Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI FACULDADE DE MEDICINA_FAMED CAMPUS JK - DIAMANTINA – MINAS GERAIS ROTEIRO PARA DIRECIONAR ESTUDO PRÁTICO EIXO MORFOFUNCIONAL 1 ROTEIRO PARA ORIENTAR A APLICAÇÃO PRÁTICA DE VASCULARIZAÇÃO Diamantina 2018 UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI FACULDADE DE MEDICINA_FAMED CAMPUS JK - DIAMANTINA – MINAS GERAIS ROTEIRO PARA DIRECIONAR ESTUDO PRÁTICO EIXO MORFOFUNCIONAL 2 PRINCIPAIS ARTÉRIAS Aorta é a maior e principal artéria do corpo humano, direta e indiretamente por meio de ramos de seus ramos, é responsável pela irrigação (nutrição) das nossas células e nossos tecidos. A aorta origina-se no ventrículo esquerdo, assume de início, direção ascendente e para a direita (aorta ascendente), volta-se a seguir para a esquerda e para trás, traçando uma curva (arco da aorta). Coloca-se então, a frente da coluna vertebral a qual acompanha até ao nível de L4 (aorta descendente), quando emite seus ramos terminais: aa. ilíacas comuns direita e esquerda. PARTE ASCENDENTE DA AORTA Vascularização do coração: artérias coronárias ARTÉRIAS DO CORAÇÃO As artérias do coração procedem das artérias coronárias que frequentemente são duas: artéria coronária direita e esquerda. Há relatos excepcionais na literatura, de uma e até quatro artérias coronárias; segundo alguns autores, uma terceira artéria coronária pode ser encontrada entre 30 e 54% dos casos, a maioria delas refere-se à artéria do cone emergindo diretamente da aorta. As artérias coronárias originam-se no início da parte ascendente da aorta, em regiões denominadas seios da aorta, situados entre a parede da artéria e as partes livres das válvulas semilunares. ARTÉRIA CORONÁRIA ESQUERDA A artéria coronária esquerda, única, origina-se no seio da aorta esquerdo, excepcionalmente seus ramos terminais podem se originar separadamente no mesmo seio. Segundo FORTE 1972, a origem da artéria coronária esquerda situa-se no terço médio do seio (95%), está incluso no seio (88%) e acima da margem livre da válvula semilunar (12%). Seu comprimento varia de 2 a 40mm e seu diâmetro está em torno de 5 a 10mm. Segundo BAPTISTA et al. 1991, a artéria coronária esquerda, de início coloca-se superficialmente no sulco coronário para terminar, após curto trajeto, dividindo-se em dois ramos (54%), três ramos (38%) ou quatro ramos (7%). Seus ramos terminais são: interventricular anterior (descendente anterior) e circunflexa; nos demais casos com 3 ou 4 ramos terminais, temos os ramos diagonais. UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI FACULDADE DE MEDICINA_FAMED CAMPUS JK - DIAMANTINA – MINAS GERAIS ROTEIRO PARA DIRECIONAR ESTUDO PRÁTICO EIXO MORFOFUNCIONAL 3 Artéria Interventricular Anterior É um dos ramos terminais da artéria coronária esquerda, contorna lateralmente o tronco pulmonar para se colocar no sulco interventricular anterior, que percorrerá até o ápice; segundo JAMES 1961, a artéria pode terminar em sua parte anterior (17%), em sua parte posterior (23%) ou no terço distal do sulco interventricular posterior (60%). Para BAPTISTA e DIDIO 1990, seus ramos laterais distribuem-se pela parede do ventrículo direito (1 a 4), na seguinte sequência: região do cone (71%), terço superior (21%) e terço médio (28%); pela parede do ventrículo esquerdo (4 a 6), na seguinte sequência: terço superior (58%); terço médio (58%) e terço inferior (50%) e pela porção anterior do septo interventricular, os ramos septais (4 a 10). Em cerca de 12% dos casos observados, a artéria interventricular anterior supre o nó atrioventricular. As anastomoses entre seus ramos com aqueles originados da artéria coronária direita ocorrem na região do cone arterioso, do ápice, do septo interventricular e em alguns outros pontos da parede anterior do ventrículo direito. Artéria Circunflexa É o outro ramo terminal e constante da artéria coronária esquerda (99%) que, após sua origem, segue pelo sulco coronário posteriormente à aurícula esquerda, e dentro deste sulco, contorna a base do coração posicionando-se posteriormente, entre átrio e ventrículo esquerdos. Segundo JAMES 1961 sua terminação é variável: é considerada uma artéria curta quando termina na face esquerda (20%) ou no sulco coronário antes da cruz do coração (=cruzamento dos sulcos interatrial, coronário e interventricular posterior) (69%); uma artéria longa quando ultrapassa a cruz do coração (10%). Seus ramos são atriais, entre os quais segundo DIDIO 1995, encontramos a artéria do nó sinoatrial (30%) e ventriculares, que podem ser anteriores, posteriores e artéria marginal esquerda. Para JAMES 1961, em 10% dos casos observados o ramo terminal da artéria circunflexa foi a artéria interventricular posterior, originariamente ramo da artéria coronária direita. As anastomoses entre a artéria circunflexa e ramos da artéria coronária direita ocorrem ao nível do ápice e parede posterior do ventrículo esquerdo. 