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Projetos Ambientais
Autoria: Tais C. Berbe
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Tema 06
Desenvolvimento Sustentável como Paradigma na Elaboração de Projetos
Tema 06
Desenvolvimento Sustentável como Paradigma na Elaboração de Projetos
Autoria: Tais C. Berbet
Como citar esse documento:
BERBET, Tais C. Projetos Ambientais: Desenvolvimento Sustentável como Paradigma na Elaboração de Projetos. Caderno de Atividades. Anhan-
guera Educacional: Valinhos, 2017.
Índice
© 2017 Anhanguera Educacional. Proibida a reprodução final ou parcial por qualquer meio de impressão, em forma idêntica, resumida ou modificada em língua 
portuguesa ou qualquer outro idioma.
Pág. 20
Pág. 21 Pág. 22
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Pág. 16Pág. 14
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PORDENTRODOTEMA
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REFERÊNCIAS
GLOSSÁRIO
FINALIZANDO
GABARITO
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Desenvolvimento Sustentável como Paradigma na Elaboração de Projetos
O conceito de desenvolvimento sofreu profundas alterações nos últimos tempos (LEMBO, 2015). Esse sempre 
esteve atrelado exclusivamente à ideia de crescimento econômico. Nas últimas décadas, houve uma nova visão 
de desenvolvimento, que não envolve somente o meio natural, mas também engloba os aspectos socioculturais e 
econômicos, levando em consideração a qualidade de vida dos seres humanos.
Neste caderno, falaremos sobre o conceito do desenvolvimento sustentável. Esse conceito visa orientar o 
crescimento econômico e a conservação do meio ambiente. Ele apresenta três dimensões que são fundamentais para 
nortear sua ideia: a econômica, a social e a ambiental. Do ponto de vista econômico, ele prevê que as empresas devem 
ser economicamente viáveis; do ponto de vista social, a empresa deve proporcionar melhores condições de trabalho aos 
seus empregados; e, do ponto de vista ambiental, deve-se pautar na ecoeficiência.
Dentro dessa ideia de modelo de desenvolvimento proposto, os projetos ambientais visam uma produção mais limpa nas 
empresas que trabalham com gestão ambiental ou que passam por processo de licenciamento ambiental.
Os projetos das empresas e as medidas mitigadoras visam minimizar os impactos ambientais. Quando refletimos sobre 
esse ponto de vista, estamos pensando que as empresas, quando visam explorar o meio ambiente atrás de uma obra, 
precisam definir meios de minimizar os impactos que as suas atividades podem gerar. Dessa forma, os projetos têm 
como finalidade minimizar e até mesmo buscar formas sustentáveis da interação homem X meio ambiente. E é com 
base nesse contexto que falaremos um pouco sobre o desenvolvimento sustentável e as produções de energia limpa.
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O conceito do qual estamos falando é o de “desenvolvimento sustentável”. Ele está associado à conservação do meio 
ambiente e à erradicação da pobreza, permitindo que as gerações futuras tenham acesso aos recursos naturais e 
qualidade de vida.
Esse é compreendido por duas palavras antagônicas. A primeira é desenvolvimento, que em sua origem significa 
crescimento; a segunda, sustentável, que significa retido. Buscamos, então, o crescimento retido?
Mas o que realmente isso quer dizer? Podemos dizer que o desenvolvimento sustentável busca uma relação harmônica 
do homem com a natureza, como um meio de satisfazer às necessidades humanas sem que haja de forma intensa a 
degradação do meio ambiente.
Em 1983, a Assembleia Geral das Nações Unidas estabeleceu a Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e 
Desenvolvimento, cujo objetivo era consolidar uma estratégia para tratar da relação entre o meio ambiente, desenvolvimento 
e governança (LEMBO, 2015). Gro Harlem Brundtland, primeira ministra da Noruega, ficou responsável por presidir a 
Comissão. Em 1987, a comissão foi desfeita, gerando como resultado o relatório intitulado “Nosso futuro comum”, 
também conhecido como Relatório de Brundtland.
