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Super Apostila Nota11 Cap. 04 Classes de Palavras (Verbos)

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Super Apostila Nota11 
Cap. 4 – Classes de Palavras 
(Verbos). 
 
Prof. Tairone Santos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Prof. Tairone Santos 
 
 
 
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 Prof. Tairone Santos 
 
 
 
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Sumário 
1. Introdução e objetivos dessa apostila. ............................................. 3 
2. Visão geral sobre verbos. ............................................................... 4 
3. Elementos estruturais dos verbos: .................................................. 6 
4. Classificação dos verbos. ............................................................... 7 
5. Flexão dos verbos. ...................................................................... 13 
6. Formas nominais dos verbos ........................................................ 19 
7. Tempos verbais .......................................................................... 23 
8. Tempos paradigmáticos. .............................................................. 26 
8.1 Conjugação dos tempos paradigmáticos. ........................................ 27 
9. Formação e conjugação dos tempos composto ................................ 34 
10. Conjugação dos verbos defectivos ................................................. 39 
11. Correlação dos tempos verbais ..................................................... 41 
12. Lista de questões ........................................................................ 45 
13. Gabarito ................................................................................... 53 
1. Introdução e objetivos dessa apostila 
 
Em uma definição sintética mas eficiente, como adoram os concurseiros, 
fico com os dizeres do mestre Celso Cunha: "O verbo é uma palavra de 
forma variável que exprime o que se passa, ou seja, um acontecimento 
representado no tempo". Além de tempo, é a palavra que indica modo. 
pessoa, número, aspecto e voz. Ainda, verbo é o vocábulo que designa 
um estado, uma ação ou um fenômeno natural. 
Partindo da ideia central de que o verbo é a palavra que dá mobilidade ao 
sintagma, ao texto, à linguagem, à comunicação, poder-se-á dizer que essa 
apostila tem como objetivo trazer a você, concursando, os aspectos mais 
importantes (mais duros) sobre essa classe de palavra deveras cobrada em 
concursos públicos: verbo! Percebe-se que verbo é decerto a classe de 
palavra que mais oferece questões em provas de concursos, decorrente das 
múltiplas facetas morfológicas e sintáticas através das quais esse vocábulo 
pode ser expresso. 
O Nota11, por sua vez, preocupando-se com seu desempenho, incumbiu-
me da missão de construir esse trabalho que vos apresento de modo que se 
torne seu guia definitivo rumo ao 100 por cento de acerto em sua prova nas 
questões referentes a essa classe de palavra. 
P.S. – Sempre tenha atenção aos grifos. O que está negritado sempre será 
algo importante! 
 
 
 Prof. Tairone Santos 
 
 
 
www.nota11.com.br 4 
 
 
2. Visão geral sobre verbos 
 
Carolina está debilitada. (estado) 
Saímos de carro. (ação) 
Anoiteceu rapidamente. (fenômeno natural) 
 
Na Língua Portuguesa, temos verbos de três conjugações, e tudo parte 
daqui, afinal, “no início era o verbo”. Kk 
"a" - em verbo de primeira conjugação – cantar (1ª conjugação). 
"e" - em verbo de segunda conjugação – comer (2ª conjugação). 
"i" - em verbo de terceira conjugação – partir (3ª conjugação). 
 
A conjugação verbal é feita através das desinências: 
Falávamos (1ª pessoa do plural do pretérito imperfeito do indicativo) 
- “va” é desinência modo temporal. 
(pretérito imperfeito do indicativo) 
- “mos” é desinência número pessoal. 
(1a pessoa do plural) 
Salientando que as desinências número-pessoais são fixas para todos os 
verbos independentemente de modo ou tempo. Através delas sabemos se o 
verbo está na 1ª, 2ª ou 3ª pessoa e se o verbo está no singular ou no 
plural. 
 
 
1ª pessoa do singular eu Ø 
2ª pessoa do singular tu S 
3ª pessoa do singular ele Ø 
1ª pessoa do plural nós MOS 
2ª pessoa do plural vós IS 
3ª pessoa do plural eles M 
 
 
 Prof. Tairone Santos 
 
 
 
www.nota11.com.br 5 
 
 
 
FALAR (presente do indicativo) 
 
1ª pessoa do singular eu falo Ø 
2ª pessoa do singular tu falaS 
3ª pessoa do singular ele fala Ø 
1ª pessoa do plural nós falaMOS 
2ª pessoa do plural vós falaIS 
3ª pessoa do plural eles falaM 
 
Vejamos um quadro-resumo: 
 
 
 
 
*O subjuntivo também admite presente (presente do subjuntivo), 
pretérito (pretérito imperfeito do subjuntivo, pretérito perfeito composto do 
 Prof. Tairone Santos 
 
 
 
www.nota11.com.br 6 
 
subjuntivo, pretérito mais-que-perfeito composto do subjuntivo) e futuro 
(futuro do presente do subjuntivo, futuro do presente composto do 
subjuntivo). 
*O imperativo forma o imperativo afirmativo e o imperativo negativo. 
Veremos em detalhes nos itens 1.5, 1.6 e 1.7. 
 
3. Elementos estruturais dos verbos 
 
Radical: elemento nuclear do verbo. 
cantar , comer, partir 
 
 Vogal temática: elemento que indica a conjugação do verbo 
"a" - em verbo de primeira conjugação – cantar (1ª conjugação). 
"e" - em verbo de segunda conjugação – comer (2ª conjugação). 
"i" - em verbo de terceira conjugação – partir (3ª conjugação). 
 
Tema: o radical acrescido da vogal temática: cantastes, amamos. 
 
Desinências modo-temporais: após o tema, tudo o que vier faz parte das 
desinências. Nas desinências modo-temporais, encontram-se o modo e o 
tempo. As Desinências modo-temporais marcam a flexão do verbo para 
indicar as noções de fato (modo indicativo), hipótese (modo subjuntivo), de 
ordem (modo imperativo), de tempo passado (pretérito perfeito, 
imperfeito e mais-que-perfeito), de presente e de futuro (do presente e 
do pretérito). Essas desinências não estão presentes em todos os tempos e 
modos. 
Falava ( "va", desinência modo-temporal: indica forma verbal no pretérito 
imperfeito do indicativo na 1ª conjugação). 
 
Desinências número-pessoais: essas vêm após as desinências modo-
temporais e indicam o número e pessoa (emissor (1a pessoa), receptor 
(2a pessoa), referente (3a pessoa)). Não existem desinências número-
pessoais em todos os tempos e modos. 
Falastes ("stes", desinência número-pessoal: indica verbo na 2ª pessoa 
do plural). 
 
 Prof. Tairone Santos 
 
 
 
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4. Classificação dos verbos 
 
Regulares não apresentam alteração em seu radical e são flexionados 
consoante ao paradigma (verbos cujas flexões são modelos, porque são 
regulares, por exemplo, cantar, vender, partir). 
Um macete que pode ajudar é o seguinte: conjugue o verbo no 
presente do indicativo e no pretérito perfeito do indicativo; se não 
houver mudanças no radical ou nas desinências desses dois tempos, não 
haverá mudanças no padrão em nenhum dos outros tempos verbais. 
 
Irregulares apresentam alteração no radical ou nas desinências, por essa 
razão afastam-se do paradigma de conjugação (exemplos de irregulares: 
estar, dar, ser, pedir, ir, dizer, etc.). A irregularidade pode ocorrer nas 
desinências, como no verbo “dar”, na 1ªpessoa do singular do presente do 
indicativo “eu dou”, assim como pode ocorrer no radical, como no caso do 
verbo “ouvir”, na 1ª pessoa do presente do indicativo “eu ouço”, cujo 
radical-paradigma é -ouv. 
Ainda, alguns gramáticos apresentam uma classificação, digamos, 
radicalizada dos irregulares: os ANÔMALOS, aqueles que não somente 
apresentam alteração no radical, como apresentam mais de um radical ao 
serem conjugados (ser: sou, fui, era e ir: vou, fui, irei). 
 
Defectivos não possuem conjugação completa: uns, porque expressam 
fenômeno da natureza (chover, ventar), tempo decorrido ou existência 
(nesse caso haver) e clima ou tempo (nesse caso fazer e estar) – em todas 
essas situações, esses verbos aparecem na 3ª pessoa do singular e são 
chamados de impessoais. Outros, porque se referem a sons de animais 
(ladrar, rosnar, trotar) ou indicam necessidades ou sensações (urgir, 
convir), tendo como sujeito um substantivo ou uma oração substantivada - 
esses são chamados de unipessoais e aparecem na 3ª pessoa do singular 
ou do plural. 
Choveu forte ontem à noite. (impessoal). 
Havia sempre alguns homens dormindo na sentinela. (impessoal). 
Convém que saibamos o motivo de tua descrença nos poderes 
institucionais. (unipessoal). 
Os cães rosnaram. (unipessoal). 
Ainda, são defectivos aqueles verbos que pura e simplesmente não 
apresentam determinadas conjugações por razões de ambiguidade ou 
cacofonia, como abolir, falir, banir etc. Não posso, por exemplo, dizer “eu 
abulo”. O que podemos fazer é substituí-lo por um sinônimo, por exemplo, 
“eu extingo”. 
 
