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Fica claro que o sistema ABO e o fator Rh possuem uma função muito importante na biologia humana e para identificar se uma pessoa tem Rh positivo ou negativo, mistura-se o sangue com anticorpos Rh e se as hemácias se aglutinarem, essa pessoa tem sangue Rh+. Por outro lado, se não se aglutinarem, essa pessoa tem sangue Rh-.
Tipos de Sangue
Os grupos sanguíneos são classificados em: A, B, AB e O.
A: O sangue do tipo A apresenta aglutinina (anticorpos) anti-B no plasma. Assim, indivíduos com esse tipo de sangue podem receber dos tipos A e O, contudo, não recebem do tipo B e nem do tipo AB.
B: O sangue do tipo B apresenta aglutinina (anticorpos) anti-A no plasma. Assim, indivíduos com esse tipo de sangue podem receber de B e O, porém, não podem receber sangue dos tipos A e AB.
AB: O sangue do tipo AB é o “Receptor Universal” de forma que AB não possui aglutininas no plasma e pode receber qualquer tipo de sangue. Em outras palavras, o sangue AB possuem os antígenos A e B, entretanto, nenhum anticorpo.
O: O sangue do tipo O é o “Doador Universal” uma vez que possuem os dois tipos de aglutininas (anticorpos) no plasma, anti-A e anti-B, e não apresentam aglutinogênios (antígenos) dos tipos A e B. A despeito de serem os doadores universais, ou seja, podem doar seu sangue para qualquer grupo sanguíneo, esses indivíduos só recebem sangue do tipo O.
Como funciona um teste de paternidade?
O código genético de cada um dos seres humanos possui 99,9% de similaridade. O que nos torna únicos é justamente o 0,01% de DNA restante, no qual as sequências genéticas – denominadas marcadores genéticos – refletem nas características que nos diferenciam dos demais. A não ser que você possua um irmão gêmeo idêntico, nenhuma outra pessoa no mundo possuirá um padrão de marcadores genéticos exatamente igual ao seu. Porém, parentes próximos, especialmente seus pais e irmãos, possuem marcadores muito similares, e é exatamente por isso que estes marcadores são utilizados em testes genéticos, como o teste de paternidade.
O teste de paternidade é realizado para comparar os marcadores genéticos entres duas ou mais amostras biológicas. Como o nosso DNA é o mesmo em qualquer célula do nosso corpo, esta amostra pode ser coletada de diversas formas, como do sangue, da urina, da saliva ou mesmo de um único fio de cabelo. Para a realização do teste de paternidade, precisa-se recolher amostras da mãe, do filho e do suposto pai. Estas amostras terão seu DNA extraído e ampliado – através da técnica de PCR (reação em cadeia da polimerase), onde uma enzima polimerase copia por diversas vezes as moléculas do DNA.
Com diversas cópias dos DNAs a serem testados, os pesquisadores podem selecionar algumas partes específicas – os marcadores genéticos – para comparar entre as amostras. Como metade do nosso DNA é proveniente da mãe e metade é proveniente do pai, os marcadores genéticos que forem idênticos ao da mãe serão, consequentemente, diferentes dos marcadores do pai, pois foram recebidos por nós de nossas mães. Assim, os pesquisadores excluem diversos possíveis marcadores para analisar apenas aqueles provenientes do material genético paterno. Após comparar, então, os marcadores genéticos do filho com seu suposto pai, o teste de paternidade pode indicar quais as chances de estes serem realmente parentes.
Um exemplo de resultado de teste de paternidade. Como possui uma maior quantidade de marcadores genéticos idênticos ao filho, o suposto pai de número 2 tem maior probabilidade de ser o verdadeiro pai da criança.
Claro que um teste de paternidade não pode nos dar 100% de certeza em todos os casos. Porém, com a utilização de diversos marcadores genéticos – geralmente 13 regiões diferentes  –, os testes tornam-se bastante precisos, e podem ter uma confiabilidade de até 99,99%. Quanto maior for a quantidade de marcadores idênticos entre um filho e seu suposto pai, maior é a probabilidade de estes serem realmente pai e filho.
