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5 princípios do Effectuation

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5 princípios do Effectuation
 Como já dissemos, por Effectuation entende-se a capacidade de se tomar decisões baseada em efeitos que podem ser produzidos a partir dos meios em mãos (atenção especial para o “em mãos”), ao invés dos objetivos existentes. O raciocínio effectual é o oposto do racicíonio causal.
 
Pássaro na mão (começar com o seu meio – trabalhar com o que se tem)
É possível começar a construir/desenvolver um novo negócio com seus próprios meios, ou seja, com o “pássaro que você já tem nas mãos” e o ponto de partida é  responder a três perguntas-chave: 1) Quem eu sou? 2) O que eu sei? e 3) Quem eu conheço? A partir daí é “botar pra fazer”. Compare esse fato com a preparação de uma comida. Na lógica tradicional (causal) você seguiria uma receita pré-determinada e preparada anteriormente. Já na teoria do effectuatuon você simplesmente abre a geladeira, vê o que tem e decide ali na hora, o que preparar com o que você já tem. Empreendedores trabalham com o que tem, sabem e já experienciaram. 
 
Perdas toleráveis 
Quando o empreendedor opta por uma estratégia que crie mais opções no futuro (aceita que muitas vezes é preciso perder, para ganhar) ao invés de maximar o retorno no presente. Assim, ao invés de f0car no possível retorno, o empreendedor foca nas possíveis perdas e em como minimizar isso.
 “I think I’d start by just… going… instead of asking all the questions I’d go and say.. try and make some sale. I’d make some… just judgments about where I was going — get me and my buddies — or I would go out and start selling. I’d learn a lot you know.. which people.. what were the obstacles.. what were the questions.. which prices work better and just DO it. Just try to take it out and sell it. Even before I have the machine. I’d just go try to sell it. Even before I started production. So my market research would actually be hands on actual selling. Hard work, but I think much better than trying to do market research”
Fazer do limão, uma limonada
Fazer do limão uma limonada, afinal as coisas podem dar errado. Assumir e abraçar as surpresas é diferente de evitá-las. Afinal, as surpresas não são necessariamente coisas ruins. Elas podem e devem ser exploradas de forma a descobrir novas oportunidades e mercados.
The third principle of effectual reasoning is the heart of entrepreneurial expertise – the ability to turn the unexpected into the profitable. As one of the subjects in the study put it, “I always live by the motto of Ready-fire-aim. I think if you spend too much time doing ready-aim-aim-aim-aim, you’re never gonna see all the good things that would happen if you actually start doing it and then aim. And find out where your target is.”
Colcha de retalhos 
Enquanto o pensamento causal vê um problema para se resolver como peças de um quebra-cabeça, já pré-determinados, com um posicionamento específico e com certa previsibilidade, em Effectuation, o problema pode ser encarado com uma colcha de retalhos, que vai ganhando forma na medida em que vai sendo construído. O futuro é construído a partir do que as pessoas fazem e não de tendências inexoráveis. Novos mercados e novos produtos surgem a partir do conjunto de restrições e oportunidades geradas por pessoas que trazem recursos.
O modelo effectual se baseia em pré-comprometimento com stakeholders e alianças estratégicas (sim, co-founders com habilidades complementares é um exemplo clássico).
“At one time in our company, I ordered people not to think about competitors. Just do your job. Think only of your work.” Instead entrepreneurs focus on building partnerships right from the start. In fact, the ideal beginning for a successful startup seemed to be the induction of customers into strategic partnerships.”
Grandes negócios começam pequeno
Uma mínima parcela de negócios bem sucedidos já começou grande. Existe uma distância grande entre servir uma refeição e construir uma rede de restaurantes. O empreendedor não sabe quando seu negócio começou e nem quando vai terminar.
É quando se aplica todos os princípios juntos. O futuro não pode ser previsto mas empreendedores podem controlar alguns fatores que são determinantes.
Na sua pesquisa Saras deixa bem claro que um raciocínio não é superior a outro. Eles devem ser usados em casos diferentes. Em uma fase inicial de um negócio os empreendedores tendem a usar o raciocínio effectual ao invés da causal. Já em uma fase final os empreendedores, às vezes, falham em mudar para a lógica causal (efeito interessante que provavelmente os manterá empreendendo).
Então, pronto para colocar a mão na massa, utilizando os princípios do Effectuation?

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