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ROTEIRO VASCULARIZAÇÃO 2018 I

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UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO 
JEQUITINHONHA E MUCURI 
FACULDADE DE MEDICINA_FAMED 
CAMPUS JK - DIAMANTINA – MINAS GERAIS 
ROTEIRO PARA DIRECIONAR ESTUDO PRÁTICO 
EIXO MORFOFUNCIONAL 
 
 
 
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ROTEIRO PARA ORIENTAR A 
APLICAÇÃO PRÁTICA DE 
VASCULARIZAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Diamantina 
2018 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO 
JEQUITINHONHA E MUCURI 
FACULDADE DE MEDICINA_FAMED 
CAMPUS JK - DIAMANTINA – MINAS GERAIS 
ROTEIRO PARA DIRECIONAR ESTUDO PRÁTICO 
EIXO MORFOFUNCIONAL 
 
 
 
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PRINCIPAIS ARTÉRIAS 
Aorta é a maior e principal artéria do corpo humano, direta e indiretamente por meio de ramos de seus 
ramos, é responsável pela irrigação (nutrição) das nossas células e nossos tecidos. 
A aorta origina-se no ventrículo esquerdo, assume de início, direção ascendente e para a direita (aorta 
ascendente), volta-se a seguir para a esquerda e para trás, traçando uma curva (arco da aorta). 
Coloca-se então, a frente da coluna vertebral a qual acompanha até ao nível de L4 (aorta 
descendente), quando emite seus ramos terminais: aa. ilíacas comuns direita e esquerda. 
 
PARTE ASCENDENTE DA AORTA 
 
Vascularização do coração: artérias coronárias 
 
ARTÉRIAS DO CORAÇÃO 
As artérias do coração procedem das artérias coronárias que frequentemente são duas: artéria 
coronária direita e esquerda. Há relatos excepcionais na literatura, de uma e até quatro artérias 
coronárias; segundo alguns autores, uma terceira artéria coronária pode ser encontrada entre 30 e 54% 
dos casos, a maioria delas refere-se à artéria do cone emergindo diretamente da aorta. As artérias 
coronárias originam-se no início da parte ascendente da aorta, em regiões denominadas seios da aorta, 
situados entre a parede da artéria e as partes livres das válvulas semilunares. 
 
ARTÉRIA CORONÁRIA ESQUERDA 
 
A artéria coronária esquerda, única, origina-se no seio da aorta esquerdo, excepcionalmente seus 
ramos terminais podem se originar separadamente no mesmo seio. Segundo FORTE 1972, a origem da 
artéria coronária esquerda situa-se no terço médio do seio (95%), está incluso no seio (88%) e acima 
da margem livre da válvula 
semilunar (12%). Seu comprimento varia de 2 a 40mm e seu diâmetro está em torno de 5 a 10mm. 
Segundo BAPTISTA et al. 1991, a artéria coronária esquerda, de início coloca-se superficialmente no 
sulco coronário para terminar, após curto trajeto, dividindo-se em dois ramos (54%), três ramos (38%) 
ou quatro ramos (7%). Seus ramos terminais são: interventricular anterior (descendente anterior) e 
circunflexa; nos demais casos com 3 ou 4 ramos terminais, temos os ramos diagonais. 
 
 
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JEQUITINHONHA E MUCURI 
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ROTEIRO PARA DIRECIONAR ESTUDO PRÁTICO 
EIXO MORFOFUNCIONAL 
 
 
 
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Artéria Interventricular Anterior 
É um dos ramos terminais da artéria coronária esquerda, contorna lateralmente o tronco pulmonar para 
se colocar no sulco interventricular anterior, que percorrerá até o ápice; segundo JAMES 1961, a 
artéria pode terminar em sua parte anterior (17%), em sua parte posterior (23%) ou no terço distal do 
sulco interventricular posterior (60%). Para BAPTISTA e DIDIO 1990, seus ramos laterais 
distribuem-se pela parede do ventrículo direito (1 a 4), na seguinte sequência: região do cone (71%), 
terço superior (21%) e terço médio (28%); pela parede do ventrículo esquerdo (4 a 6), na seguinte 
sequência: terço superior (58%); terço médio (58%) e terço inferior (50%) e pela porção anterior do 
septo interventricular, os ramos septais (4 a 10). Em cerca de 12% dos casos observados, a artéria 
interventricular anterior supre o nó atrioventricular. As anastomoses entre seus ramos com aqueles 
originados da artéria coronária direita ocorrem na região do cone arterioso, do ápice, do septo 
interventricular e em alguns outros pontos da parede anterior do ventrículo direito. 
 
Artéria Circunflexa 
É o outro ramo terminal e constante da artéria coronária esquerda (99%) que, após sua origem, segue 
pelo sulco coronário posteriormente à aurícula esquerda, e dentro deste sulco, contorna a base do 
coração posicionando-se posteriormente, entre átrio e ventrículo esquerdos. Segundo JAMES 1961 sua 
terminação é variável: é considerada uma artéria curta quando termina na face esquerda (20%) ou no 
sulco coronário antes da cruz do coração (=cruzamento dos sulcos interatrial, coronário e 
interventricular posterior) (69%); uma artéria longa quando ultrapassa a cruz do coração (10%). Seus 
ramos são atriais, entre os quais segundo DIDIO 1995, encontramos a artéria do nó sinoatrial (30%) e 
ventriculares, que podem ser anteriores, posteriores e artéria marginal esquerda. Para JAMES 1961, 
em 10% dos casos observados o ramo terminal da artéria circunflexa foi a artéria interventricular 
posterior, originariamente ramo da artéria coronária direita. As anastomoses entre a artéria circunflexa 
e ramos da artéria coronária direita ocorrem ao nível do ápice e parede posterior do ventrículo 
esquerdo. 
 