Os testes de paternidade utilizam-se de uma metodologia similar à utilizada em outros testes genéticos, como os testes forenses – para descobrir o culpado por um crime, por exemplo. De maneira similar ao teste de paternidade, o teste forense compara marcadores genéticos de uma evidência biológica, que pode ser um fio de cabelo ou uma gota de sangue encontrada no local, com a amostra do suspeito de ter cometido o crime. Estes testes têm sido cada vez mais aprimorados e apresentam confiabilidades cada vez maiores, auxiliando não apenas em casos simples, como em testes de paternidade ou forenses, mas também em complicados crimes aparentemente sem suspeitos, como aqueles que vemos em filmes!
As figuras representam os resultados de dois exames de DNA em que as amostras de DNA dos envolvidos são fragmentadas com enzimas específicas e submetidas à eletroforese, gerando um padrão de faixas ou “bandas”.
A situação 1 refere-se a um caso de investigação de paternidade: o suposto pai deseja saber se a criança é, de fato, seu filho biológico.
A situação 2 refere-se a uma investigação criminal: na cena do crime foram encontradas manchas de sangue e o delegado precisa saber se o sangue é da vítima, de um indivíduo apontado como suspeito de ser o criminoso ou de uma terceira pessoa não identificada até o momento.
 A partir da análise dos resultados, responda:
a) A criança é filho biológico do suposto pai? Justifique sua resposta.
b) A amostra de sangue recolhida no local do crime é da vítima, do suspeito ou de uma terceira pessoa não identificada? Justifique sua resposta.
Resposta: a) Sim. A criança é filho biológico do suposto pai, porque todas as bandas de DNA que ele não herdou de sua mãe coincidem com esse homem. b) A amostra de sangue recolhida no local do crime é de uma terceira pessoa não identificada, porque diversas bandas de DNA verificadas nessa amostra não coincidem com as amostras detectadas no DNA da vítima ou do suspeito.  
Clonagem "Reprodutiva" X Clonagem "Terapêutica"
A Clonagem Reprodutiva é pretendida para produzir uma duplicata de um indivíduo existente. É utilizada a técnica chamada de Transferência Nuclear (TN): Baseia-se na remoção do núcleo de um óvulo e substituição por um outro núcleo de outra célula somática. Após a fusão, vai havendo a diferenciação das células Após cinco dias de fecundação, o embrião agora com 200 a 250 células, forma um cisto chamado blastocisto. É nesta fase que ocorre a implantação do embrião na cavidade uterina. O blastocisto apresenta as células divididas em dois grupos: camada externa (trofoectoderma), que vai formar a placenta e o saco amniótico; e camada interna que dará origem aos tecidos do feto. Após o período de gestação surge um indivíduo com patrimônio genético idêntico ao do doador da célula somática.
A Clonagem "Terapêutica" é um procedimento cujos estágios iniciais são idênticos a clonagem para fins reprodutivo, difere somente no fato do blastocisto não ser introduzido em um útero. Ele é utizado em laboratório para a produção de células-tronco (totipotentes) a fim de produzir tecidos ou órgão para transplante. Esta técnica tem como objetivo produzir uma cópia saudável do tecido ou do órgão de uma pessoa doente para transplante.
As células-tronco são classificadas em dois tipos: células-tronco embrionárias e células-tronco adultas. As células-tronco embrionárias são particularmente importantes porque são multifuncionais, isto é, podem ser diferenciadas em diferentes tipos de células. Podem ser utilizadas no intuito de restautar a função de um órgão ou tecido, transplantando novas células para substituir as células perdidas pela doença, ou substituir células que não funcionam adequadamente devido a um defeito genético (ex.: doenças neurológicas, diabetes, problemas cardíacos, derrames, lesões da coluna cervical e doenças sangüíneas). As células-tronco adultas não possuem essa capacidade de se transformar em qualquer tecido. As células musculares vão originar células musculares, as células de fígado vão originar células de fígado, e assim por diante.
Esta técnicaesbarra numa delicada questão: após a coleta das células, o embrião seria descartado. Seria lícito matar uma vida para salvar outra? Mas, afinal, quando começa mesmo a vida?