2. A. coronária esquerda Ramos: origina-se no seio da aorta esquerda da sua parte ascendente passa entre a aurícula esquerda e o lado esquerdo da artéria tronco da artéria pulmonar seguindo no sulco coronário. Em cerca de 40% dos indivíduos o ramo do nó SA origina-se a partir de seu ramo circunflexo e ascende na face posterior do átrio esquerdo até o nó SA. Ao entrar no sulco coronário na extremidade superior do sulco IV UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI FACULDADE DE MEDICINA_FAMED CAMPUS JK - DIAMANTINA – MINAS GERAIS ROTEIRO PARA DIRECIONAR ESTUDO PRÁTICO EIXO MORFOFUNCIONAL 4 anterior, divide-se em dois ramos, o ramo IV anterior que segue ao longo do sulco IV até o ápice do coração ela pode fazer anastomose com o ramo IV posterior e o ramo circunlexo, menor, acompanha o sulco coronário ao redor da margem esquerda do coração até a face posterior para suprir o ventrículo esquerdo. Na maioria das vezes esse ramo termina no sulco coronário na face posterior do coração, antes de chegar à cruz cardíaca. Suprimento da ACE: átrio esquerdo, a maior parte do ventrículo esquerdo, a maior parte do septo interventricular (2/3 anteriores) inclusive o feixe AV do complexo estimulante do coração, o nó SA (40% dos indivíduos). Descrição do MOORE ARTÉRIA CORONÁRIA DIREITA A artéria coronária direita origina-se no seio da aorta direito, é única mas pode ser dupla em 23% dos casos estudados (FORTE 1972). Segundo FORTE a artéria situa-se no terço médio do seio (74%), estando inclusa no seio (97%) e em 3% acima da margem livre da válvula semilunar. Logo após sua origem ocupa o lado direito do sulco coronário, contorna a margem direita e continua na parte posterior do sulco coronário, podendo terminar de várias maneiras: no sulco coronário antes da cruz do coração, continuar pelo sulco coronário atingindo a cruz do coração ou ultrapassar este limite, avançando portanto, no sulco entre átrio e ventrículo esquerdos ou até mesmo descer pelo sulco interventricular posterior. Desta forma, JAMES 1961 descreve que a artéria coronária direita termina na margem direita (2%), entre a margem direita e a cruz do coração (7%), ao nível da cruz do coração (9%), entre a cruz do coração e a face esquerda (64%) ou em plena face esquerda (18%). Artéria Interventricular Posterior É ramo terminal da artéria coronária direita em 90% dos casos (JAMES 1961), emite 2 a 3 ramos ventriculares posteriores e ramos septais; pode terminarna metade superior do sulco interventricular posterior (27%), na metade inferior desse sulco (37%) ou no ápice (26%). As anastomoses com a artéria interventricular anterior ocorrem no ápice ou entre seus ramos septais e com as artérias marginais somente no ápice. Descrição do MOORE 1. A. coronária direita (ACD) UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI FACULDADE DE MEDICINA_FAMED CAMPUS JK - DIAMANTINA – MINAS GERAIS ROTEIRO PARA DIRECIONAR ESTUDO PRÁTICO EIXO MORFOFUNCIONAL 5 Ramos: origina-se no seio da aorta direita da sua parte ascendente passa para o lado direito do tronco da artéria pulmonar seguindo no sulco coronário. Próximo da sua origem emite um ramo ascendente para o nó sinoatrial, segue no sulco coronário e emite o ramo marginal direito para a margem direita do coração, após emitir esse ramo vira-se para a esquerda e continua no sulco coronário até a face posterior do coração. A frente da cruz cardíaca (junção dos septos interatrial e interventricular), a ACD emite um ramo para o nó atrioventricular. Suprimento da ACD: átrio direito, a maior parte do ventrículo direito, terço posterior do septo interventricular, o nó SA (60% dos indivíduos) e o Nó AV (40% dos indivíduos) DRENAGEM VENOSA DO CORAÇÃO DRENAGEM CARDÍACA A drenagem venosa do coração é efetuada de três formas: 1. Seio coronário: Localização: parte posterior e esquerda do sulco coronário ou atrioventricular (entre átrio e ventrículo esquerdos). Formação: É formado pela união das veias interventricular anterior (=cardíaca Magna) e marginal esquerda. Tributárias: Vv. posterior do ventrículo esquerdo, interventricular posterior (=cardíaca média), oblíqua do átrio esquerdo e cardíaca parva (=marginal direita). Desembocadura: no átrio direito, próximo à desembocadura da veia cava inferior. 2. Veias cardíacas anteriores: Localização: na face esternocostal, à direita do sulco interventricular anterior. Formação: na parede anterior do ventrículo direito. Número e desembocadura: de 3 a 4 veias que desembocam diretamente no átrio direito. A veia marginal direita é uma destas, porém, pode desembocar no seio coronário, neste caso, percorre posteriormente o sulco atrioventricular ou coronário entre átrio e ventrículo direitos, sendo denominada nesta localidade de veia cardíaca parva. 3. Veias cardíacas mínimas: Localização: nas paredes das 4 câmaras cardíacas. UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI FACULDADE DE MEDICINA_FAMED CAMPUS JK - DIAMANTINA – MINAS GERAIS ROTEIRO PARA DIRECIONAR ESTUDO PRÁTICO EIXO MORFOFUNCIONAL 6 Formação: na espessura das paredes das câmaras cardíacas. Desembocadura: na própria câmara em que se localizam. ARCO DA AORTA Ramos: tronco braquiocefálico, aa. carótida comum E e subclávia E. 1. Tronco braquiocefálico Ramos: Aa. carótida comum direita e subclávia direita. 