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teorias da aprendizagem

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Teorias da Aprendizagem 
O que fundamenta uma teoria? 
• Um teoria representa um determinado discurso 
(explicação, descrição ou representação da realidade 
de um determinado objeto de estudo), 
fundamentadas por pressupostos epistemológicos e 
contexto histórico-social ao qual está inserida; 
• Fundamentos epistemológicos das diversas 
proposições teóricas: objetos de estudo, visão de 
homem, visão de mundo e de interação entre 
sujeito- objeto, interesses científicos e metodologia 
de pesquisa; 
• Escolhas ideológicas: objetos de estudos a serem 
estudados e metodologias a serem adotadas; 
 
Psicologia da 
Aprendizagem 
• Configura-se a partir de uma 
multiplicidade de concepções 
relativas a aprendizagem; 
• Busca dar conta das diversas 
facetas e complexidade do 
fenômeno; 
• Estrutura seu arcabouço em 
grandes correntes teóricas: 
comportamentais, cognitivistas, 
humanistas, sócio- 
interacionistas. 
• Fundamenta as diversas 
metodologias e práticas de 
ensino-aprendizagem 
Teoria comportamental ou 
BEHAVIORISMO 
• Segundo Penna (1982): 
• Foi uma teoria que prevaleceu e dominou a psicologia americana 
na década de 1910 e, mais fortemente, na a partir de 1920; 
• Surge inicialmente fundamentada no funcionalismo e na 
psicologia comparada (posteriormente faz crítica as teorias 
anteriores do estruturalismo e funcionalismo)Watson - 1913 
• Watson /1913: desejava uma psicologia OBJETIVA, que lidasse 
com atos comportamentais observáveis passíveis de descrições 
em termos de ESTÍMULO – RESPOSTA, e cujos experimentos 
poderiam ser reproduzidos em diferentes condições e sujeitos; 
• Ciência que pretendia ser capaz de prever e controlar o 
comportamento humano; 
Períodos do Movimento Behaviorista 
• 1º Estágio - Comportamentalismo watsoniano que 
durou de 1913 a mais ou menos 1930. 
 
• 2º Estágio - Neocomportamentalismo, pode ser 
datado de 1930 a 1960; ele incluiu o trabalho de 
Edward Tolman, Clark Hull e B. F. Skinner. 
 
• 3º Estágio - Abordagem Cognitiva Social 
(Behaviorismo Social ou Sóciobehaviorismo), a 
partir da década de 60 com Albert Bandura 
(aprendizagem por observação e modelos). 
 
5 
Pressupostos 
epistemológicos 
 
• Empirismo: fatos possíveis de 
observação e demonstração, 
manipulação 
científica/experimental; 
• Determinismo: explicação causal, 
evento como resultado de 
determinadas condições ou 
variáveis; 
• Mecanicismo: relações diretas 
causa-efeito (E- R); 
• Elementarismo e associacionismo; 
 
 
* As variáveis, conceitos e princípios 
devem sempre ser observáveis e 
descritíveis de modo a viabilizar a 
aplicação sistemática dos 
procedimento 
 
Pressupostos epistemológicos 
• Consideração do fenômeno em partes simples, em unidades elementares 
que compõe o todo; 
• Complexo: derivado da associação das partes simples (soma das partes); 
• Psiquismo como “caixa preta”; 
• Ênfase na experiência e no ambiente: ser humano como “tábua rasa” 
• Aprendizagem é fundamental: explica o desenvolvimento, o 
comportamento social, a personalidade; 
• Quase a totalidade dos comportamentos humanos são aprendidos (tanto 
normais como anormais); 
• Continuidade entre animal e ser humano; 
• Organismo humano comparável ao funcionamento da máquina 
(mecanicamente explicável); 
• Objetivo de controlar e manipular o comportamento humano (predição 
das variáveis); 
• Interesse em investigar circunstâncias controláveis e passíveis de serem 
repetidas. 
Psicologia Comparada 
• Psicologia não somente empírica mas 
experimental; 
• Distanciou-se da preocupação com processos 
mentais e se ocupou dos processos 
comportamentais e fisiológicos; 
• Estudo do comportamento animal para 
generalizar para o comportamento humano 
(compartilham ancestral comum, ligações 
morfológicas e comportamentais, processos 
mentais mais simples); 
 
