecerá o proletariado, já para a ideologia facista o conflito terminará em harmonia, disseminada pelo Estado Nacional.
No Brasil o Código Comercial de 1850, sofreu grande influência da Teoria dos Atos de Comércio, a primeira parte deste Código foi revogada no ano de 2002 pelo Código Civil, artigo 2.045).
Em trata-se da conceitualização de empresário, esta está disciplinada pelo disposto no artigo 966 e parágrafo único do Código Civil, respectivamente, “Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços”, “Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa.”
Destaca-se da definição disposta em lei, as noções de profissionalismo, atividade econômica organizada, e a produção ou circulação de bens, sendo em suma o empresário definido por seu profissionalismo, monopólio de informações, suas atividades, a economia da empresa, a organização da mesma, a produção de bens e serviços, e a circulação destes.
A teoria da empresa não acarreta a superação da bipartição do Direito Privado, o critério delimitante do objeto do Direito Comercial é a empresalidade, entretanto esta não suprime a dicotomia entre o regime jurídico civil e comercial, de acordo com o Código Civil de 2002, ainda permanecem excluídas da disciplina de comércio alguma atividade econômicas civis, sendo que quem as exerce não terá por exemplo o direito de requerer recuperação judicial, e nem falir.
As hipóteses de atividade civis são: a exploração de atividades civis por quem não se enquadra no conceito de empresário, os profissionais intelectuais (conforme disciplina o parágrafo único do artigo 966, do Código Civil), nesta modalidade há exceção sendo esta o profissional intelectual que constitui elemento de empresa, o Empresário Rural (podendo este requerer ou não a inscrição no Registro de Empresas, dependendo deste ato e dos demais os quais qualificam o empresário para ser considerado empresário ou não, sendo este tratamento específico, tal como aduz o artigo 971 do Código Civil), e por fim as cooperativas (disciplinada em lei a sua não submissão ao regime jurídico empresarial, artigos 1.093 a 1.096 da Lei 5.764/71)
Já o empresário individual é pessoa física, diferente de sociedade empresária que trata-se de pessoa jurídica, sendo que os sócios da sociedade empresária não são empresários, estes são empreendedores ou investidores conforme a colaboração dada a empresa.
As regras estabelecidas aos sócios não são as mesmas as quais se sujeitam os empresários individuais, sendo que este, em regra, não é explorador de atividade economicamente relevante, pois os “grandes negócios” exigem grandes investimentos, sendo que aos empresários individuais em suma restam os negócios rudimentares e marginais, e na maioria das vezes ambulantes.
A conceitualização de empresário individual dispõe que, o mesmo deve estar em gozo de sua capacidade civil, sendo que os menores de 18 (dezoito) anos não emancipados, ébrios habituais, viciados em tóxicos, deficientes mentais, excepcionais e pródigos, e nos termos da própria legislação, os índios, todos estes não são possuidores de tal capacidade.
Os empresários (tanto pessoa física quanto jurídica), devem necessariamente contratar mão de obra, sendo este um dos fatores de produção, para o direito das obrigações o trabalhador independente da natureza do vínculo contratual mantido com o empresário será chamado preposto (artigos 1.169 a 1.178 do Código Civil), estes respondem por seus atos os quais derivam obrigações do empresário para com terceiros, também é defeso ao preposto concorrer com empresário. Entretanto há dois tipos de prepostos disciplinados em lei, o gerente e o contabilista, sendo que os poderes do primeiropode ser limitado por ato escrito do empresário, qualquer pessoa pode trabalhar como gerente, mas para trabalhar como contador ou técnico de contabilidade necessário se faz a regular inscrição no órgão profissional.
No Brasil, a autonomia do Direito Comercial está disciplinada na referida Constituição Federal, sendo matéria de competência legislativa privativa da União (Constituição Federal, artigo 22, inciso I).
