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41 PV 2D -0 7- G B -4 4 Geografia do Brasil 4 Agropecuária e Recursos Minerais Capítulo 1 01. UFSCar-SP Em 1994, a FAO e o INCRA diferenciaram os dois principais modelos de produção agropecuária do Bra- sil: patronal e familiar. Assinale a alternativa em que aparecem as características que melhor representam o modelo familiar. a) Trabalho e gestão intimamente relacionados / trabalho assalariado predominante / agricultura de capital intensivo. b) Ênfase em práticas agrícolas padronizáveis / ten- dência à especialização produtiva / a propriedade é o local de residência. c) Separação entre gestão e trabalho / lucro é o fator determinante de todas as ações / ênfase na diversificação produtiva. d) Agricultura de capital intensivo / trabalho assalaria- do predominante/ prevalência de práticas agrícolas padronizáveis. e) Trabalho e gestão intimamente relacionados / ênfase na diversificação produtiva / trabalho as- salariado complementar. 02. UEM-PR Em 1850, o governo do Império editou a Lei de Terras (Lei 601/1850), que mudou os rumos da legislação agrária brasileira. Com referência à Lei 601/1850, assinale a alternativa correta. a) Determinou mudanças nas relações de trabalho no campo, o que provocou a abolição do trabalho escravo em 1888. b) Estabeleceu novas normas para a colonização brasileira, privilegiando o acesso à terra por meio do regime de sesmarias. c) Proibiu a aquisição de terras devolutas por outro meio que não o da compra, excetuando-se as áreas de fronteira. d) Estabeleceu normas para o uso da terra como forma de acabar com a propriedade improdutiva. e) Estimulou a associação do uso da terra com as necessidades de matérias-primas agrícolas do mercado europeu. 03. UFMS O Brasil é destaque no mundo como grande exportador de produtos agrícolas. Apesar disso, o setor enfrenta graves problemas, sendo um dos principais a forte concentração de propriedade da terra. Sobre a agricultura no Brasil, é correto afirmar que: 01. a política agrícola brasileira visa ao abastecimento do mercado interno, ao fornecimento de matéria- prima para a indústria e à atração de capitais através da exportação. 02. o Brasil é grande produtor mundial de café, soja, açúcar e laranja, mas é dependente do mercado externo de alguns produtos básicos, como o trigo. A área plantada do trigo diminuiu a partir de 1990; a importação desse produto é mais barata que sua produção interna. 04. o Brasil é o segundo país do mundo com maior índice de concentração de terras, em 1995, pou- co mais de 1% das propriedades rurais no Brasil ocupavam 44% da área agrícola. 08. o Brasil é grande produtor mundial de alimentos, sendo sua produção baseada no baixo uso de agrotóxicos e na produção orgânica, o que pos- sibilita a inserção de seus produtos no mercado internacional. 16. a produção agrícola brasileira está distribuída por todo o território nacional, com destaque para a produção da soja, que ocupa grandes áreas no país todo, mas com destaque para a região Sudeste. Some os números dos itens corretos. 04. UEM-PR Missionária americana é assassinada a tiros no Pará A missionária americana católica Dorothy Stang, 73, foi assassinada com nove tiros neste sába- do, no município de Anapu (PA). Ela trabalhava havia mais de 20 anos no estado (...). Na última semana, a missionária teve uma reunião com o secretário de Direito Humanos, Nilmário Miranda, e denunciou que quatro pessoas da região estavam recebendo ameaças de morte. A americana também informou que fazendeiros e madeireiros invadiram uma área de Anapu. Adaptado de Folha Online, 12/02/2005. Disponível em www.folha.uol.com.br A notícia, amplamente divulgada pelos meios de comu- nicação do país, está diretamente relacionada: a) aos conflitos étnicos e religiosos existentes no interior do Brasil. b) aos conflitos fundiários na região Norte do Bra- sil. c) à violência crescente na periferia das grandes cidades brasileiras. d) à ação do crime organizado e do narcotráfico na região Norte do Brasil. e) ao machismo e à violência contra a mulher na sociedade brasileira. 42 05. UEL-PR Entre as tendências predominantes na agricultura brasileira, nos últimos trinta anos, destacam-se: a) o fornecimento de matérias-primas para as indús- trias, em detrimento da produção de alimentos; a intensa liberação dos trabalhadores expulsos da agropecuária. b) o processo de modernização que igualou os produtores rurais empresariais e familiares na produção para o mercado interno; o maior fornecimento de matérias-primas para as indús- trias. c) o desenvolvimento significativo das culturas voltadas para a produção de insumos indus- triais e para a produção de alimentos; a intensa liberação dos trabalhadores expulsos da agro- pecuária. d) o processo de modernização que igualou os produtores rurais empresariais e familiares na produção para o mercado interno; a intensa liberação dos trabalhadores expulsos da agro- pecuária. e) a maior produção de grãos destinada ao mercado interno; o crescimento progressivo da oferta de empregos relacionados ao agribusiness. 