 Prof. Tairone Santos 
 
 
 
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Abolir 
 
Eu 
Tu 
Ele 
Nós 
Vós 
Eles 
Ø (substituo por “extingo”) 
aboles 
abole 
abolimos 
abolis 
abolem 
 
#Veremos mais sobre verbos defectivos em conjugação# 
 
Abundantes são os verbos que possuem mais de uma forma. Geralmente, 
essa abundância ocorre no particípio, uma das formas nominais do verbo 
(aceitado, aceito, e aceite, entre outros). Vejamos:
Particípio regular / Particípio 
irregular: 
 
1ª conjugação: 
aceitar: aceitado / aceito/aceite 
entregar: entregado / entregue 
enxugar: enxugado / enxuto 
expressar: expressado / expresso 
findar: findado / findo 
isentar: isentado / isento 
matar: matado / morto 
salvar: salvado / salvo 
soltar: soltado / solto 
vagar: vagado / vago 
2ª conjugação: 
acender: acendido / aceso 
envolver: envolvido / envolto 
incorrer: incorrido / incurso 
morrer: morrido / morto 
suspender: suspendido / suspenso 
3ª conjugação: 
emergir: emergido / emerso 
erigir: erigido / ereto 
exprimir: exprimido / expresso 
extinguir: extinguido / extinto 
imergir: imergido / imerso 
imprimir: imprimido / impresso 
incluir: incluído / incluso 
inserir: inserido / inserto 
omitir: omitido / omisso 
submergir: submergido / 
submerso 
 
 
Mas essa listinha tem que decorar, Tairone? Não galera! como 
falantes da língua, já temos forte noção de como se comportam os 
particípios. Para fins de concurso, não esqueçamos o macete 
a seguir, e LEVE-O para sua prova: o uso do particípio será 
determinado pelo verbo auxiliar que antecede o particípio. Com os 
verbos auxiliares ter e haver, devemos usar o particípio regular 
(terminações “ado” ou “ido”). Com os verbos ser e estar, emprega-
se o irregular. 
Vejamos: 
 Prof. Tairone Santos 
 
 
 
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 Ter e Haver Ser e Estar 
Tenho falado . Fui preso. 
Havia falado . Estou preso. 
 
OBSERVAÇÕES 
Alguns verbos, como “pegar” e “pagar”, são empregados 
corriqueiramente no particípio irregular independentemente 
do verbo auxiliar que os antecede (“pego” e “pago”), por conta do 
movimento natural da língua: “eu tinha pego o lápis”, “eu fui pego em 
casa”; “eu tinha pago o frete”, “eu fui pago ontem”. 
Em suma: a regra dos particípios abundantes é a disposta acima, mas 
determinados verbos, como “pego” e “pago”, vêm sendo empregados tanto 
em textos formais quanto no cotidiano na sua forma irregular independente 
do verbo auxiliar que os antecede, e dispostos em novas gramáticas – o 
que não pode ser olvidado por uma banca em questão de prova, a não ser 
que haja referência bibliográfica específica e contrária a essa tendência. 
Pouco provável! 
 
Pronominais são os verbos em cuja conjugação necessariamente 
aparecem pronomes oblíquos (suicidar-se, queixar-se, precaver-se, 
etc.). 
 
Unipessoais são os verbos que aparecem apenas na 3ª pessoa do singular 
ou do plural, porquanto exprimem as vozes dos animais: latir (late, latem); 
rosnar (rosna, rosnam) ou expressam ideias que não são atribuíveis aos 
humanos: soar (soava, soavam); acontecer (acontecer, aconteceram). 
Alguns autores colocam os verbos unipessoais ao lado dos verbos defectivos 
(aqueles que não possuem algumas conjugações em determinadas pessoas 
do discurso). Particularmente não vejo muita lógica, porquanto os verbos 
unipessoais são palavras que, embora expressem ação, apenas reproduzem 
sons animalescos ou ideias não atribuíveis a seres humanos, diferente dos 
defectivos. Mas o fiz dessa forma acima por razões didáticas, afinal, nosso 
curso é direcionado a concursos públicos! Mas em minha opinião, verbos 
defectivos são apenas aqueles que encontram obstáculo em sua pronúncia 
em algumas pessoas do discurso (“eu falo” do verbo “falir” é impossível) em 
razão de ambiguidade ou cacofonia, e somente por isso são defectivos. Os 
unipessoais e impessoais deveriam ficar sempre à parte da classificação dos 
defectivos. (#filosofei a língua. Kkk). 
 
Principal é o verbo que conserva significação plena (sentido). 
Eu amo Maria. 
Eu tinha falado. 
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Auxiliar é o verbo que se combina com uma das formas nominais de um 
verbo principal (infinitivo, particípio, gerúndio) para formar o tempo 
composto ou a locução verbal. A carga semântica (de sentido) é conferida 
ao principal; já as marcas de tempo, modo, número e pessoa são atributos 
do verbo auxiliar. 
 Tenho falado. (tempo composto, “tenho” é o auxiliar e “falado” é o 
principal) 
 À mulher companheira 
Quem sabe lá no trópico 
A vida esteja a mil... (Belchior) 
 
Estava lendo. (locução verbal). 
 v. aux. v. principal 
 
Locução verbal é a junção de um verbo auxiliar com um verbo em forma 
nominal (infinitivo, gerúndio ou particípio). 
Tenho falado. (Locução verbal e tempo composto, REGRA: “ter” ou “haver + 
particípio). 
v.aux. v.principal 
 
Estou saindo agora. (Locução verbal perifrástica). 
v.aux. v.principal 
 
 
Acabamos de sair. (Locução verbal perifrástica). 
 v.aux. v.principal 
 
Em resumo: todo tempo composto é uma locução verbal, mas nem toda 
locução verbal é um tempo composto, ok?! 
 
OBSERVAÇÕES 
O que são essas tais de locuções verbais 
perifrásticas? São aquelas constituídas de verbo 
auxiliar + gerúndio ou infinitivo. Elas não formam tempo composto e 
têm a finalidade, como um recurso verbal, de substituir e exprimir aquilo 
que poderia ser expresso por um só verbo, por exemplo: “Não estou 
afirmando” substitui “Não afirmo”. 
 Prof. Tairone Santos 
 
 
 
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COMO FOI COBRADO 
Note como isso pode ser cobrado: 
 
1. CESGRANRIO- BNDES- BIBLIOTECONOMIA 
De acordo coma norma-padrão, o verbo haver não pode assumir a forma 
de plural quando é usado como verbo impessoal. 
 
A forma verbal destacada NÃO é impessoal em: 
a) Em muitos casos, não há alternativa senão defender uma visão 
conservadora da sociedade. 
b) Embora muitas pessoas insistam em não aceitar a mudança, para mim 
não há verdade indiscutível. 
c) Houve época em que os valores religiosos se impunham à quase 
totalidade das pessoas. 
d) Não haverá convívio social equilibrado e produtivo sem princípios e 
valores estabelecidos. 
e) Uma comunidade que não respeitasse certos princípios e 
normas haveria de fracassar. 
 
ALTERNATIVA E (aqui o verbo “haver” não é empregado no sentido de 
existência ou tempo decorrido para ser empregado como impessoal, como 
nas demais alternativas. Nessa alternativa o verbo “haver” é empregado 
analogamente ao verbo “ter” – “haveria de fracassar” = teria de fracassar = 
fracassaria). 
 
2. CESGRANRIO – Petrobras – Administrador 
 
O verbo destacado NÃO é impessoal em: 
a) Fazia dias que aguardava a sua transferência para o setor de finanças. 
b) Espero que não haja empecilhos à minha promoção. 
c) Fez muito frio no dia da inauguração da nova filial. 
d) Já passava das quatro horas quando ela chegou. 
e) Embora houvesse acertado a hora, ele chegou atrasado. 
 
 Prof. Tairone Santos 
 
 
 
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ALTERNATIVA E (ops! Questão repetida? Quase isso...kkk. As bancas 
“repetem” as questões. Veja a questão anterior). 
 
 
3. CEPERJ – Procon/RJ – Técnico em Contabilidade 
 Dentre os verbos irregulares há aqueles que apresentam alguma variação 
no radical, ou seja, na “base” da palavra. 
Um exemplo de verbo irregular encontra-se no seguinte exemplo do texto: 
a) “quem lhe escreve”; 
b) “vivi uma tremenda aventura”; 
c) “quanto tempo isso levaria”; 
d) “Éramos centenas ali”; 
e) “sempre falava nisso”. 
 
ALTERNATIVA D (único irregular “éramos” do verbo “ser”, vide item 1.2.2.) 
 
 
4. CEPERJ - Rioprevidência - Especialista – Contabilidade 
 
Empregam-se somente formas verbais regulares em: 
a) “com os recursos da seguridade social o governo também paga os 
benefícios previdenciários dos servidores públicos federais” 
b) “um mito a afirmação de que há um descontrole nas despesas com 
pessoal” 
c) “Os tributos que mais contribuíram para essa queda de arrecadação 
foram a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social” 
d) “O Brasil não foi poupado da crise financeira internacional, contudo, foi 
um dos últimos atingidos” 
e) “Uma questão importante a ser destacada é que as medidas de 
desonerações tributárias adotadas” 
 
ALTERNATIVA A (“paga” do verbo “pagar” , único verbo da oração da 
alternativa A é regular) 
 
 
 Prof. Tairone Santos 
 
 
 
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5. CESGRANRIO - BNDES - Nível Superior 
 
A sequência em que todos os verbos também são irregulares é: 
a) crer, saber, exaltar 
b) dizer, fazer, generalizar 
c) opor, medir, vir 
d) partir, trazer, ver 
e) resultar, preferir, aderir 
 
 
ALTERNATIVA C (todos irregulares, basta conjugarmos cada um desses 
verbos no presente do indicativo e no pretérito perfeito, vide item 1.2.2.) 
 
5.Flexão dos verbos 
 
Pessoas do discurso 
1a pessoa (emissor - quem fala): falo, falamos. 
2a pessoa (receptor - quem ouve): falas, falais. 
3a pessoa (mensagem -): fala, falam. 
 
Número 
Singular, quando se refere a apenas uma pessoa: falo, falais, fala. 
Plural, quando se refere a duas ou mais pessoas: falamos, falais, falam. 
 
Modos verbais 
O modo verbal, como já propala sua nomenclatura, expressa o modo como 
se processa a ação verbal: se de forma certa (indicativo), se de forma 
hipotética (subjuntivo) ou se de forma impositiva (imperativo). 
 
