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lakatos cap 1

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UFCG-Universidade Federal de Campina Grande 
Disciplina: Métodos e técnicas de Pesquisa 
Professor: Ronaldo Laurentino de Sales Junior 
ALUNA: Dryele Fernanda Barbosa Nascimento Miranda 
Período: 
2018.1 
Turma: 
01 
 
 
Resumo capítulo 01 do livro Lakatos 
Procedimentos didáticos 
A leitura constitui-se em fator decisivo de estudo, pois propicia a ampliação de conhecimentos, 
a obtenção de informações básicas ou específicas, a abertura de novos horizontes para a 
mente, a sistematização do pensamento, o enriquecimento de vocabulário e o melhor 
entendimento do conteúdo das obras. Por esse motivo, havendo disponíveis muitas fontes 
para leitura e não sendo todas importantes, impõe-se uma seleção: a) o título; b) a data da 
publicação; c) a "orelha" ou contracapa; d) o índice ou sumário; e) a introdução, prefácio ou 
nota do autor; f) a bibliografia ; 
Somente a seleção de obras não é suficiente. A leitura deve conduzir à obtenção de 
informações tanto básicas quanto específicas, variando a maneira de ler, segundo os 
propósitos em vista, mas sem perder os seguintes aspectos: leitura com objetivo determinado, 
mantendo as unidades de pensamento, avaliando o que se lê; preocupação com o 
conhecimento de todas as palavras, utilizando para isso glossários, dicionários especializados 
da disciplina ou mesmo dicionário geral; interrupção de leitura, quer periódica quer 
definitivamente, se perceber que as informações não são as que esperava ou não são mais 
importantes; discussão frequente do que foi lido com colegas, professores e outras pessoas. 
Para que a leitura seja considerada proveitosa deve seguir como uma leitura de estudo nunca 
deve ser realizada sem se determinar de antemão seu objetivo ou propósito, sem entender 
parte do que se lê (mesmo que seja uma ou outra palavra), sem avaliar, discutir e aplicar o 
conhecimento emanado da análise e síntese do texto lido. 
Apesar da necessidade de que a leitura seja sempre proveitosa, existem várias maneiras e 
objetivos para quem pretende lidar com um texto. Assim, temos: a) scanning; b) skimming; c) 
do significado; d) de estudo ou informativa; e) crítica; 
A avaliação dos dados e informações no que se refere à solidez da argumentação, sua 
fidedignidade, sua atualização, e também verificação de se estão corretos e completos. Por sua 
vez, o que especificamente nos interessa é a leitura de estudo ou informativa. Esta visa à 
coleta de informações para determinado propósito. Apresenta três objetivos predominantes: • 
certificar-se do conteúdo do texto, constatando o que o autor afirma, os dados que apresenta 
e as informações que oferece; • correlacionar os dados coletados a partir das informações do 
autor com o problema em pauta; • verificar a validade dessas informações. 
Quanto à fases da leitura informativa engloba várias fases ou etapas, que podem ser assim 
sintetizadas: a) de reconhecimento ou prévia; b) exploratória ou pré-Ieitura; c) seletiva; d) 
reflexiva; e) crítica; f) interpretativa; g) explicativa . 
Exemplos das Sucessivas Fases da Leitura Informativa que por sua vez parte da questão: 
leitura de reconhecimento, leitura exploratória, leitura seletiva ,leitura reflexiva ,leitura 
interpretativa e finalmente leitura explicativa. 
O tópico que trata Sublinhar e Resumir relata: a elaboração de um esquema fundamenta-se 
na hierarquia das palavras, frase e parágrafos-chave que, destacados após várias leituras, 
devem apresentar ligações entre as idéias sucessivas para evidenciar o raciocínio 
desenvolvido. Dessa forma, um resumo consiste na capacidade de condensação de um texto, 
parágrafo, frase, reduzindo-o a seus elementos de maior importância. Diferente do esquema, 
o resumo forma parágrafos com sentido completo: não indica apenas os tópicos, mas 
condensa sua apresentação. Por último, o resumo facilita o trabalho de captar, analisar, 
relacionar, fixar e integrar aquilo que se está estudando, e serve para expor o assunto, 
inclusive em uma prova. 