Tipos de reprodução sexuada e assexuada
A reprodução consiste numa das funções do ser humano, talvez a mais importante. É responsável pela continuação da raça humana no planeta, “continuação” que leva o nome de descendentes. Mas a reprodução não é exclusividade dos seres humanos, este fenômeno da vida ocorre em todas as espécies de seres vivos, já que a continuidade da vida é necessária.
Contudo, como nenhum ser vivo é igual – como mostra a biologia –, é comum que os tipos de reprodução os diferencie também. Alguns meios de reprodução são mais simples e até “rápidos”, já outros são mais complexos e demorados. De protozoários e bactérias ao ser humano, todos se reproduzem, mas de que forma?
As duas formas de reprodução da vida
A principal divisão entre os tipos de reprodução é: a reprodução assexuada e a reprodução sexuada. Estas duas divisões consistem em:
Reprodução assexuada: também chamada de reprodução vegetativa, nesta os seres vivos possuem a capacidade de se reproduzirem por si só, sem a ajuda de outro da mesma espécie. Não há combinação gênica, já que não há contato entre dois da mesma espécie. Este tipo de reprodução possui vários meios, que serão abordados posteriormente.
Reprodução sexuada: nada mais é do que o contrário da reprodução assexuada. Existe a combinação gênica – já que esta reprodução abrange a fecundação ou fertilização (a forma mais comum de reprodução sexuada) – e por isso, é considerada mais importante no quesito evolutivo, já que permite a variabilidade dos seres vivos. É o meio de reprodução do ser humano, por isso somos uma raça extremamente diversificada. Apesar de parecer simples, também possui vários meios de ocorrência.
Sim, existem apenas dois tipos de reprodução dos seres vivos. Porém, existem briófitas, pteridófitos e celenterados, que se reproduzem por um meio curioso: chamada de metagênese ou alternância de gerações, esta reprodução possui duas fases, a fase assexuada e a fase sexuada. Ou seja, estas espécies unem os dois tipos de reprodução.
Tipos de reprodução assexuada e sexuada
Reprodução assexuada
Divisão binária ou cissiparidade: nesta divisão, o organismo 1 se divide (meio a meio) e cada metade dele se regenera, formando assim dois descendentes.
Gemulação, gemiparidade ou brotamento: quando aparecem brotos ou gêmulas no organismo (na superfície mesmo) que virão a formar novos organismos, desprendendo-se ou não daquele que o originou.
Esporulação: os esporos (que são células reprodutoras assexuadas) são os responsáveis por originar novos organismos.
Partenogênese: quando um óvulo não é fecundado e a partir dele, ainda existe um desenvolvimento embrionário que posteriormente irá originar um novo indivíduo.
Reprodução sexuada
Fecundação ou fertilização: forma mais comum de reprodução sexuada, consiste na fusão do gameta masculino com o feminino, formando o zigoto. Podendo ser externa ou interna, este meio de reprodução é o mais comum.
Resumo da Reprodução Humana
 A reprodução humana é um processo que depende do trabalho em conjunto do sistema genital do homem e da mulher. As diferenças anatômicas entre o corpo masculino e o feminino garantem a sua reprodução e continuidade da espécie. Cada um possui a sua própria célulareprodutora – a do homem é o espermatozoide e a da mulher é o óvulo.
Tanto a célula reprodutora masculina quanto a feminina possui apenas 23 cromossomos, metade da quantidade encontrada em outras células do organismo. Por isso o óvulo e o espermatozoide precisam se unir para formar uma célula básica com 46 cromossomos, chamada de ovo. A combinação do material genético do homem e da mulher dará origem a uma terceira combinação, que resultará na formação do bebê.
O tema é amplo e para facilitar o entendimento, será apresentado um resumo da reprodução humana. O sistema reprodutor pode ser definido como um conjunto de órgãos dentro de um corpo que tem como alvo a reprodução. O sistema reprodutor não depende apenas dos órgãos, mas também de outros elementos, como os hormônios, fluídos e feromônios.