Eu vejo a vida melhor no futuro 
Eu vejo isso por cima de um muro de hipocrisia 
Que insiste em nos rodear (Lulu Santos). 
Observemos que todas as ações verbais do trecho da canção “Tempos 
modernos” do Lulu denotam certeza. (presente do indicativo). 
 
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Se eu quiser falar com Deus 
Tenho que ficar a sós 
Tenho que apagar a luz (Gilberto Gil). 
O verbo em destaque do trecho da canção “Se eu quiser falar com Deus” do 
Gil denota uma hipótese, uma possibilidade. (futuro do subjuntivo). 
E eu vos direi: 
"Amai para entendê-las!” 
Pois só quem ama pode ter ouvido 
Capaz de ouvir e de entender estrelas (Olavo Bilac). 
O verbo em destaque da poesia “Ouvir estrelas” do Olavo Bilac indica uma 
ordem, um pedido, um conselho peremptório. (imperativo afirmativo). 
 
Tempo: 
Situa a ideia expressa pelo verbo dentro de determinado momento, a partir 
do momento em que se fala: 
a) Pretérito: o verbo traz fato anterior em relação ao momento em que 
se fala. 
Eu andei. 
Tu andaste. 
b) Presente: o verbo traz fato que ocorre no momento em que se fala. Eu 
ando. 
Tu andas. 
c) Futuro: o verbo traz fato posterior em relação ao momento em que se 
fala. 
Eu andarei. 
Tu andarás. 
 
Vozes dos verbos: 
a) Voz ativa: o fato expresso pelo verbo denota ação praticada pelo 
sujeito da oração. 
 
Mariana arremessou a bola. (voz ativa, sujeito ativo “Mariana”). 
 
c)Voz passiva: o fato expresso pelo verbo denota ação sofrida pelo 
sujeito. 
 
A bola foi arremessada por Mariana. (voz passiva, sujeito passivo “bola”). 
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1. A voz passiva pode ser analítica: verbo “ser” seguido de verbo 
no particípio: 
A bola foi arremessada por Mariana. 
 2. A voz passiva pode ser sintética: verbo mais partícula 
apassivadora “se”: 
Alugam-se casas. 
 
OBSERVAÇÕES 
Não confunda “se” índice de indeterminação do 
sujeito com “se” partícula apassivadora. Esta segue 
verbo transitivo DIRETO, torna a voz passiva sintética e possibilita a flexão 
de número e pessoa do verbo, porquanto a oração possui sujeito (por 
exemplo: vendem-se casas – sujeito “casas”); enquanto aquele segue 
verbo INTRANSITIVO, TRANSITIVO INDIRETO ou de LIGAÇÃO e tornará o 
sujeito indeterminado (por exemplo: falava-se de João – sujeito 
indeterminado). Verificaremos, em mais detalhes, no estudo da função da 
palavra “se”. 
É interessante também sabermos fazer a transformação da voz ativa 
para voz passiva analítica e vice-versa... a FCC adora esse tipo 
transformação. 
VOZ ATIVA para VOZ PASSIVA ANALÍTICA: 
 
SUJEITO torna-se AGENTE DA PASSIVA e OBJETO DIRETO torna-se 
SUJEITO: 
 A escola escolheu Carol.--------------------- Carol foi escolhida pela escola. 
 (sujeito) (objeto direto) (sujeito) (agente da passiva) 
 VOZ PASSIVA para VOZ ATIVA ANALÍTICA: 
SUJEITO torna-se OBJETO DIRETO e AGENTE DA PASSIVA torna-se 
SUJEITO: 
 Carol foi escolhida pela escola.---------------------------- A escola escolheu 
Carol. 
 (sujeito) (agente da passiva) 
(sujeito) (objeto direto) 
 
O verbo flexiona-se normalmente consoante ao sujeito, tanto na voz 
passiva analítica quanto na sintética; bem como na transposição de uma 
voz para outra se deve observar o sujeito para que haja concordância de 
número e pessoa. 
 
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Vozreflexiva: quando às formas verbais da voz ativa juntam-se os 
pronomes reflexivos: nesse processo, o sujeito pratica e sofre a ação verbal 
de forma simultânea. 
Eu me feri. 
Trouxe consigo a esperança. 
 
Voz reflexiva recíproca: quando a ação verbal denotar ação mútua entre 
os núcleos do sujeito composto ou a ideia de ação mútua do sujeito 
pluralizado através dos pronomes reflexivos recíprocos “se”, “nos” e “vos”. 
João e Maria amaram-se loucamente. 
Os rivais entreolharam-se com fúria. 
 
 
Note como isso pode ser cobrado: 
 
COMO FOI COBRADO 
 
6. FCC – TRT 1ª REGIAO (RJ) – ANALISTA JUDICIÁRIO- 
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 
Transpondo-se para a voz passiva o segmento sublinhado na frase os 
partidários de quem subjuga acabam por demonizar a reação do 
subjugado, ele deverá assumir a seguinte forma: 
a) acabam demonizando. 
b) acabam sendo demonizados. 
c) acabará sendo demonizada. 
d) acaba por ter sido demonizado. 
e) acaba por ser demonizada. 
 
ALTERNATIVA E (Vamos fazer a transformação completa conforme 
“fórmula” acima: “a reação do subjugado acaba por ser demonizada pelos 
partidários de quem subjuga”. Agora voltemos à formula e vejamos que ela 
foi integralmente aplicada: objeto direto passou a ser sujeito “a reação do 
subjugado” e sujeito passou a ser agente da passiva “pelos partidários” na 
transposição para voz passiva, e sendo respeitado o tempo verbal). 
 
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7. Cespe– TJ/ES – Analista Judiciário-Letras 
“A questão da desigualdade, finalmente, está produzindo estudos focados 
em entender como os abismos sociais afetam a realidade das pessoas – 
estejam elas no topo ou na base” (...) 
A obrigatoriedade do emprego da forma verbal “estejam”, no modo 
subjuntivo, decorre da relação sintática entre essa forma verbal e o trecho 
“como os abismos sociais afetam a realidade das pessoas”. 
 
ERRADO 
 
8. FCC – TJ-AP –Analista Judiciário –(adaptada) 
Tal doutrina se contrapunha a uma concepção orgânica... 
 
O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o da frase acima 
encontra-se sublinhado em: 
a) Poucos deixariam de reconhecer na imagem... 
b) Poucas divindades da mitologia grega sobreviveram tanto tempo. 
c) ...e converte-se em um atributo do próprio homem. 
d) ... para se materializarem... 
e) ...que enfrentava no Olimpo o deus da guerra, Ares. 
 
 
ALTERNATIVA E (“contrapunha” é pretérito imperfeito do indicativo. 
Precisamos encontrar um verbo dentre as alternativas com mesmo tempo e 
modo. Vejamos: a) futuro do pretérito do indicativo, b)pretérito perfeito do 
indicativo, c) presente do indicativo, d)infinitivo pessoal, e) pretérito 
imperfeito do indicativo). 
 
 
9. Cesgranrio – BNDES – Analista de Sist. e Sup. 
A passagem que NÃO admite, segundo o registro culto e formal da língua, a 
transposição para a voz passiva é: 
a) “‘Este ano vou arranjar um bom trabalho.’” 
b) ...que para fazer uma vida nova...” 
c) “Ela responde aos porquês.” 
d) “Fazemos isso o tempo todo com os outros,” 
e) “descobrimos coisas...” 
 
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ALTERNATIVA C (Nessa alternativa temos um verbo transitivo indireto, que 
não admite a transposição para a voz passiva, diferente de todas as outras 
alternativas, que possuem verbo transitivo direto e, por conseguinte, 
admitem voz passiva). 
 
10. FCC – TRE/RN – Técnico Judiciário 
 ... viu pedrinhas ali perto. 
A passagem para a voz passiva da frase acima resulta na seguinte forma 
verbal: 
a) viu-se; 
b) é visto; 
c) são vistas; 
d) tinha visto; 
e) foram vistas. 
 
ALTERNATIVA E (pedrinhas foram vistas ali perto). 
 
11. FCC - TRT - 3ª Região (MG) - Técnico Judiciário 
Há ocorrência de verbos na voz passiva na seguinte frase: 
a) Antigamente, os empregadores solicitavam aos funcionários que se 
empenhassem em concluir suas tarefas dentro da empresa. 
b) Antigamente, os trabalhadores detinham-se em suas tarefas em um 
horário fixo e só deveriam operar dentro da empresa. 
a) Antigamente, os trabalhadores dedicavam-se às suas tarefas somente 
enquanto estavam dentro da empresa, e não fora dela. 
b) Antigamente, perdiam-se horas dentro da empresa, visto que o trabalho 
não podia ser feito em outro ambiente. 
c) Antigamente, operar fora da empresa era incomum e os trabalhadores 
orgulhavam-se de concluir seu trabalho em um horário fixo. 
 
 
ALTERNATIVA D (Em “perdiam-se horas” temos voz passiva sintética). 
 
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6. Formas nominais dos verbos 
 
Quando os verbos exercem funções nominais (de substantivo, adjetivo ou 
advérbio), adquirem as chamadas formas nominais: infinito (pessoal ou 
impessoal), particípio e gerúndio. 
 
a) Infinitivo pessoal: relaciona-se às três pessoas do discurso. 
1 ª pessoa do singular (não apresenta desinência) 
para eu fazer 
2 ª pessoa do singular (radical + ES) 
para tu fazeres 
3 ª pessoa do singular (não apresenta desinência) 
 para ele fazer 
1ª pessoa do plural (radical + MOS) 
para nós fazermos 
2ª pessoa do plural (radical + DES) 
para vós fazerdes 
3ª pessoa do plural (radical + EM) 
para eles fazerem 
b) Infinitivo impessoal: pode apresentar valor de substantivo. 
Navegar é preciso, viver não é preciso. (Fernando Pessoa) 
C) Particípio: quando não forma tempo composto, tem valor de adjetivo e 
se flexiona em número gênero e grau. 
Estamos calados. 
Ela foi escolhida a melhor aluna da sala. 
d) Gerúndio: quando não forma locução verbal, tem valor de advérbio ou 
de adjetivo. 
Ele chegou esbravejando. 
 