2. A. coronária esquerda 
Ramos: origina-se no seio da aorta esquerda da sua parte ascendente passa entre a aurícula esquerda e 
o lado esquerdo da artéria tronco da artéria pulmonar seguindo no sulco coronário. Em cerca de 40% 
dos indivíduos o ramo do nó SA origina-se a partir de seu ramo circunflexo e ascende na face posterior 
do átrio esquerdo até o nó SA. Ao entrar no sulco coronário na extremidade superior do sulco IV 
 
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anterior, divide-se em dois ramos, o ramo IV anterior que segue ao longo do sulco IV até o ápice do 
coração ela pode fazer anastomose com o ramo IV posterior e o ramo circunlexo, menor, acompanha o 
sulco coronário ao redor da margem esquerda do coração até a face posterior para suprir o ventrículo 
esquerdo. Na maioria das vezes esse ramo termina no sulco coronário na face posterior do coração, 
antes de chegar à cruz cardíaca. 
Suprimento da ACE: átrio esquerdo, a maior parte do ventrículo esquerdo, a maior parte do septo 
interventricular (2/3 anteriores) inclusive o feixe AV do complexo estimulante do coração, o nó SA 
(40% dos indivíduos). 
 
Descrição do MOORE 
ARTÉRIA CORONÁRIA DIREITA 
A artéria coronária direita origina-se no seio da aorta direito, é única mas pode ser dupla em 23% dos 
casos estudados (FORTE 1972). Segundo FORTE a artéria situa-se no terço médio do seio (74%), 
estando inclusa no seio (97%) e em 3% acima da margem livre da válvula semilunar. Logo após sua 
origem ocupa o lado direito do sulco coronário, contorna a margem direita e continua na parte 
posterior do sulco coronário, podendo terminar de várias maneiras: no sulco coronário antes da cruz do 
coração, continuar pelo sulco coronário atingindo a cruz do coração ou ultrapassar este limite, 
avançando portanto, no sulco entre átrio e ventrículo esquerdos ou até mesmo descer pelo sulco 
interventricular posterior. Desta forma, JAMES 1961 descreve que a artéria coronária direita termina 
na margem direita (2%), entre a margem direita e a cruz do coração (7%), ao nível da cruz do coração 
(9%), entre a cruz do coração e a face esquerda (64%) ou em plena face esquerda (18%). 
 
Artéria Interventricular Posterior 
É ramo terminal da artéria coronária direita em 90% dos casos (JAMES 1961), emite 2 a 3 ramos 
ventriculares posteriores e ramos septais; pode terminarna metade superior do sulco interventricular 
posterior (27%), na metade inferior desse sulco (37%) ou no ápice (26%). As anastomoses com a 
artéria interventricular anterior ocorrem no ápice ou entre seus ramos septais e com as artérias 
marginais somente no ápice. 
 
Descrição do MOORE 
1. A. coronária direita (ACD) 
 
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Ramos: origina-se no seio da aorta direita da sua parte ascendente passa para o lado direito do tronco 
da artéria pulmonar seguindo no sulco coronário. Próximo da sua origem emite um ramo ascendente 
para o nó sinoatrial, segue no sulco coronário e emite o ramo marginal direito para a margem direita 
do coração, após emitir esse ramo vira-se para a esquerda e continua no sulco coronário até a face 
posterior do coração. A frente da cruz cardíaca (junção dos septos interatrial e interventricular), a 
ACD emite um ramo para o nó atrioventricular. 
Suprimento da ACD: átrio direito, a maior parte do ventrículo direito, terço posterior do septo 
interventricular, o nó SA (60% dos indivíduos) e o Nó AV (40% dos indivíduos) 
 
 DRENAGEM VENOSA DO CORAÇÃO 
 
DRENAGEM CARDÍACA 
A drenagem venosa do coração é efetuada de três formas: 
 
1. Seio coronário: 
Localização: parte posterior e esquerda do sulco coronário ou atrioventricular 
(entre átrio e ventrículo esquerdos). 
Formação: É formado pela união das veias interventricular anterior (=cardíaca 
Magna) e marginal esquerda. 
Tributárias: Vv. posterior do ventrículo esquerdo, interventricular posterior 
(=cardíaca média), oblíqua do átrio esquerdo e cardíaca parva (=marginal direita). 
Desembocadura: no átrio direito, próximo à desembocadura da veia cava inferior. 
2. Veias cardíacas anteriores: 
Localização: na face esternocostal, à direita do sulco interventricular anterior. 
Formação: na parede anterior do ventrículo direito. 
Número e desembocadura: de 3 a 4 veias que desembocam diretamente no átrio direito. A veia 
marginal direita é uma destas, porém, pode desembocar no seio coronário, neste caso, percorre 
posteriormente o sulco atrioventricular ou coronário entre átrio e ventrículo direitos, sendo 
denominada nesta localidade de veia cardíaca parva. 
 
3. Veias cardíacas mínimas: 
Localização: nas paredes das 4 câmaras cardíacas. 
 
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Formação: na espessura das paredes das câmaras cardíacas. 
Desembocadura: na própria câmara em que se localizam. 
 
 
ARCO DA AORTA 
 
Ramos: tronco braquiocefálico, aa. carótida comum E e subclávia E. 
 
1. Tronco braquiocefálico 
Ramos: Aa. carótida comum direita e subclávia direita. 
 
2. Aa. carótidas comuns direita e esquerda 
Ramos: Aa. carótidas interna e externa. 
 
Aa. carótida interna 
Ramos: Aa. oftálmica e cerebrais anterior e média. 
T. I. - bulbo ocular e encéfalo. 
 
Aa. carótida externa 
Ramos: Aa. tireóidea superior, lingual, facial, auricular posterior, occipital, maxilar e temporal 
superficial. 
T. I. - pescoço, face, couro cabeludo, crânio e dura-máter. 
 