REGIME JURÍDICO DA LIVRE INICIATIVA
A Constituição Federal disciplina que a exploração de atividades econômicas, atribui-se a iniciativa provada, aos particulares, tendo o Estado apenas uma função supletiva, sendo a exploração direta de atividade econômica pelo Estado possível somente em hipóteses excepcionais (Artigos 170 e 173 da Constituição Federal), sendo estes os pressupostos constitucionais do regime jurídico-comercial, o direito complementa tais pressupostos constitucionais, com intuito de garantir a livre iniciativa e a livre competição (sendo reprimidas ao passo que haja abuso econômico e concorrência desleal), sendo que sem estas não há direito comercial. 
As infrações de contra a ordem econômica, estão dispostas na Lei 8.884/94, conforme prevê a lei as seguintes sanções administrativas tem aplicabilidade em razão de culpa do empresário, sendo impostas àquele que pratica infração à ordem econômica, são as seguintes sanções: multa, publicação pela imprensa do extrato da decisão condenatória, proibição em contratar com o Poder Público ou com instituições financeiras oficiais, inscrição no Cadastro Nacional de Defesa do Consumidor, recomendação de licenciamento obrigatório da Patente titularizada pelo infrator, dentre outras. Há também repressões de teor preventivo (LIOE, artigo 54), fazendo um paralelo com repressão administrativa, prevê também a Lei 8.137/90, artigos 4° e 6°.
Já a repressão a concorrência desleal, tem suas sanções disciplinadas em duas esferas do Direito, sendo estas penais e civis, as previsões no âmbito penal estão dispostas no artigo 195 da LPI, alguns exemplos são: publicar falsa afirmação em detrimento de concorrente, com objetivo de desviar, em seu proveito ou de terceiro, a clientela de um certo comerciante; dar ou prometer dinheiro a empregado de concorrente para que este proporcione desvantagem, faltando a dever emprego. E no âmbito civil, esta repressão à concorrência desleal poderá basear-se tanto em fundamento contratual quanto extracontratual, no primeiro caso o concorrente desleal deverá indenizar o empresário prejudicado. 
Conforme nos aduz o Código Civil de 2002, no artigo 1.147 e o em seu parágrafo único, respectivamente: “Não havendo autorização expressa, o alienante do estabelecimento não pode fazer concorrência ao adquirente, nos cinco anos subseqüentes à transferência.” “No caso de arrendamento ou usufruto do estabelecimento, a proibição prevista neste artigo persistirá durante o prazo do contrato.”
Há também aqueles os quais se enquadram na hipótese de serem proibidos de exercerem empresa, sendo está à incapacidade jurídica, estes gozam de poderem praticar os atos e negócios jurídicos, entretanto são vedados do exercício da atividade profissional, conforme disciplina a Constituição Federal no artigo 5°, inciso XIII, fundamentando a validade de tal proibição ao exercício de empresa, o principal caso de proibição para o âmbito do direito comercial é o falido não reabilitado, também é defeso o direito de exercício de empresa àqueles que foram condenados pela prática de crime cuja apena vede o acesso a atividade empresarial (Artigo 35, inciso II, da LRE).
Não se confunde a incapacidade para o exercício da empresa e a proibição de ser empresário, pois a primeira estabelece critérios para a proteção do incapaz, já a segunda a proibição está relacionadas com o interesse público, ou com as pessoas as quais se relacionam com o empresário.
A constituição disciplina em seu artigo 179 “A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios dispensarão às microempresas e às empresas de pequeno porte, assim definidas em lei, tratamento jurídico diferenciado, visando a incentivá-las pela simplificação de suas obrigações administrativas, tributárias, previdenciárias e creditícias, ou pela eliminação ou redução destas por meio de lei.”
A diferença de Microempresa e Empresa de Pequeno Porte está definida a partir da receita bruta anual de cada, sendo que a primeira deverá obter uma receita bruta anual de até R$240.000,00 (duzentos e quarenta mil reais), já a segunda deverá obter receita bruta atual entre R$2.400.000, 00 (dois milhões e quatrocentos mil reais). 
REGISTRO DE EMPRESA
Uma das obrigações impostas ao empresário é a inscrição no Registro das Empresas, antes de dar início à exploração de seus negócios (artigo 967 do Código Civil), sendo este registro estruturado na Lei 8.934/94.