 
O emprego do infinitivo impessoal 
 
Emprega-se infinitivo impessoal: 
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1. Quando apresenta uma ideia vaga, genérica e não se refira a um sujeito 
determinado: 
Querer não é poder. 
Navegar é preciso. 
 
2. Quando forma uma locução verbal: 
 Na noite de natal, as famílias costumavam confraternizar-se. 
Estavas a brincar. 
Acabaram de sair. 
 
3. Pode ser utilizado quando compõe oração subordinada substantiva 
reduzida de infinitivo ou adjetiva reduzida de infinitivo ou em oração 
com valor imperativo: 
Substantiva Subjetiva: Não é honrado / calar em face da corrupção. 
Substantiva Objetiva Direta: dizem / ter sumido do mapa. 
Substantiva Objetiva Indireta: Gostaria / de te ver no ostracismo. (única 
construção possível, porquanto infinitivo que complementa verbo e está 
regido de preposição é sempre impessoal). 
Substantiva Predicativa: A saída é / ficar neutro. 
Subordinada Adjetiva: Eu vi alguns amigos / a tropeçar pela vida. 
Com valor imperativo: Soldados, atacar! 
 
4. Com preposição que introduza complemento de substantivo e adjetivo: 
Tenho o direito de falar. 
Eram problemas difíceis de solucionar. 
Estamos sequiosos de vencer essa etapa. 
 
5. Com preposição que introduza infinitivo com valor de gerúndio: 
Estava a caminhar. (= caminhando). 
 
6. Quando o infinitivo, precedido de pronome oblíquo que exerce a função 
de sujeito da segunda oração, vier depois dos verbos sensitivos “ver”, 
“ouvir”, “sentir” ou depois dos verbos acusativos “mandar”, “deixar”, 
“fazer”. 
Vi-os tropeçar pela vida. 
Ouvia-os cantar. 
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Mandei-os entrar assim que chegaram. 
Não nos deixei cair em tentação. 
Não os faria chorar novamente. 
 
 
 OBSERVAÇÕES 
O infinitivo IMPESSOAL é uma forma nominal do verbo. Em 
algumas situações, essa forma já denota que o sujeito é 
indeterminado. Desse modo, utilizar-se da palavra “se” como índice de 
indeterminação do sujeito acompanhando o infinitivo impessoal é uma 
redundância, uma não conformidade com a gramática tradicional. Evitemos, 
então, frases como “É importante se falar dos problemas das emissões de 
gases do efeito estufa”. Frase está correta sem o “se”: “É importante falar 
dos problemas das emissões de gases do efeito estufa”. 
 
O emprego do infinitivo pessoal 
 
Emprega-se infinitivo pessoal: 
 1. Quando o sujeito estiver expresso. 
É importante nós irmos a esse evento. 
 2. Quando o sujeito for diferente do sujeito da oração principal. 
O empregador não ofereceu condições suficientes / para continuarmos 
trabalhando. (Sujeito elíptico da oração subordinada “nós”, diferente do 
sujeito da oração principal “o empregador”). 
 3. Quando se quer indeterminar o sujeito: 
Ouvi pedirem clemência. 
 
OBSERVAÇÕES 
Observo frequentemente em provas o examinador 
trazer construções em que a primeira oração tem 
sujeito explícito e a segunda oração de infinitivo tem sujeito não-
explícito. E aí? Trata-se de infinitivo pessoal ou impessoal? Nesse 
caso, é uma faculdade a flexão do infinitivo. A regra nos diz que 
quando o sujeito do infinitivo estiver oculto, mas for o mesmo do 
verbo da oração anterior, a flexão será facultativa. Vejamos: 
12. CESPE/UNB-PF-ESCRIVÃO (adaptada) (...) O mundo é dominado 
pela racionalidade subjetiva, no contexto histórico dominado pela 
racionalidade europeia. A dominação e a colonização do mundo são, 
portanto, as 13 últimas palavras da modernidade, e por isso temos de 
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nos perguntar qual é o preço a pagar para sermos modernos e 
entrarmos no mundo global. 
As regras gramaticais e a coerência textual permitem que o trecho “sermos 
modernos e entrarmos” seja substituído por “ser moderno e entrar”, 
opção em que não se evidencia o sujeito das orações, ao contrário do que 
ocorre quando se emprega o infinitivo flexionado. 
CERTA (Trata-se de infinitivo cujo sujeito está presente na oração anterior, 
dessa maneira, a flexão do infinitivo que compõe a segunda oração é 
facultativa). 
 
Vejamos outra questão da mesma banca como contraponto. 
13. Cespe/UnB – Instituto Rio Branco – Diplomata 
 
Seriam mantidos o sentido e a correção gramatical do texto se os infinitivos 
flexionados fossem substituídos pelas respectivas formas do infinitivo não 
flexionado no segmento “Ficamos a olhar o verde do jardim, as gotas a 
evaporarem, as lesmas a prepararem os corpos para novas caminhadas”. 
 
ERRADO (Nessa questão o CESPE já traz infinitivos pessoais cujos sujeitos 
estão imediatamente antepostos a eles (“gotas” e “lesmas”). Nesse caso, a 
substituição por infinitivos não flexionados geraria um grave erro de 
concordância verbal, haja vista os sujeitos explícitos estarem no plural – 
dessa forma, com sujeito explícito, a flexão do infinitivo será obrigatória). 
 
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7. Tempos verbais 
Tempos verbais do modo indicativo: 
Presente: expressa um fato atual. 
Amo Joana. 
Pretérito Perfeito (simples): expressa fato ocorrido que foi totalmente 
concluído. 
Cantei, cantei 
Nem sei como eu cantava assim 
Só sei que todo o cabaré 
Me aplaudiu de pé 
Quando cheguei ao fim. (Chico Buarque). 
Pretérito Perfeito (composto): expressa fato que teve início no passado, 
mas que pode se prolongar. 
Tenho falado o que penso. 
Pretérito Imperfeito: expressa um fato passado que parece ter sido 
interrompido bruscamente. 
Cantei, cantei 
Nem sei como eu cantava assim 
Só sei que todo o cabaré 
Me aplaudiu de pé 
Quando cheguei ao fim. (Chico Buarque). 
Pretérito-Mais-Que-Perfeito (simples): denota fato ocorrido antes de 
outro fato já concluído (passado anterior a outro passado). 
 
O professorar já propalara os impropérios quando todos os alunos 
chegaram ao auditório. 
Pretérito-Mais-Que-Perfeito (composto): denota fato ocorrido antes de 
outro fato já concluído (passado anterior a outro passado). 
Eu tinha falado das questões relevantes quando João chegou e meteu seu 
bedelho. 
Futuro do Presente (simples): expressa algo que irá ocorrer. 
Ele estudará as lições amanhã. 
Futuro do Presente (composto): expressa algo que irá ocorrer, mas que 
terminará antes de outro fato. 
A presidente terá terminado a reforma ministerial antes que inicie o novo 
mandato. 
Futuro do Pretérito (simples): expressa fato que ocorrerá 
posteriormente a outro fato, caso este seja implementado. 
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Se um dia eu pudesse ver 
Meu passado inteiro 
E fizesse parar de chover 
Nos primeiros erros 
Meu corpo viraria sol 
Minha mente viraria sol (Kiko Zambianchi) 
Futuro do pretérito (composto): expressa fato que poderia ter 
acontecido posteriormente a outro fato, caso este tivesse sido 
implementado. 
Se eu tivesse oferecido meus préstimos, teria conseguido seus carinhos. 
 
Tempos verbais do modo subjuntivo: 
Presente do subjuntivo: expressa algo que pode ocorrer presentemente. 
É importante que tu venças essa batalha. 
Pretérito Perfeito (composto): em algumas construções expressa ação 
duvidosa que poderia ter ocorrido no passado e desejo por parte do 
declarante. Em outras construções, também denota ação duvidosa no 
passado, anterior a outra ação. 
Espero que João tenha estudado o suficiente para a prova de AFRFB. 
Acredito que ele tenha observado as questões no caderno antes de ter 
passado para o gabarito. 
Pretérito imperfeito: denota condição em construções sintáticas em que 
se utiliza conjunção condicional. Em outras construções, denota um fato 
passado, posterior a outro fato concluído. 
Se você viesse, esperaria você de braços abertos. 
Eu queria que Maria me aceitasse. 
Pretérito Mais-Que-Perfeito (composto): denota ação ocorrida antes de 
outra ação já concluída. 
Embora já tivessem testado em laboratório, evitaram a publicação dos 
resultados. 
Futuro do Presente (simples): expressa fato que pode ocorrer no futuro. 
Se você vier ... eu te prometo o sol. (Geraldo Azevedo). 
Futuro do Presente (composto): expressa fato futuro, mas que será 
totalmente concluído antes de outro fato. 
Se eu tiver aprovado no concurso de fiscal, eu te darei todo o material de 
tributário para estudar. 
 
 
 
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Note como isso pode ser cobrado: 
 
COMO FOI COBRADO 
 
14. FCC - SEFAZ-PE - Auditor Fiscal do Tesouro Estadual (adaptada) 
 
... ela destruía a unidade física do tipo. 
 
O verbo empregado nos mesmos tempo e modo que o verbo grifado acima 
está em: 
a) ... toda a humanidade viva colaborou nas salas de cinema para a 
realização da personagem de Carlito... 
b) Como se diz em linguagem matemática... 
c) Isto por si só atestaria em Chaplin um extraordinário discernimento 
psicológico. 
d) ... um artista cuja arte contenha maior universalidade que a de CharlesChaplin. 
e) Chaplin observava sobre o público o efeito de cada detalhe. 
 