Com base nesse relatório, estabeleceu-se o conceito de Desenvolvimento Sustentável. Segundo Dias (2006 ), uma das 
melhores definições é a do Relatório de Brundtland, que traz como objetivos do desenvolvimento sustentável satisfazer 
às necessidades e aspirações humanas, e que:
É um processo de transformação no qual a exploração dos recursos, a direção dos investimentos, a orientação do 
desenvolvimento tecnológico e a mudança institucional se harmonizam e reforçam o potencial presente e futuro, 
a fim de atender às necessidades e aspirações futuras (DIAS, 2006, p. 31).
O autor supracitado afirma que, a partir dessa definição, temos o desenvolvimento de políticas ambientais e de 
desenvolvimento, que seriam: 
a) retomar o crescimento;
b) alterar a qualidade do desenvolvimento;
c) atender às necessidades básicas dos indivíduos (como emprego, alimentação, saneamento etc.);
d) manter um nível populacional sustentável;
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e) conservar os recursos naturais;
f) reorientar as tecnologias; e
g) incluir o meio ambiente e a economia no processo de tomada de decisões (DIAS, 2006 , p. 32). Essas propostas 
norteiam a ideia de sustentabilidade.
A formação desse conceito consolidou-se na Conferência de Estocolmo, na qual foram discutidos vários outros assuntos, 
incluindo o desenvolvimento sustentável. Foi nesse mesmo ano que, no Brasil, na ECO-92, tivemos a Declaração 
dos princípios básicos e a inserção da relação homem X natureza. Nesse momento, firma-se um compromisso com 
a conservação dos recursos naturais e o desenvolvimento econômico em nosso país. A declaração estabelece 27 
princípios que inicia a formação do Direito internacional do meio Ambiente. Esses princípios podem ser observados no 
Quadro 1:
Quadro 1 – Princípios de formação do direito internacional do meio ambiente
Princípio 1 Os seres humanos têm direito a uma vida saudável e produtiva em harmonia com a natureza.
Princípio 2
Direito dos estados de explorarem seus próprios recursos naturais e dever de controlar atividades de 
forma a não prejudicar o território de outros.
Princípio 3
O desenvolvimento deve ser promovido de forma a garantir as necessidades das presentes e futuras 
gerações.
Princípio 4 A proteção ambiental deve ser considerada parte integral do processo de desenvolvimento.
Princípio 5 A erradicação da pobreza é requisito indispensável para promoção do desenvolvimento sustentável.
Princípio 6 Deve ser dada prioridade à situação especial de países em desenvolvimento e aos mais pobres.
Princípio 7
Os Estados devem cooperar na conservação, proteção e recuperação da integridade e saúde do 
ecossistema Terra. Os Estados têm responsabilidade comum, mas diferenciada, em função de sua 
contribuição para a degradação do meio ambiente global.
Princípio 8 Os Estados devem reduzir e eliminar padrões de consumo e produção considerados insustentáveis.
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Princípio 9
Os Estados devem cooperar no desenvolvimento e intercâmbio de conhecimento científico e 
tecnológico.
Princípio 10
A participação pública no processo decisório ambiental deve ser promovida e o acesso à informação 
facilitado.
Princípio 11 Os países devem promover a adoção de leis ambientais.
Princípio 12
As políticas econômicas com fins de proteção ambiental não devem servir para discriminar ou restringir 
o comércio internacional. Medidas para controle de problemas ambientais transfronteiriços ou globais 
devem, sempre que possível, ser baseadas em consenso entre os países.
Princípio 13
Deve-se promover a adoção de leis e tratados internacionais, visando à responsabilização e 
compensação por danos causados ao meio ambiente.
Princípio 14
Os países devem cooperar no sentido de desestimular a transferência de atividades ou substâncias 
altamente nocivas ao meio ambiente e à saúde humana de um país a outro.
Princípio 15
O princípio da precaução deverá ser aplicado amplamente pelos Estados, de acordo com suas próprias 
condições, de forma a proteger o meio ambiente.Princípio 16
As autoridades locais devem promover a internalização de custos ambientais e o uso de instrumentos 
econômicos, levando em consideração que o poluidor deve arcar com os custos da poluição.