Edward Thorndike: 
• Testou a habilidade de gatos para resolver problemas (caixas 
problemas) usando recompensa com comida; 
• Método de tentativa e erro, descartando a implicação de 
raciocínio na solução; 
• Respostas em sucedidas eram gradualmente aprendidas, não 
efetivas eliminadas; 
• Formulou a Lei do efeito (1905), precursora da Lei do Reforço: 
“Toda ação que produz satisfação torna-se associada a essa 
situação” de modo que quando a situação se repete a ação 
tem probabilidade de se repetir; 
• Aprendizagem instrumental, influenciou o trabalho Skinner; 
 
Ivan Pavlov (1849- 1936) 
• Cientista Russo, fisiologista e médico (Premio Noel em 
1904); 
• Estudo de cães: 34 anos estudando o fenômeno de 
um tipo de aprendizagem denominado 
condicionamento reflexo ou pavloviano; 
• Associação de situações a respostas reflexas 
(involuntárias); 
• Fenômenos de condicionamento (anos 1920): por 
aquisição, extinção, recuperação espontânea, 
generalização, discriminação, inibição condicionada, 
reações emocionais condicionadas e 
condicionamento de ordem mais elevada. 
 
John Watson (1913): precursor 
• Funcionalista da Universidade de Chicago, pesquisador de 
animais (ratos brancos) estudava a relação entre 
aprendizagem e mudanças nas fibras nervosas do córtex; 
• Questionamentos sobre conceitos e métodos da psicologia: 
foco nos estados mentais e “metafísicos” (consciência, 
mente, imaginação) e no método da introspecção (vago para 
estudo científico) 
• Reivindicava para a psicologia um “lugar no mundo como 
ciência natural indiscutível”, como ciência experimental, 
focada no comportamento; 
• Estudo da aprendizagem como forma de adaptação ao 
ambiente (funcionalismo), ligadas as ideias de Darwin; 
• Propôs o controle da estimulação; 
 
 
 
 
• Watson (1913): psicologia como ramo puramente 
experimental e objetivo da ciências naturais, meta 
teórica deve ser prever e controlar o comportamento; 
• Crítica aos relatos de introspecção e percepção de 
estados internos : método inválido, tendenciosidade 
pessoal no processo de observação; 
• Limitar a psicologia ao estudo do comportamento: 
negligenciar sonhos, pensamento, imaginação, 
inconsciente, consciência; 
• Emoções: estudo em termos de suas manifestações 
físicas e fisiológicas; 
 
• “Parece que chegou a hora em que a psicologia 
precisa descartar toda referência à consciência, 
em que ela já não sinta mais necessidade de 
iludir-se pensando que está tornando os 
processos mentais seu objeto de observação”. 
• Esta afirmação de John Watson marca a 
pretensão da escola behaviorista de dar nova 
direção para o desenvolvimento do 
conhecimento em psicologia. 
• O Objetivo do behaviorismo é prever e controlar 
o comportamento, a partir do entendimento das 
relações entre os estímulos ambientais, as 
respostas do organismo e as consequências 
destas repostas.. 
• Novo método: observações mais objetivas 
(mensuração de tempo de reação, estudos 
experimentais sobre a memória, caixa problema de 
Thorndike, condicionamento clássico); 
• Estudou o condicionamento de emoções (3 emoções 
inatas: medo, raiva e amor): condicioná-las a 
estímulos que antes não a incitasse; 
• Experimento com bebês; 
• Caso do “pequeno Albert”: condicionamento do 
medo de ratos brancos (associação a sons altos e 
generalização com outros estímulos com qualidade 
semelhantes); 
• Procurou demonstrar a possibilidade de controle e 
predição do comportamento; 
Neobehaviorismo 
• Período na psicologia americana que vai de 
1930 a 1970; 
• Enfoque na teoria e na pesquisa sobre 
aprendizagem e motivação, papel do reforço 
na aprendizagem, uso de animais; 
• Autores: Edward Tolman e Clark Hull: teorias 
rivais do comportamento, teoria cognitivista; 
• B. F. Skinner (década de 1960):O Behaviorismo Cognitivista 
• Edward C. Tolman (1886-1959)/ Universidade da Califórnia; 
• O comportamento é proposital, é direcionado para algum 
objetivo, é determinado pelo conhecimento, é cognitivo; 
• A cognição é, porém, observada nas relações e nas 
características do comportamento; 
• Ratos tem “mapas cognitivos”, representações espaciais de 
seus mundos que permitem funcionar eficientemente; 
• Uso de labirintos, experiência de como os animais criavam 
expectativas do ambiente, determinantes da resposta ; 
• Contesta Watson: relação direta estímulo-resposta, 
reconhecimento da existência de variáveis intervenientes 
(E- R versus E-O-R); 
• Cognição: variável interveniente; 
 