 
ALTERNATIVA E (“destruía” é pretérito imperfeito do indicativo. Precisamos 
achar dentre as alternativas um verbo com mesmo tempo e modo: 
“observava”). 
 
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15. FCC - TRF - 1ª REGIÃO - Analista Judiciário 
 
No período É possível que eu o diga de um modo que 
provavelmente pareça patético, o autor utiliza os verbos dizer e parecer no 
presente do subjuntivo. Encontram-se estes mesmos tempo e modo verbais 
em: 
a) é a criação poética, ou o que chamamos de criação. 
b) mistura de esquecimento e lembrança do que lemos. 
c) quero que seja uma confidência. 
d) com uma letra gótica que não posso ler. 
e) uma felicidade de que dispomos. 
 
 
ALTERNATIVA C (imperativo afirmativo). 
 
 
8. Tempos paradigmáticos 
São os TEMPOS PRIMITIVOS: presente do indicativo, pretérito 
perfeito do indicativo e infinitivo impessoal, dos quais decorrem os 
tempos derivados. 
Utilizando o verbo FALAR como exemplo de primeira conjugação, 
conjuguemos então cada um desses tempos primitivos: 
FALAR 
Presente do Indicativo Pretérito Perfeito Do 
Indicativo 
Infinitivo 
Impessoal 
Eu falO Eu faleI Falar (não se 
conjuga, 
porquanto não 
possui sujeito). 
Tu falaS Tu falaSTE 
Ele fala Ele faloU 
Nós falaMOS Nós falaMOS 
Vós falaIS Vós falaSTES 
Eles falaM Eles falaRAM 
 
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8.1 Conjugação dos tempos paradigmáticos 
Tempos derivados do presente do indicativo : 
Imperativo afirmativo, presente do subjuntivo, imperativo negativo 
e pretérito imperfeito do indicativo. 
Vejamos: 
FALAR 1ª conjugação 
Presente do 
Indicativo 
Imperativo 
Afirmativo 
Presente 
do 
subjuntivo 
Imperati
vo 
Negativo 
 
 
Pretérito 
Imperfeito 
do 
Indicativo 
Eu falo NÃO EXISTE Que eu fale NÃO 
EXISTE 
Eu falava 
Tu 
fala(s) → 
Fala (tu) Que tu fales Não fales 
(tu) 
Tu falavas 
Ele fala Fale(você)* ←
 
Que ele fale Não fale 
(você)* 
Ele falava 
Nós falamos Falemos 
(nós) ← 
Que nós 
falemos 
Não 
falemos 
(nós) 
 
 
Nós 
falávamos 
Vós 
falai(s) → 
 
Falai (vós) 
Que vós 
faleis 
Não faleis 
(vós) 
Vós faláveis 
Eles falam Falem 
(vocês)* 
 ← 
Que eles 
falem 
Não falem 
(vocês)* 
Eles 
falavam 
 
 
 
 
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VENDER 2ª conjugação 
 
Presente 
do 
Indicativo 
Imperativo 
Afirmativo 
Presente do 
subjuntivo 
Imperativo 
Negativo 
 
 
Pretérito 
Imperfeit
o do 
Indicativo 
Eu vendo NÃO EXISTE Que eu venda NÃO EXISTE Eu vendia 
Tu 
vende(s) → 
Vende (tu) Que tu vendas Não vendas (tu) Tu vendias 
Ele vende Venda(você)* ←
 
 
 
Que ele venda Não venda 
(você)* 
Ele vendia 
Nós 
vendemos 
Vendamos 
(nós) ← 
Que nós 
vendamos 
Não vendamos 
(nós) 
 
 
Nós 
vendíamo
s 
Vós 
vendei(s)→ 
Vendei (vós) Que vós vendais Não vendais 
(vós) 
Vós 
vendíeis 
Eles vendem Vendam(vocês)*
 ← 
Que eles vendam Não vendam 
(vocês)* 
Eles 
vendiam 
 
 
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PARTIR 3ª conjugação 
Presente do 
Indicativo 
Imperativo 
Afirmativo 
Presente 
do 
subjuntivo 
Imperativo 
Negativo 
 
 
Pretérito 
Imperfeito 
do 
Indicativo 
Eu parto NÃO EXISTE Que eu 
parta 
NÃO EXISTE Eu partia 
Tu 
parte(s) → 
Parte (tu) Que tu 
partas 
Não partas 
(tu) 
Tu partias 
Ele parte Parta (você)* ← Que ele 
parta 
Não parta 
(você)* 
Ele partia 
Nós partimos Partamos(nós) ← Que nós 
partamos 
Não 
partamos 
(nós) 
 
 
Nós 
partíamos 
Vós 
parti(s) → 
Parti (vós) Que vós 
partais 
Não partais 
(vós) 
Vós 
partíeis 
Eles partem Partam (vocês)* ← Que eles 
partam 
Não partam 
(vocês)* 
Eles 
partiam 
 
* No modo imperativo, não faz sentido dar ordem a “ele” ou a “eles”, mas 
sim diretamente à pessoa com quem se fala (você/vocês). 
 
 
OBSERVAÇÕES 
Como pode ser constatado nas conjugações acima, o 
imperativo negativo tem a mesma forma do presente 
do subjuntivo, à exceção da primeira pessoa, que não existe, por 
razão óbvia (não há como dar ordem ou conselhos para si mesmo). 
 
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Tempos derivados do pretérito perfeito do indicativo: 
Pretérito mais-que-perfeito do indicativo, pretérito imperfeito do 
subjuntivo e futuro do subjuntivo. 
 
Vejamos: 
FALAR 1ª conjugação 
Pretérito 
perfeito do 
Indicativo 
Pretérito mais-
que-perfeito do 
indicativo 
Pretérito 
imperfeito do 
subjuntivo 
Futuro do 
Subjuntivo 
Eu falei Eu falara Se eu falasse Quando eu falar 
Tu falaste Tu falaras Se tu falasses Quando tu falares 
Ele falou Ele falara Se ele falasse Quando ele falar 
Nós falamos Nós faláramos Se nós 
falássemos 
Quando nós 
falarmos 
Vós falastes Vós faláreis Se vós falásseis Quando vós falardes 
Eles falaram Eles falaram Se eles falassem Quando eles 
falarem 
 
 
VENDER 2ª conjugação 
Pretérito 
perfeito do 
Indicativo 
Pretérito mais-
que-perfeito do 
indicativo 
Pretérito 
imperfeito do 
subjuntivo 
Futuro do 
Subjuntivo 
Eu vendi Eu vendera Se eu vendesse Quando eu vender 
Tu vendeste Tu venderas Se tu vendesses Quando tu venderes 
Ele vendeu Ele vendera Se ele vendesse Quando ele vender 
Nós vendemos Nós vendêramos Se nós 
vendêssemos 
Quando nós 
vendermos 
Vós vendestes Vós vendêreis Se vós 
vendêsseis 
Quando vós 
venderdes 
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Eles venderam Eles venderam Se eles 
vendessem 
Quando eles 
venderem 
 
PARTIR 3ª conjugação 
Pretérito 
Imperfeito do 
Indicativo 
Pretérito mais-
que-perfeito do 
indicativo 
Pretérito 
imperfeito do 
subjuntivo 
Futuro do 
Subjuntivo 
Eu partia 
 
Eu partira Se eu partisse Quando eu partir 
Tu partias Tu partiras Se tu partisses Quando tu partires 
Ele partia Ele partira Se ele partisse Quando ele partir 
Nós partíamos Nós partíramos Se nós 
partíssemos 
Quando nós 
partirmos 
Vós partíeis Vós partíreis Se vós partísseis Quando vós 
partirdes 
Eles partiam Eles partiram Se eles partissem Quando eles 
partirem 
 
Tempos derivados do Infinitivo Impessoal: 
 Futuro do presente do indicativo, futuro do pretérito do indicativo, 
infinitivo pessoal, particípio e gerúndio. 
 
FALAR 1ª conjugação 
Infini
tivo 
Impe
ssoal 
Futuro do 
presente do 
indicativo 
Futuro do 
pretérito do 
indicativo 
Infinitivo 
pessoal 
Particí
pio 
Gerúndio 
 
 
 
Falar 
Eu falarei Eu falaria Falar eu 
 
 
Falado 
 
 
 
Falando 
Tu falarás Tu falarias Falares tu 
Ele falará Ele falaria Falar ele 
Nós falaremos Nós falaríamos Falarmos nós 
Vós falareis Vós falaríeis Falardes vós 
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Eles falarão Eles falariam Falarem eles 
 
VENDER 2ª conjugação 
Infinitivo 
Impesso
al 
Futuro do 
presente do 
indicativo 
Futuro do 
pretérito do 
indicativo 
Infinitivo 
pessoal 
Particípi
o 
Gerúndi
o 
 
 
 
 
 
 
Vender 
Eu venderei Eu venderia Vender (eu) 
 
 
Partido 
 
 
 
Partindo 
Tu venderás Tu venderias Venderes (tu) 
Ele venderá Ele venderia Vender (ele) 
Nós 
venderemos 
Nós 
venderíamos 
Vendermos 
(nós) 
Vós vendereis Vós 
venderíeis 
Venderdes 
(vós) 
Eles venderão Eles 
venderiam 
Venderem 
(eles) 
 
PARTIR 3ª conjugação 
Infinitivo 
Impesso
al 
Futuro do 
presente do 
indicativo 
Futuro do 
pretérito do 
indicativo 
Infinitivo 
pessoal 
Particípio Gerúndio 
 
 
 
Partir 
Eu partirei Eu partiria Partir (eu) 
 
 
Partido 
 
 
 
Partindo 
Tu partirás Tu partirias Partires (tu) 
Ele partirá Ele partiria Partir (ele) 
Nós 
partiremos 
Nós 
partiríamos 
Partirmos 
(nós) 
Vós partireis Vós partiríeis Partirdes 
(vós) 
Eles partirão Eles partiriam Partirem 
(eles) 
 
 
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Note como isso pode ser cobrado: 
 
COMO FOI COBRADO 
 
16. FUNRIO - INSS - Analista - Letras 
Assinale a alternativa que contém frase com desvio na flexão da forma 
verbal. 
a) Caso essa medida seja eficaz ou esteja de acordo com as normas, todos 
a aplaudiremos. 
b) Depois que sua irmã ver aquelas fotos, nunca mais nos perdoará. 
c) Eu não adiro ao programa enquanto nossos superiores não aderirem. 
d) Muitos esperavam que eu propusesse isso para você. 
e) Para que não bloqueemos o trânsito, vamos caminhar apenas pelas 
calçadas. 
 