Expõe o capítulo um exemplo de Esquema e Resumo. 
Partes da Análise de Texto A análise divide-se em três partes. A primeira é a análise dos 
elementos, consistindo no levantamento de todos os elementos básicos constitutivos de um 
texto, visando à sua compreensão. Os elementos podem aparecer de modo explicito ou 
implícito, dependendo de como o autor os apresenta. Alguns são facilmente identificáveis, 
outros exigem mais esforço, uma leitura continuada, análise mais profunda, reflexão e, em 
alguns casos, pesquisas de outras fontes para melhor entender a mensagem do autor. Análise 
das relações é a segunda parte. Tem como objetivo encontrar as principais relações, em 
estabelecer conexões com os diferentes elementos constitutivos do texto. Uma análise mais 
completa exige não só a evidência das partes principais do texto, mas também a indicação de 
quais delas se relacionam com o tema ou hipótese central. Esse tipo de análise permite 
verificar se há ou não coerência em relação aos elementos, entre as diferentes partes do texto, 
e entre elas e a ideia central. As relações podem ser encontradas entre: • idéias secundárias; • 
fatos específicos que conformam uma opinião; • pressupostos básicos de uma tese ou reflexão 
sobre a qual se apoia; • elementos de causa e efeito; • elementos de argumentação e 
afirmações pertinentes ou não. A terceira parte é a análise da estrutura. Nela, verificam-se as 
partes de um todo, procurando evidenciar as relações existentes entre elas. Esse tipo de 
análise encontra-se em nível mais complexo que os anteriores. As estruturas podem ser: a) 
estática; b) dinâmica . 
Tipos de Análise de Texto se destrincha em: análise textual, análise temática ,análise 
interpretativa e crítica ,problematização, conclusão pessoal. E os direciona esquematicamente. 
Expõe exemplo de Análise de Texto. 
Seminário é uma técnica de .estudo que inclui pesquisa, discussão e debate; sua finalidade é 
pesquisar e ensinar a pesquisar. Essa técnica desenvolve não só a capacidade de pesquisa, de 
análise sistemática de fatos, mas também o hábito do raciocínio, da reflexão, possibilitando ao 
estudante a elaboração clara e objetiva de trabalhos científicos. Na preparação do seminário 
são formados grupos que variam ente 5 e 12 integrantes (quando não é individual); se o 
número de componentes for maior, convém dividi-lo em subgrupos, para maior facilidade de 
pesquisa e planejamento dos trabalhos. 