 
 
18 
• Ressaltou diferença entre aprendizagem e desempenho 
(demonstração da aprendizagem latente), distinção entre 
resposta e mapas cognitivos; 
• Aprendizagem (interna) podia ser inferida medindo-se o 
desempenho (o máximo e melhor indicador da 
aprendizagem); 
• Não acreditava que o reforço era necessário para que a 
aprendizagem ocorresse (estudos sobre aprendizagem 
latente): ratos em um labirinto aprendiam mesmo sem 
comida, construíam mapas cognitivos, menos tentativas de 
ensaio-erro; 
• Trabalho aproveitado nas décadas de 60 e 70: resgate da 
consciência; 
 
O Behaviorismo Hipotético-
dedutivo de Hull 
• Clark Leonard Hull (1884-1952)- docente da Universidade de 
Winsconsin e Universidade de Yale; 
• Publicou livro sobre princípios do comportamento (1943) e 
vários artigos (anos 1930); 
• Primeiros trabalhos sobre teste de aptidão e hipnose; 
• Teoria do comportamento: psicologia como ciência natural, 
meios quantitativos, leis primárias que derivam as 
secundárias; 
• Método-hipotético dedutivo: dedução de um postulado, 
teste, resultados do experimento, hipótese confirmada ou 
não-confirmada; 
• Formulações de lei para gerar uma teoria comportamental 
quantitativa; 
• Reforço como conceito-chave, necessário para a 
aprendizagem; 
• Reforço opera na diminuição ou redução do impulso; 
• Impulsos representam necessidades corporais: fome, sede, 
oxigênio, evitação da dor, regulação da temperatura, sono, 
sexo; 
• Comportamentos eram ativados e repetidos para levar a 
redução dos impulsos (redução é um reforço); 
• Reforço chave para associação e conexão entre estímulo e 
resposta, força do hábito, força da aprendizagem; 
• Criou precisão nos postulados: boas teorias científicas devem 
gerar hipóteses testáveis (criou testes em abundância). 
O Behaviorismo Radical de Skinner 
• B. Frederic Skinner (1904-1990)- Universidade de Harvard e 
Indiana; 
• Famoso no meio científico e público em geral, também com 
talento para literatura; 
• Ataque a psicologia como ciência da mente e o mentalismo da 
psicologia cognitiva; 
• Evitava teorias matemáticas, levando os objetivos de Watson de 
predição e controle ao mais alto patamar; 
• Denominava sua psicologia como “análise experimental do 
comportamento”: busca de aplicações na tecnologia do ensino 
(programado) e modificação do comportamento (terapêutico); 
• Estudo de ratos e pombos nas “caixas de Skinner”, propondo 
uma forma de condicionamento: condicionamento operante. 
• Inverteu o foco, não o estímulo que causava a 
resposta, mais o estímulo como consequência do 
comportamento, eventos que sucediam a um 
comportamento; 
• Alguns estímulos levavam ao aumento do 
comportamento (reforço), outros a diminuição 
(estímulos adversos); 
• Aprofundamento sobre a complexidade de dois dos 
mais poderosos modeladores do comportamento; 
• Psicologia simples: mais rica e cheia de nuances; 
• Buscou ratos e concentrou-se na aprendizagem e no 
desempenho (sem analise estatística), utilizava nos 
seus estudos conduzidos com a penas um animal 
(estudo de caso); 
• Aplicação do seu trabalho na educação e psicologia clínica; 
• Proposições: modelagem do comportamento, aquisição, extinção, 
discriminação, generalizações, programas de reforço, atrasos de 
reforço, reforço negativo versus positivo e persistência; 
• Buscou modos de aplicar sua tecnologia para o benefício do 
público, segunda guerra mundial, sistema de guia de mísseis 
usando pomos; 
• Máquinas de estudo da aprendizagem programada (1950), 
implicações importantes em sala de aula, alunos com deficiência 
mental, planejamento de sistemas penitenciários, técnicas de 
educação dos filhos, treinamento de professores e militar, 
incentivo aos trabalhadores, tratamento de transtornos 
psicológicos, na cultura como um todo: “promover nos 
comportamentos e suprimir os maus comportamentos; 
 