 Tireóidea superior (ramo laríngeo superior) - pescoço (músculos, glândulatireóide, 
laringe); 
 Lingual - língua e assoalho da cavidade da boca; 
 Facial (ramos: Aa. labiais inferior e superior, lateral do nariz e angular) – porção 
externa da face; 
 Aa. auricular posterior, occipital e temporal superficial (ramos: A. transversa da 
face e ramos frontal e parietal) - porção externa da face, couro cabeludo e crânio; 
 Maxilar (ramos: Aa. alveolares inferior e posterior, meníngea média) – porção interna 
da face, crânio e dura-máter. 
 
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3. Aa. subclávias direita e esquerda 
Ramos: Aa. vertebral, torácica interna, dorsal da escápula e troncos tireocervical e 
Costocervical. 
T. I. - encéfalo, medula espinhal, pescoço, membro superior e parede torácica e anterolateral do 
abdome. 
 
 Vertebral - (ramos radiculares, Aa. espinhal anterior, inferiores posterioes do 
cerebelo); aa. basilar (ramos: Aa. inferiores anteriores do cerebelo, espinhais posteriores, do 
labirinto, pontinas, superiores do cerebelo e cerebrais posteriores). medula espinhal (porção 
cervical) e encéfalo. 
 Torácica interna (ramos: Aa. pericárdico-frênica, esternais, intercostais anteriores, 
epigástrica superior e músculo-frênica (ramos intercostais anteriores) - parede torácica, 
mama, pericárdio, pleura, m. diafragma e parede anterolateral do abdome. 
 Tronco tireocervical (ramos: Aa. tireóidea inferior, cervical ascendente, transversa do 
pescoço e supra-escapular) - pescoço, ombro e região escapular. 
 Tronco costocervical (ramos: A. intercostal suprema com a primeira e segunda 
Intercostais posteriores) - ombro, pescoço e os dois primeiros espaços intercostais. 
 
4. A. axilar (continuação da a. subclávia a partir da margem externa da primeira costela). 
Ramos: Aa.toracoacromial, torácica lateral, subescapular (ramos: Aa. circunflexa 
da escápula e toracodorsal) e circunflexas anterior e posterior do úmero. 
T. I. - ombro, região escapular, m. grande dorsal, parede torácica, mama e parte livre do membro 
superior. 
 
 Toracoacromial - ombro e parede torácica; 
 Torácica lateral - parede torácica e mama; 
 Subescapular - região escapular (a. circunflexa da escápula) e m. latíssimo do dorso e 
parede torácica (a. toracodorsal). 
 Aa. circunflexas anterior e posterior do úmero - art. do ombro. 
 
 
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5. A. braquial (continuação da a. axilar a partir da margem inferior do m. redondo maio ou m. peitoral 
maior) 
Ramos: Aa. profunda do braço (ramos: Aa. nutrícias do úmero, colateral média e colateral radial), 
colateral ulnar superior, radial (ramos: aa. recorrente radial, principal do polegar e radial do indicador 
e ramos palmar superficial e carpal dorsal) e ulnar (ramos: aa. recorrente ulnar, interóssea comum e 
ramos palmar profundo e carpal dorsal). 
T. I. - membro superior. 
 Aa. profunda do braço e colateral ulnar superior - braço e cotovelo. 
 Aa. radial e ulnar - cotovelo, antebraço, art. radiocárpica e mão. 
 
6. Arcos palmares superficial e profundo e arco dorsal 
 
 Arco palmar superficial (formação) - a. ulnar e ramo palmar superficial da artéria 
radial. 
Ramos: Aa. digitais palmares comuns (ramos: aa. digitais palmares próprias). 
 Arco palmar profundo (formação) - a. radial e ramo palmar profundo da a. ulnar. 
Ramos: Aa.metacarpais palmares. 
 Arco dorsal (formação) - ramos carpais dorsais das aa. radial e ulnar. 
Ramos: Aa.metacarpais dorsais (ramos: aa. digitais dorsais) 
 
PARTE DESCENDENTE DA AORTA 
 
AORTA TORÁCICA 
 
Ramos: 
1. Aa.bronquicas- brônquios e pulmões. 
2. Aa. esofágicas - esôfago. 
3. Aa. mediastinais - órgãos do mediastino. 
4. Aa. intercostais posteriores e subcostal - partes posterior e lateral da parede 
Torácica. 
AORTA ABDOMINAL 
 
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RAMOS: 
 
1. A. frênica inferior 
T. I. - m. diafragma e glândula supra-renal. 
 
2. Tronco celíaco 
 
Ramos: Aa. gástrica esquerda, esplênica e hepática comum. 
T. I. - esôfago abdominal, estômago, baço, pâncreas, duodeno, fígado 
e vesícula biliar. 
 
 Gástrica esquerda - esôfago abdominal e estômago. 
 
 Esplênica 
Ramos: A. gastro-omental esquerda, Aa. gástricas curtas. 
T. I. - estômago, baço e pâncreas. 
 
 Hepática comum 
Ramos: Aa. hepática própria e gastroduodenal. 
T. I. - fígado, estômago, pâncreas, vesícula biliar e duodeno. 
 
 Hepática própria 
Ramos: A. gástrica direita, ramo hepático esquerdo e ramo hepático 
direito (com seu ramo a. cística). 
T. I. - fígado, estômago, vesícula biliar e duodeno. 
 
 Gástrica direita - estômago e duodeno. 
 
 Cística - vesícula biliar. 
 
 Gastroduodenal 
Ramos: Aa.pancreaticoduodenal superior e gastro-omental direita. 
 
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T. I. - pâncreas, estômago e duodeno. 
3. A. supra-renal média - glândula supra-renal. 
 