Princípio 17
Os estudos de impacto ambiental como instrumentos nacionais devem ser utilizados para atividades 
que possam causar significativo impacto adverso ao meio ambiente e serem submetidos a uma 
decisão por autoridade local competente.
Princípio 18
Os Estados devem notificar imediatamente outros Estados sobre desastres naturais ou outras 
emergências que possam causar dano ao seu ambiente.
Princípio 19
Os Estados devem notificar previamente ou em tempo outros Estados que possam ser potencialmente 
afetados por atividades com significativo impacto ambiental transfronteiriço.
Princípio 20
As mulheres têm um papel vital no gerenciamento e desenvolvimento ambiental. Sua participação 
integral é essencial para se atingir o desenvolvimento sustentável.
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Princípio 21
A criatividade, o idealismo e a coragem dos jovens do mundo devem ser mobilizados para se formar 
uma parceria global de forma a se atingir o desenvolvimento sustentável e assegurar um mundo 
melhor para todos.
Princípio 22
As populações indígenas e outras comunidades locais têm um papel vital no gerenciamento e 
desenvolvimento ambiental em função de seus conhecimentos e práticas tradicionais. Os Estados 
devem reconhecer e assegurar seus direitos.
Princípio 23
Os recursos naturais e ambientais de populações sob opressão, dominação e ocupação devem ser 
protegidos.
Princípio 24
Os Estados devem respeitar o direito internacional e proteger o meio ambiente em tempos de conflitos 
armados.
Princípio 25 A paz, o desenvolvimento e a proteção ambiental são interdependentes e indivisíveis.
Princípio 26
Os Estados deverão resolver suas disputas de cunho ambiental de forma pacífica e através dos meios 
apropriados de acordo com a Carta das Nações Unidas.
Princípio 27
Os Estados e as pessoas devem cooperar de boa-fé e num espírito de parceria para o cumprimento 
dos princípios constantes dessa Declaração e para o desenvolvimento do direito internacional no 
campo do desenvolvimento sustentável.
Fonte: http://www.onu.org.br/rio20/img/2012/01/rio92.pdf. Acesso em: 17 fev. 2017.
Com base nos princípios, foram estabelecidos os pilares do desenvolvimento, que são eles:
1. Pilar econômico: está pautado no desenvolvimento econômico e no setor energético. Na contextualização de site 
pilar, fica notório que países desenvolvidos fazem um uso intenso de energia. Verificando essa situação, conclui-
se que somente desenvolve seus serviços e sua indústria quando há energia. Politicas públicas voltadas para a 
promoção das energias de origem renováveis.
2. Pilar ambiental: é inspirado do relatório de Brundtland, que, através dele, pensa na preservação dos recursos 
naturais para atender às necessidades do presente e futuras. Um dos principais problemas com que lida dentro desse 
pilar, além das mudanças climáticas, é o do consumo de combustível de origem fóssil.
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3. Pilar social: por meio desse pilar, verifica-se a redução da pobreza. A redução da pobreza é medida pelo 
acesso às energias. O Quadro 2 demonstra esse fato.
Quadro 2 – Elos de acesso à energia com o pilar social
Fonte: LEMBO, 2015, p. 142 .
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A verdadeira implantação do conceito depende de uma série de fatores, como vimos acima, principalmente da utilização de 
fontes de energias limpas, “Uma via energética segura, ambientalmente sólida e economicamente viável pode sustentar 
o progresso humano” (LEMBO, 2015, p. 113), sendo possível obtê-la através da vontade política e da cooperação 
internacional.