2. Aa. carótidas comuns direita e esquerda Ramos: Aa. carótidas interna e externa. Aa. carótida interna Ramos: Aa. oftálmica e cerebrais anterior e média. T. I. - bulbo ocular e encéfalo. Aa. carótida externa Ramos: Aa. tireóidea superior, lingual, facial, auricular posterior, occipital, maxilar e temporal superficial. T. I. - pescoço, face, couro cabeludo, crânio e dura-máter. Tireóidea superior (ramo laríngeo superior) - pescoço (músculos, glândulatireóide, laringe); Lingual - língua e assoalho da cavidade da boca; Facial (ramos: Aa. labiais inferior e superior, lateral do nariz e angular) – porção externa da face; Aa. auricular posterior, occipital e temporal superficial (ramos: A. transversa da face e ramos frontal e parietal) - porção externa da face, couro cabeludo e crânio; Maxilar (ramos: Aa. alveolares inferior e posterior, meníngea média) – porção interna da face, crânio e dura-máter. UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI FACULDADE DE MEDICINA_FAMED CAMPUS JK - DIAMANTINA – MINAS GERAIS ROTEIRO PARA DIRECIONAR ESTUDO PRÁTICO EIXO MORFOFUNCIONAL 7 3. Aa. subclávias direita e esquerda Ramos: Aa. vertebral, torácica interna, dorsal da escápula e troncos tireocervical e Costocervical. T. I. - encéfalo, medula espinhal, pescoço, membro superior e parede torácica e anterolateral do abdome. Vertebral - (ramos radiculares, Aa. espinhal anterior, inferiores posterioes do cerebelo); aa. basilar (ramos: Aa. inferiores anteriores do cerebelo, espinhais posteriores, do labirinto, pontinas, superiores do cerebelo e cerebrais posteriores). medula espinhal (porção cervical) e encéfalo. Torácica interna (ramos: Aa. pericárdico-frênica, esternais, intercostais anteriores, epigástrica superior e músculo-frênica (ramos intercostais anteriores) - parede torácica, mama, pericárdio, pleura, m. diafragma e parede anterolateral do abdome. Tronco tireocervical (ramos: Aa. tireóidea inferior, cervical ascendente, transversa do pescoço e supra-escapular) - pescoço, ombro e região escapular. Tronco costocervical (ramos: A. intercostal suprema com a primeira e segunda Intercostais posteriores) - ombro, pescoço e os dois primeiros espaços intercostais. 4. A. axilar (continuação da a. subclávia a partir da margem externa da primeira costela). Ramos: Aa.toracoacromial, torácica lateral, subescapular (ramos: Aa. circunflexa da escápula e toracodorsal) e circunflexas anterior e posterior do úmero. T. I. - ombro, região escapular, m. grande dorsal, parede torácica, mama e parte livre do membro superior. Toracoacromial - ombro e parede torácica; Torácica lateral - parede torácica e mama; Subescapular - região escapular (a. circunflexa da escápula) e m. latíssimo do dorso e parede torácica (a. toracodorsal). Aa. circunflexas anterior e posterior do úmero - art. do ombro. UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI FACULDADE DE MEDICINA_FAMED CAMPUS JK - DIAMANTINA – MINAS GERAIS ROTEIRO PARA DIRECIONAR ESTUDO PRÁTICO EIXO MORFOFUNCIONAL 8 5. A. braquial (continuação da a. axilar a partir da margem inferior do m. redondo maio ou m. peitoral maior) Ramos: Aa. profunda do braço (ramos: Aa. nutrícias do úmero, colateral média e colateral radial), colateral ulnar superior, radial (ramos: aa. recorrente radial, principal do polegar e radial do indicador e ramos palmar superficial e carpal dorsal) e ulnar (ramos: aa. recorrente ulnar, interóssea comum e ramos palmar profundo e carpal dorsal). T. I. - membro superior. Aa. profunda do braço e colateral ulnar superior - braço e cotovelo. Aa. radial e ulnar - cotovelo, antebraço, art. radiocárpica e mão. 6. Arcos palmares superficial e profundo e arco dorsal Arco palmar superficial (formação) - a. ulnar e ramo palmar superficial da artéria radial. Ramos: Aa. digitais palmares comuns (ramos: aa. digitais palmares próprias). Arco palmar profundo (formação) - a. radial e ramo palmar profundo da a. ulnar. Ramos: Aa.metacarpais palmares. Arco dorsal (formação) - ramos carpais dorsais das aa. radial e ulnar. Ramos: Aa.metacarpais dorsais (ramos: aa. digitais dorsais) PARTE DESCENDENTE DA AORTA AORTA TORÁCICA Ramos: 1. Aa.bronquicas- brônquios e pulmões. 2. Aa. esofágicas - esôfago. 3. Aa. mediastinais - órgãos do mediastino. 4. Aa. intercostais posteriores e subcostal - partes posterior e lateral da parede Torácica. AORTA ABDOMINAL UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURIFACULDADE DE MEDICINA_FAMED CAMPUS JK - DIAMANTINA – MINAS GERAIS ROTEIRO PARA DIRECIONAR ESTUDO PRÁTICO EIXO MORFOFUNCIONAL 9 RAMOS: 1. A. frênica inferior T. I. - m. diafragma e glândula supra-renal. 2. Tronco celíaco Ramos: Aa. gástrica esquerda, esplênica e hepática comum. T. I. - esôfago abdominal, estômago, baço, pâncreas, duodeno, fígado e vesícula biliar. Gástrica esquerda - esôfago abdominal e estômago. Esplênica Ramos: A. gastro-omental esquerda, Aa. gástricas curtas. T. I. - estômago, baço e pâncreas. Hepática comum Ramos: Aa. hepática própria e gastroduodenal. T. I. - fígado, estômago, pâncreas, vesícula biliar e duodeno. Hepática própria Ramos: A. gástrica direita, ramo hepático esquerdo e ramo hepático direito (com seu ramo a. cística). T. I. - fígado, estômago, vesícula biliar e duodeno. Gástrica direita - estômago e duodeno. Cística - vesícula biliar. Gastroduodenal Ramos: Aa.pancreaticoduodenal superior e gastro-omental direita. UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI FACULDADE DE MEDICINA_FAMED CAMPUS JK - DIAMANTINA – MINAS GERAIS ROTEIRO PARA DIRECIONAR ESTUDO PRÁTICO EIXO MORFOFUNCIONAL 10 T. I. - pâncreas, estômago e duodeno. 3. A. supra-renal média - glândula supra-renal. 4. A. mesentérica superior Ramos: A. pancreaticoduodenal inferior, jejuno-ileais, ileocólica, cólica direita e Cólica média. T. I. - pâncreas, duodeno, jejuno-íleo e metade direita do intestino grosso. 5. A. gonadal - gônada e ureter. 6. A. renal - rim, glândula supra-renal e ureter. 7. Aa. lombares - parede lombar, medula espinhal e raízes nervosas. 8. A. mesentérica inferior Ramos: Aa. cólica esquerda, sigmoídeas e retal superior. T. I. - metade esquerda do intestino grosso. 9. Aa. ilíaca comum Ramos: Aa. ilíacas interna e externa. 