4. A. mesentérica superior 
Ramos: A. pancreaticoduodenal inferior, jejuno-ileais, ileocólica, cólica direita e 
Cólica média. 
T. I. - pâncreas, duodeno, jejuno-íleo e metade direita do intestino grosso. 
 
5. A. gonadal - gônada e ureter. 
 
6. A. renal - rim, glândula supra-renal e ureter. 
 
7. Aa. lombares - parede lombar, medula espinhal e raízes nervosas. 
 
8. A. mesentérica inferior 
Ramos: Aa. cólica esquerda, sigmoídeas e retal superior. 
T. I. - metade esquerda do intestino grosso. 
9. Aa. ilíaca comum 
Ramos: Aa. ilíacas interna e externa. 
 
10. A. ilíaca interna 
 
Ramos parietais: Aa. glútea superior, obturatória, umbilical, glútea inferior e 
Pudenda interna. 
 
 Ramos viscerais: Aa. retais, vesicais e uterina. 
T. I. - paredes, órgãos pélvicos, períneo e raiz da coxa. 
 Aa.obturatória e glúteas superior e inferior - parede pélvica. 
 Pudenda interna - períneo e reto. 
 
11. A. ilíaca externa 
 
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Ramos: Aa. epigástrica inferior e circunflexa profunda do ílio. 
T. I. - membro inferior e parede anterolateral do abdome. 
 
12. A. femoral (continuação da a. ilíaca externa a partir do ligamento inguinal) 
Ramos: A. femoral profunda. 
T. I. - membro inferior. 
13. A. femoral profunda 
Ramos: Aa. circunflexa lateral da coxa, circunflexa medial da coxa e 1ª, 2ª e 3ª 
Perfurantes. 
T. I. - coxa. 
 
14. A. poplítea (continuação da a. femoral a partir da emergência no canal dos adutores) 
Ramos: Aa. geniculares, tibial anterior e tronco tibiofibular. 
T. I. - joelho, perna e pé. 
 
A. tibial anterior - região anterior da perna e dorso do pé. 
 
A. dorsal do pé (continuação da a. tibial anterior a partir de uma linha 
intermaleolar). 
T. I. - dorso do pé. 
Tronco tibiofibular- regiões posterior da perna e planta do pé. 
Ramos: A. fibular - região posterior da perna e articulação do tornozelo. 
 
A. tibial posterior - regiões posterior da perna e planta do pé. 
Ramos: Aa. plantares lateral e medial. 
T. I. - planta do pé. 
 
DRENAGEM DA VEIA CAVA SUPERIOR 
 
O território de drenagem da veia cava superior inclui: cabeça, pescoço, membro superior, paredes 
torácica e abdominal. 
 
 
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1. CABEÇA: CRÂNIO 
 
Seios da abóbada craniana: seio sagital superior, seio sagital inferior, seio reto, confluência dos 
seios, seio occipital, seios transversos e seios sigmóideos. 
Seios da base do crânio: seios cavernosos, seios esfenoparietais, seios intercavernosos, seios petrosos 
maiores, seios petrosos menores e plexo basilar. 
Localização: entre as lâminas externa e interna da dura-máter craniana. 
Drenagem: encéfalo, crânio, meninges e couro cabeludo. 
Terminação: os seios sigmóideoscontinuam-se com as veias jugulares internas a partir 
dos forames jugulares. 
 V. temporal superficial 
Localização: parte lateral do crânio, anteriormente ao pavilhão auricular. 
Drenagem: crânio e couro cabeludo. 
Desembocadura: une-se à veia maxilar para formar a veia retromandibular. 
 V. auricular posterior 
Localização: posterior ao pavilhão auricular. 
Drenagem: crânio, couro cabeludo e orelha externa. 
Desembocadura: une-se à uma divisão da veia retromandibular formando a veia jugular externa. 
 
2. CABEÇA: FACE 
 
 V. facial 
Localização: sulco nasogeniano. 
Drenagem: estruturas superficiais da face. 
Desembocadura: variável. Desemboca freqüentemente na veia jugular interna juntamente com 
uma divisão da veia retromandibular. 
 
 V. maxilar 
Localização: profundamente ao ramo da mandíbula. 
Drenagem: estruturas profundas da face. 
Desembocadura: une-se à veia temporal superficial formando a veia retromandibular. 
 
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 V. retromandibular 
Localização: posteriormente ao ramo da mandíbula e no interior da parótida. 
Drenagem: conjunto dos territórios das veias temporal superficial e maxilar. 
Desembocadura: esta veia possui uma divisão anterior que frequentemente une-se à veia facial 
que desemboca na veia jugular interna e, outra posterior que se une à veia auricular posterior 
formando a veia jugular externa. 
 
2. PESCOÇO 
 
 V. jugular externa 
Localização: cruza superficialmente o músculo Esternocleidomastoideo. 
Drenagem: além dos territórios de suas veias formadoras (auricular posterior e retromandibular), 
pescoço e ombro. 
Tributárias: v. jugular anterior, (arco jugular), v. transversa do pescoço. 
Desembocadura: v. subclávia, v. jugular interna ou ângulo jugulo-subclávio. 
 
 V. jugular interna 
Localização: lateralmente à artéria carótida comum. 
Drenagem: crânio, face e pescoço. 
Tributárias: vv. Facial, lingual, faríngeas, tireóideas superior e média. 
Desembocadura: une-se à veia subclávia para formar a veia braquiocefálica. 
 
 V. vertebral 
Localização: passa pelos forames transversos da região cervical da coluna vertebral. 
Drenagem: pescoço. 
Desembocadura: v. braquiocefálica. 
 V. tireóidea inferior 
Localização: diante da traqueia. 
Drenagem: glândula Tireóide e estruturas inferiores do pescoço. 
Desembocadura: v. braquiocefálica. 
 