ALTERNATIVA B (Questão show! Galera, o verbo “ver” tem como 3ª pessoa 
do singular do futuro do subjuntivo a forma “vir” e NÃO “ver”, “depois que 
ela ver” deveria ser “depois que ela vir”. Ok?!). 
 
17.IF-SC - IF-SC - Técnico de Laboratório - Eletroeletrônica 
Considere as frases escritas no modo indicativo. 
I. Você deve por os livros na estante. 
II. Tu precisas obedecer às normas escolares. 
III. Vocês devem resolver a questão. 
IV. Ele escreve no seu diário. 
Para que essas frases sejam reescritas corretamente no modo imperativo, 
complete os espaços em branco com uma das formas verbais colocadas 
entre parênteses, depois assinale a opção correta. 
I. ____________ os livros na estante. (ponha/ põe) 
II. ____________ às normas escolares. (obedeça/ obedece) 
III. ____________ a questão. (resolvem/ resolvam) 
IV. ____________ no seu diário. (escreve/ escreva) 
Assinale a alternativa CORRETA. 
a) Põe, Obedece, Resolvem, Escreva 
b) Ponha, Obedeça, Resolvam, Escreve 
c) Põe, Obedeça, Resolvam, Escreva 
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d) Ponha, Obedece, Resolvem, Escreve 
e) Ponha, Obedece, Resolvam, Escreva 
 
 
ALTERNATIVA E 
 
9. Formação e conjugação dos tempos compostos 
São formados dos verbos auxiliares “ter” ou “haver” seguidos de 
particípio (verbo principal). 
 
 Modo indicativo 
Pretérito 
perfeito 
composto 
Pretérito mais-
que-perfeito 
composto 
Futuro do 
presente 
composto 
Futuro do 
pretérito 
composto 
Formação: 
auxiliar no 
presente do 
indicativo + 
particípio 
Formação: 
auxiliar no 
pretérito 
imperfeito do 
indicativo + 
particípio 
Formação: 
auxiliar no futuro 
presente simples 
+ particípio 
Formação: 
auxiliar no futuro 
do pretérito 
simples + 
particípio 
Tenho cantado Tinha cantado Terei cantado Teria cantado 
Tens cantado Tinhas cantado Terás cantado Terias cantado 
Tem cantado Tinha cantado Terá cantado Teria cantado 
Temos cantado Tínhamos 
cantado 
Teremos 
cantado 
Teríamos 
cantado 
Tendes cantado Tínheis cantado Tereis cantado Teríeis cantado 
Têm cantado Tinham cantado Terão cantado Teriam cantado 
 
 
 
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Modo subjuntivo 
Pretérito perfeito 
composto 
Pretérito mais-que-
perfeito composto 
Futuro composto 
Formação: auxiliar no 
presente do subjuntivo 
+ particípio 
Formação: auxiliar no 
pretérito imperfeito do 
subjuntivo + particípio 
Formação: auxiliar no 
futuro do subjuntivo 
+ particípio 
Tenha falado Tivesse falado Tiver falado 
Tenhas falado Tivesses falado Tiveres falado 
Tenha falado Tivesse falado Tiver falado 
Tenhamos falado Tivéssemos falado Tivermos falado 
Tenhais falado Tivésseis falado Tiverdes falado 
Tenha falado Tivessem falado Tiverem falado 
 
 
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Formas nominais 
Infinitivo impessoal 
composto (pretérito 
impessoal) 
Infinitivo pessoal 
composto (pretérito 
pessoal) 
Gerúndio composto 
(pretérito) 
Formação: auxiliar no 
infinitivo impessoal + 
particípio 
Formação: auxiliar no 
infinitivo pessoal + 
particípio 
Formação: auxiliar no 
gerúndio + particípio 
 
 
 
Ter falado 
Ter falado 
 
 
Tendo falado 
Teres falado 
Ter falado 
Termos falado 
Terdes falado 
Terem falado 
 
 
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Note como isso pode ser cobrado: 
 
COMO FOI COBRADO 
 
 
17. FCC - TRT - 3ª Região (MG) - Analista Judiciário - Área 
Judiciária 
Considere o trecho abaixo, extraído da Nova gramática do 
português contemporâneo, de Celso Cunha e Luís F. Lindley Cintra. 
 
...o gerúndio apresenta duas formas: uma simples [...], outra composta 
[...]. 
 
A forma composta é de caráter perfeito e indica uma ação concluída 
anteriormente à que exprime o verbo da oração principal [...]. 
 
O que está exposto acima justifica o emprego do gerúndio na frase: 
a) Sendo considerada em plena posse de seu juízo no momento de depor, 
pôde falar a favor da sobrinha. 
b) Combinamos que, no horário das 13 às 15h, estarei atendendo aos 
fornecedores de laticínios. 
c) Os alunos estão indo para o laboratório porque já vai começar a aula de 
Biologia. 
d) Tendo já se consumido em lágrimas, despediu-se de todos e partiu. 
e) A professora lia sorrindo a narrativa do aluno espirituoso. 
 
 
ALTERNATIVA D 
 
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18. AOCP – BRDE - Analista de Projetos - Econômico-Financeira 
 
Assinale a alternativa cuja sequência verbal destacada constitui um 
exemplo de tempo composto. 
a) “Não estou afirmando que os poetas atuais são tradicionalistas" 
b) “...um arquivo atemporal, ao qual recorre a produção poética 
para continuar proliferando" 
c) “as formas poéticas deixaram de ser valores que cobram adesão à 
experiência histórica" 
d) “Pode parecerum paradoxo que a poesia desse período, a mesma que 
tem continuidade" 
e) “tenha passado a fazer um uso relutantemente crítico, ou acrítico, da 
tradição”. 
 
ALTERNATIVA E (À exceção da alternativa E, que traz um pretérito perfeito 
composto, todas as alternativas apresentam tão-somente locuções verbais 
perifrásticas (aquelas locuções que não formam tempo composto e têm a 
finalidade, como um recurso verbal, de substituir e exprimir aquilo que 
poderia ser expresso por um só verbo, por exemplo: “Não estou afirmando” 
substitui “Não afirmo”)). 
 
 
19. Cespe– STM – Analista Judiciário 
 (...) Quando a polícia reage, os vândalos voltam a se misturar à massa de 
gente que protesta pacificamente, na esperança de, com isso, provocar um 
tumulto e incitar outros manifestantes a entrar no confronto. (...) 
As formas verbais infinitivas “misturar” e “provocar” poderiam ser 
corretamente substituídas por suas formas flexionadas, misturarem e 
provocarem. 
 
 
ERRADO 
 
 
 
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10.Conjugação dos verbos defectivos 
 
1° grupo. Não possuem a 1ª pessoa do singular do presente do 
indicativo, nenhuma das formas do presente do subjuntivo nem as 
formas do imperativo que do presente do subjuntivo derivam, ou seja, não 
possuem nenhuma das formas do imperativo negativo nem a 3ª pessoa 
do singular e a 1ª e 3ª do plural do imperativo afirmativo. 
 
BANIR 
Indicativo Subjuntivo Imperativo 
Presente Presente Afirmativo Negativo 
-------------- -------------- 
Banes -------------- Bane -------------- 
Bane -------------- -------------- -------------- 
Banimos -------------- -------------- -------------- 
Banis -------------- Bani -------------- 
Banem -------------- -------------- -------------- 
Galera! Com esse modelo conjugam-se: abolir, aturdir, brandir, brunir, 
carpir, colorir, demolir, emergir, exaurir, fremir, fulgir, haurir, imergir, 
jungir, retorquir, ungir. 
 
 
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2° grupo. São os que só possuem a 1ª e a 2ª pessoas do plural do 
presente do indicativo (só se conjugam nas formas arrizotônicas) e não 
possuem nenhuma das pessoas do presente do subjuntivo nem do 
imperativo negativo. No imperativo afirmativo, apresentam apenas a 
2ª pessoa do plural. 
Indicativo Subjuntivo Imperativo 
Presente Presente Afirmativo Negativo 
-------------- -------------- 
-------------- -------------- -------------- -------------- 
-------------- -------------- -------------- -------------- 
Falimos -------------- -------------- -------------- 
Falis -------------- Fani -------------- 
-------------- -------------- -------------- -------------- 
 
Com esse modelo conjugam-se: aguerrir, combalir, comedir-se, delinquir, 
descomedir-se, embair, empedernir, foragir-se, fornir, puir, remir, renhir, 
adequar, precaver-se e reaver. 
 
OBSERVAÇÕES 
Alguns verbos defectivos são figurinhas repetidas em 
prova de concurso (e em concurso público figurinha 
repetida completa álbum sim!!! Afinal, as questões se repetem!!!). 
Precaver-se e falir, como não possuem a 1ª do presente do 
indicativo (“eu falo” e “eu me precavenho” não existem), utilizam-
se respectivamente a perífrase sinônima “abro falência” e a forma 
“acautelo-me” ou “previno-me” para suprir essas lacunas. 
 
 
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11. Correlação dos tempos verbais 
Vejamos algumas correlações: 
- Pretérito perfeito do indicativo + pretérito imperfeito do subjuntivo: 
Exigi que João se calasse. 
 