Resumo da Reprodução Humana – Relação Sexual e Fertilização
A reprodução humana acontece através da relação sexual, quando ocorre a fertilização interna. O pênis ereto é inserido na vagina e o homem ejacula o sêmen, líquido onde os espermatozoides são transportados. As células reprodutoras masculinas percorrem a vagina e o colo do útero até chegar à tuba uterina e acontecer a fecundação, encontro entre o espermatozoide e o óvulo.
Quando a fertilização é satisfatória, é dado início ao processo de gestação do feto dentro do útero da mulher. A gravidez dura cerca de nove meses e é encerrada no parto. Quando o bebê está pronto para nascer, os músculos do útero se contraem, o colo do útero se dilata e a criança passa pela vagina. O chamado trabalho de parto pode durar várias horas, ser cansativo e doloroso. Apesar disso, as mulheres que conseguem ter o bebê por via vaginal se recuperam mais rápido em comparação com as que se submeteram à cesariana.
A aplicação da genética forense em resoluções de crimes
A genética forense trata dos polimorfismos responsáveis pela variabilidade genética na população humana aplicados aos problemas legais e judiciais. O fato de usar o DNA para identificar uma pessoa continua sendo um raciocínio simples. Cada ser humano é diferente, duas pessoas podem ser mais ou menos parecidas. É comum ocorrerem semelhanças entre parentes próximos, no entanto, nunca são idênticos geneticamente, salvo em casos de gêmeos univitelinos.
A genética forense trabalha com vestígios biológicos comparando-os com diferentes amostras biológicas que são analisadas em laboratórios. Geralmente, estas amostras pertencem às pessoas implicadas em algum crime ou analisam materiais da vítima. Ela é uma das disciplinas relacionadas à ciência forense.
Essa subespecialização da genética está centrada em basicamente três áreas:
Investigação de paternidade
Criminalística
Identificação
 Áreas da Genética Forense
Conforme foram mencionadas anteriormente, é possível utilizar a genética forense em três áreas. A seguir serão incluídas algumas especificações a respeito delas:
 Investigação de paternidade
A genética forense é usada no intuito de efetuar a impugnação por parte do suposto pai ou fundamentar a reclamação da paternidade por parte da mãe ou do filho.
Criminalística
A genética forense é usada amplamente nos casos de delitos sexuais (estupro) e assassinatos. Ela busca analisar restos orgânicos humanos como sêmen, cabelo, saliva, unha, pele, sangue. Além da análise, procura-se achar o criminoso mediante o trabalho conjunto com a polícia e demais áreas forenses.
Identificação
A genética forense colabora na identificação dos corpos e de pessoas desaparecidas. É comum o uso das técnicas desta especialidade quando há morte e o corpo encontra-se em estado avançado de decomposição. Ela também é relevante quando há um caso de desaparecimento e após muitos anos a pessoa é encontrada com vida. Além destas situações, a genética forense pode ser extraordinariamente usada em outros casos como sequestros.
Origem da Genética Forense
 Ela é fruto da evolução de um outro ramo conhecido como hemogenética forense. Nasce nos primeiros anos do século XX, quando Karl Landsteiner descreve o sistema ABO e Von Durgen y Hirschfeld descobrem a sua transmissão hereditária.
O objetivo desta ciência era a identificação genética de crimes e casos de paternidade.
Inicialmente, as investigações estavam dirigidas ao estudo dos antígenos dos eritrócitos (sistema MN, Rh e ABO), enzimas eritrocitárias e proteínas séricas.
Amostras usadas pela Genética Forense
 As amostras mais frequentes onde se encontram vestígios de DNA são o sangue fresco, sêmen, fluidos mistos e tecidos cadavéricos (ossos, dentes e tecidos moles). Além disso, são usados fluidos em suportes sólidos como papel filtro,algodão, entre outros.
Embora as fontes de DNA citadas acima sejam as mais conhecidas e importantes em termos de informação genética, é importante ressaltar que há outras fontes um pouco menos intensas em termos de carga genética tais como parafina, unhas, cartões postais, restos de utilidades para cuidado pessoal. As chances de encontrar DNA nestas fontes são menores, a obtenção de DNA costuma ser difícil porque existe um alto grau de contaminação ambiental. Além disso, a mostra pode ser muito pequena para obter informações significativas.
