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RESUMO ECONOMIA POLÍTICA

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CUSTOS DE PRODUÇÃO
I- TEORIA DA PRODUÇÃO
 A teoria dos custos de produção constitui se, em economia, na chamada teoria da oferta da firma individual. Os princípios da teoria dos custos de produção são peças fundamentais para a análise dos preços e do emprego dos fatores, assim como de sua alocação entre os diversos usos alternativos na economia.
 A teoria da produção preocupa se com a relação técnica ou tecnológica entre a quantidade física de produtos (outputs) e de fatores de produção (inputs).
 Produção é o processo de transformação dos fatores adquiridos pela empresa em produtos para a venda no mercado. O conceito de produção não se refere apenas aos bens físicos e materiais, mas também a serviços, como transportes, atividades financeiras, comércio e outras atividades. 
 A escolha do método ou processo de produção depende de sua eficiência (técnica ou tecnológica) – eficiência técnica: comparado com outros métodos utiliza menos quantidade de insumos – eficiência econômica: método de produção mais barata.
A função de produção é a relação que mostra a quantidade física obtida do produto a partir da quantidade física utilizada dos fatores de produção em determinado período de tempo. 
 É possível representar a função de produção, analiticamente, da seguinte maneira:
 ..., ) em que:
q é a quantidade produzida do bem ou serviço, em determinado período de tempo; 
..., identificam as quantidades utilizadas de diversos fatores de produção;
f indica que q depende de ..., , ou seja, é uma função da quantidade de insumos utilizados. 
 Para efeitos didáticos, costuma se considera lá uma função de apenas duas variáveis:
N = a quantidade utilizada de mão de obra;
K = a quantidade utilizada de capital 
 Supõe se que todas as variáveis (q, N, K) são expressas num fluxo no tempo, isto é, considerado ao longo dado período de tempo, e que o nível tecnológico está dado.
Fatores fixos e fatores variáveis de produção - curto e longo prazos
 Na teoria econômica em geral, e não apenas na microeconomia, é fundamental a questão do prazo que está sendo considerado. A diferença entre análises de curto e de longo prazo dependem de quais fatores de produção e insumos mantêm se fixos, ou variam, no período analisado.
· Fatores de produção variáveis são aqueles cujas quantidades utilizadas variam quando o volume de produção se altera. Por exemplo: quando aumenta a produção, são necessários mais trabalhadores e maior quantidade de matérias – primas;
· Fatores de produção fixos são aqueles cujas quantidades não mudam quando a quantidade de produto varia. Por exemplo: as instalações da empresa e a tecnologia, que são fatores que só são alterados no longo prazo. 
 Na função de produção, quando alguns fatores são considerados fixos outros variáveis, identifica se o que a teoria denomina situação de curto prazo. 
 Análise de curto prazo 
 Tomemos uma função de produção simplificada, ou seja, com apenas dois fatores(um fixo e outro variável) 
 q = quantidade;
N= mão de obra (fator de produção variável)
K = capital (fator de produção fixo)
A curto prazo, a quantidade produzida, depende somente de uma variação da quantidade utilizada do fator variável, isto é, uma variação da quantidade de mão de obra. Podemos então expressar a função de produção simplesmente como:
 (N)
Conceitos de produção total, produtividade média e produtividade marginal 
· Produto total: é a quantidade do produto que se obtém da utilização do fator variável, mantendo se fixa a quantidade dos demais fatores;
· Produtividade média de fato: é o resultado do quociente da quantidade total produzida pela quantidade utilizada desse fator. Tendo se então: 
a) Produtividade média da mão de obra:
b) Produtividade média do capital : 
· Produtividade marginal do fator é a relação entre as variações do produto total e as variações da quantidade utilizada do fator. 
a) Produtividade marginal mão de obra:
b) Produtividade marginal do capital:
No caso da agricultura pode se definir também a produtividade do fator terra (área cultivada). 
 
c) Produtividade média da terra:
d) Produtividade marginal da terra:
Lei dos rendimentos decrescentes
 Elevando se a quantidade do fator variável, permanecendo fixa a quantidade dos demais fatores, a produção inicialmente aumentará a taxas crescentes; a seguir, depois de certa quantidade utilizada do fator variável, continuará a crescer, mas as taxas decrescentes
Análise de longo prazo 
 A hipótese de que todos os fatores são variáveis caracteriza a análise de longo prazo, considerando apenas dois fatores, temos:
 
Supondo se que todos os fatores de produção variam, dá se origem aos conceitos de economias ou deseconomias de escala.
Economias de escala ou rendimentos de escala
 Representam a resposta da quantidade produzida de uma variação utilizada e todos os fatores de produção, ou seja, quando a empresa aumenta eu tamanho.
· Rendimentos crescentes de escala (ou economias de escala): ocorrem quando a variação na quantidade do produto total é mais do qu proporcional á variação da quantidade utilizada dos fatores de produção . 
Causas geradoras dos rendimentos crescentes de escala
· Maior especialização no trabalho;
· Existência de indivisibilidades entre os fatores de produção 
· Rendimentos constantes de escala: acontecem quando a variação do produto total é proporcional á variação da quantidade dos fatores de produção.
· Rendimentos decrescentes de escala (ou deseconomias de escala) aparecem quando a variação do produto é menos do que o proporcional á variação na utilização dos fatores.
A causa geradora dos rendimentos de escala reside no fato de o poder de decisão e a capacidade gerencial e administrativa serem “indivisíveis e incapazes de aumentar”.
 