- Presente do indicativo + pretérito perfeito composto do subjuntivo: 
Espero que ele tenha feito o seu papel de Presidente do Conselho. 
 
- Pretérito imperfeito do indicativo + mais-que-perfeito composto do 
subjuntivo: 
Queria que tu tivesses compreendido o motivo pelo qual eu te abandonei. 
 
- Futuro do subjuntivo + futuro do presente do indicativo: 
Se você me quiser, serei seu subalterno. 
 
- Pretérito imperfeito do subjuntivo + futuro do pretérito do indicativo: 
Se ainda me quisesse, eu te faria feliz. 
 
- Pretérito mais-que-perfeito composto do subjuntivo + futuro do pretérito 
composto do indicativo: 
Se você tivesse feito respeito por mim, não teria falado essas besteiras. 
- Futuro do subjuntivo + futuro do presente do indicativo: 
Se você quiser, ficarei ao seu lado para sempre. 
 
Futuro do subjuntivo + futuro do presente composto do indicativo: 
Quando disseres a verdade, já terei ido embora. 
 
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Note como isso pode ser cobrado: 
 
COMO FOI COBRADO 
 
20. FCC – TRE/RN – Técnico Judiciário – 2011 
João e Maria 
Agora eu era o herói 
E o meu cavalo só falava inglês 
A noiva do cowboy 
Era você 
Além das outras três 
Eu enfrentava os batalhões 
Os alemães e seus canhões 
Guardava o meu bodoque 
E ensaiava um rock 
Para as matinês 
(...) 
Não, não fuja não 
Finja que agora eu era o seu brinquedo 
Eu era o seu pião 
O seu bicho preferido 
Sim, me dê a mão 
A gente agora já não tinha medo 
No tempo da maldade 
Acho que a gente nem tinha nascido 
Chico Buarque e Sivuca 
I. Nos versos “Agora eu era o herói” e “A gente agora já não tinha medo”, o 
uso do advérbio “agora” mostra-se inadequado, pois os verbos conjugados 
no pretérito imperfeito designam fatos transcorridos no tempo passado. 
II. Em “Finja que agora eu era o seu brinquedo” e “Sim, me dê a mão”, os 
verbos grifados estão flexionados no mesmo modo. 
III. Substituindo-se a expressão “a gente” pelo pronome “nós” nos versos 
“A gente agora já não tinha medo” e “Acho que a gente nem tinha nascido”, 
a forma verbal resultante, sem alterar o contexto, será “teríamos”. 
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Está correto o que se afirma em: 
a) I, apenas. 
b) II, apenas. 
c) III, apenas. 
d) I e II, apenas. 
e) I, II e III. 
ALTERNATIVA B (No item I, “era” e “tinha” realmente estão no pretérito 
imperfeito, mas o advérbio de tempo “agora” não é incompatível com esse 
tempo. No item II, tanto “finja” quanto “dê” estão no modo imperativo - 
certinho. No item III, o uso do pronome “nós” em vez de “a gente” exigiria 
a forma correlata na 1ª pessoal do plural do pretérito imperfeito “tínhamos” 
e não “teríamos”, que é a 1ª pessoal do plural do futuro do pretérito). 
 
21. FCC TRT - 3ª Região - Analista Judiciário 
 
Considerando a norma-padrão da língua e o emprego de forma verbal, é 
correta a seguinte frase: 
a) Embora não apoiemos, não nos opomos a que gaste tanto tempo com 
assuntos supérfluos, contanto que não interrompe a faculdade. 
b) Independentemente de onde provierem os recursos, convirjam ou não os 
pareceres dos técnicos consultados, eles, sempre destemidos, iniciarão a 
obra. 
c) Eles proveem de uma região em que a destruição de bens naturais ou 
culturais de importância reconhecida é considerada crime de lesa-pátria. 
d) Os jogadores pleitearam que os juízes não intervissem a cada pequena 
confusão provocada por um choque de corpos ou por discussão banal. 
e) Enquanto aquela norma vigiu, não houve como solucionar o impasse e 
retirar o depósito que a justiça reteve em prol dos menores de idade. 
 
 
ALTERNATIVA B 
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22. Esaf – MTE – Auditor-Fiscal do Trabalho 
Assinale a opção que, ao substituir elemento destacado no texto, acarreta 
erro gramatical. 
Entre as diversas providências que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) 
vem tomando com o objetivo de tornar mais transparente e eficiente a 
administração do Poder Judiciário, uma das mais simples começará a ser 
adotada brevemente. Trata-se da divulgação, pela internet, de todas as 
despesas de custeio e de investimento da Justiça Federal, da Justiça do 
Trabalho, das Justiças estaduais, da Justiça Eleitoral e da Justiça Militar. Até 
hoje, só alguns tribunais vinham divulgando suas contas. A medida, 
juntamente com os indicadores de desempenho funcional e as inspeções da 
Corregedoria Nacional de Justiça, permitirá identificar os casos de má 
gestão financeira, de arbitrariedades, de malversação de recursos públicos e 
de gastos perdulários. Por gastar excessivamente com a manutenção dos 
gabinetes de seus dirigentes, por exemplo, alguns Tribunais de Justiça 
estaduais não dispunham de recursos suficientes para manter as varas 
judiciais, prejudicando com isso o atendimento à população. Contribuindo 
para racionalizar a gestão dos recursos financeiros dos tribunais, as novas 
regras do CNJ ajudarão o Judiciário a melhorar sua imagem perante a 
opinião pública. Há dois meses, a pesquisa Índice Latino-americano de 
Transparência Orçamentária, realizada em 12 países, apontou o Judiciário 
como o mais “opaco” dos Três Poderes. Quanto mais transparente for a 
Justiça, maior será sua credibilidade. 
a) “vem tomando” > tem tomado 
b) “vinham divulgando” > tem divulgado 
c) “permitirá identificar” > vai permitir que se identifiquem 
d) “prejudicando com isso” > o que tem prejudicado 
e) “Contribuindo” > Ao contribuir 
 
 
ALTERNATIVA B 
 
 
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12. Lista de questões 
 
1. CESGRANRIO - BNDES - Profissional Básico - Biblioteconomia 
De acordo com a norma-padrão, o verbo haver não pode assumir a forma 
de plural quando é usado como verbo impessoal. 
 
A forma verbal destacada NÃO é impessoal em: 
a) Em muitos casos, não há alternativa senão defender uma visão 
conservadora da sociedade. 
b) Embora muitas pessoas insistam em não aceitar a mudança, para mim 
não há verdade indiscutível. 
c) Houve época em que os valores religiosos se impunham à quase 
totalidade das pessoas. 
d) Não haverá convívio social equilibrado e produtivo sem princípios e 
valores estabelecidos. 
e) Uma comunidade que não respeitasse certos princípios e 
normas haveria de fracassar. 
2. CESGRANRIO – Petrobras – Administrador 
O verbo destacado NÃO é impessoal em: 
a) Fazia dias que aguardava a sua transferência para o setor de finanças. 
b) Espero que não haja empecilhos à minha promoção. 
c) Fez muito frio no dia da inauguração da nova filial. 
d) Já passava das quatro horas quando ela chegou. 
e) Embora houvesse acertado a hora, ele chegou atrasado. 
 
3. CEPERJ – Procon/RJ – Técnico em Contabilidade 
 Dentre os verbos irregulares há aqueles que apresentam alguma variação 
no radical, ou seja, na “base” da palavra. 
Um exemplo de verbo irregular encontra-se no seguinte exemplo do texto: 
a) “quem lhe escreve”; 
b) “vivi uma tremenda aventura”; 
c) “quanto tempo isso levaria”; 
d) “Éramos centenas ali”; 
e) “sempre falava nisso”. 
 
4. CEPERJ - Rioprevidência - Especialista – Contabilidade 
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Empregam-se somente formas verbais regulares em: 
a) “com os recursos da seguridade social o governo também paga os 
benefícios previdenciários dos servidores públicos federais” 
b) “um mito a afirmação de que há um descontrole nas despesas com 
pessoal” 
c) “Os tributos que mais contribuíram para essa queda de arrecadação 
foram a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social” 
d) “O Brasil não foi poupado da crise financeira internacional, contudo, foi 
um dos últimos atingidos” 
e) “Uma questão importante a ser destacada é que as medidas de 
desonerações tributárias adotadas” 
 
5. CESGRANRIO - BNDES - Nível Superior 
A sequência em que todos os verbos também são irregulares é: 
a) crer, saber, exaltar 
b) dizer, fazer, generalizar 
c) opor, medir, vir 
d) partir, trazer, ver 
e) resultar, preferir, aderir 
 
6. FCC - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário - Tecnologia da 
Informação 
Transpondo-se para a voz passiva o segmento sublinhado na frase os 
partidários de quem subjuga acabam por demonizar a reação do 
subjugado, ele deverá assumir a seguinte forma: 
a) acabam demonizando. 
b) acabam sendo demonizados. 
c) acabará sendo demonizada. 
d) acaba por ter sido demonizado. 
e) acaba por ser demonizada. 
 
7. Cespe– TJ/ES – Analista Judiciário-Letras 
“A questão da desigualdade, finalmente, está produzindo estudos focados 
em entender como os abismos sociais afetam a realidade das pessoas – 
estejam elas no topo ou na base” (...) 
A obrigatoriedade do emprego da forma verbal “estejam”, no modo 
subjuntivo, decorre da relação sintática entre essa forma verbal e o trecho 
“como os abismos sociais afetam a realidade das pessoas”. 
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8. FCC – TJ-AP –Analista Judiciário (adaptada) 
Tal doutrina se contrapunha a uma concepção orgânica... 
 
O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o da frase acima 
encontra-se sublinhado em: 
a) Poucos deixariam de reconhecer na imagem... 
b) Poucas divindades da mitologia grega sobreviveram tanto tempo. 
c) ...e converte-se em um atributo do próprio homem. 
d) ... para se materializarem... 
e) ...que enfrentava no Olimpo o deus da guerra, Ares. 
 
