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357
Alterações gengivais em área de restaurações classe II com 
excesso de material restaurador
Gingival alterations in areas adjacent to overhanging 
Class II restorations
Gessana Maria Lobo1, Daniele Meira Conde2, Rogério Vera Cruz Ferro Marques3, Ana Emília Figueirêdo Oliveira4, Fernanda 
Ferreira Lopes4, Adriana de Fátima Vasconcelos Pereira4, Cláudia Maria Coêlho Alves4 
1. Cirurgiã-dentista pela Universidade Federal do Maranhão
2. Especialista em Dentística pela ABO-DF, Programa de Pós-graduação em Odontologia pela Universidade Federal do Maranhão
3. Especialista em Implantodontia pela ABCD - PI. Programa de Pós-graduação em Odontologia pela Universidade Federal do Maranhão
4. Professora do Programa de Pós-graduação em Odontologia pela Universidade Federal do Maranhão
ABSTRACT
Introduction: The proximal restorations still represent a challenge in the practice of restorative dentistry. 
Overhanging restorations are frequently observed, favoring the accumulation of plaque in the region and 
may interfere in the maintenance of healthy gums. Objective:The aim of this study was to detect the preva-
lence of overhanging class II restorations and the relationship with gingival alterations in two Dental Clinics 
at the School of Dentistry of Federal University of Maranhão. Materials and Methods: Twenty patients were 
assessed by clinical and radiographic examination in order to observe overhanging restorations, probing po-
cket depth and gingival bleeding in the areas adjacent to the proximal restorations. Results: There were found 
55 proximal surfaces restored with amalgam or composite resin which showed a relatively high number of 
overhanging surfaces (50,9%), increased probing pocket depth and presence of gingival bleeding in the ad-
jacent areas to the restorations. Conclusions: Authors had concluded that overhanging restorative material 
represents damage to gingival tissues, being directly related to increased periodontal pocket depth and 
gingival bleeding.
DESCRITORES:
Periodontia; Gengivite; Falha de Restaura-
ção Dentária.
Keywords:
Periodontics; Gingivitis; Dental Restoration 
Failure.
RESUMO
Introdução: As restaurações proximais ainda representam um desafio na prática da Odontologia Restaura-
dora. Margens com excesso de material são frequentemente observadas, favorecendo o acúmulo de placa 
na região e interferindo na manutenção de uma gengiva saudável. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi 
verificar as alterações gengivais em áreas de restaurações classe II com excesso de material restaurador bem 
como detectar a prevalência de restaurações classe II com excessos de material restaurador em duas Clínicas 
do Curso de Odontologia da Universidade Federal do Maranhão. Materiais e Métodos: Foram selecionados 
20 pacientes por meio de exame clínico e radiográfico, nos quais foram analisados excessos de material res-
taurador, profundidade clínica de sondagem e sangramento gengival nas áreas adjacentes às restaurações 
proximais. Resultados: Foram encontradas 55 superfícies proximais restauradas com amálgama ou resina 
composta, as quais demonstraram um número relativamente alto de superfícies com excessos (50,9%), au-
mento da profundidade clínica de sondagem e presença de sangramento gengival nas áreas adjacentes a 
essas restaurações. Conclusões: Os autores concluíram que os excessos de material restaurador representam 
danos aos tecidos gengivais, estando diretamente relacionados ao aumento da profundidade de sondagem 
e sangramento gengival.
Endereço para correspondência:
Cláudia Maria Coêlho Alves
Rua Sírius, 86 – Portal dos Vinhais
São Luís - Maranhão CEP: 65.078-340
Telefone: (98) 3301-8577
INTRODUÇÃO
A gengiva é a parte da mucosa mastigatória que recobre 
o processo alveolar dos maxilares e da mandíbula, circundan-
do o colo dos dentes. Assume sua forma definitiva (meia lua ou 
col) com a erupção completa dos dentes, sendo sua superfície, 
quando sadia, firme e resiliente, em íntimo contato com a su-
perfície do esmalte, com coloração variando de rosa pálido ao 
roxo azulado1.
A doença periodontal é caracterizada, clinicamente, 
pela gengiva de cor avermelhada, textura flácida e brilhante, 
com sangramento ao toque e perda óssea alveolar, que pode 
ser constatada radiograficamente, levando posteriormente à 
recessão gengival e à mobilidade dental2. Quando há inflama-
ção superficial da gengiva, porém sem perda de inserção, a 
doença periodontal é definida como gengivite. Porém, quan-
do há inflamação com destruição do periodonto, causada pela 
progressão das alterações patológicas da gengivite, tem-se 
Artigo original / Review Articie
Odontol. Clín.-Cient., Recife, 10 (4) 357-359, out./dez., 2011
www.cro-pe.org.br
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periodontite3.