10. A. ilíaca interna Ramos parietais: Aa. glútea superior, obturatória, umbilical, glútea inferior e Pudenda interna. Ramos viscerais: Aa. retais, vesicais e uterina. T. I. - paredes, órgãos pélvicos, períneo e raiz da coxa. Aa.obturatória e glúteas superior e inferior - parede pélvica. Pudenda interna - períneo e reto. 11. A. ilíaca externa UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI FACULDADE DE MEDICINA_FAMED CAMPUS JK - DIAMANTINA – MINAS GERAIS ROTEIRO PARA DIRECIONAR ESTUDO PRÁTICO EIXO MORFOFUNCIONAL 11 Ramos: Aa. epigástrica inferior e circunflexa profunda do ílio. T. I. - membro inferior e parede anterolateral do abdome. 12. A. femoral (continuação da a. ilíaca externa a partir do ligamento inguinal) Ramos: A. femoral profunda. T. I. - membro inferior. 13. A. femoral profunda Ramos: Aa. circunflexa lateral da coxa, circunflexa medial da coxa e 1ª, 2ª e 3ª Perfurantes. T. I. - coxa. 14. A. poplítea (continuação da a. femoral a partir da emergência no canal dos adutores) Ramos: Aa. geniculares, tibial anterior e tronco tibiofibular. T. I. - joelho, perna e pé. A. tibial anterior - região anterior da perna e dorso do pé. A. dorsal do pé (continuação da a. tibial anterior a partir de uma linha intermaleolar). T. I. - dorso do pé. Tronco tibiofibular- regiões posterior da perna e planta do pé. Ramos: A. fibular - região posterior da perna e articulação do tornozelo. A. tibial posterior - regiões posterior da perna e planta do pé. Ramos: Aa. plantares lateral e medial. T. I. - planta do pé. DRENAGEM DA VEIA CAVA SUPERIOR O território de drenagem da veia cava superior inclui: cabeça, pescoço, membro superior, paredes torácica e abdominal. UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI FACULDADE DE MEDICINA_FAMED CAMPUS JK - DIAMANTINA – MINAS GERAIS ROTEIRO PARA DIRECIONAR ESTUDO PRÁTICO EIXO MORFOFUNCIONAL 12 1. CABEÇA: CRÂNIO Seios da abóbada craniana: seio sagital superior, seio sagital inferior, seio reto, confluência dos seios, seio occipital, seios transversos e seios sigmóideos. Seios da base do crânio: seios cavernosos, seios esfenoparietais, seios intercavernosos, seios petrosos maiores, seios petrosos menores e plexo basilar. Localização: entre as lâminas externa e interna da dura-máter craniana. Drenagem: encéfalo, crânio, meninges e couro cabeludo. Terminação: os seios sigmóideoscontinuam-se com as veias jugulares internas a partir dos forames jugulares. V. temporal superficial Localização: parte lateral do crânio, anteriormente ao pavilhão auricular. Drenagem: crânio e couro cabeludo. Desembocadura: une-se à veia maxilar para formar a veia retromandibular. V. auricular posterior Localização: posterior ao pavilhão auricular. Drenagem: crânio, couro cabeludo e orelha externa. Desembocadura: une-se à uma divisão da veia retromandibular formando a veia jugular externa. 2. CABEÇA: FACE V. facial Localização: sulco nasogeniano. Drenagem: estruturas superficiais da face. Desembocadura: variável. Desemboca freqüentemente na veia jugular interna juntamente com uma divisão da veia retromandibular. V. maxilar Localização: profundamente ao ramo da mandíbula. Drenagem: estruturas profundas da face. Desembocadura: une-se à veia temporal superficial formando a veia retromandibular. UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI FACULDADE DE MEDICINA_FAMED CAMPUS JK - DIAMANTINA – MINAS GERAIS ROTEIRO PARA DIRECIONAR ESTUDO PRÁTICO EIXO MORFOFUNCIONAL 13 V. retromandibular Localização: posteriormente ao ramo da mandíbula e no interior da parótida. Drenagem: conjunto dos territórios das veias temporal superficial e maxilar. Desembocadura: esta veia possui uma divisão anterior que frequentemente une-se à veia facial que desemboca na veia jugular interna e, outra posterior que se une à veia auricular posterior formando a veia jugular externa. 2. PESCOÇO V. jugular externa Localização: cruza superficialmente o músculo Esternocleidomastoideo. Drenagem: além dos territórios de suas veias formadoras (auricular posterior e retromandibular), pescoço e ombro. Tributárias: v. jugular anterior, (arco jugular), v. transversa do pescoço. Desembocadura: v. subclávia, v. jugular interna ou ângulo jugulo-subclávio. V. jugular interna Localização: lateralmente à artéria carótida comum. Drenagem: crânio, face e pescoço. Tributárias: vv. Facial, lingual, faríngeas, tireóideas superior e média. Desembocadura: une-se à veia subclávia para formar a veia braquiocefálica. V. vertebral Localização: passa pelos forames transversos da região cervical da coluna vertebral. Drenagem: pescoço. Desembocadura: v. braquiocefálica. V. tireóidea inferior Localização: diante da traqueia. Drenagem: glândula Tireóide e estruturas inferiores do pescoço. Desembocadura: v. braquiocefálica. UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI FACULDADE DE MEDICINA_FAMED CAMPUS JK - DIAMANTINA – MINAS GERAIS ROTEIRO PARA DIRECIONAR ESTUDO PRÁTICO EIXO MORFOFUNCIONAL 14 MEMBRO SUPERIOR Veias superficiais Rede venosa dorsal da mão Localização: dorso da mão. Formação: veias digitais dorsais e metacárpicas dorsais. Drenagem: mão. Desembocadura: as extremidades lateral e medial da rede venosa dorsal da mão formam., respectivamente, as veias cefálica e basílica.V. cefálica Localização: margem lateral do antebraço, anterior à fossa cubital, lateralmente ao músculo bíceps braquial e sulco deltopeitoral. Drenagem: mão, antebraço, braço e ombro. Desembocadura: aprofunda-se na fáscia sobre o sulco deltopeitoral e desemboca na veia axilar. V. basílica Localização: trajeto póstero-medial no antebraço, anteriormente à fossa