Atribui-se ao Departamento Nacional do Registro de Comércio: supervisionar e coordenar a execução do registro de empresa, expedindo as normas e instruções necessárias às Juntas de todo o país; orientar e fiscalizar as Juntas Comerciais; promover ou providenciar medidas correicionais do Registro de Empresa; organizar e manter atualizado o Cadastro Nacional de Empresas Mercantis.
Já as Juntas Comerciais cabe a execução do registro de empresa, além de outras atribuições previstas em lei, não compete a Junta Comercial negar a prática do ato registral, senão com fundamento em vício de forma, sendo este sempre sanável.
Os atos do registro de empresa são três: matrícula, o arquivamento e autenticação, sendo a matrícula o nome do ato inscrição, o arquivamento é pertinente com a inscrição do empresário individual, já autenticação está ligada aos instrumentos da escrituração, e a autenticação é a regularidade do documento.
São previstos dois regimes de execução do registro de empresa, que são: o da decisão colegiada e o singular (LRE, artigos 41 e 42), o primeiro processa-se pelo arquivamento dos atos relacionados com atividade autônoma, por exemplo: os estatutos e as atas de assembléias gerais do conselho de administração, já o regime singular, vinculam-se: a matrícula, e a autenticação dos demais arquivamentos. Valendo ressaltar que o julgamento dos recursos dos atos praticado pela Junta Comercial se faz pelo regime de decisão colegiada, mesmo que o ato tenha sido praticado em outro regime.
É exigência de dispositivo de lei a comunicação prévia da Junta Comercial, a respeito de possível cancelamento, podendo este ser realizado através de edital, se futuramente o empresário desejar reativar o registro deverá obedecer aos mesmos critérios relacionados a construção de uma nova empresa.
Será irregular aquela empresa que continuar funcionando sem o devido encerramento diante do cancelamento do registro por inatividade estará o empresário irregular, entretanto não decorrerá dissolução da sociedade.
O empresário não registrado não poderá usufruir dos benefícios os quais dispõe o direito comercial, sendo aplicado a estes algumas restrições, sendo: o empresário irregular o mesmo não terá legitimidade ativa para o pedido de falência do devedor; também não terá legitimidade ativa para requerer a recuperação judicial; e por fim também não terá seus livros autenticados no Registro de Empresa, em virtude de ausência de inscrição (artigo 1.181 do Código Civil).
Há também sanções aplicáveis aos empresários irregulares, sendo que sem o registro na Junta Comercial, haverá a impossibilidade da participação em licitações, nas modalidades de concorrência pública e tomada de preço (Lei 8.666/93, artigo 28, inciso II e III), também será impossibilitada a inscrição em Cadastros Fiscais, e por fim a ausência de matrícula junto ao INSS, a qual em se tratando dos empresário, é processada simultaneamente à inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, ensejando pena de multa (Lei 8.212/91 artigo 49, inciso I), também havendo a hipótese de proibição em contratar com o Poder Público, conforme no aduz o artigo 195, parágrafo 3°, da referida Constituição Federal.LIVROS COMERCIAIS
Os empresários estão submetidos ao cumprimento de três obrigações, sendo elas: registra-se no Registro de Empresa anteriormente ao início de suas atividades (Artigo 967 do Código Civil); escriturar- regularmente os livros obrigatórios; e por fim levantar o balanço patrimonial e de resultado econômico anual (Artigo 1.179 do Código Civil). Entretanto a mesmo que não sejam observadas as obrigações isto não excluirá o empresário do regime jurídico-comercial, entretanto há punições aplicáveis ao descumprimento de tais obrigações.
Há apenas uma categoria de empresários que se dispensa a escrituração dos livros, estes são os microempresários (LC 123/2006, Artigo 26) e os empresários de pequeno porte (Artigos 970 a 1.179 do Código Civil) os quais optam pelo Simples Nacional.
Os empresários individuais com receita anual de até R$36.000,00 (trinta e seis mil reais), optantes pelo Simples Nacional, estão dispensados da Escrituração Mercantil, entretanto estes devem manter arquivados os documentos referentes ao giro empresarial.