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EIXO MORFOFUNCIONAL 
 
 
 
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MEMBRO SUPERIOR 
 
Veias superficiais 
Rede venosa dorsal da mão 
Localização: dorso da mão. 
Formação: veias digitais dorsais e metacárpicas dorsais. 
Drenagem: mão. 
Desembocadura: as extremidades lateral e medial da rede venosa dorsal da mão formam., 
respectivamente, as veias cefálica e basílica.V. cefálica 
Localização: margem lateral do antebraço, anterior à fossa cubital, lateralmente ao músculo bíceps 
braquial e sulco deltopeitoral. 
Drenagem: mão, antebraço, braço e ombro. 
Desembocadura: aprofunda-se na fáscia sobre o sulco deltopeitoral e desemboca 
na veia axilar. 
V. basílica 
Localização: trajeto póstero-medial no antebraço, anteriormente à fossa cubital e medialmente ao 
músculo bíceps braquial. 
Drenagem: mão, antebraço e braço. 
Desembocadura: perfura a fáscia braquial e aprofunda-se no terço inferior do braço e continua seu 
trajeto ascendente, medialmente aos vasos braquiais. No limite entre braço e axila continua-se como 
veia axilar. (alguns autores descrevem que a veia basílica une-se às veias braquiais para formar a veia 
axilar). 
 
V. intermédia do antebraço 
Localização: posição mediana na região anterior do antebraço. 
Drenagem: face palmar e região anterior do antebraço. 
Desembocadura: variável, desemboca na veia basílica ou com maior frequência, na veia intermédia 
do cotovelo. 
 
V. intermédia do cotovelo 
 
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Localização: é uma anastomose entre as veias cefálica e basílica na região anterior do cotovelo. 
Forma: bastante variável, pode ser uma anastomose oblíqua, transversa ou em “V”. 
Veias profundas 
Denominadas de veias satélites por acompanharem as artérias correspondentes, são geralmente aos 
pares e recebem a mesma denominação das artérias. 
 Vv. digitais palmares próprias Vv. metacárpicas palmares Vv. metacárpicas dorsais 
 Vv. digitais palmares comuns 
 Arco venoso palmar superficial Arco venoso palmar profundo 
 Vv. ulnares Vv. radiais 
 Vv. braquiais 
V. axilar 
Formação: é continuação da veia basílica a partir da margem inferior do músculo redondo maior. 
(alguns autores consideram veia axilar a partir da junção das veias braquiais com a veia basílica). 
Localização: na axila, entre as margens inferior do músculo redondo maior e lateral da primeira 
costela. 
Drenagem: membro superior e parede torácica. 
Desembocadura: continua-se como veia subclávia a partir da margem lateral da primeira costela. 
Tributárias: veias cefálica, subescapular, torácica lateral (=toracoepigástrica), etc... 
 
V. Subclávia 
Formação: é continuação da veia axilar a partir da margem lateral da primeira costela. 
Drenagem: membro superior, parede torácica e pescoço. 
Desembocadura: junta-se à veia jugular interna para formar a veia braquiocefálica. 
Tributárias: veia jugular externa, arco jugular, etc... 
5. TÓRAX 
 
Vv. braquiocefálicas direita e esquerda 
Formação: respectivamente, pela junção das veias subclávias e jugulares internas direitas e esquerdas. 
Drenagem: cabeça, pescoço, membros superiores e parede torácica. 
Desembocadura: as veias braquiocefálicas unem-se para formar a veia cava superior. 
Tributárias: veias tireóidea inferior e torácicas internas. 
 
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Vv. torácicas internas 
Formação: pela junção das veias epigástrica superior e musculofrênica. 
Drenagem: paredes torácica e ântero-lateral do abdome 
Desembocadura: nas veias braquiocefálicas. 
Tributárias: veias intercostais anteriores dos 6 espaços intercostais superiroes. 
Vv. intercostais posteriores 
Anastomosam-se com as veias intercostais anteriores ao longo dos espaços intercostais. 
Drenagem: parede torácica. 
Desembocadura: lado direito – v. ázigo. 
lado esquerdo – vv. hemiázigo e hemiázigo acessória. 
 
V. intercostal suprema 
Corresponde aos 2 ou 3 primeiros espaços intercostais. 
Desembocadura: lado direito – v. ázigo. 
lado esquerdo – v. braquiocefálico (variação anatômica). 
 
Vv. subcostais 
Desembocadura: lado direito – une-se à veia lombar ascendente para formar a v. ázigo. 
lado esquerdo – une-se à veia lombar ascendente para formar a v. braquiocefálico. 
 
Vv. esofágicas 
 
Vv. brônquicas 
Número: 2 pares. 
Drenagem: brônquios e pulmões. 
Desembocadura: lado direito – v. ázigo. 
lado esquerdo – v. hemiázigo acessória. 
 
V. hemiázigo 
Formação: junção das vv. subcostal e lombar ascendente esquerda. 
Localização: na porção inferior e à esquerda da parte torácica da coluna vertebral. 
 
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Drenagem: paredes torácica e posterior do abdome e esôfago. 
Desembocadura: na veia ázigo. Cruza anteriormente a parte torácica da coluna vertebral ao nível de 
T8. 
 
V. hemiázigo acessória 
Formação: continuação da quarta veia intercostal esquerda; podendo ser a união das quatro primeiras 
veias intercostais esquerdas. 
Localização: na porção superior e à esquerda da parte torácica da coluna vertebral. 
Drenagem: parede torácica, esôfago, brônquios e pulmões. 
Desembocadura: na veia ázigo. Cruza anteriormente a parte torácica da coluna vertebral ao nível de 
T7. Em alguns casos une-se à veia hemiázigo e formam uma veia que desemboca na v. ázigo. 
 