cubital e medialmente ao músculo bíceps braquial. Drenagem: mão, antebraço e braço. Desembocadura: perfura a fáscia braquial e aprofunda-se no terço inferior do braço e continua seu trajeto ascendente, medialmente aos vasos braquiais. No limite entre braço e axila continua-se como veia axilar. (alguns autores descrevem que a veia basílica une-se às veias braquiais para formar a veia axilar). V. intermédia do antebraço Localização: posição mediana na região anterior do antebraço. Drenagem: face palmar e região anterior do antebraço. Desembocadura: variável, desemboca na veia basílica ou com maior frequência, na veia intermédia do cotovelo. V. intermédia do cotovelo UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI FACULDADE DE MEDICINA_FAMED CAMPUS JK - DIAMANTINA – MINAS GERAIS ROTEIRO PARA DIRECIONAR ESTUDO PRÁTICO EIXO MORFOFUNCIONAL 15 Localização: é uma anastomose entre as veias cefálica e basílica na região anterior do cotovelo. Forma: bastante variável, pode ser uma anastomose oblíqua, transversa ou em “V”. Veias profundas Denominadas de veias satélites por acompanharem as artérias correspondentes, são geralmente aos pares e recebem a mesma denominação das artérias. Vv. digitais palmares próprias Vv. metacárpicas palmares Vv. metacárpicas dorsais Vv. digitais palmares comuns Arco venoso palmar superficial Arco venoso palmar profundo Vv. ulnares Vv. radiais Vv. braquiais V. axilar Formação: é continuação da veia basílica a partir da margem inferior do músculo redondo maior. (alguns autores consideram veia axilar a partir da junção das veias braquiais com a veia basílica). Localização: na axila, entre as margens inferior do músculo redondo maior e lateral da primeira costela. Drenagem: membro superior e parede torácica. Desembocadura: continua-se como veia subclávia a partir da margem lateral da primeira costela. Tributárias: veias cefálica, subescapular, torácica lateral (=toracoepigástrica), etc... V. Subclávia Formação: é continuação da veia axilar a partir da margem lateral da primeira costela. Drenagem: membro superior, parede torácica e pescoço. Desembocadura: junta-se à veia jugular interna para formar a veia braquiocefálica. Tributárias: veia jugular externa, arco jugular, etc... 5. TÓRAX Vv. braquiocefálicas direita e esquerda Formação: respectivamente, pela junção das veias subclávias e jugulares internas direitas e esquerdas. Drenagem: cabeça, pescoço, membros superiores e parede torácica. Desembocadura: as veias braquiocefálicas unem-se para formar a veia cava superior. Tributárias: veias tireóidea inferior e torácicas internas. UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI FACULDADE DE MEDICINA_FAMED CAMPUS JK - DIAMANTINA – MINAS GERAIS ROTEIRO PARA DIRECIONAR ESTUDO PRÁTICO EIXO MORFOFUNCIONAL 16 Vv. torácicas internas Formação: pela junção das veias epigástrica superior e musculofrênica. Drenagem: paredes torácica e ântero-lateral do abdome Desembocadura: nas veias braquiocefálicas. Tributárias: veias intercostais anteriores dos 6 espaços intercostais superiroes. Vv. intercostais posteriores Anastomosam-se com as veias intercostais anteriores ao longo dos espaços intercostais. Drenagem: parede torácica. Desembocadura: lado direito – v. ázigo. lado esquerdo – vv. hemiázigo e hemiázigo acessória. V. intercostal suprema Corresponde aos 2 ou 3 primeiros espaços intercostais. Desembocadura: lado direito – v. ázigo. lado esquerdo – v. braquiocefálico (variação anatômica). Vv. subcostais Desembocadura: lado direito – une-se à veia lombar ascendente para formar a v. ázigo. lado esquerdo – une-se à veia lombar ascendente para formar a v. braquiocefálico. Vv. esofágicas Vv. brônquicas Número: 2 pares. Drenagem: brônquios e pulmões. Desembocadura: lado direito – v. ázigo. lado esquerdo – v. hemiázigo acessória. V. hemiázigo Formação: junção das vv. subcostal e lombar ascendente esquerda. Localização: na porção inferior e à esquerda da parte torácica da coluna vertebral. UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI FACULDADE DE MEDICINA_FAMED CAMPUS JK - DIAMANTINA – MINAS GERAIS ROTEIRO PARA DIRECIONAR ESTUDO PRÁTICO EIXO MORFOFUNCIONAL 17 Drenagem: paredes torácica e posterior do abdome e esôfago. Desembocadura: na veia ázigo. Cruza anteriormente a parte torácica da coluna vertebral ao nível de T8. V. hemiázigo acessória Formação: continuação da quarta veia intercostal esquerda; podendo ser a união das quatro primeiras veias intercostais esquerdas. Localização: na porção superior e à esquerda da parte torácica da coluna vertebral. Drenagem: parede torácica, esôfago, brônquios e pulmões. Desembocadura: na veia ázigo. Cruza anteriormente a parte torácica da coluna vertebral ao nível de T7. Em alguns casos une-se à veia hemiázigo e formam uma veia que desemboca na v. ázigo. V. ázigo Formação: é formada pela união das veias subcostal e lombar ascendente direitas. Localização: à direita da parte torácica da coluna vertebral, póstero-lateralmente ao esôfago. Passa posteriormente e curva-se sobre o brônquio principal direito (arco da v. ázigo). Drenagem: paredes torácica e posterior do abdome, esôfago, brônquios, pulmões, etc... Desembocadura: veia cava superior. V. cava superior Formação: pela união das veias braquiocefálicas direita e esquerda. Drenagem: cabeça, pescoço, membros superiores e tórax. Desembocadura: átrio direito. DRENAGEM VEIA CAVA INFERIOR 1. Membro inferior Veias superficiais Vv. digitais dorsais Vv. intercapitulares Vv. digitais comuns Arco venoso