• Era contra o uso excessivo de punição na sociedade, 
reforço positivo ou negativo era mais eficientes; uso 
maciço de punição criava, criando mecanismos de 
controle para uma sociedade melhor; 
• Argumenta que a maior parte da vida das pessoas 
era controlada por forças alheias as sua própria 
escolha, e que a liberdade era uma grande ilusão, ter 
controle sobre suas vida requer atenção sobre os 
controles existentes ; 
• Segundo Penna (1982), os processo de controle 
coercitivos conduzem o ser humano a desenvolver 
anelos de liberdade e de dignidade (previsão e 
controle do ser humano). 
Críticas ao comportamentalismo 
• Recusa olhar para “dentro” do animal; 
• Estudo com animais generalizados para seres 
humanos; 
• Psiquismo como “caixa-preta”: não alusão aos 
processos mentais e superiores; 
• Crítica da psicologia cognitiva; 
 
Aprendizagem por dois tipos de condicionamento que 
resultam em dois tipos de comportamento 
Comportamento Respondente x Comportamento 
Operante 
• Distinto do respondente: reação do organismo ao 
estímulo; 
• Operante: ação do organismo , iniciativa de operar, 
buscar resultados desejados, respostas de tipo 
instrumental, emitidas e não eliciadas, reforçadas por 
seus resultados obtidos (antes imprevisível 
posteriormente previsão e controle); 
• Causas dos comportamentos: determinações externas e 
ambientais. 
 
27 
Conceitos -chaves 
• Detectar variáveis vinculadas aos comportamentos 
desejáveis ou indesejáveis (são mantidos por suas 
consequências ou reforços); 
• Manipulação dos estímulos antecedentes e consequentes 
ao comportamento, que modificam o mesmo; 
• Identificação de variáveis relevantes (importantes); 
• Conhecido o estímulo, prevê a resposta = Conhecida a 
resposta , identifica o estímulo; 
• Aprendizagem como fenômeno multiprocessual; 
• Não há preocupação com os estados de consciência 
(eventos internos); 
• Nega respostas instintivas. 
 
Destaque para duas grande vertentes 
1) Condicionamento clássico, respondente ou 
reflexo (Pavlov- 1961; Watson, 1913) 
2) Condicionamento operante (Skinner/ 1938- 
1978) 
3) Correntes atuais: evolução para análise 
experimental do comportamento e teorias da 
aprendizagem social (Albert Bandura- 1960) 
O Comportamento Respondente 
• Comportamento reflexo 
• Comportamento não voluntário (sem vontade), 
ou seja, comportamento reflexo incondicionado, 
incluindo as respostas não produzidas por 
estímulos antecedentes ao ambiente (podendo 
surgir internamente ao organismo a partir da 
associação com estímulos indiretos). 
 
 Ex: contração das pupilas numa luz forte; 
salivação por uma gota de limão colocada na 
ponta da língua; lágrimas de cebola, etc... 
 
 
30 
• Tais comportamentos Reflexos também 
podem originar-se de eventos ambientais 
que não sejam estímulos diretos mas que 
tornaram-se condicionantes de determinados 
comportamentos. 
 