V. ázigo 
Formação: é formada pela união das veias subcostal e lombar ascendente direitas. 
Localização: à direita da parte torácica da coluna vertebral, póstero-lateralmente ao esôfago. Passa 
posteriormente e curva-se sobre o brônquio principal direito (arco da v. ázigo). 
Drenagem: paredes torácica e posterior do abdome, esôfago, brônquios, pulmões, etc... 
Desembocadura: veia cava superior. 
 
V. cava superior 
Formação: pela união das veias braquiocefálicas direita e esquerda. 
Drenagem: cabeça, pescoço, membros superiores e tórax. 
Desembocadura: átrio direito. 
DRENAGEM VEIA CAVA INFERIOR 
 
1. Membro inferior 
 
Veias superficiais 
Vv. digitais dorsais 
Vv. intercapitulares 
Vv. digitais comuns 
Arco venoso dorsal 
 
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Vv. marginais lateral e medial 
Rede venosa dorsal do pé 
V. safena parva 
Formação: pela veia marginal lateral da rede venosa dorsal do pé. 
Localização: passa posteriormente ao maléolo lateral, sobe posteriormente pela perna, 
perfura a fáscia e corre em seu desdobramento, aprofunda-se no terço superior da perna, 
entre as cabeças lateral e medial do músculo gastrocnêmio para desembocar na veia 
poplítea. 
Drenagem: pé e perna. 
Desembocadura: veia poplítea. (alguns casos na veia safena magna). 
 
V. safena magna 
Formação: pela veia marginal medial da rede venosa dorsal do pé. 
Localização: passa anteriormente ao maléolo medial, sobe medialmente pela perna, passa 
póstero-medialmente ao joelho, sobe medialmente pela coxa; abaixo do ligamento inguinal 
aprofunda-se, atravessa o hiato safeno na fáscia para desembocar na veia femoral. 
Drenagem: pé, perna, parede abdominal e genitália externa. 
Tributárias: veias safena acessória (medial e/ou lateral), pudenda externa superficial, 
epigástrica superficial e circunflexa superficial do ílio. 
Desembocadura: veia femoral. 
Veias profundas 
Denominadas de veias satélites por acompanharem as artériascorrespondentes, são geralmente aos 
pares e recebem a mesma denominaçãodas artérias. 
Vv. digitais plantares Vv. digitais dorsais 
Vv. metatársicas plantares Vv. metatársicas dorsais 
Arco venoso plantar profundo Vv. arqueadas 
Vv. plantares medial e lateral Vv. társicas medial e lateral 
Vv. tibiais posteriores Vv. dorsais do pé 
Vv. tibiais anteriores 
Vv. fibulares 
Vv. tibiofibulares 
V. poplítea 
 
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V. poplítea 
Formação: pela união das veias tibiofibulares(junção de veias tibiais posteriores e fibular 
e tibiais anteriores e fibular). Os autores descrevem que a veia poplítea é formada pela 
junção das veias tibiais posteriores, tibiais anteriores e fibulares. 
Localização: fossa poplítea. 
Drenagem: pé, perna e joelho. 
Tributárias: veias safena parva e geniculares. 
Desembocadura: continua-se como veia femoral ao penetrar no canal dos adutores 
(=canal de Hunter) através do hiato adutor. 
 
V. femoral 
Formação: é continuação da veia poplítea. 
Localização: coxa (canal dos adutores e trígono femoral). 
Drenagem: membro inferior, parede ântero-lateral do abdome e genitália externa. 
Tributárias: veias safena magna, femoral profunda e circunflexas lateral e medial. 
Desembocadura: continua-se como veia ilíaca externa ao cruzar profundamente o 
ligamento inguinal. 
V. ilíaca externa 
Formação: é continuação da veia femoral. 
Drenagem: membro inferior, parede ântero-lateral do abdome e genitália externa. 
Tributárias: veias epigástrica inferior e circunflexa profunda do ílio. 
Desembocadura: une-se à veia ilíaca interna para formar a veia ilíaca comum. 
 
V. ilíaca interna 
Formação: é variável, pela reunião de suas tributárias. 
Drenagem: região glútea, estruturas pélvicas, órgãos genitais externos e internos. 
Tributárias: veias glútea inferior, pudenda interna, retal média, vesical, obturatória, glútea superior e 
veias de órgãos genitais. 
Desembocadura: une-se à veia ilíaca externa para formar a veia ilíaca comum. 
Vv. ilíacas comuns direita e esquerda 
Formação: respectivamente, pela união das veias ilíacas externa e interna direitas e 
esquerdas. 
 
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Localização: entre a articulação sacroilíaca e corpo de L5. 
Drenagem: membro inferior, parede abdominal, genitália externa e interna, parede e 
estruturas pélvicas. 
Tributárias: veias iliolombar e sacral mediana (na v. ilíaca comum esquerda). 
Desembocadura: unem-se para formar a veia cava inferior ao nível do corpo de L5. 
 
V. sacral mediana 
Formação: reto, parede posterior da pelve. 
Drenagem: reto e parede da pelve. 
Desembocadura: veia ilíaca comum esquerda ou união das veias ilíacas comuns. 
Vv. lombares 
Número: 4 pares. 
Localização: ao nível das vértebras lombares profundamente à inserção do músculo psoas maior. 
Drenagem: parede posterior do abdome. 
Desembocadura: na veia cava inferior. 
 
Vv. gonadais direita e esquerda 
Formação: a partir do plexo pampiniforme (no homem) e plexo ovárico (na mulher). 
Localização: anteriormente ao m. psoas maior e acompanhado das artérias homônimas em grande 
parte do trajeto. No sexo feminino situam-se na espessura do ligamento suspensor do ovário. 
Drenagem: genitália interna. 
Desembocadura: lado direito: veia cava inferior. 
lado esquerdo: veia renal esquerda. 
Vv. renais direita e esquerda 
Drenagem: v. renal direita - rim e ureter. 
v. renal esquerda - rim, ureter, genitália interna, glândula supra-renal e músculo diafragma. 
Tributárias: v. renal esquerda - v. gonadal esquerda e v. supra-renal. 
Desembocadura: ambas na veia cava inferior. 
Vv. supra-renais direita e esquerda 
Drenagem: glândula supra-renal. 
 