Mecanismos de desenvolvimento limpo
Quando falamos em desenvolvimento em concordância com o meio ambiente, um dos pontos mais discutidos 
dentre os Pilares do Desenvolvimento Sustentável e inspirado no Relatório de Brundtland é o uso de energia. Como 
sabemos, mundialmente a maior parte da energia utilizada é proveniente de fontes não renováveis, como, por exemplo, 
o carvão mineral, petróleo e gás natural. As fontes de energia não renováveis são consideradas assim pois demoram 
milhões de anos para se formar em condições naturais. Você pode ver exemplos de fontes renováveis e não renováveis 
na figura 1.
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Figura 1 – Fontes de energias renováveis e não renováveis
Fonte: Elaborada pelo autor.
Um exemplo de fonte de energia não renovável é o carvão mineral. Ele se inicia com a deposição de matéria orgânica 
em locais com o acúmulo de água, no qual o processo de decomposição ocorre lentamente em ambientes anaeróbicos.
Os locais de formação dele se localizam em formações de bacias sedimentares, onde milhares de anos de decomposição, 
há o processo de soterramento das camadas da matéria organiza em decomposição (nessa fase, ainda é turfa). De 
acordo com seu grau de decomposição, ele pode ser classificado de diversas formas.
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O petróleo também é um combustível de origem fóssil e tem origem orgânica (podendo ser animal ou vegetal planctônicos). 
A matéria orgânica fica depositada no fundo dos oceanos, nos quais a matéria orgânica fica recoberta por sedimentos e 
com água salgada que impede a destruição pela oxidação. Para que o petróleo seja gerado, é necessário que a matéria 
orgânica em decomposição ceda à rocha 1% de mateira orgânica, ou seja, a partir da matéria orgânica depositada na 
rocha, ela será soterrada e o seu processo de decomposição lento (milhares de anos) irá formar o petróleo.
Figura 2 – Processo de formação do petróleo 
Fonte: http://detetivesdopassado.colecionadoresdeossos.com/2014/06/a-formacao-do-petroleo-e-sua-importancia.html
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Como podemos verificar, o processo de formação dos combustíveis fósseis demora milhares de anos. As primeiras 
jazidas de petróleo datadas em aproximadamente 190 milhões de anos (Era Mesozoica), nessa era, começou-se o 
processo de formação delas . Sabemos, então, que o processo de formação dos combustíveis fosseis é lento. Contudo, 
o uso dos combustíveis fósseis não acompanha a forma que eles vêm sendo utilizados pelo homem nas indústrias e 
no transporte. Com base na utilização deles, projetos são elaborados visando mecanismos para desenvolvimento limpo 
(MDL), buscando eficiência energética nos processos industriais etc.
Quando pensamos em MDL, esse conceito foi introduzido em 1989 pelo Programa nas Nações Unidas para Meio 
Ambiente (PNUMA). Ele busca estratégias ambientais preventivas que reduzam os riscos de curto ou longo prazo para 
o ser humano e o meio ambiente.
O conceito de Produção mais Limpa (PML) adota os seguintes procedimentos (DIAS, 2006 , p. 127):
1. Quanto aos processos de produção: conservando as matérias-primas e a energia, eliminando aquelas que são 
tóxicas e reduzindo a quantidade e a toxidade de todas as emissões e resíduos;
2. Quanto aos produtos: reduzindo os impactos negativos ao longo do ciclo de vida de produto, desde a extração 
da matéria-prima até ate sua disposição final;
3. Quanto aos serviços: incorporando as preocupações ambientais no projeto e fornecimento de serviços.
A estratégia de PML completa-se com a adoção da filosofia da ecoeficiência. O primeiro Projeto de MDL é o programa 
NovaGerar do aterro sanitário Nova Iguaçu no Rio de Janeiro.
Contudo, o PML ainda não é adotado. O Quadro 3 demonstra alguns motivos e suas influências.
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Quadro 3 – Influências para uso da PML (Produção Mais Limpa)
Razões %
Politicas (60%)
Resistência burocrática 20
Tendências conservadoras 10
Legislação descoordenada 10
Sensacionalismo dos meios de comunicação de massa 10
Ignorância do público/ falta de informações 10
Subsídios para disposição 10
Escassez de fundos 10Financeiras (30%)
Vinculado à indústria de resíduos 10
Falta de informações centralizadas confiáveis 05
Técnicas (10%)
Falta de apoio ao aplicar minimização dos resíduos às 
necessidades individuais
05
TOTAL (100%) 100
Fonte: DIAS, 2006 , p. 129.