 Ex.: na situação pavlovniana de pareamento 
de estímulos: um estímulo conhecido é 
associado com uma resposta em condições de 
reforço. 
31 
Condicionamento 
reflexo 
• Resposta do organismoao 
meio (estímulo): reação 
fisiológica reflexa; 
• Relação direta S- R: 
• Identificar estímulos 
desejáveis ou indesejáveis; 
• Comportamento mantidos 
pelas consequências ou 
reforços 
Condicionamento 
Operante 
• Definição operacional: 
descrição de um conjunto de 
operações realizadas; 
• Resposta do tipo instrumental; 
• Ação do organismo no meio; 
• Aumento de probabilidade de 
resposta; 
• Condicionamento por 
modelagem: várias respostas 
para chegar a resposta final. 
 
O Comportamento Operante 
• Comportamento característico da maioria das nossas interações 
com o ambiente, mais representativo da vida humana; inclui todos 
os movimentos que tem efeito ou fazem algo no mundo, opera 
direta ou indiretamente no mundo; comportamento intencional no 
sentido de satisfação das necessidades (fisiológicas, psicológicas, 
morais, religiosas, etc.). 
• Apesar de poder ter início a partir de um reflexo incondicionado, 
caracteriza-se pela aprendizagem proporcionada pela experiência 
do organismo no mundo e o efeito desta experiência. Daí a 
importância dada aos REFORÇOS. 
• Pode ocorrer sem nenhum estímulo externo observável; a resposta 
do organismo é aparentemente espontânea - no sentido de não 
estar relacionada com nenhum estímulo observável. Isso não 
significa que não haja de fato um estímulo suscitando a resposta, 
mas sim que não se detecta nenhum estímulo quando da 
ocorrência da resposta. 
 
35 
Comportamento Operante 
• O comportamento operante pode ser 
representado da seguinte forma: 
 R – S 
 
Onde R é a resposta e S é o estímulo reforçador. 
 
 
36 
Importante: 
• O estímulo reforçador S também é chamado de 
REFORÇO; 
 
• RELAÇÃO FUNDAMENTAL é aquela que refere-se à 
relação entre a ação do indivíduo (emissão da 
resposta) e as conseqüências da mesma. É 
FUNDAMENTAL porque a ação produz uma 
alteração ambiental (conseqüência) que retroage 
sobre o sujeito, alterando a probabilidade futura de 
ocorrência. 
• Neste sentido, OPERAMOS NO MUNDO EM 
FUNÇÃO DAS CONSEQUÊNCIAS DAS NOSSAS AÇÕES. 
 
37 
Caixa de Skinner 
38 
Esquemas de Reforço 
• Reforçamento – refere-se a toda conseqüência que, 
seguindo uma resposta, altera a probabilidade futura 
de ocorrência de uma resposta. Pode ser: 
 
– POSITIVO – todo evento que aumenta a probabilidade 
futura da resposta que o produz; oferece algo ao 
organismo sentido como positivo; 
– NEGATIVO – Toto evento que aumenta a probabilidade 
futura da resposta que o remove ou atenua; permite a 
retirada de algo indesejável. Neste sentido, surgem dois 
tipos de comportamento: fuga ou esquiva 
 
39 
Punição 
 Procedimento que envolve a conseqüência de 
um comportamento (resposta) quando há a 
apresentação de um estímulo aversivo ou 
remoção de um estímulo reforçador positivo. 
 
 
40 
Qual a validade da punição? 
• Experimentos mostram que para a supressão real de 
um comportamento a punição deve ser extremamente 
intensa, pois uma simples punição leva a uma 
supressão temporária da resposta sem alterar sua 
motivação real. 
• Devido a estes resultados, os behavioristas tem 
debatido amplamente a validade dos procedimentos 
de punição como forma de reduzir respostas 
indesejáveis, propondo a substituição definitiva das 
práticas punitivas por procedimentos de instalação de 
comportamentos desejáveis. 
 Ex.: comportamento no trânsito; educação de filhos 
 41 
Princípios 
Psicopedagógicos 
• Definir com maior exatidão 
possível os objetivos finais da 
aprendizagem; 
• Análise cuidadosa da estrutura 
das tarefas, de modo a 
determinar os objetivos do 
percurso; 
• Apresentação da matéria em 
sequências curtas de forma a 
permitir um melhor 
condicionamento do sujeito, 
conduzindo-o através de 
experiências positivas de 
aprendizagem; 
• Apresentar estímulos capazes de 
suscitar as reações adequadas às 
aprendizagens desejadas; 
• Reforçar as reações desejadas; 
• Proporcionar o conhecimento dos 
resultados da aprendizagem como 
forma de retroalimentação do 
processo; 
• Recompensar, retirar a recompensa 
ou punir, em função da relação entre 
o comportamento expresso e a 
aprendizagem desejada; 
• Exercitar os comportamentos 
aprendidos 
Técnicas de 
Ensino 
• Exercícios de repetição; 
• Ensino individualizado, tipo 
programado; 
• Demonstrações para 
imitação; 
• Memorização. 
5 processos de condicionamento- 
aprendizagem 
• Aquisição; 
• Generalização; 
• Discriminação; 
• Extinção; 
• Recuperação. 
 