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Desembocadura: veia supra-renal direita - veia cava inferior. veiasupra-renal esquerda - veia renal 
esquerda. 
 
Vv. frênicas inferiores direita e esquerda 
Drenagem: músculo diafragma. 
Desembocadura: ambas na veia cava inferior, sendo que a esquerda pode desembocar na veia renal 
esquerda. 
 
Vv. hepáticas 
Formação: sistema porta do parênquima hepático. 
Drenagem: fígado. 
Desembocadura: veia cava inferior. 
V. cava inferior 
Formação: pela junção das veias ilíacas comuns direita e esquerda ao nível do corpo de 
L5. 
Localização: é anterior à parte lombar da coluna vertebral, a direita da parte abdominal da aorta, passa 
posteriormente ao fígado no sulco da veia cava inferior, atravessa o forame da veia cava no músculo 
diafragma e apresenta um trajeto de milímetros na cavidade torácica. 
Drenagem: membros inferiores, cavidade e estruturas pélvicas, genitália externa e interna, parede e 
órgãos abdominais e músculo diafragma. 
Tributárias: veias lombares, gonadal direita, renais, supra-renal direita e frênicas inferiores. 
Desembocadura: no átrio direito. 
DRENAGEM DA VEIA PORTA 
 
V. mesentérica inferior 
Drenagem: reto e colos sigmóide, descendente e parte esquerda do transverso. 
Tributárias: veias retal superior, sigmóideas e cólica esquerda. 
Desembocadura: é variável: v. esplênica (maior frequência), v. mesentérica superior (menor 
frequência) e junção das vv. mesentérica superior e esplênica, participando da formação da veia porta. 
 
V. mesentérica superior 
 
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Drenagem: ceco e apêndice vermiforme, colos ascendente e parte direita do transverso, intestino 
delgado, pâncreas e estômago. 
Tributárias: veias jejuno-ileais, ileocólica, cólicas direitae média, gastro-omentaldireita e 
pancreaticoduodenais. 
Desembocadura: junta-se à veia esplênica para formar a veia porta; posteriormente ao 
colo do pâncreas. 
V. esplênica 
Drenagem: estômago, baço, pâncreas e metade esquerda do intestino grosso. 
Tributárias: veias gastro-omental esquerda, gástricas curtas, pancreáticas e mesentérica inferior. 
Desembocadura: junta-se à veia mesentérica superior para formar a veia porta; posteriormente ao 
colo do pâncreas. 
 
V. gástrica esquerda 
Drenagem: estômago e esôfago. 
Desembocadura: veia porta. 
 
V. gástrica direita 
Drenagem: estômago e duodeno. 
Desembocadura: veia porta. 
 
V. cística 
Drenagem: vias biliares extra-hepáticas. 
Desembocadura: veia porta. 
 
FATORES BIODINAMICOS DA CIRCULAÇÃO VENOSA 
 
GENERALIDADES: 
As veias não pulsam, e quando seccionadas, a hemorragia não ocorre em esguicho, devido a sua 
pequena pressão. A pressão arterial tomada nas artérias de grande e médio calibres está ao redor de 
120mm/Hg, e é mantida por vários fatores: 
 
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a) ação de bomba premente do ventrículo esquerdo; 
b) elasticidade das paredes arteriais; 
c) resistência oferecida pelas arteríolas; 
d) viscosidade do sangue; 
e) quantidade de sangue no sistema arterial; 
 
Contudo, tanto a pressão quantoa vasão no sistema venoso, estão sujeitas a variações, sendo afetadas 
pelos seguintes fatores: 
 
01. VIS A TERGO (FORÇA DE TRÁS) 
 
A contração do ventrículo esquerdo vai se transmitindo ao sistema arterial, cujos condutores são 
elásticos e capazes de se dilatarem para conter um maior volume de sangue e, assim permitir que o 
fluxo sanguíneo se faça de maneira contínua. O sangue ao chegar nas arteríolas encontra uma 
resistência à sua vasão, e ao atingir a rede capilar, decresce de 50 a 60 mm/Hg. Ao passar da 
extremidade arteriolar para a venular do capilar, a pressão sanguínea decresce, chegando entre 15 a 20 
mm/Hg. Então a vis a tergoestá representada pela pressão residual que chegou pelos capilares arteriais 
e continua-se nos capilares venosos (5mm/Hg). 
 
02. VÁLVULAS 
 
São pregas da camada interna ou íntima das veias, e em geral são em número de duas cúspides, 
ocasionalmente, o conjunto valvar está constituído por três válvulas, e às vezes apenas uma válvula. 
As margens livres das válvulas estão dirigidas para o coração e desta forma direcionam a corrente 
sanguínea e impedem seu refluxo, principalmente nos membros inferiores, compensando em parte a 
ação desfavorável da gravidade. Quanto à localização, as válvulas podem ser: Parietais, quando 
situadas ao longo das veias, principalmente dos membros superiores e inferiores e; Ostiais, quando 
situadas na desembocadura de veias tributárias, como, por exemplo, na curvatura da veia safena 
magna ao desembocar-se na veia femoral. As válvulas são mais numerosas nas veias dos membros 
superiores e inferiores. Estão ausentes na maioria das veias do tronco, incluindo as dos sistemas porta 
hepático e vertebral, e em geral, nas veias próximas do coração, como: veias cavas inferior e superior, 
ázigos, braquiocefálica, subclávias e jugulares internas e externas. 
 
