Teoria da Produção e Custos de Produção

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03/04/2017
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Fundamentos de Economia
AULA 6
Teoria da Produção
Prof.ª Msc Ralyne Guerreiro
Introdução
Os princípios da teoria da produção e da teoria dos
custos de produção são peças fundamentais para a
análise dos preços e do emprego dos fatores, assim
como de sua alocação entre os diversos usos alternativos
na economia.
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Teoria da 
Produção
Teoria dos 
Custos de 
Produção
Teoria da 
Oferta da 
firma 
Individual
Introdução
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A teoria da produção preocupa-se com a relação
técnica ou tecnológica entre a quantidade física de
produtos (outputs) e de fatores de produção (inputs),
enquanto que a teoria dos custos de produção relaciona
a quantidade física de produtos com os preços dos
fatores de produção.
Na aula de hoje veremos:
� Teoria da Produção;
Na próxima aula:
� Custos de Produção e Maximização de Lucros.
Conceitos Básicos
1. Produção
É o processo de transformação dos fatores adquiridos pela
empresa em produtos para a venda no mercado (bens físicos e
materiais, inclusive serviços como transporte, atividade
financeira, comércio, etc.).
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Conceitos Básicos
As formas como os insumos são combinados constituem
os chamados processos ou métodos de produção, que
podem ser:
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a) Intensiva de 
mão-de-obra
b) Intensiva de 
capital
c) Intensiva de terra
1. Produção
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Conceitos Básicos
Se, a partir da combinação dos fatores, for possível
produzir um único produto (ou output), teremos um
processo de produção simples;
Se for possível produzir mais de um produto teremos um
processo de produção múltiplo, ou produção múltipla.
A escolha do método de produção depende da sua
eficiência. Um método é tecnicamente eficiente quando,
comparado com outros métodos, utiliza menor
quantidade de insumos para produzir quantidade
equivalente do produto.
1. Produção
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Conceitos Básicos
2. Função de Produção
É a relação que mostra a quantidade física obtida do produto a
partir da quantidade física utilizada dos fatores de produção em
determinado período de tempo.
q = f (X1, X2, X3, ..., Xn)
onde:
q é a quantidade produzida do bem ou serviços, em
determinado período de tempo;
X1, X2, X3, ..., Xn identificam as quantidades utilizadas de
diversos fatores de produção.
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Conceitos Básicos
2. Função de Produção
Para efeitos didáticos, consideramos apenas duas
variáveis:
q = f (N, K)
onde:
N é a quantidade utilizada de mão-de-obra;
K é a quantidade utilizada de capital
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2. 1 Fatores fixos e fatores variáveis de produção
Conceitos Básicos
Fatores de produção variáveis: são aqueles cujas quantidades
utilizadas variam quando o volume da produção se altera.
Fatores de produção fixos: são aqueles cujas quantidades não
mudam quando a quantidade do produto varia.
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2. 1 Fatores fixos e fatores variáveis de produção
Conceitos Básicos
A análise microeconômica considera dois tipos de
relações entre a quantidade produzida e a quantidade
utilizada de fatores:
a) Curto Prazo: quando na função de produção uns
fatores são considerados fixos e outros variáveis.
b) Longo Prazo: quando todos os fatores da produção
são considerados variáveis.
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3. Análise de curto prazo
Análise de Curto Prazo
A curto prazo, a quantidade produzida depende
somente de uma variação da quantidade utilizada do
fator variável, isto é, de uma variação da quantidade de
mão-de-obra.
q = f (N)
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3. 1 Produto total, Produtividade Média e Produtividade 
Marginal
Análise de Curto Prazo
Produto Total: é a quantidade do produto que se obtém da
utilização do fator variável, mantendo-se fixa a quantidade dos
demais fatores.
Produtividade Média do Fator: é o resultado do quociente da
quantidade total produzida pela quantidade utilizada desse
fator.
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3. 1 Produto total, Produtividade Média e Produtividade 
Marginal
Análise de Curto Prazo
Tem-se então:
a) ProdutividadeMédia da Mão-de-Obra:
b) ProdutividadeMédia do Capital:
quantidade de produto
numero de trabalhadores
PMen =
quantidade de produto
numero de maquinas
PMek =
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3. 1 Produto total, Produtividade Média e Produtividade 
Marginal
Análise de Curto Prazo
Produtividade Marginal do Fator: é a variação do produto total
quando ocorre uma variação no fator de produção.