II – Custos de Produção
O objetivo de uma firma é maximização de seus resultados quando da realização de sua atividade produtiva. 
A otimização dos resultados da firma poderá ser conseguida quando for possível alcançar um dos dois objetivos seguintes:
a) Maximizar a produção para um dado custo total; ou 
b) Minimizar o custo total para um dado nível de produção
Estando em qualquer das situações a firma alcança o equilíbrio da firma, otimizando ou maximizando.
Custos totais de produção
Define se como o total das despesas realizadas pela firma.
Os custos totais de produção são divididos em custos variáveis totais (CVT) e custos fixos totais (CFT):
CT = CVT + CFT
Custos variáveis totais: parcela dos custos totais que depende da produção, e por isso muda com a variação do volume da produção. Representam as despesas realizadas com os fatores variáveis de produção.
Custos fixos totais: correspondem á parcela dos custos totais que independe da variação na produção da empresa. São decorrentes dos gastos com os fatores fixos de produção. 
Também se divide em curto e longo prazos:	 
Custos totais de curto prazo: são caracterizados pelo fato de serem compostos por parcelas de custos fixos de custos variáveis.
Custos totais de longo prazo: são formados unicamente custos variáveis. 
Custos de curto prazo
Como o custo fixo total permanece inalterado, o custo total de curto prazo variará apenas em decorrência de modificações no custo variável total
Custos Médios e Marginais
· Custo total médio (CTMe ou CMe): é obtido por meio do quociente entre o custo total e a quantidade produzida
· Custo variável médio (CVMe) : é o quociente entre o custo variável total e quantidade produzida
· Custo fixo médio (CFMe): é o quociente entre o custo fixo e a quantidade produzida.
· Custo Marginal (CMg): é dado pela variação do custo total em resposta a uma variação da quantidade produzida.
Custos de longo prazo 
Uma situação de longo prazo caracteriza se pelo fato de todos os fatores de produção ser variáveis, inclusive o tamanho ou dimensão da empresa. Não existem custos fixos no longo prazo.O longo prazo é um horizonte de planejamento e não o que está sendo efetivamente realizado. Na verdade é uma sequencia de situações prováveis de curtos prazos. 
Diferenças entre a visão econômica e a visão contábil financeira dos custos de produção
Em linhas gerais pode se dizer que a visão econômica é mais global, olhando mais o mercdo (o ambiente externo da empresa), enquanto a ótica contábil financeira é especifica, centrando se mais no detalhadamento dos gastos da empresa especifica . as principais diferenças estão nos seguintes conceitos: custos de oportunidade e custos contábeis; externalidades (custos privados custos sociais); custos e despesas.
Custos de oportunidade versus custos contábeis
Custos contábeis são normalmente utilizados na contabilidade privada, ou seja, são custos explícitos, que sempre envolvem um dispêndio monetário. É o gasto efetivo, explicito na compra ou aluguel de insumos, contabilizado no balanço da empresa.
Custos de oportunidade são custos implícitos, relativos aos insumos que pertencem á empresa que não envolvem desembolso monetário. Esses custos são estimados a partir do que poderia ser ganho no melhor uso alternativo.
Custos privados e custos sociais: as externalidades ou economias externas
As externalidades ou economias externas podem ser definidas como as alterações de custos e benefícios para a sociedade derivadas da produção empresas.
Externalidades positivas ou externas: quando uma unidade econômica cria benefícios para outras, sem receber pagamento por isso. 
Externalidade negativa: quando uma unidade econômica cria custos para outras, sem pagar por isso. 
Custos versus despesas 
Custos são os gastos associados ao processo de fabricação de produtos.
Despesas são associados ao exercício social e alocadas para o resultado geral do período (como despesas financeiras, comerciais e administrativas)
Os custos são divididos em custos diretos que correspondem aos custos variáveis. Os custos diretos são os salários da mão de obra direta, custo das matérias primas e componentes e gastos correntes com o estoque de capital, tais como energia, manutenção e reparação.
Custos indiretos que se referem aos custos fixos, aos salários da administração, aluguel do prédio, depreciação do equipamento e das instalações, retorno sobre capital fixo e provisão para risco. 
III – Maximização dos Lucros
Maximização do lucro total
A teoria microeconômica tradicional parte da premissa de que as empresas tem como objetivo maior a maximização de lucros. Define se lucro total como a diferença entre as receitas de vendas da empresa e seus custos totais de produção: 
LT = RT – CT em que:
LT: lucro total; RT: receita total de vendas; CT = custo total da produção
A empresa, desejando maximizar seus lucros, escolherá o nível de produção para o qual a diferença positiva entre RT e CT seja a maior possível (máxima).
Define se como receita marginal (RMg) o acréscimo da receita total da empesa quando esta vende uma unidade adicional de seu produto. Custo marginal (CMg) é o acréscimo do custo total de produção da empresa quando esta produz uma unidade adicional de seu produto (RMg = CMg). 
Conceitos de lucro normal e lucro econômico 
O custo de oportunidade é chamado também de lucro normal. O lucro normal é o valor que mantém o proprietário numa dada atividade.
O que exceder o lucro normal é chamado de lucro econômico, também denominado lucro extraordinário. Desse modo exsitem 3 conceitos diferentes de lucros. 
Lucro contábil: diferença entre a receita e os custos efetivamente incorridos (custos contábeis,explícitos)
Lucro normal: custo de oportunidade do capital;
Lucro econômico (ou lucro extraordinário): diferença entre a receita e o total dos custos contábeis e custos de oportunidade. 
O conceito de break – even point 
Outra diferença entre o enfoque contábil e o enfoque econômico é o conceito de break – even point ou ponto de equilíbrio. Esse ponto representa o nível de produção em que a receita total é igual ao custo total (lucro total zero) , e a partir do qual a empresa passa a gerar lucros.

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