dorsal UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI FACULDADE DE MEDICINA_FAMED CAMPUS JK - DIAMANTINA – MINAS GERAIS ROTEIRO PARA DIRECIONAR ESTUDO PRÁTICO EIXO MORFOFUNCIONAL 18 Vv. marginais lateral e medial Rede venosa dorsal do pé V. safena parva Formação: pela veia marginal lateral da rede venosa dorsal do pé. Localização: passa posteriormente ao maléolo lateral, sobe posteriormente pela perna, perfura a fáscia e corre em seu desdobramento, aprofunda-se no terço superior da perna, entre as cabeças lateral e medial do músculo gastrocnêmio para desembocar na veia poplítea. Drenagem: pé e perna. Desembocadura: veia poplítea. (alguns casos na veia safena magna). V. safena magna Formação: pela veia marginal medial da rede venosa dorsal do pé. Localização: passa anteriormente ao maléolo medial, sobe medialmente pela perna, passa póstero-medialmente ao joelho, sobe medialmente pela coxa; abaixo do ligamento inguinal aprofunda-se, atravessa o hiato safeno na fáscia para desembocar na veia femoral. Drenagem: pé, perna, parede abdominal e genitália externa. Tributárias: veias safena acessória (medial e/ou lateral), pudenda externa superficial, epigástrica superficial e circunflexa superficial do ílio. Desembocadura: veia femoral. Veias profundas Denominadas de veias satélites por acompanharem as artériascorrespondentes, são geralmente aos pares e recebem a mesma denominaçãodas artérias. Vv. digitais plantares Vv. digitais dorsais Vv. metatársicas plantares Vv. metatársicas dorsais Arco venoso plantar profundo Vv. arqueadas Vv. plantares medial e lateral Vv. társicas medial e lateral Vv. tibiais posteriores Vv. dorsais do pé Vv. tibiais anteriores Vv. fibulares Vv. tibiofibulares V. poplítea UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI FACULDADE DE MEDICINA_FAMED CAMPUS JK - DIAMANTINA – MINAS GERAIS ROTEIRO PARA DIRECIONAR ESTUDO PRÁTICO EIXO MORFOFUNCIONAL 19 V. poplítea Formação: pela união das veias tibiofibulares(junção de veias tibiais posteriores e fibular e tibiais anteriores e fibular). Os autores descrevem que a veia poplítea é formada pela junção das veias tibiais posteriores, tibiais anteriores e fibulares. Localização: fossa poplítea. Drenagem: pé, perna e joelho. Tributárias: veias safena parva e geniculares. Desembocadura: continua-se como veia femoral ao penetrar no canal dos adutores (=canal de Hunter) através do hiato adutor. V. femoral Formação: é continuação da veia poplítea. Localização: coxa (canal dos adutores e trígono femoral). Drenagem: membro inferior, parede ântero-lateral do abdome e genitália externa. Tributárias: veias safena magna, femoral profunda e circunflexas lateral e medial. Desembocadura: continua-se como veia ilíaca externa ao cruzar profundamente o ligamento inguinal. V. ilíaca externa Formação: é continuação da veia femoral. Drenagem: membro inferior, parede ântero-lateral do abdome e genitália externa. Tributárias: veias epigástrica inferior e circunflexa profunda do ílio. Desembocadura: une-se à veia ilíaca interna para formar a veia ilíaca comum. V. ilíaca interna Formação: é variável, pela reunião de suas tributárias. Drenagem: região glútea, estruturas pélvicas, órgãos genitais externos e internos. Tributárias: veias glútea inferior, pudenda interna, retal média, vesical, obturatória, glútea superior e veias de órgãos genitais. Desembocadura: une-se à veia ilíaca externa para formar a veia ilíaca comum. Vv. ilíacas comuns direita e esquerda Formação: respectivamente, pela união das veias ilíacas externa e interna direitas e esquerdas. UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI FACULDADE DE MEDICINA_FAMED CAMPUS JK - DIAMANTINA – MINAS GERAIS ROTEIRO PARA DIRECIONAR ESTUDO PRÁTICO EIXO MORFOFUNCIONAL 20 Localização: entre a articulação sacroilíaca e corpo de L5. Drenagem: membro inferior, parede abdominal, genitália externa e interna, parede e estruturas pélvicas. Tributárias: veias iliolombar e sacral mediana (na v. ilíaca comum esquerda). Desembocadura: unem-se para formar a veia cava inferior ao nível do corpo de L5. V. sacral mediana Formação: reto, parede posterior da pelve. Drenagem: reto e parede da pelve. Desembocadura: veia ilíaca comum esquerda ou união das veias ilíacas comuns. Vv. lombares Número: 4 pares. Localização: ao nível das vértebras lombares profundamente à inserção do músculo psoas maior. Drenagem: parede posterior do abdome. Desembocadura: na veia cava inferior. Vv. gonadais direita e esquerda Formação: a partir do plexo pampiniforme (no homem) e plexo ovárico (na mulher). Localização: anteriormente ao m. psoas maior e acompanhado das artérias homônimas em grande parte do trajeto. No sexo feminino situam-se na espessura do ligamento suspensor do ovário. Drenagem: genitália interna. Desembocadura: lado direito: veia cava inferior. lado esquerdo: veia renal esquerda. Vv. renais direita e esquerda Drenagem: v. renal direita - rim e ureter. v. renal esquerda - rim, ureter, genitália interna, glândula supra-renal e músculo diafragma. Tributárias: v. renal esquerda - v. gonadal esquerda e v. supra-renal. Desembocadura: ambas na veia cava inferior. Vv. supra-renais direita e esquerda Drenagem: glândula supra-renal. UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI FACULDADE DE MEDICINA_FAMED CAMPUS JK - DIAMANTINA – MINAS GERAIS ROTEIRO PARA DIRECIONAR ESTUDO PRÁTICO EIXO MORFOFUNCIONAL 21 Desembocadura: veia supra-renal direita - veia cava inferior. veiasupra-renal esquerda - veia renal