O poder público é um instrumento para se obter a produção mais limpa e a ecoeficência. Nos projetos ambientais, cada 
vez mais o uso PML está sendo inserido nos projetos buscando o desenvolvimento sustentável.
O desenvolvimento sustentável visa ao crescimento econômico buscando formas de amenizar os impactos ao meu 
ambiente. O mecanismo de energia limpa tem como principal ponto diminuir o uso de combustíveis fosses e gerar fontes 
de energia que causem menos impactos ao meio ambiente. Tendo como base o desenvolvimento sustentável, a energia 
limpa seria um dos meios para conduzir o crescimento econômico, melhorando a qualidade de vida e minimizando o 
impacto ao meio ambiente.
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Em relação aos projetos ambientais, podemos observar que no desenvolvimento deles devem ser pensados e analisados 
vários pontos, como o tipo de empreendimento, licenças e estudos que serão necessários, projetos para minimizar os 
impactos ambientais, proposta sustentável para o empreendedorismo, entre vários elementos que discutimos ao longo 
dos cadernos.
Um projeto visa uma melhoria, busca alterar uma realidade. Projetos ambientais visam melhorar a qualidade e a forma 
que o meio ambiente vem sendo explorado. Dessa forma, buscam formas e direcionar meios de minimizar os impactos 
ao meu ambiente e conscientizar a população. Podemos dizer que visam à melhoria na qualidade de visa, buscando 
alterar problemas econômicos, ambientais e sociais.
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Desenvolvimento sustentável e seus incentivos:
• O vídeo é uma reportagem que fala dos projetos ambientais sustentáveis em empresas. O 
exemplo é de Florianópolis, em que o município premiou as empresas mais sustentáveis. Além 
da redução de energia, o projeto visa melhorar o bem-estar dos funcionários da empresa.
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=rueIJnRJC7A&index=1&list=LLiT9rP2x4Vas4VSBsyEU
-Iw>. Acesso em: 12 dez. 2016.
Tempo: 3:14
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Medidas para o desenvolvimento sustentável:
• O vídeo é uma reportagem da Universidade de Passo Fundo que buscou possibilidades para 
reduzir o consumo de energia na UPF. A implantação de um projeto que visa transformação de 
óleo diesel em energia. A energia gerada abastece todo campus da instituição, e o sistema aten-
de, principalmente, no horário de pico (18 às 21 horas). Os geradores garantem uma economia 
de 3 mil reais, sendo que pode-se melhor o valor de economia na geração de energia no campus.
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=xvisODtyIrI&list=LLiT9rP2x4Vas4VSBsyEU-Iw&index=2>. 
Acesso em: 12 dez. 2016.
Tempo: 27:01
Brasil e seu potencial:
• O vídeo é uma reportagem que fala sobre o desenvolvimento sustentável. O Brasil apresenta a 
maior biovidersidade do planeta e potencial de eficiência e produtividade na geração de energia. 
Apresenta o maior percentual em incentivo em produção de energia limpa.
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=WYQauL2ZIJk&index=3&list=LLiT9rP2x4Vas4VSBsy-
EU-Iw>. Acesso em: 12 dez. 2016.
Tempo: 8:40
Relatório de Brundtland:
• O texto é uma fala sobre os principais sistemas de avalição do desenvolvimento sustentável. 
Ele fala sobre o Relatório de Brundtland e dos métodos utilizados para avaliar o desenvolvimento.
Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/asoc/v7n1/23537.pdf>. Acesso em: 12 dez. 2016.
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Indicadores de sustentabilidade:
• O texto é uma fala sobre os do desenvolvimento socioeconômicos e os problemas que acarreta 
para o meio ambiente. Ele fala sobre os três principais indicadores de sustentabilidade ambiental: 
Ecological Footprint Method (Método da Pegada Ecológica), Dashboard of Sustainability (Painel 
de Controle de Sustentabilidade) e Environment Sustainability Index (Índice de Sustentabilidade 
Ambiental).