 
Teorias 
Cognitivistas 
• Surgimento nos anos 1950 e 1960; 
• Dificuldade e insatisfação em 
explicar o comportamento humano 
sem considerar os processos 
mentais; 
• Mudança gradual na conceituação 
e nas metodologias da psicologia; 
• Estudo dos processos cognitivos: 
todos os processos mentais de 
transformação, elaboração, 
armazenamento, percepção, 
solução de problemas, pesamento, 
memória, raciocínio, consciência, 
etc.” 
 
Teorias 
Cognitivistas 
• Escolas comtemporanes e 
contemporaneas de Wundt 
• Psicologia da Gestalt: vertente 
estruturalista que enfatizava o 
estudo da percepção, 
aprendizagem, pensamento e 
solução de problemas; 
• Estruturalismo genético: Piaget; 
• Interacionistas/sócio- cultural: 
Vygotsky, Paulo Freire; 
 
Princípios Básicos 
• Pretendem propor uma teoria abrangente ou inclusiva para 
explicar todos os fenômenos (simples e complexos); 
• Ressalta tanto dados comportamentais quanto subjetivos 
(processos internos e externos); 
• Concebe a função cerebral em termos de organização dos 
componentes como e atividade superior (combinar, integrar a 
informação, operar em termos de totalidades); 
• O todo não é mais do que a simples soma das partes 
(melodia, pintura, etc.); 
• Interesse predominante na dimensão psicológica, integrando 
a dimensão fisiológica (meios neurologistas + psicológicos) 
 
 
Teoria da 
Gestalt 
• Escola de Berlim 
• Autores principais: 
Wertheimer, Kohler, Koffka 
(1912); 
• Introdução do conceito de 
Gestaltqualitat: estrutura como 
conjunto não somativo ou não 
aditivo (ex: melodia); 
• Centrada sobre a noção de 
estrutura, destinada a superar 
o elementarismo 
associacionista 
Princípios 
Básicos 
• Dados sensoriais: pertencem ao 
domínio da sensibilidade (distinto da 
sensação pura), atividade 
intelectual; 
• Percepção: apreensão da 
pluralidade, integração da 
experiência, constância perceptiva, 
organização e integração da 
realidade; 
• Relação entre elementos: ordem 
superior; 
• Atividade perceptiva estruturante do 
sujeito: reflete o caráter estruturado 
dos processos corticais superiores; 
• Fenômeno de curta- circuito: 
unificação do fenômeno fisiológico. 
 
Aprendizagem 
• Aprendizagem por “insight”: 
• Descoberta súbita de solução depois de várias tentativas; 
• Reestruturação perceptual da situação (integrar passado e 
presente, novos configurações perceptuais) 
• “Introversão”, “visão interior”: realce de um processo interno 
de ver claramente as coisas; 
• Percepção de relações entre eventos ou coisas anteriormente 
não percebidas como aspectos fundamentais, 
• Vê e aplicar a relação “correta” para a solução de uma tarefa; 
• Vê a situação total de uma nova maneira: inclui compreensão 
das relações lógicas ou percepção das conexões entre meios e 
fins; 
 
 
 
• A lei da gravitação universal foi formulada pelo físico Isaac Newton. 
Conforme diz a lenda, uma maçã caiu sobre sua cabeça e, portanto 
observou que a maçã caiu por algum motivo, e este motivo seria que 
alguém estaria “puxando” ela, este alguém seria a Terra;• Mas ele foi mais além desse pensamento, e sugeriu que os corpos se 
atraem, ou seja, não somente a Terra atrai a maçã, mas atrai todos os 
corpos do universo. E não é somente a Terra que atrai todos os corpos do 
universo, mas todos os corpos do universo que possui massa atraem 
outros corpos que também possuem massa. 
Portanto Newton concluiu: 
“Duas partículas se atraem com forças cuja 
intensidade é diretamente proporcional ao 
produto de suas massas e inversamente 
proporcional ao quadrado da distância que as 
separa”. 
 
