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Estudo PPCP

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As empresas e organizações podem ser grandes, médias ou pequenas. Para efeitos de produção, isto só é proporcional ao volume da mesma, e a responsabilidade de uma boa produção não depende do tamanho da empresa, pelo contrário, em muitos casos pequenas empresas ou organizações dependem fundamentalmente do resultado de sua produção.
Empresas primárias ou extrativas: podemos entender como aquelas que fornecem a matéria-prima, como mineradoras, fazendas etc. 
Empresas secundárias ou de transformação: entendemos como as que processam a matéria-prima, transformando em produto acabado, praticamente todas as indústrias se encaixam nesta definição. 
Empresas terciárias ou prestadoras de serviço: são as que prestam serviços especializados, específicos. Por exemplo: as empresas de vigilância, bancos, escolas e universidades, bem como os profissionais chamados de liberais, como médicos, dentistas e advogados. 
O planejamento da produção é fundamental, pois primeiro é necessário saber o que deverá ser produzido, em que condições e com quais índices de qualidade e produtividade. Logicamente, estes dados têm de ser comparados com a capacidade produtiva da empresa; em outras palavras, não adianta a empresa ter uma capacidade de fazer 10 mil peças por mês e ganharem um pedido para entregar 30 mil peças em apenas 15 dias, será inviável e a imagem perante o cliente ficará comprometida. O planejamento tem de casar a demanda estimada com a capacidade disponível.
Após o planejamento, você deve se ater ao controle da produção propriamente dita; se já foi planejada uma série de tarefas e o tempo dedicado a cada uma, é função do controle acompanhar para verificar se a produção está trabalhando do modo como foi planejado.
O controle deve ser exercido de forma contínua, acompanhando sempre a produção e verificando se o resultado bate com o esperado; existem relatórios que podem e devem ser implantados para o acompanhamento da produção, não deixe de verificar isto constantemente. 
Os relatórios de controle devem espelhar o que ocorre na produção, de forma clara e fácil interpretação, por exemplo: quantas peças foram feitas por dia de trabalho, ou quantas vezes as máquinas pararam devido a problemas e por quanto tempo não trabalharam.
A atuação do controle também deve ser feita de forma pró-ativa, ou seja, não adianta apenas informar o problema ou o atraso, deve-se também apresentar alternativas para que o problema seja contornado e seus efeitos minimizados.
Numa operação típica, o controle de produção irá agir assim que houver uma falha ou erro no processo produtivo, analisando o que ocorreu e, de forma proativa, verificar o processo e mudar o que for necessário para que esta falha ou erro não ocorra novamente.
Quando falamos sobre PCP, o controle da produção é a sua última fase; portanto, é nesta fase que iremos realmente medir a eficiência e a eficácia da produção.
Caso estejamos falando de uma empresa que produz de forma seriada (também chamada contínua); a indústria automotiva é um dos melhores exemplos. Mas também existem as empresas que fabricam sob encomenda, só iniciam a sua produção após receberem o pedido do cliente; existem algumas empresas que fabricam peças especiais, que dependem de especificações e usos distintos, por isso só com a informação clara do cliente podem iniciar a fabricação. Neste caso, a automatização da produção, geralmente, é bem menor do que no caso da produção seriada, devido justamente às especificidades exigidas para cada pedido de cada cliente. 
Muitas vezes, para melhorar o controle, a produção é dividida em lotes, que são basicamente “partes” de uma produção maior e contínua; um lote pode ser relativo a um dia ou período do dia de produção. Isto é feito para um melhor controle de qualidade e de prazo de validade, quando estamos falando de uma produção de gêneros alimentícios.
Se a empresa tem uma produção que trabalha somente por encomenda, como discutimos anteriormente, então seu PCP vai tratar de forma diferenciada a cada pedido.
Já quando as empresas têm sua produção baseada em lotes, o PCP começa sua execução antes mesmo de receber os pedidos dos clientes.
Produção sob encomenda, em que muitas vezes o material é tão específico e sua demanda fortemente irregular, o que exige do PCP um acompanhamento do pedido de compra de matéria-prima e o lead-time do fornecedor já na etapa de planejamento.
ERP, Enterprise Resource Planning, Planejamento de Recurso do Empreendimento, agregam funções de várias áreas através de módulos que se integram perfeitamente. A área de recursos humanos tem seu módulo para controle de folha de pagamento, férias e horas-extras, por exemplo; este módulo está ligado ao de PCP, onde eventuais horas-extras da equipe já são automaticamente apontadas, além do responsável pela produção saber em que mês pode vir a ter mais funcionários de férias e se programar melhor para evitar queda no nível de produção devido a menor mão de obra disponível. 
O ganho de maleabilidade na tomada de decisões e no próprio controle das operações da empresa como um todo, por seus inúmeros departamentos, foi enorme; nomes como Totvs, SAP, Oracle etc. tornaram-se lugar-comum nas maiores empresas.
MRP (Material requirement planning), planejamento das necessidades da manufatura; usado em empresas com uma produção extensa e grande número de peças e componentes, como a indústria automobilística, a cada pedido o sistema detalha tudo o que será necessário.
MRP-II (Manufacturing resources planning), planejamento dos recursos da manufatura; isto quer dizer, que, agora o MRP deve “ver” também a capacidade produtiva, pode receber um pedido gigantesco de algum cliente, mas o sistema também vai informar que, para atender, vai necessitar de um tempo muito longo.
MRP-I somente conseguia repassar a necessidade de matéria-prima de forma organizada; já o MRP-II consegue visualizar, além da necessidade de matéria-prima, o uso dos recursos de maquinário e pessoal da empresa para atender ao pedido.
Os programas de produção precisam ser ao mesmo tempo, detalhados e de entendimento simples. Têm de indicar claramente: as etapas e qual a sua sequência; o input (entrada de material ou informação) que deve existir no início de cada etapa e qual é o output esperado (saída de material ou informação) e, finalmente, qual é o resultado esperado deste processo produtivo e quanto tempo o mesmo deve durar.
Você percebeu a importância de um bom planejamento de produção, muitos problemas e dificuldades podem ser identificados previamente, ganhando tempo e evitando desperdiçar material e horas de trabalho, em resumo, dinheiro da empresa. 
Inclusive, muitas empresas chamam o PCP de PPCP, tal é a importância que dão ao planejamento da produção. 
Os dados para fazer o planejamento são importantes e devem ter um bom grau de acerto, pois os mesmos funcionarão como uma “bússola” que o planejamento usará para orientar a produção, de acordo com a demanda prevista, o comportamento do mercado, a estratégia da empresa etc.

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