 Fatores que determinam a qualidade dos indícios biológicos genéticos
 Os restos biológicos se encontram em condições adversas quando abandonam as condições controladas e estáveis do organismo. Em especial quando essas circunstâncias se referem às condições de meio ambiente, temperatura e umidade, exposição aos agentes químicos e microrganismos, como fungos e bactérias. Muitas vezes, a variação de ambiente acaba causando a degradação do vestígio ou dificultam a sua análise. Essas podem ser consideradas ocasiões que limitam a leitura da informação genética. Como consequência, obtêm-se resultados parciais pouco confiáveis ou simplesmente não se obtêm resultados.
Como pode haver a contaminação das amostras genéticas? 
Contaminação por material biológico humano.
Transferência de indícios biológicos.
Contaminação microbiológica.
Contaminação química.
 
Precauções básicas para proteção das amostras genéticas
Isole e proteja a cena do crime e retire rapidamente os indícios biológicos. Estes devem ser os primeiros a serem recolhidos.
Use luvas de látex limpas e novas.
Evite falar, espirrar ou tossir próximo às amostras. É indispensável o uso de máscaras.
Use um jaleco ou outro tipo de roupa protetora.
Não adicione conservante às amostras.
Deixe que as amostras sequem em temperatura ambiente, em local protegido, antes de colocá-las em sacolas rumo ao laboratório.
Embale cada amostra individualmente.
Sempre que possível, empacote as amostras em sacolas de papel ou caixas de papelão evitando o uso de materiais plásticos.
Logo após efetuar o recolhimento da amostra, jogue no lixo todo o material descartável usado. Para isso use sacolas de lixo ou recipientes para resíduos biológicos. Assim, posteriormente esses detritos poderão ser eliminados de acordo com as normas de destruição de resíduos biológicos.
 
Sistema de embalagem e reserva das amostras
Identificação das amostras
A correta identificação é feita atentando para a colocação do número de referência da amostra, tipo de amostra, a quem pertence ou a localização dela.
Cadeia de custódia
É preciso que conste o nome ou identificação, inclusive a assinatura da pessoa que fez a coleta da amostra. Também é indispensável a colocação de outras informações tais como a data e hora na qual a amostra foi recolhida.
Sistemas de acondicionamento
Tubos com resíduos líquidos
Os tubos com conteúdo líquido devem ser introduzidos em tubos de transporte com fecho irreversível, corretamente identificados. Estes deverão permanecer refrigerados durante o trajeto rumo ao laboratório e também precisarão ficar refrigerados até culminar as análises.
Cotonetes estéreis e secos
A forma como serão acondicionados varia de acordo com o tipo de amostra que abrigam. Nos casos de manchas secas, eles devem ser enviados ao laboratório sem refrigeração. A não refrigeração também é indicada para amostras de ossos e dentes, unhas e cabelos não decompostos.
Recebimento das amostras no laboratório
Receber as provas biológicas no laboratório é um passo extremamente importante. É imprescindível que todo o protocolo seja mantido e que os procedimentos estejam de acordo com o tipo de amostras.
Em suma, a genética forense proporciona conhecimentos e diversas técnicas e procedimentos ótimos para desvendar crimes. Com este ramo da genética, a perícia criminal potencializa os seus resultados e consegue aumentar a relação entre o crime e as provas obtidas. Felizmente, a contribuição da genética forense é ainda mais expressiva graças aos avanços em termos de tecnologia e conhecimentos.
Seja para a identificação de restos mortais, seja para a colaboração em crimes nos quais a vítima está viva, a genética consegue contribuir por meio da análise de diversos fluidos ou compostos humanos.
Mas lembre-se, para que os indícios encontrados nas cenas dos crimes sejam reconhecidos como provas é fundamental que o profissional tenha amplo conhecimento e expertise. O entendimento inerente à genética é potencializado quando se conta com um curso de biologia forense gabaritado e reconhecido no país. Quer saber onde encontrar um curso de perícia criminal de qualidade?

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