“Uma sensação de...encontrar resposta, um processo que, 
quando completado, dá ao indivíduo a nítida impressão de ter 
subitamente compreendido alguma coisa ou chegado a solução 
do problema”. 
Psicologia 
Genética de Piaget 
• Continuidade entre os processos 
puramente biológicos de 
morfogênese e adaptação ao meio; 
• A inteligência é uma das formas de 
adaptação criadas pela vida em sua 
evolução; 
• Conceito de adaptação: formulação 
das invariantes funcionais da 
acomodação e da assimilação; 
• Relação entre adaptação e 
equilibração; 
• Estruturas variáveis 
(desenvolvimento) 
 
Conceitos 
Básicos 
• Questão central sobre o 
conhecimento: é uma construção 
• Inteligência humana: se desenvolve 
a partir da AÇÃO sobre a realidade 
(não é automatismo, busca de 
solução para o problema, modo de 
adaptação, intencional, exercício do 
raciocínio); 
• Passa por diversas etapas de 
desenvolvimento encadeada e 
sequencial: raciocínio lógico 
matemático 
• Adaptação sobre a realidade 
(assimilação/ acomodação) 
 
Psicologia 
Histórico- cultural 
de Vygotsky 
• A abordagem sócio- construtivista é 
centrada na origem social da 
inteligência e no estudo dos 
processos psíquicos superiores. 
• Condição de interação social e 
atividade instrumental como 
determinante para o 
desenvolvimento das funções 
psíquicas superiores 
• Atividade mediada por instrumentos 
e signos 
• ZPD- Zona de Desenvolvimento 
proximal 
 
Princípios 
Pedagógicos 
• Motivar o sujeito para 
aprendizagem, relacionando as suas 
necessidades pessoais com os 
objetivos da própria aprendizagem; 
• Valorização da experiência anterior, 
reconhecer que a estrutura cognitiva 
do sujeito depende da sua visão do 
mundo e das suas experiências 
anteriores; 
• Estratégias de ensino adaptadas ao 
nível de desenvolvimento dos 
sujeitos; 
• Ajudar os sujeitos a relacionar 
conhecimentos e habilidades novos 
com conhecimentos e habilidades 
anteriormente adquiridos; 
 
Princípios Pedagógicos 
• Valorização da compreensão em detrimento da memorização; 
• Fornecer informações, indicar factos, fornecer pistas que 
facilitem a compreensão, organização e retenção dos 
conhecimentos; 
• Valorizar a prática, a experimentação de novos 
conhecimentos, não equacionar a prática como repetição, 
mas concebê-la como uma série de tentativas sucessivas e 
variadas, que facilitem a transferência de habilidades e 
conhecimentos para novas situações; 
• Sistematização: iniciar cada unidade de ensino apresentando 
conjuntos significativos e descer gradualmente ao pormenor. 
Técnicas de 
Ensino 
• Ensino pela descoberta; 
• Apresentação dos objetivos; 
• Introduções; 
• Sumários; 
• Questionários orientados para 
a compreensão; 
• Esquemas; 
• Debates; 
• Discussões; 
• Estudo de casos. 
 