Tem-se então:
a) ProdutividadeMarginal da Mão-de-Obra:
b) ProdutividadeMarginal do Capital:
variacao total do produto
acrescimo de 1 unidade de mao-de-obra
PMgn =
variacao do produto
acescimo de 1 unidade de capital
PMgk =
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Na agricultura pode-se também definir a produtividade do fator
terra (área cultivada) Tem-se então:
c) ProdutividadeMédia da Terra:
d) ProdutividadeMarginal da Terra:
3. 1 Produto total, Produtividade Média e Produtividade 
Marginal
Análise de Curto Prazo
quantidade produzida
area cultivada
PMet =
variacao do produto
acrescimo de 1 unidade de area cultivada
PMgt =
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3. 2 Lei dos Rendimentos Decrescentes
Análise de Curto Prazo
Elevando-se a quantidade do fator variável, permanecendo fixa
a quantidade dos demais fatores, a produção inicialmente
aumentará a taxas crescentes; a seguir, depois de certa
quantidade utilizada de fator variável, continuará a crescer,
mas a taxas decrescentes (ou seja, com acréscimos cada vez
menores), continuando o incremento da utilização do fator
variável, a produção total chegará a um máximo, para depois
decrescer.
Dentro da teoria da produção, a lei ou princípio dos
rendimentos decrescentes é muito conhecida entre os
economistas. Ela assim enuncia:
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Análise de Curto Prazo
Terra (fator 
fixo) em 
alqueires 
(1)0
Mão-de-obra
(fator 
variável) em 
milhares
(2)
Produto 
total 
(toneladas)
(3)
Produtividade
média da mão-
de-obra (ton/ mil 
trabalhadores)
(4)=(3): (2)
Produtividade 
Marginal da mão-
de-obra (ton/mil 
trabalhadores)
(5)= ∆(3)/∆ (2)
10 1 6 6,0 6
10 2 14 7,0 8
10 3 24 8,0 10
10 4 32 8,0 8
10 5 38 7,6 6
10 6 42 7,0 4
10 7 44 6,3 2
10 8 44 5,5 0
10 9 42 4,7 -2
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3. 2 Lei dos Rendimentos Decrescentes
Análise de Curto Prazo
Produto total 
(ton)
Nº de trabalhadores 
(milhares)
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3. 2 Lei dos Rendimentos Decrescentes
Análise de Curto Prazo
Produtividade 
Me e Mg da
mão-de-obra
Nº de trabalhadores 
(milhares)
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4 Análise de Longo Prazo
Análise de Longo Prazo
No longo prazo todos os fatores são variáveis. A função
de produção simplificada é assim representada:
q = f (N, K)
A suposição de que todos os fatores de produção variam,
inclusive o tamanho da empresa, dá origem aos
conceitos de economias ou deseconomias de escala.
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4.1 Economia de Escala ou Rendimentos de Escala
Análise de Longo Prazo
Rendimentos de escada ou economias de escala representam a
resposta da quantidade produzida a uma variação na quantidade
utilizada de todos os fatores de produção, ou seja, quando a
empresa aumenta seu tamanho.
Os rendimentos de escala podem ser:
�Rendimentos crescentes de escala (ou economias de
escala);
�Rendimentos constantes de escala;
�Rendimentos decrescentes de escala (ou deseconomias de
escala).
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4.1.1 Rendimentos Crescentes de Escala
Análise de Longo Prazo
Ocorrem quando a variação na quantidade do produto é mais do
que proporcional à variação na quantidade utilizada de fatores
de produção. Ex: Aumentando-se a utilização dos fatores em
10%, o produto cresce 20%.
Podem ser causas geradoras dos rendimentos crescentes:
�Maior especialização do trabalho, quando a empresa
cresce;
�Existência de indivisibilidade entre os fatores de
produção.
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4.1.2 RendimentosConstantes de Escala
Análise de Longo Prazo
Acontecem quando a variação do produto total é proporcional à
variação da quantidade utilizada dos fatores de produção. Ex:
Aumentando-se a utilização dos fatores em 10%, o produto
também aumenta 10%.
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4.1.3 Rendimentos Decrescentes de Escala
Análise de Longo Prazo
Aparecem quando a variação do produto é menos do que
proporcional à variação na utilização dos fatores. Ex: Aumenta-se
a utilização dos fatores em 10% e o produto cresce 5%.
Causa geradora dos rendimentos decrescentes:
�Indivisibilidade e incapacidade de aumento do poder de
decisão e da capacidade gerencial e administrativa.
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ATIVIDADE EM SALA
1. O que é produção?
2. De quais formas os meios de produção podem ser?
3. O que é um método tecnicamente eficiente?
4. O que é função de produção? Como ela pode ser
representada de forma didática?
5. Qual a diferença entre fatores fixos e variáveis de
produção?
6. Qual a diferença fundamental entre o curto e o longo
prazo?
7. O que diz a Lei dos Rendimentos Decrescentes?
8. O que são rendimentos de escala?
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Referências
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• VASCONCELLOS, Marco Antonio & GARCIA, Manuel E.
Fundamentos de Economia. 2ª ed. Saraiva. São Paulo,
2005.
• Vídeo: 
http://www.youtube.com/watch?v=c8end1AuSK4