9. Cesgranrio – BNDES – Analista de Sist. e Sup. 
A passagem que NÃO admite, segundo o registro culto e formal da língua, a 
transposição para a voz passiva é: 
a) “‘Este ano vou arranjar um bom trabalho.’” 
b) ...que para fazer uma vida nova...” 
c) “Ela responde aos porquês.” 
d) “Fazemos isso o tempo todo com os outros,” 
e) “descobrimos coisas...” 
 
10. FCC – TRE/RN – Técnico Judiciário 
 ... viu pedrinhas ali perto. 
A passagem para a voz passiva da frase acima resulta na seguinte forma 
verbal: 
a) viu-se; 
b) é visto; 
c) são vistas; 
d) tinha visto; 
e) foram vistas. 
11. FCC - TRT - 3ª Região (MG) - Técnico Judiciário 
Há ocorrência de verbos na voz passiva na seguinte frase: 
 a) Antigamente, os empregadores solicitavam aos funcionários que se 
empenhassem em concluir suas tarefas dentro da empresa. 
b) Antigamente, os trabalhadores detinham-se em suas tarefas em um 
horário fixo e só deveriam operar dentro da empresa. 
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c) Antigamente, os trabalhadores dedicavam-se às suas tarefas somente 
enquanto estavam dentro da empresa, e não fora dela. 
d) Antigamente, perdiam-se horas dentro da empresa, visto que o trabalho 
não podia ser feito em outro ambiente. 
e) Antigamente, operar fora da empresa era incomum e os trabalhadores 
orgulhavam-se de concluir seu trabalho em um horário fixo. 
 
12. CESPE/UNB-PF-ESCRIVÃO (adaptada) (...) O mundo é dominado 
pela racionalidade subjetiva, no contexto histórico dominado pela 
racionalidadeeuropeia. A dominação e a colonização do mundo são, 
portanto, as 13 últimas palavras da modernidade, e por isso temos de 
nos perguntar qual é o preço a pagar para sermos modernos e 
entrarmos no mundo global. 
As regras gramaticais e a coerência textual permitem que o trecho “sermos 
modernos e entrarmos” seja substituído por “ser moderno e entrar”, 
opção em que não se evidencia o sujeito das orações, ao contrário do que 
ocorre quando se emprega o infinitivo flexionado. 
13. Cespe/UnB – Instituto Rio Branco – Diplomata 
Seriam mantidos o sentido e a correção gramatical do texto se os infinitivos 
flexionados fossem substituídos pelas respectivas formas do infinitivo não 
flexionado no segmento “Ficamos a olhar o verde do jardim, as gotas a 
evaporarem, as lesmas a prepararem os corpos para novas caminhadas”. 
 
14. FCC - SEFAZ-PE - Auditor Fiscal do Tesouro Estadual (adaptada) 
... ela destruía a unidade física do tipo. 
 
O verbo empregado nos mesmos tempo e modo que o verbo grifado acima 
está em: 
a) ... toda a humanidade viva colaborou nas salas de cinema para a 
realização da personagem de Carlito... 
b) Como se diz em linguagem matemática... 
c) Isto por si só atestaria em Chaplin um extraordinário discernimento 
psicológico. 
d) ... um artista cuja arte contenha maior universalidade que a de Charles 
Chaplin. 
e) Chaplin observava sobre o público o efeito de cada detalhe. 
 
15. FCC - TRF - 1ª REGIÃO - Analista Judiciário 
No período É possível que eu o diga de um modo que 
provavelmente pareça patético, o autor utiliza os verbos dizer e parecer no 
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presente do subjuntivo. Encontram-se estes mesmos tempo e modo verbais 
em: 
a) é a criação poética, ou o que chamamos de criação. 
b) mistura de esquecimento e lembrança do que lemos. 
c) quero que seja uma confidência. 
d) com uma letra gótica que não posso ler. 
e) uma felicidade de que dispomos. 
 
16. FUNRIO - INSS - Analista - Letras 
Assinale a alternativa que contém frase com desvio na flexão da forma 
verbal. 
a) Caso essa medida seja eficaz ou esteja de acordo com as normas, todos 
a aplaudiremos. 
b) Depois que sua irmã ver aquelas fotos, nunca mais nos perdoará. 
c) Eu não adiro ao programa enquanto nossos superiores não aderirem. 
d) Muitos esperavam que eu propusesse isso para você. 
e) Para que não bloqueemos o trânsito, vamos caminhar apenas pelas 
calçadas. 
 
17. IF-SC- Técnico de Laboratório- Eletroeletrônica 
Considere as frases escritas no modo indicativo. 
I. Você deve por os livros na estante. 
II. Tu precisas obedecer às normas escolares. 
III. Vocês devem resolver a questão. 
IV. Ele escreve no seu diário. 
Para que essas frases sejam reescritas corretamente no modo imperativo, 
complete os espaços em branco com uma das formas verbais colocadas 
entre parênteses, depois assinale a opção correta. 
I. ____________ os livros na estante. (ponha/ põe) 
II. ____________ às normas escolares. (obedeça/ obedece) 
III. ____________ a questão. (resolvem/ resolvam) 
IV. ____________ no seu diário. (escreve/ escreva) 
Assinale a alternativa CORRETA. 
a) Põe, Obedece, Resolvem, Escreva 
b) Ponha, Obedeça, Resolvam, Escreve 
c) Põe, Obedeça, Resolvam, Escreva 
d) Ponha, Obedece, Resolvem, Escreve 
e) Ponha, Obedece, Resolvam, Escreva 
 
18. FCC - TRT - 3ª Região (MG) - Analista Judiciário - Área 
Judiciária 
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Considere o trecho abaixo, extraído da Nova gramática do 
português contemporâneo, de Celso Cunha e Luís F. Lindley Cintra. 
 
...o gerúndio apresenta duas formas: uma simples [...], outra composta 
[...]. 
 
A forma composta é de caráter perfeito e indica uma ação concluída 
anteriormente à que exprime o verbo da oração principal [...]. 
 
O que está exposto acima justifica o emprego do gerúndio na frase: 
a) Sendo considerada em plena posse de seu juízo no momento de depor, 
pôde falar a favor da sobrinha. 
b)Combinamos que, no horário das 13 às 15h, estarei atendendo aos 
fornecedores de laticínios. 
c)Os alunos estão indo para o laboratório porque já vai começar a aula de 
Biologia. 
d) Tendo já se consumido em lágrimas, despediu-se de todos e partiu. 
e) A professora lia sorrindo a narrativa do aluno espirituoso. 
 
19- AOCP – BRDE - Analista de Projetos - Econômico-Financeira 
Assinale a alternativa cuja sequência verbal destacada constitui um 
exemplo de tempo composto. 
a) “Não estou afirmando que os poetas atuais são tradicionalistas" 
b) “...um arquivo atemporal, ao qual recorre a produção poética 
para continuar proliferando" 
c) “as formas poéticas deixaram de ser valores que cobram adesão à 
experiência histórica" 
d) “Pode parecer um paradoxo que a poesia desse período, a mesma que 
tem continuidade" 
e) “tenha passado a fazer um uso relutantemente crítico, ou acrítico, da 
tradição”. 
 
20 -Cespe– STM – Analista Judiciário 
 (...) Quando a polícia reage, os vândalos voltam a se misturar à massa de 
gente que protesta pacificamente, na esperança de, com isso, provocar um 
tumulto e incitar outros manifestantes a entrar no confronto. (...) 
As formas verbais infinitivas “misturar” e “provocar” poderiam ser 
corretamente substituídas por suas formas flexionadas, misturarem e 
provocarem. 
 
21- FCC – TRE/RN – Técnico Judiciário 
João e Maria 
 Prof. Tairone Santos 
 
 
 
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Agora eu era o herói 
E o meu cavalo só falava inglês 
A noiva do cowboy 
Era você 
Além das outras três 
Eu enfrentava os batalhões 
Os alemães e seus canhões 
Guardava o meu bodoque 
E ensaiava um rock 
Para as matinês 
(...) 
Não, não fuja não 
Finja que agora eu era o seu brinquedo 
Eu era o seu pião 
O seu bicho preferido 
Sim, me dê a mão 
A gente agora já não tinha medo 
No tempo da maldade 
Acho que a gente nem tinha nascido 
Chico Buarque e Sivuca 
I. Nos versos “Agora eu era o herói” e “A gente agora já não tinha medo”, o 
uso do advérbio “agora” mostra-se inadequado, pois os verbos conjugados 
no pretérito imperfeito designam fatos transcorridos no tempo passado. 
II. Em “Finja que agora eu era o seu brinquedo” e “Sim, me dê a mão”, os 
verbos grifados estão flexionados no mesmo modo. 
III. Substituindo-se a expressão “a gente” pelo pronome “nós” nos versos 
“A gente agora já não tinha medo” e “Acho que a gente nem tinha nascido”, 
a forma verbal resultante, sem alterar o contexto, será “teríamos”. 
Está correto o que se afirma em: 
a) I, apenas. 
b) II, apenas. 
c) III, apenas. 
d) I e II, apenas. 
e) I, II e III. 
 
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22- FCC TRT - 3ª Região - Analista Judiciário 
Considerando a norma-padrão da língua e o emprego de forma verbal, é 
correta a seguinte frase: 
a) Embora não apoiemos, não nos opomos a que gaste tanto tempo com 
assuntos supérfluos, contanto que não interrompe a faculdade. 
b) Independentemente de onde provierem os recursos, convirjam ou não os 
pareceres dos técnicos consultados, eles, sempre destemidos, iniciarão a 
obra. 
c) Eles proveem de uma região em que a destruição de bens naturais ou 
culturais de importância reconhecida é considerada crime de lesa-pátria. 
 d) Os jogadores pleitearam que os juízes não intervissem a cada pequena 
confusão provocada

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