Certa vez, quando tinha seis anos, vi num livro sobre a Floresta Virgem, “Histórias 
Vividas”, uma imponente gravura. Representava ela uma jibóia que engolia uma fera. 
Dizia o livro: “As jibóias engolem, sem mastigar, a presa inteira. Em seguida, não podem 
mover-se e dormem os seis meses da digestão.” 
Refleti muito então sobre as aventuras da selva, e fiz, com lápis de cor, o meu primeiro 
desenho. Meu desenho número 1 era assim: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mostrei minha obra-prima às pessoas grandes e perguntei se o meu desenho lhes fazia 
medo. 
• Responderam-me: “Por que é que um chapéu faria medo?” 
– Meu desenho não representava um chapéu. Representava uma jibóia 
digerindo um elefante. Desenhei então o interior da jibóia, a fim de que as 
pessoas grandes pudessem compreender. Elas têm sempre necessidade de 
explicações. Meu desenho número 2 era assim: 
 
 
 
 
 
 
As pessoas grandes aconselharam-me deixar de lado os desenhos de jibóias 
abertas ou fechadas, e dedicar-me de preferência à geografia, à história, ao 
cálculo, à gramática. Foi assim que abandonei, aos seis anos, uma esplêndida 
carreira de pintor. 
 
 Antoine de Saint- Exupéry 
 
Teorias 
Humanistas 
• Autores principais: 
Abraham Maslow, Wallon, 
Carls Rogers, Rollo May, 
Paulo Freire; 
• Psicologia como ciência da 
pessoa integral e não do 
comportamento; 
• Inspira-se na 
fenomenologia e no 
existencialismo 
 
Princípios 
Básicos 
• Centra-se no conceito de pessoa 
(distinto de comportamento 
mecânico); 
• Liberdade do ser humano (distinto 
do determinismo) 
• Visa a compreensão e o bem-estar 
humano (distinto do controle e 
previsão) 
• Homem como sujeito: não é coisa, 
objeto do mundo físico 
• Existência humana: projeto 
de vir a ser...condição de 
devir e de inacabamento 
Princípios 
Psicopedagógicos 
 
• A preocupação central não deve ser 
com o ensino, mas sim com a 
aprendizagem numa perspectiva de 
desenvolvimento da pessoa 
humana; 
• Centrar a aprendizagem no sujeito e 
nas suas necessidades, na sua 
vontade e nos seus sentimentos; 
• Desenvolver no indivíduo a 
responsabilidade pela auto-
aprendizagem e incutir-lhe o espírito 
de auto-avaliação; 
• Centrar a aprendizagem em 
atividades e experiências 
significativas para o educando; 
 
• Desenvolver Promover a 
aprendizagem ativa, orientada para 
processos de descoberta, 
autónomos e refletidos. 
• Desenvolver no seio do grupo 
relações interpessoais baseadas na 
empatia; 
• Ensinar também a sentir e não 
apenas a pensar; 
• Ensinar a aprender; 
• Criar no seio do grupo uma 
atmosfera emocional positiva, que 
ajude o educando a integrar novas 
experiências e novas ideias; 
 
Técnicas de Ensino 
 
• Ensino individualizado; 
• Discussões; 
• Debates; 
• Painéis; 
• Simulações; 
• Jogos de Papéis; 
• Resolução de Problemas. 
 
Frustração 
motivacional 
 
• Comportamento ilógico ou sem 
normalidade; 
 
• Agressividade por não poder dar vazão à 
insatisfação contida; 
 
• Nervosismo, insônia, distúrbios 
circulatórios/digestivos; 
 
• Falta de interesse pelas tarefas ou objetivos; 
 
• Passividade, moral baixo, má vontade, 
pessimismo, resistência às modificações, 
insegurança, não colaboração, etc. 
Pirâmide de necessidades 
 
• Necessidades fisiológicas: constituem a sobrevivência do indivíduo e a 
preservação da espécie: alimentação, sono, repouso, abrigo, etc. 
• As necessidades de segurança: constituem a busca de proteção contra a 
ameaça ou privação, a fuga e o perigo. 
• As necessidades sociais: incluem a necessidade de associação, de 
participação, de aceitação por parte dos companheiros, de troca de 
amizade, de afeto e amor. 
• A necessidade de estima: envolvem a auto apreciação, a autoconfiança, a 
necessidade de aprovação social e de respeito, de status, prestígio e 
consideração, além de desejo de força e de adequação, de confiança 
perante o mundo, independência e autonomia. 
• As necessidades de auto realização: são as mais elevadas, de cada pessoa 
realizar o seu próprio potencial e de auto desenvolver-se continuamente.

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