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03. VIS A LATERALIS (PULSAÇÃO DAS ARTÉRIAS) 
 
Com poucas exceções, as veias profundas acompanham as artérias. A maioria das veias profundas que 
acompanham as artérias no antebraço, braço, abaixo do joelho e em poucas outras localizações, são 
duplas, portanto, satélites às artérias. Estes feixes vasculares (artéria e veias) estão envoltos por uma 
bainha conectiva; esta bainha é constituída por feixes conectivos que enlaçam a artéria e as veias, 
passando alternadamente da face anterior de um vaso para a face posterior do outro; além destes feixes 
conectivos, há outros que envolvem o anterior superficialmente, como uma bainha comum. Deste 
modo, o feixe vascular encontra-se no interior de um estojo conectivo elástico pouco distensível (Von 
Lanz e W. Wachsmuth), dentro do qual as pulsações arteriais se transmitem às veias vizinhas. As 
pulsações arteriais agem sobre as paredes venosas e o sangue contido no seu interior segue a direção 
determinada pelas válvulas. As veias superficiais são independentes de artérias. 
A pulsação arterial favorece a circulação venosa nas veias profundas que, também repercute 
nas veias superficiais, uma vez que as veias profundas e superficiais estão em conexão através das 
veias perfurantes. Há dois tipos de veias perfurantes: Diretas, são aquelas que passam diretamente de 
uma veia superficial para uma veia profunda e, Indiretas, aquelas que conectam uma veia superficial à 
uma veia muscular, e esta desembocando em uma veia profunda. 
Nas veias perfurantes, as válvulas estão presentes e orientam a corrente sanguínea no sentido 
das veias superficiais para as veias profundas, sendo que, nas veias perfurantes diretas as válvulas 
estão presentes na junção com a veia profunda e nas proximidades de sua origem na veia superficial. 
 
04. CONTRAÇÃO MUSCULAR 
 
Os interstícios musculares são vias vásculo-nervosas, isto é, vias de passagem dos troncos vasculares e 
nervosos profundos. Dada esta íntima relação, os vasos profundos sofrem a influência da atividade dos 
músculos vizinhos. Os músculos esqueléticos ao se contraírem, espremem o conteúdo venoso, 
obrigando-o a se deslocar no sentido centrípeto que é imposto pelas válvulas. Esta massagem efetuada 
pelos músculos processa-se em sentido da corrente, uma vez que as contrações ocorrem da parte distal 
para a proximal dos segmentos dos membros inferiores, principalmente. 
Também as veias das vísceras tubulares são comprimidas durante o movimento peristáltico ou 
quando ocorre aumento de volume. A bainha dos vasos, especialmente das veias, recebe feixes de 
 
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fibras conectivas e mesmo fascículos carnosos que provêm dos músculos vizinhos, através dos quais 
os músculos em contração exercem tração sobre as paredes das veias. 
 
05. FÁSCIA MUSCULAR 
 
Principalmente nos membros inferiores, as fáscias musculares comportam-se como verdadeiras meias 
elásticas. O firme revestimento fascial da perna auxilia o retorno venoso. Os músculos da região 
posterior da perna, principalmente o músculo sóleo, se encheriam de sangue se não houvesse o 
vigoroso revestimento proporcionado pela fáscia. 
 
06. ANASTOMOSE ARTERÍOLO-VENULAR 
 
O sangue nem sempre passa por uma rede capilar ao ser transportado de uma arteríola para uma 
vênula. Em certas regiões do corpo humano, há anastomoses arteríolo-venulares que são desvios a 
montante dos capilares. Entre outras funções as AAV quando dão uma vasão aumentada produzem 
uma elevação da pressão venosa, a qual por sua vez auxilia a volta do sangue ao coração. 
 
07. GRAVIDADE 
 
O efeito da gravidade cria uma pressão hidrostática que favorece a progressão do sangue nas veias 
situadas acima do coração, ou seja, em grande parte do território de drenagem da veia cava superior. 
 
08. MUSCULATURA LISA DAS VEIAS 
 
Sabemos que de uma maneira em geral as veias têm sua túnica média delgada, contendo menos tecido 
muscular liso, assim como tecido elástico. Com a posição ereta e a medida que vão surgindo 
solicitações de ordem mecânica, hidrostática, principalmente nos membros inferiores, as veias vão 
adquirindo características próprias. Em certos distritos, graças ao mesênquima existente em potencial, 
como uma reserva indefinida, certas veias apresentam uma musculatura lisa considerável, que lhes dão 
uma capacidade contrátil. Como exemplo, pode-se citar, a veia femoral no trígono femoral, que tem 
uma arquitetura diferente daquela apresentada na sua porção intermuscular (Canal dos adutores). 
 
 
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09. CORAÇÃO VENOSO PLANTAR 
 
No tecido subcutâneo da planta dos pés vamos encontrar uma rica rede venosa, que recebeu o nome de 
sola venosa de Lejars, e funcionaria segundo Silva Santos, como um coração venoso. Durante a 
marcha (deambulação), este plexo venoso situado no subcutâneo se enche de sangue na fase de 
oscilação, lembrando a uma diástole, e na fase de estação, este plexo é comprimido, fazendo com que 
o sangue siga em direção às veias da perna, principalmente as veias tibiais posteriores, lembrando a 
uma sístole. 
 
10. VIS A FRONTE (FORÇA DA FRENTE) 
 
Hoje sabemos que a diástole cardíaca não é um fenômeno passivo, mas sim ativo. O deslocamento do 
plano valvular (vonSpeeBenninghoff)em direção ao ápice do coração, distende os átrios fixados pela 
chamada cruz venosa do coração. Assim sendo, os átrios exercem certa ação aspiradora sobre o sangue 
contido nos sistemas cavas.Também a pressão intratorácica, que é normalmente inferior à da 
atmosfera, exerce uma ação de aspiração, favorecendo a circulação venosa, principalmente nas veias 
cava inferior, hemiázigos e ázigo.

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