Disponível em: <http://www.abep.nepo.unicamp.br/encontro2008/docspdf/ABEP2008_1599.pdf>. Acesso em: 
12 dez. 2016.
Instruções:
Agora, chegou a sua vez de exercitar seu aprendizado. A seguir, você encontrará algumas questões de múltipla 
escolha e dissertativas. Leia cuidadosamente os enunciados e atente-se para o que está sendo pedido.
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Questão 1
O conceito de desenvolvimento sustentável foi consolidado na Conferência de Estocolmo, onde foram discutidos vários outros 
assuntos, incluindo o desenvolvimento sustentável. Mas foi na ECO-92 que se estabeleceu a formação do direito internacional do 
meio ambiente. Com base nesse contexto, podemos afirmar que:
I – As mulheres têm um papel vital no para se atingir o desenvolvimento sustentável.
II – A erradicação da pobreza é requisito dispensável para o desenvolvimento sustentável.
III – Os seres humanos têm direito a uma vida saudável e produtiva em harmonia com a natureza.
Com base nas proposições acima:
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AGORAÉASUAVEZ
a) somente a proposição I está correta;
b) somente as proposições I e II estão corretas;
c) somente as proposições I e III estão corretas;
d) somente as proposições II e III estão corretas;
e) todas as proposições são verdadeiras.
Questão 2
A ideia de desenvolvimento sustentável é pautada em vários elementos. Segundo Dias (2006), a partir dessa definição temos o 
desenvolvimento de políticas ambientais e de desenvolvimento, que seriam:
I – Retomar o crescimento.
II – Alterar a qualidade do desenvolvimento. 
III – Atender às necessidades básicas dos indivíduos (como emprego, alimentação, saneamento etc.).
Com base nas proposições acima:
a) somente a proposição I está correta;
b) somente as proposições I e II estão corretas;
c) somente as proposições I e III estão corretas;
d) somente as proposições II e III estão corretas;
e) todas as proposições são verdadeiras.
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Questão 3
Com base nos princípios do desenvolvimento sustentável, foram estabelecidos os pilares desse desenvolvimento:
I – Pilar econômico: está pautado no desenvolvimento econômico e o setor energético.
II – Pilar ambiental: é inspirado do relatório de Brundtland, que, através dele, pensa na preservação dos recursos naturais para 
atender às necessidades do presente e futuras. 
III – Pilar social: por meio desse pilar, verifica-se a redução da pobreza.
Com base nas proposições acima:
a) somente a proposição I está correta;
b) somente as proposições I e II estão corretas;
c) somente as proposições I e III estão corretas;
d) somente as proposições II e III estão corretas;
e) todas as proposições são verdadeiras.
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Questão 4
Observe a imagem a seguir:
Com base na figura acima, quais alternativas seriam viáveis para a redução do uso dos recursos não renováveis?
Questão 5
Como podemos observar, o desenvolvimento ambiental é um dos pontos mais discutidos nos encontros da ONU (Organização 
das Nações Unidas) que visam melhorar a qualidade de vida e minimizar os impactos ao meio ambiente. Os Pilares do Desen-
volvimento são inspirados no Relatório de Brundtland. As últimas discussões da ONU foram a cerca do uso de energia e fontes 
alternativas. Um meio para isso é o incentivo a PML, contudo ele ainda não é adotado. Explique por que o PML não é usado e 
cite alguns dos motivos.
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Com base no que discutimos neste caderno, podemos verificar algumas formas que visam à melhoria do meio 
ambiente e ao crescimento econômico. O desenvolvimento sustentável e as fontes de energia limpa vêm sendo cada 
vez mais inseridas no contexto de projetos ambientais.
Para os novos empreendimentos, tem-se tido cada vez mais incentivos para que eles sejam elaborados buscando o 
conceitode desenvolvimento sustentável (ou construções sustentáveis). O uso de energia mais limpa também tem sido 
cada vez mais incentivado na elaboração de projetos ambientais.