esquerda. Vv. frênicas inferiores direita e esquerda Drenagem: músculo diafragma. Desembocadura: ambas na veia cava inferior, sendo que a esquerda pode desembocar na veia renal esquerda. Vv. hepáticas Formação: sistema porta do parênquima hepático. Drenagem: fígado. Desembocadura: veia cava inferior. V. cava inferior Formação: pela junção das veias ilíacas comuns direita e esquerda ao nível do corpo de L5. Localização: é anterior à parte lombar da coluna vertebral, a direita da parte abdominal da aorta, passa posteriormente ao fígado no sulco da veia cava inferior, atravessa o forame da veia cava no músculo diafragma e apresenta um trajeto de milímetros na cavidade torácica. Drenagem: membros inferiores, cavidade e estruturas pélvicas, genitália externa e interna, parede e órgãos abdominais e músculo diafragma. Tributárias: veias lombares, gonadal direita, renais, supra-renal direita e frênicas inferiores. Desembocadura: no átrio direito. DRENAGEM DA VEIA PORTA V. mesentérica inferior Drenagem: reto e colos sigmóide, descendente e parte esquerda do transverso. Tributárias: veias retal superior, sigmóideas e cólica esquerda. Desembocadura: é variável: v. esplênica (maior frequência), v. mesentérica superior (menor frequência) e junção das vv. mesentérica superior e esplênica, participando da formação da veia porta. V. mesentérica superior UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI FACULDADE DE MEDICINA_FAMED CAMPUS JK - DIAMANTINA – MINAS GERAIS ROTEIRO PARA DIRECIONAR ESTUDO PRÁTICO EIXO MORFOFUNCIONAL 22 Drenagem: ceco e apêndice vermiforme, colos ascendente e parte direita do transverso, intestino delgado, pâncreas e estômago. Tributárias: veias jejuno-ileais, ileocólica, cólicas direitae média, gastro-omentaldireita e pancreaticoduodenais. Desembocadura: junta-se à veia esplênica para formar a veia porta; posteriormente ao colo do pâncreas. V. esplênica Drenagem: estômago, baço, pâncreas e metade esquerda do intestino grosso. Tributárias: veias gastro-omental esquerda, gástricas curtas, pancreáticas e mesentérica inferior. Desembocadura: junta-se à veia mesentérica superior para formar a veia porta; posteriormente ao colo do pâncreas. V. gástrica esquerda Drenagem: estômago e esôfago. Desembocadura: veia porta. V. gástrica direita Drenagem: estômago e duodeno. Desembocadura: veia porta. V. cística Drenagem: vias biliares extra-hepáticas. Desembocadura: veia porta. FATORES BIODINAMICOS DA CIRCULAÇÃO VENOSA GENERALIDADES: As veias não pulsam, e quando seccionadas, a hemorragia não ocorre em esguicho, devido a sua pequena pressão. A pressão arterial tomada nas artérias de grande e médio calibres está ao redor de 120mm/Hg, e é mantida por vários fatores: UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI FACULDADE DE MEDICINA_FAMED CAMPUS JK - DIAMANTINA – MINAS GERAIS ROTEIRO PARA DIRECIONAR ESTUDO PRÁTICO EIXO MORFOFUNCIONAL 23 a) ação de bomba premente do ventrículo esquerdo; b) elasticidade das paredes arteriais; c) resistência oferecida pelas arteríolas; d) viscosidade do sangue; e) quantidade de sangue no sistema arterial; Contudo, tanto a pressão quantoa vasão no sistema venoso, estão sujeitas a variações, sendo afetadas pelos seguintes fatores: 01. VIS A TERGO (FORÇA DE TRÁS) A contração do ventrículo esquerdo vai se transmitindo ao sistema arterial, cujos condutores são elásticos e capazes de se dilatarem para conter um maior volume de sangue e, assim permitir que o fluxo sanguíneo se faça de maneira contínua. O sangue ao chegar nas arteríolas encontra uma resistência à sua vasão, e ao atingir a rede capilar, decresce de 50 a 60 mm/Hg. Ao passar da extremidade arteriolar para a venular do capilar, a pressão sanguínea decresce, chegando entre 15 a 20 mm/Hg. Então a vis a tergoestá representada pela pressão residual que chegou pelos capilares arteriais e continua-se nos capilares venosos (5mm/Hg). 02. VÁLVULAS São pregas da camada interna ou íntima das veias, e em geral são em número de duas cúspides, ocasionalmente, o conjunto valvar está constituído por três válvulas, e às vezes apenas uma válvula. As margens livres das válvulas estão dirigidas para o coração e desta forma direcionam a corrente sanguínea e impedem seu refluxo, principalmente nos membros inferiores, compensando em parte a ação desfavorável da gravidade. Quanto à localização, as válvulas podem ser: Parietais, quando situadas ao longo das veias, principalmente dos membros superiores e inferiores e; Ostiais, quando situadas na desembocadura de veias tributárias, como, por exemplo, na curvatura da veia safena magna ao desembocar-se na veia femoral. As válvulas são mais numerosas nas veias dos membros superiores e inferiores. Estão ausentes na maioria das veias do tronco, incluindo as dos sistemas porta hepático e vertebral, e em geral, nas veias próximas do coração, como: veias cavas inferior e superior, ázigos, braquiocefálica, subclávias e jugulares internas e externas. UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI FACULDADE DE MEDICINA_FAMED CAMPUS JK - DIAMANTINA – MINAS GERAIS ROTEIRO PARA DIRECIONAR ESTUDO PRÁTICO EIXO MORFOFUNCIONAL 24 03. VIS A LATERALIS (PULSAÇÃO DAS ARTÉRIAS) Com poucas exceções, as veias profundas acompanham as artérias. A maioria das veias profundas que acompanham as artérias no antebraço, braço, abaixo do joelho e em poucas outras localizações, são duplas, portanto, satélites às artérias. Estes feixes vasculares (artéria e veias) estão envoltos por uma bainha conectiva; esta