A saúde periodontal está diretamente relacionada com 
a prática restauradora bem executada. A perfeita execução de 
restaurações classe II depende do correto uso de matriz, porta 
matriz e cunha de madeira, a fim de obter formas e contatos 
proximais mais adequados. Essa etapa do procedimento res-
taurador, quando negligenciada, pode acarretar em defeitos 
na restauração definitiva, tais como excesso ou falta de mate-
rial, trazendo como consequências danos ao periodonto4. Es-
tudos epidemiológicos e clínicos têm demonstrado a estreita 
associação entre esses fatores iatrogênicos e fatores locais na 
patogênese da lesão periodontal5-12.
A detecção precoce dos excessos das restaurações é 
uma parte importante do tratamento odontológico preventi-
vo e pode ser realizada pela exploração clínica com um ins-
trumento sensível tátil, usado em conjunto com radiografias 
periapicais e interproximais8,10. Tomadas radiográficas devem 
ser feitas rotineiramente, após procedimentos restauradores 
amplos que envolvam extensões gengivais profundas, a fim 
de que se evitem restaurações com bordas insatisfatórias5.
Entretanto, não é propriamente o excesso de restaura-
ção nem a irritação química ou mecânica do material restau-
rador que causam ou mantêm a inflamação gengival, mas o 
grande acúmulo de placa, de tal forma que os excessos devem 
ser removidos para facilitar a remoção de placa pelo próprio 
paciente11.
Conhecendo a importância de restaurações proximais 
com bordas bem delimitadas e sem excessos para a saúde pe-
riodontal do paciente e, ainda, que esse é um procedimento 
de difícil execução por muitos, esta pesquisa visou detectar a 
prevalência de restaurações classe II com excessos de material 
restaurador (resina e amálgama) em duas disciplinas da Clíni-
ca da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do 
Maranhão - UFMA e relacionar a presença dos excessos com o 
estado periodontal dos tecidos frente à agressão sofrida.
MATERIAL E MÉTODOS
Questões Éticas
Para atender às exigências éticas e científicas fundamen-
tais da Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde, este 
trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do 
Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão 
sob o protocolo no.116/2005. Todos os pacientes assinaram 
um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, podendo de-
sistir de participar da pesquisa a qualquer momento. Ao final 
da pesquisa, os pacientes que apresentaram excessos de ma-
terial restaurador foram encaminhados à Clínica Restauradora 
I para desgaste e polimento das restaurações. Aqueles que 
apresentaram inflamação gengival ou comprometimento ós-
seo também foram encaminhados à Clínica de Periodontia da 
Universidade Federal do Maranhão.
Seleção da amostra
O presente estudo foi realizado em pacientes que fre-
quentaram as Clínicas Integrada Adulto e Dentística Restau-
radora I do curso de Odontologia da Universidade Federal do 
Maranhão e realizaram tratamento restaurador em cavidades 
classe II em amálgama ou resina, no período de junho/2002 a 
dezembro/2003. Foram selecionados 20 pacientes das discipli-nas Clínica Integrada Adulto e Dentística Restauradora I, tota-
lizando 45 dentes com 55 superfícies restauradas. Os exames 
clínico e radiográfico foram realizados por um examinador 
devidamente calibrado.
Exame Clínico
O exame clínico foi realizado com o auxílio de sonda ex-
ploradora nº 5, sonda periodontal milimetrada Hu-Friedy (Hu-
-Friedy, Chicago, IL, USA) e espelho bucal. Consistiu da verifica-
ção de excessos de material, aferição da profundidade clínica 
de sondagem (PCS) e da avaliação do sangramento nas áreas 
adjacentes às restaurações proximais.
O excesso de material restaurador foi verificado por meio 
do teste tátil, deslizando-se a sonda exploradora sobre a su-
perfície proximal da restauração, no sentido gengivo-oclusal. 
Para verificar a presença de bolsa periodontal, a profundidade 
de sondagem foi medida com o auxílio de sonda periodontal 
milimetrada em três pontos da face vestibular (mésio-vestibu-
lar, médio e disto-vestibular) e três pontos da face palatina/lin-
gual (mésio-palatino/lingual, médio e disto-palatino/lingual) 
dos dentes em questão, atribuindo-se, para a face proximal, 
o valor do ponto mais profundo. A presença de sangramento 
espontâneo e/ou à sondagem também foi verificada.
Exame Radiográfico
Foram realizadas 23 tomadas radiográficas interproxi-
mais, sendo uma tomada para cada região restaurada, com 
tempo de exposição de 0,5 segundo, utilizando-se de filmes 
periapicais Insight (Kodak Co., Rochester, NY, USA). Para efeito 
de padronização, foram utilizados suportes posicionadores de 
filme intrabucal (Rinn corporation, Elgin, IL, USA). O processa-
mento radiográfico foi efetuado pelo método tempo-tempe-
ratura, empregando-se revelador (Kodak Co., Rochester, NY, 
USA) e fixador (Kodak Co., Rochester, NY, USA). 
