Buscar

resumo av2

Prévia do material em texto

Direito Tributário: Obrigação.
O acessório é independente do principal
Obrigação principal é obrigação patrimonial que possui função de entregar dinheiro para o estado. 
Obrigação acessória é não patrimonial – são obrigações burocráticas. Podem ser positivas: De fazer alguma coisa. Ou negativas que se abstém de fazer alguma coisa e elas são sempre para arrecadação da fiscalização. Não precisa está descrita na lei que instituiu o tributo, ela precisa está descrita na legislação tributária (sentindo amplo de normalização) 
Dispõe sobre o Sistema Tributário Nacional e institui normas gerais de direito tributário aplicáveis à União, Estados e Municípios.
Art. 113. A obrigação tributária é principal ou acessória.
§ 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.
§ 2º A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos.
§ 3º A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária.
A obrigação acessória não observada converte-se em obrigação principal que obriga o contribuinte da prestação a declarar o imposto de renda e a pagar multa.
Fato gerado da obrigação principal é a situação definida em lei como necessário e suficiente para a incidência do tributo.
A lei descreve como necessária, suficiente para a incidência do tributo. 
É ao mesmo tempo abstrata prevista na lei e concreta que é o fato.
A doutrina chama a situação abstrata de HIPOTESE DE INCIDENCIA. Concretizou: VIRA FATO GERADOR. 
Quando ocorre a incidência, gerando fato gerador é obrigada o pagamento.
Princípio da legalidade estrita- art. 97 do CTN-. Que diz que a lei produz o tributo precisa de: sujeito ativo, sujeito passivo, fato gerador e base de cálculo. Precisa está prevista em lei: 
Lei em sentido estrito 
Lei ordinária pode ser substituída pela medida provisória.
Se a constituição disser que obrigatoriamente precisa ser uma lei complementar só pode ser feita por lei complementar.
Situações suficiente e necessária para o fato gerador:
FATO GERADOR DE IMPOSTO DE EXPORTAÇÃO (entrada de produtos estrangeiros) - 
Entrada de mercadorias no território nacional (obs.: nem todas geram obrigatoriedade de pagamento de tributos)
Professora fala de um exemplo de fulano que viaja para os Estados Unidos e faz compras por lá, e antes de retornar ao Brasil está arranca as etiquetas das blusas lá compradas, a finalidade é o não pagamento de tributos.
Se você viajar para outro país, pode trazer mercadorias de acordo com o limite estabelecido pela receita sem precisar pagar tributos. 
O direito tributário pode ser dito de duas formas para fazer o fato gerador. A primeira delas é uma situação de fato, situação econômica, que prove para o estado que o contribuinte tem riqueza (que é o caso do imposto). Ex: entrada de mercadorias do exterior, não está escrita em nenhum outro ramo do direito como instituto jurídico. É a cobrança de tributo através da entrada do MATERIAL.
Situação jurídica: é definida como fatos geradores de tributos que se enquadram por precisão, gerador de consequências jurídicas. 
Ex: a propriedade (impostos tratados de referencia a propriedade como IPTU, IPVA E ETC)
Situação jurídica condicionadas- 
Quando você tem condição suspensiva é quando acontece a seguinte situação: Uma pessoa diz a você que vai lhe vender um imóvel ou seu pai diz a você que vai lhe dar um carro se você passar na OAB, a obrigação do seu pai começa quando você cumprir a obrigação que seria passar na OAB OU SEJA, quando você implementar a condição.
A outra condição por exemplo: “Seu pai diz: O carro é seu! Vou colocar no seu nome. Você é obrigado a pagar o IPVA, agora se você não passar na OAB, eu vou tomar o carro de você”. Sendo resolutória a condição desde a celebração do ato e a implementação da condição.
Tudo que temos é dividido com o estado !!
Art. 116/CTN Apenas a autoridade ADMINISTRATIVA poderá desconsiderar atos ou negócios jurídicos praticados com a finalidade de dissimular a ocorrência do fato gerador do tributo ou a natureza dos elementos constitutivos da obrigação tributária. Ou seja, quando você pratica atos para dissimular a ocorrência do fato gerador, exemplo: Quando a pessoa tira todas as etiquetas da camiseta ou risca o celular que comprou no estrangeiro para fazer de conta que ele já era seu, que ele não foi comprado fora do Brasil, para conseguir entrar no Brasil sem pagar o tributo, onde você está escondendo os fatos geradores para não pagar o tributo. 
A autoridade administrativa pode desconsiderar o ato, porém você vai pagar o tributo.
Lei antielisão Fiscal:
Elisão: é licita. Faz parte do planejamento do tributário. Acontece antes da ocorrência do fato gerador; ou seja, quando eu compro dentro do limite, estipulado pelo país, eu estou me planejando para quando eu retornar ao meu país de origem (Brasil), eu não venha a ter problemas, evitando assim a incidência do fato gerador e não vou precisar pagar o tributo.
Exceção: escolha do modelo de declaração do IR.
Evasão: 
É ilícita, pois você quer evitar o conhecimento da ocorrência do fato gerador perante as autoridades. Ex: Você coloca no fundo da mala uma roupa para esconder e evitar o pagamento do tributo, porque você já tem consciência que você e obrigado a pagar o tributo. 
Exceção: Notas fiscais fraudulentas – pois ocorre antes do fato gerador, já que você já está emitindo as notas para evitar o pagamento do imposto.
Elusão ou elisão ineficaz: 
Foi feita para abuso de forma ou de direito.
Ex: Pedro possui um imóvel e deseja vender para Paulo, para fugir do ITBI que é um tributo a transferência de um bem de uma pessoa para outra. Para fugir deste pagamento ambos abrem uma empresa e colocam aquele bem na empresa e fazem a transferência de um bem para o outro para não pagar o imposto, fazendo de conta que a situação era licita para não pagar o tributo e a autoridade administrativa ao ter conhecimento de que nunca existiu movimentação de mercadorias nas empresas (dissimulando uma situação) irá desconsiderar esse fato e vai obrigar a pagar o tributo.
ELEMENTOS SUBJETIVOS:
SUJEITO ATIVO - É a pessoa jurídica de direito que tem a competência para exigir o cumprimento.
Ex: o imposto de renda é competência da união.
Se for o IPTU é o município.
Se for IPVA é o estado.
Direto: Capacidade tributaria ativa – Só pode ser passada de uma pessoa de direito público para outra de direito público.
Indireto: Detentores de Capacidade Tributária Ativa + entidades parafiscais.
SUJEITO PASSIVO- É a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária. 
DIRETO- Tem relação pessoal e direta com o fato gerador
Indireta- responsável pelo pagamento do tributo. É a terceira pessoa, escolhida pela lei para pagá-lo.
CONVENÇÕES PARTICULARES.
Contratos feitos entre as pessoas físicas.
Sujeito passivo é quem a lei determinar. 
Solidariedade.
Existe mais de um devedor com a obrigação de pagar toda a dívida.
O pagamento realizado por um dos obrigados aproveita os demais, possuem direito de cobrar um ao outro. O Estado pode cobrar qualquer um.
Isenção exonera todos os obrigados, salvo se um deles tiver doença que dê uma isenção este não pagará, apenas os demais.
Interrupção da prescrição, em favor ou contra um dos obrigados, favorece ou prejudica aos demais.
Capacidade Tributária 
Passiva: Independe da capacidade civil da pessoa.
Exemplo: Filho de Temer de 7 anos, possuem vários bens em seu nome, este paga tributo.
Uma pessoa que possui problemas mentais é proprietária de um imóvel também pagará tributo. 
Não importa se a pessoa está presa ou em coma, esta terá que efetuar pagamento, mesmo que para isso outra pessoa pague por ela.Não importa se a empresa é de fato ou de direito. 
Independe da pessoa natural (física).
De estar a pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que configure uma unidade econômica ou profissional.
A capacidade tributária passiva independe de tudo e de qualquer circunstância!
Domicílio Tributário
É o local de notificação do contribuinte.
O contribuinte é quem elege seu domicilio tributário.
Regras Supletivas :
Pessoas naturais: sua residência habitual, se incerta ou desconhecida ficara aquele endereço cadastrado na receita e no seu centro habitual de atividade.
● Pessoas jurídicas de Dir. Privado: O local da sede ou de cada estabelecimento; 
● Pessoas jurídicas de Dir. Público: Qualquer das repartições no território do ente tributante.
2. Na impossibilidade de uso da regras dos incisos: considerar-se-á como domicílio tributário do contribuinte ou responsável o lugar da situação dos bens ou da ocorrência dos atos ou fatos que deram origem à obrigação ( 1º, art. 127/CTN). 
** 
ATENÇÃO! É possível a recusa do domicílio eleito quando impossibilite ou dificulte a arrecadação ou a fiscalização do tributo, aplicando-se então a regra do parágrafo anterior. (§ 2º, art. 127/CTN). 
- SE ESTE COLOCAR SEU DOMICILIO ELEITO EM UM LOCAL QUE PARA CHEGAR TENHA QUE PASSAR POR 3 TRIBOS INIDIGENAS MAIS UMA HORA DE BARCO É POSSIVEL A RECUSA E IRA SE CONSIDERAR COMO DOMICILIO O LUGAR DA SITUAÇÃO OU OCORRENCIA DOS ATOS OU FATOS QUE DERAM A ORIGEM A OBRIGAÇÃO.

Continue navegando