bainha é constituída por feixes conectivos que enlaçam a artéria e as veias, passando alternadamente da face anterior de um vaso para a face posterior do outro; além destes feixes conectivos, há outros que envolvem o anterior superficialmente, como uma bainha comum. Deste modo, o feixe vascular encontra-se no interior de um estojo conectivo elástico pouco distensível (Von Lanz e W. Wachsmuth), dentro do qual as pulsações arteriais se transmitem às veias vizinhas. As pulsações arteriais agem sobre as paredes venosas e o sangue contido no seu interior segue a direção determinada pelas válvulas. As veias superficiais são independentes de artérias. A pulsação arterial favorece a circulação venosa nas veias profundas que, também repercute nas veias superficiais, uma vez que as veias profundas e superficiais estão em conexão através das veias perfurantes. Há dois tipos de veias perfurantes: Diretas, são aquelas que passam diretamente de uma veia superficial para uma veia profunda e, Indiretas, aquelas que conectam uma veia superficial à uma veia muscular, e esta desembocando em uma veia profunda. Nas veias perfurantes, as válvulas estão presentes e orientam a corrente sanguínea no sentido das veias superficiais para as veias profundas, sendo que, nas veias perfurantes diretas as válvulas estão presentes na junção com a veia profunda e nas proximidades de sua origem na veia superficial. 04. CONTRAÇÃO MUSCULAR Os interstícios musculares são vias vásculo-nervosas, isto é, vias de passagem dos troncos vasculares e nervosos profundos. Dada esta íntima relação, os vasos profundos sofrem a influência da atividade dos músculos vizinhos. Os músculos esqueléticos ao se contraírem, espremem o conteúdo venoso, obrigando-o a se deslocar no sentido centrípeto que é imposto pelas válvulas. Esta massagem efetuada pelos músculos processa-se em sentido da corrente, uma vez que as contrações ocorrem da parte distal para a proximal dos segmentos dos membros inferiores, principalmente. Também as veias das vísceras tubulares são comprimidas durante o movimento peristáltico ou quando ocorre aumento de volume. A bainha dos vasos, especialmente das veias, recebe feixes de UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI FACULDADE DE MEDICINA_FAMED CAMPUS JK - DIAMANTINA – MINAS GERAIS ROTEIRO PARA DIRECIONAR ESTUDO PRÁTICO EIXO MORFOFUNCIONAL 25 fibras conectivas e mesmo fascículos carnosos que provêm dos músculos vizinhos, através dos quais os músculos em contração exercem tração sobre as paredes das veias. 05. FÁSCIA MUSCULAR Principalmente nos membros inferiores, as fáscias musculares comportam-se como verdadeiras meias elásticas. O firme revestimento fascial da perna auxilia o retorno venoso. Os músculos da região posterior da perna, principalmente o músculo sóleo, se encheriam de sangue se não houvesse o vigoroso revestimento proporcionado pela fáscia. 06. ANASTOMOSE ARTERÍOLO-VENULAR O sangue nem sempre passa por uma rede capilar ao ser transportado de uma arteríola para uma vênula. Em certas regiões do corpo humano, há anastomoses arteríolo-venulares que são desvios a montante dos capilares. Entre outras funções as AAV quando dão uma vasão aumentada produzem uma elevação da pressão venosa, a qual por sua vez auxilia a volta do sangue ao coração. 07. GRAVIDADE O efeito da gravidade cria uma pressão hidrostática que favorece a progressão do sangue nas veias situadas acima do coração, ou seja, em grande parte do território de drenagem da veia cava superior. 08. MUSCULATURA LISA DAS VEIAS Sabemos que de uma maneira em geral as veias têm sua túnica média delgada, contendo menos tecido muscular liso, assim como tecido elástico. Com a posição ereta e a medida que vão surgindo solicitações de ordem mecânica, hidrostática, principalmente nos membros inferiores, as veias vão adquirindo características próprias. Em certos distritos, graças ao mesênquima existente em potencial, como uma reserva indefinida, certas veias apresentam uma musculatura lisa considerável, que lhes dão uma capacidade contrátil. Como exemplo, pode-se citar, a veia femoral no trígono femoral, que tem uma arquitetura diferente daquela apresentada na sua porção intermuscular (Canal dos adutores). UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI FACULDADE DE MEDICINA_FAMED CAMPUS JK - DIAMANTINA – MINAS GERAIS ROTEIRO PARA DIRECIONAR ESTUDO PRÁTICO EIXO MORFOFUNCIONAL 26 09. CORAÇÃO VENOSO PLANTAR No tecido subcutâneo da planta dos pés vamos encontrar uma rica rede venosa, que recebeu o nome de sola venosa de Lejars, e funcionaria segundo Silva Santos, como um coração venoso. Durante a marcha (deambulação), este plexo venoso situado no subcutâneo se enche de sangue na fase de oscilação, lembrando a uma diástole, e na fase de estação, este plexo é comprimido, fazendo com que o sangue siga em direção às veias da perna, principalmente as veias tibiais posteriores, lembrando a uma sístole. 10. VIS A FRONTE (FORÇA DA FRENTE) Hoje sabemos que a diástole cardíaca não é um fenômeno passivo, mas sim ativo. O deslocamento do plano valvular (vonSpeeBenninghoff)em direção ao ápice do coração, distende os átrios fixados pela chamada cruz venosa do coração. Assim sendo, os átrios exercem certa ação aspiradora sobre o sangue contido nos sistemas cavas.Também a pressão intratorácica, que é normalmente inferior à da atmosfera, exerce uma ação de aspiração, favorecendo a circulação venosa, principalmente nas veias cava inferior, hemiázigos e ázigo.
Compartilhar