As radiografias foram avaliadas com o auxílio de nega-
toscópio, lupa com lente de 3x de aumento e uma máscara 
feita com papel-cartão preto, com um orifício do tamanho da 
película radiográfica, objetivando melhorar a nitidez da ima-
gem radiográfica, visto que a luz provoca dilatação da pupila 
e diminui o campo de visão do operador. Radiografias com so-
breposição de contatos proximais foram descartadas.
Com o auxílio de um compasso de ponta seca, as exten-
sões de material restaurador das 55 superfícies restauradas 
foram medidas. Utilizou-se como referência a distância da pro-
jeção da face mesial ou distal do dente no tocante à questão 
sobre a projeção da borda externa da restauração. Foi consi-
derada como excesso marginal uma extensão igual ou maior 
que 0,5 mm de material restaurador, parâmetro utilizado por 
alguns autores na literatura7-13. Foram contadas como super-
fícies com excesso de material restaurador aquelas que apre-
sentaram excessos nos dois exames, clínico e radiográfico.
Análise Estatística
As variáveis qualitativas e quantitativas foram analisadas 
por meio do programa Epi Info 2002, versão 6.02 (Center for 
Diseases Control, EUA) com vistas à realização da análise des-
critiva dos dados.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Apesar dos recentes avanços na Odontologia restau-
radora, restaurações com margens com excesso de material 
ainda são frequentes. Essa condição, muitas vezes, não é de-
tectada e pode ser um fator importante na etiologia da doença 
periodontal5,8, promovendo o acúmulo de placa e a alteração 
da flora subgengival de não-destrutiva para destrutiva14. Pla-
nejamento inadequado, técnicas restauradoras insatisfatórias 
e uso indevido de matriz são as principais causas de restaura-
ções com bordas insatisfatórias5.
Alterações gengivais adjacentes à restaurações
Lobo GM, et al.
Odontol. Clín.-Cient., Recife, 10 (4) 357-359, out./dez., 2011
www.cro-pe.org.br
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Entretanto, quando essas projeções são removidas, o 
controle da placa pode ser realizado de forma eficaz, resultan-
do no desaparecimento da inflamação gengival e no aumento 
do suporte ósseo alveolar15. A terapia periodontal associada à 
remoção de excessos restauradores mostrou um efeito bené-
fico sobre os parâmetros clínicos e a diminuição de microor-
ganismos em pacientes com restaurações de amálgama com 
sobrecontorno16.
Vários estudos têm mostrado que os excessos de mate-
rial restaurador são extremamente comuns10,13,17,18,19. Em um 
estudo realizado em adultos jovens que possuíam restaura-
ções de amálgama, 57% dos pacientes tinham, pelo menos, 
uma restauração com excesso, e 27%, três ou mais saliências 
visíveis nas radiografias20. 
No presente estudo, foram avaliados 20 pacientes, dos 
quais 13 possuíam, pelo menos, uma restauração classe II com 
excesso de material, representando 65% de toda a amostra. 
Das 55 superfícies examinadas, 28 possuíam excesso de res-
tauração, correspondendo a 50,9% do total de superfícies. A 
maioria dos excessos foi encontrada na face distal (65,4%), 
podendo tal fato ser explicado pelo difícil acesso tanto para a 
confecção das restaurações quanto para o ajuste e polimento 
destas.
Setenta e cinco por cento dos pacientes apresentaram 
PCS maior que 3mm. A média encontrada nas regiões adjacen-
tes às restaurações classe II sem excesso foi de 2,83mm (2,0-
5,5), valor significativamente menor que a das restaurações 
com presença de excessos marginais, de 3,52mm (2,6-5,5). 
Esses resultados estão em concordância com diversos traba-
lhos7,8,10,17,19,21, em que as profundidades clínicas de sondagem 
foram maiores que 3mm nas regiões adjacentes a excessos. 
Isso pode ser explicado porque quanto maiores os excessos, 
maior a chance de se ter aumento na profundidade clínica de 
sondagem18.
Todas as superfícies que tiveram excessos restauradores 
também apresentavam sangramento. Estudos relatam uma 
maior inflamação gengival e sangramento em tecidos adja-
centes a restaurações com margens defeituosas do que em 
dentes sem excessos de material restaurador6,7,14,20,22-25.
CONCLUSÕES
Diante do exposto, pode-se concluir que a prevalência 
de restaurações defeituosas é relativamente alta e que restau-
rações proximais com excessos são fatores que podem causar 
danos ao tecido gengival, havendo influência significante dos 
excessos restauradores nos valores de profundidade clínica de 
sondagem e sangramento gengival. 
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Recebido para publicação: 01/07/11
Aceito para publicação: 11/10/11
Alterações gengivais adjacentes à restaurações
Lobo GM, et al.
Odontol. Clín.-Cient., Recife, 10 (4) 357-359, out./dez., 2011
www.cro-pe.org.br

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