Os recursos financeiros para projetos cada fez mais têm sido liberados para projetos com direcionamento sustentável.
FINALIZANDO
BARBIERI, José C. Gestão Ambiental empresarial: conceitos, modelos e instrumentos. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2007.
BECHARA, Erika. Licenciamento e compensação ambiental na Lei do Sistema Nacional das Unidades de Conservação 
(SNUC). São Paulo: Atlas, 2009.
CLELAND, David I.; IRLAND, Lewis R. Gerenciamento de Projetos. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
DIAS, Reinaldo. Gestão Ambiental: responsabilidade social e sustentabilidade. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2011.
FIRJAN. Manual de licenciamento ambiental: guia de procedimentos passo a passo. Rio de Janeiro: EMA, 2004.
LEMBO, Carolina. Energia e o sistema multilateral de comércio perante o paradigma do desenvolvimento sustentável. 
São Paulo: Atlas, 2015.
MOURA, Luiz A. A. De. Qualidade e gestão ambiental. 5. ed. São Paulo: Editora Juarez de Oliveira, 2008.
POPP, José Henrique. Geologia Geral. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2010.
ONU. Disponível em: <http://www.onu.org.br/rio20/img/2012/01/rio92.pdf>. Acesso em: 17 fev. 2017.
REFERÊNCIAS
21
Ecoeficiência: segundo Dias (2011, p. 130), “empresas que alcancem de forma continua maiores níveis de eficiência, 
evitando a contaminação mediante a substituição de materiais, tecnologias e produtos mais limpos e a busca do uso 
mais eficiente e a recuperação dos recursos através de uma boa gestão”.
Era Mesozoica: uma Era é caracterizada por um período que começa com um fato notável ou que se origina uma nova 
sequência de elementos novos. Para classificar os eventos biogeográficos que se sucederam na superfície terrestre, o 
Eon Fanerozoico é dividido em três Eras geológicas: Paleozoica, Mesozoica e Cenozoica. A Era Mesozoica (meso=meio 
e zoico=vida) é marcada pelo surgimento dos dinossauros e compreende o período entre aproximadamente 250 a 65 
milhões de anos atrás. Ela é subdividida em: Triássico, Jurássico e Cretáceo. O início dessa era é marcado por uma 
grande extinção em massa de causas desconhecidas e pela formação e fragmentação da Pangeia (POPP, 2010).
ECO-92: Conferência das Nações Unidas realizada no Rio de Janeiro em 1992, onde foram discutidos os problemas 
ambientais.
Pilares: segundo o dicionário, significa pilar, construção. No contexto, ele tem significado de base, sustentação da ideia 
de desenvolvimento sustentável.
Fontes de energia não renováveis: os recursos naturais são divididos em dois grupos: renováveis e não renováveis. 
Os renováveis são aqueles que se renovam naturalmente após seu uso, por exemplo, a água, através do ciclo hidroló-
gico. Os não renováveis são aqueles que, mesmo provenientes da natureza, não se renovam rapidamente na natureza, 
por exemplo, o petróleo.
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GABARITO
Questão 1
Resposta: Alternativa C.
Pois o princípio 5 diz que a erradicação da pobreza é requisito INDISPENSÁVEL para o desenvolvimento sustentável.
Questão 2
Resposta: Alternativa E.
Todas as questões estão corretas, já que, a partir dessas definições, temos o desenvolvimento de politicas ambientais 
e de desenvolvimento.
Questão 3
Resposta: Alternativa E.
Todas as questões estão corretas, já que os princípios do desenvolvimento sustentável foram estabelecidos os pilares 
do desenvolvimento que encontram-se corretos.
Questão 4
Resposta: O aluno pode citar como recurso renovável a água. E, como recursos não renováveis, o carvão e o petróleo.
Questão 5
Resposta: O aluno pode citar as resistências políticas, técnicas e financeiras que se encontram no quadro presente no 
texto.

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