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Teoria do Sistema de Ensino Enquanto Violência Simbólica

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Teoria do Sistema de Ensino Enquanto Violência Simbólica
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Está teoria está desenvolvida na obra “A Reprodução: elementos para uma teoria do sistema de ensino” de P. Bourdieu e J.C. Passeron (1975). A obra é constituída por dois livros, o I, fundamentos de uma teoria da violência simbólica e o II irá expor os resultados de uma pesquisa empírica levada a cabo pelos autores no sistema escolar Francês em um de seus segmentos.
A violência simbólica se manifesta de múltiplas formas: através dos meios de comunicação em massa, pregação religiosa, atividades artísticas, propaganda e moda, etc. No entanto, na obra em questão, o objetivo de Bourdieu e Passeron é o sistema escolar. A teoria não deixa margem a dúvidas, a função da educação é a reprodução das desigualdades sociais. De acordo com essa teoria, marginalizados sã os grupos ou classes dominadoras. Marginalizados sócio-culturalmente porque não possuem força material e simbólica.
Para esses teóricos, ao invés da escola representar a possibilidade da passagem da heteronomia para a autonomia, efetivamente faria justamente ao contrário, manipulando e ocultando uma violência simbólica. A violência estaria no fato da escola se revestir de uma aparência de neutralidade, quando na realidade condiciona o educando de acordo com os interesses das elites que controlam o sistema educacional.
Dentro deste contexto, insere-se o capital cultural, a competência cultural e linguística herdada, sobretudo, da família, facilitador do bom desempenho escolar. Usando uma linguagem e cultura pertencente à elite, o padrão culto, a escola cometeria uma violência simbólica ao impor, ao conjunto da sociedade, valores que pertencem a um único grupo, impedindo o acesso daqueles que não possuem o necessário capital cultural.
Bourdieu e Passeron chegam a fazer um apelo ara que os professores, ao entenderem os mecanismos de reprodução do sistema capitalista, adotem uma ação pedagógica que fuja da política, quebrando com o reprodutivismo.
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