Estrutura e Funcionamento No que se refere à estrutura e funcionamento, o seminário pode 
ser individual, em que os estudos e pesquisas ficam a cargo de um só estudante, que os 
apresenta à classe, sendo que a extensão refere-se a um dado assunto ou parte dele; no 
último caso, o tema, subdividido em· unidades menores, será sucessivamente abordado por 
vários estudantes, individualmente. O debate abrangerá a classe toda, incluindo o professor, a 
quem cabe introduzir o assunto mais amplo, e realizar a apreciação dos trabalhos parciais, 
chegando, juntamente com a classe, às conclusões finais. O seminário em grupo apresenta 
duas modalidades; a primeira, a cargo de um grupo, que fará a exposição através de um 
elemento escolhido para tal, ou dando a palavra, sucessivamente, a vários ou todos os 
integrantes. As discussões devem abranger todos os componentes da classe. Antes delas, 
porém, podem usar da palavra um ou um grupo "comentador". Este, prepara o seminário da 
mesma forma que o grupo expositor, mas seu papel será o de questionador e crítico da 
apresentação, dando maior profundidade ao seminário e propiciando uma crítica mais 
estruturada. A existência do(s) comentador(es) não exclui a participação do professor. A 
segunda, com toda a classe: o tema geral será subdividido em subtítulose formar-se-ão na 
classe tantos grupos quantos os subtemas. Em primeiro lugar, o professor ou um dos grupos 
apresenta o tema geral, para uma visão global, depois cada grupo aprofunda a parte que lhe 
coube; no final, fazem-se o debate e a discussão geral e chegam-se a conclusões, com o auxílio 
do mestre. Quanto à duração do seminário, como se realiza no horário normal das aulas, 
dependendo da extensão, profundidade dos estudos e disponibilidade do tempo, pode 
prolongar-se por vários dias. Entretanto, cada sessão não deve ultrapassar três horas, para um 
melhor aproveitamento. Não se pode esquecer que a própria preparação do seminário, 
quando é realizado por um grupo, requer várias reuniões prévias, para distribuição das tarefas, 
procura de fontes bibliográficas (quando não há indicação de todas por parte do professor), 
escolha do(s) relator(es) e integração dos trabalhos diferenciados atribuídos aos elementos do 
grupo. 
Fontes ,O seminário, como técnica de estudo, pode ser aplicado em qualquer setor do 
conhecimento. Assim, as fontes que originam um assunto para seminário são as mais variadas: 
36 a) temas constantes de um programa disciplinar, mas que necessitam de conhecimentos 
mais aprofundados; b) temas complementares a um programa disciplinar; c) temas novos, 
divulgados em periódicos especializados, referentes à disciplina em questão; d) temas atuais, 
de interesse geral, com idéias renovadoras; e) temas específicos, atualizados, adequados a um 
programa de seminário. 
Componentes Os componentes de um seminário são: a) Coordenador; b) Organizador; c) 
Relator ou Relatores ; d) Secretário ;e) Comentador ; f) Debatedores ; 
As etapas de um seminário são as seguintes: a) o coordenador (professor) propõe 
determinado estudo, indica a bibliografia mínima, forma os grupos de seminário, escolhe o 
comentador e o secretário; b) formado o grupo, este escolhe o organizador, decide se haverá 
um ou mais relatores, divide as tarefas, inicia o trabalho de pesquisa, de procura de 
informações, através de bibliografia, documentos, entrevistas com especialistas, observações 
etc. Depois, reúne-se diversas vezes, sob a coordenação do organizador, para discutir o 
material coletado, confrontar pontos de vista, formular conclusões e organizar os dados 
disponíveis. Sob este aspecto, apresentam-se as seguintes fases: • determinação do tema 
central que, como um "fio condutor", estabelece a ordenação do material; • divisão do tema 
central em tópicos; • análise do material coletado, procurando subsídios para os diferentes 
tópicos, sem perder de vista os objetivos derivados do tema central; • síntese das idéias dos 
diferentes autores analisados, resumo das contribuições, visando à exposição que deve 
apresentar: - introdução; - desenvolvimento; - bibliografia; c) concluídos os estudos e pronto o 
seminário, a classe se reúne, sob a orientação do coordenador; d) o(s) relator(es), em plenário 
(classe), apresentam os resultados dos estudos, obedecendo a sequência lógica determinada; 
e) o comentador, após a exposição, intervém com objeções, subsídios e críticas; f) a classe, a 
seguir, participa das discussões e debates, fazendo indagações, reforçando ou refutando 
afirmações, dando, enfim, contribuições para o tema; g) ao final, o coordenador do seminário 
faz uma síntese e encaminha para as conclusões finais, que podem ficar a seu cargo, ao do 
grupo expositor ou de toda a classe. Faz a avaliação final e, se julgar que o assunto ficou 
incompleto ou faltam alguns ângulos a serem apresentados, pode recomendar novo 
seminário. 
É existente a preparação, o roteiro e a avaliação.

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