Há distinção entres os livros empresariais e os livros do empresário, os primeiros possuem duas espécies: obrigatórios e facultativos, onde os obrigatórios são de escrituração impostas aos empresários, gerando em sua ausência sanções; e os facultativos , sendo estes comuns e especiais, a escrituração dos comuns é imposta a todos os empresários, já a escrituração especial à apenas uma classe de empresários. 
No Direito Comercial Brasileiro há apenas um livro comercial obrigatório comum, sendo este o “Diário”, conforme dispõe o artigo 1.180 do Código Civil, já na categoria dos livro especiais, vale mencionar o “Registro de Duplicatas”, conforme consta o artigo 19 da Lei 5.474/68, e um exemplo dos livros facultativos, entretanto não muito usados, existe o Caixa e o Conta Corrente.
Entretanto os livros comuns e obrigatórios estão sujeitos a obediência de alguns requisitos, para que assim tenham validade para a produção de efeitos jurídicos, sendo estes intrínsecos e extrínsecos, os primeiros fazer referência a técnica contábil, conforme artigo 1.183do Código Civil; já os segundos tem relação com os livros empresariais, sendo submetidos os livros que tiverem termos de abertura e encerramento, e também estiverem autenticados pela Junta Comercial, conforme artigo 1.181 do Código Civil.
Que falsificar a escrituração dos livros comerciais, os quais se equiparam a documentos públicos, estará praticando crime de natureza penal, e também este livro não terá sua própria eficácia probatória, conforme artigo 297, parágrafo 2°, do Código Penal.
As consequências da irregularidade na escrituração acarretará em sanções Civis e Penais, um exemplo de punição no âmbito do Direito Civil é impedimento que o empresário usufrua de benefícios que a lei prevê aos empresários que estão em cumprimento de tal regra, já no âmbito do Direito Penal está previsto o crime falimentar, falindo o empresário ou a sociedade empresária que não cumpre tal requisito (Artigo 178 da LF).
Os livros comerciais são protegidos por sigilo, conforme artigo 1.190 do Código Civil, a sua exibição em juízo, será realizada por simples vontade das partes ou ordem judicial (Artigos 381 e 382 do Código de Processo Penal e artigo 1.191 do Código Civil), sendo também obrigada a sua exibição para determinada autoridade administrativas, conforme artigo 1.193 do Código Civil.
Quanto aos balanços anuais há a obrigação do levantamento de dois, sendo o: patrimonial, o qual demonstra o ativo e o passivo, compreendendo todos os bens, créditos e débitos; e o balanço de resultado econômico, imposto a todos os empresários, com exceção do microempresário e o de pequeno porte, onde deverá ser demonstrada a conta dos lucros e perdas.
O cumprimento desta obrigação traz benefícios a quem a quem a cumpre e prejuízo a quem descumpre, como exemplo há as sociedades anônimas que estão sujeitas a regime próprio sobre demonstração financeira, incluindo o balanço patrimonial (LSA, artigos 178 a 184) e o demonstrativo de resultados do exercício (artigo 187 da LSA), assim a ausência de seu levantamento acarretara responsabilidade dos administradores.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este artigo fez referência ao conceito de Direito Empresarial, e alguns dos pontos que o englobam, tais como a conceituação de empresário, as vantagens e desvantagens, os requisitos necessário para ser empresário, a conceituação de comércio e empresa, a explicação da formação de uma empresa e do empresário, e por fim, pode se concluir através deste a importância do Direito Empresarial para a sobrevivência, e o atendimento aos anseios e necessidades de todas as pessoas, tanto homens quanto mulheres.
REFERÊNCIAS 
COELHO, Fábio Ulho. Manual de Direito Comercial -Direito de Empres. 21 ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2010.
� Discente do 7° Período – Décima sexta Turma, do Curso de Direito do Instituto Master de Ensino Presidente Antônio Carlos. Professor Woille Aguiar Barbosa. Disciplina: Direito Empresarial I.� E-mail: � HYPERLINK "mailto:p.rodriguesm@hotmail.com" �p.rodriguesm@hotmail.com�

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