06. F. M. Jundiaí-SP IBGE, 1995 A leitura da tabela e seus conhecimentos sobre as atividades agrícolas brasileiras permitem afirmar que: a) os latifúndios acima de 1.000 ha são mecanizados, por isso utilizam pequeno número de trabalhadores rurais. b) as pequenas e médias propriedades, principais produtoras de bens para o mercado interno, concentram a maior parte dos trabalhadores rurais. c) as pequenas propriedades empregam, princi- palmente, trabalhadores temporários como os volantes e os bóias-frias. d) o avanço da modernização no campo brasileiro fez crescer o número de trabalhadores nas pequenas e médias propriedades. e) a policultura desenvolvida nas propriedades com mais de 1.000 ha diminui a necessidade de traba- lhadores rurais. Leia a charge para responder às questões de nú- meros 07 a 09. 07. Fatec-SP Nos últimos anos, o Brasil vem destancando-se como um grande exportador de produtos agrícolas, resultado do excepcional desenvolvimento do agronegócio em nosso país. Contudo, as imagens reproduzidas na charge tornam-se cada dia mais presentes em nossa realidade socioeconômica, pois: a) os grandes lucros obtidos pela maior parte da população camponesa com as exportações de gê- neros agrícolas vêm produzindo o enriquecimento dessa população e, conseqüentemente, uma fuga do meio rural. b) o inchaço demográfico e a falta de emprego nas grandes cidades, associados às extraordinárias rendas obtidas através da agricultura familiar, es- tão produzindo um crescente processo de êxodo urbano em nosso país. c) tanto no campo quanto nas cidades, a crise econô- mica das últimas duas décadas vem provocando a paralisação das atividades produtivas industriais e agrícolas e, conseqüentemente, o desemprego. d) embora o agronegócio gere grande produção e rentabilidade, é caracterizado pelo latifúndio e pela mecanização da agricultura, o que resulta em desemprego no campo e êxodo rural. e) ao contrário das grandes cidades, as áreas rurais vêm tornando-se cada vez mais dinâmicas e atrativas aos investimentos externos, principalmente àqueles direcionados às atividades industriais e financeiras. 43 PV 2D -0 7- G B -4 4 08. Fatec-SP O Brasil possui uma estrutura fundiária caracterizada pela concentração da terra e pela existência de lati- fúndios, dos quais muitos improdutivos. Tal modelo é secular e foi implantado desde o início da colonização. Como forma de combate a essa estrutura fundiária excludente, vem destacando-se nas últimas décadas a atuação: a) do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), que, através de ocupações de terrasdevolutas e latifúndios, principalmente os improdu- tivos, busca efetivar a reforma agrária e denunciar os crimes cometidos no campo. b) da UDR (União Democrática Ruralista), que, como o próprio nome diz, visa a democratizar o acesso dos camponeses à propriedade da terra, a fim de frear o processo de êxodo rural que vem caracte- rizando o Brasil. c) do PT (Partido dos Trabalhadores), que, nos três primeiros anos do governo Lula, realizou um investimento maciço em programas de reforma agrária, erradicando a desigualdade e a violência no campo. d) da CUT (Central Única dos Trabalhadores), que vem realizando uma série de greves com o obje- tivo não só de reivindicar melhores salários, mas também de sensibilizar a sociedade em relação à questão da reforma agrária. e) da UNE (União Nacional dos Estudantes), que vem organizando uma série de movimentos de invasão de prédios públicos e de terras produtivas como forma de pressionar o governo a acelerar o processo de reforma agrária. 09. Fatec-SP I. A estrutura fundiária que privilegia a concentração de terras é um fator importante para a expulsão do homem do campo. II. Um fenômeno que tem ocorrido no Brasil nestas últimas décadas é o da concentração de terras nas áreas de intensa modernização agrícola. III. Para atender ao forte crescimento demográfico, as cidades têm ampliado os equipamentos urba- nos, sobretudo nas áreas periféricas densamente ocupadas. IV. O processo de urbanização brasileiro ocorreu de forma rápida e foi acompanhado pelo aumento do trabalho informal. V. Uma das características da urbanização brasileira é que ela alterou as históricas relações de poder, pois nas cidades não há espaço para a exclusão social. Está correto somente o que se afirma em: a) I, II e III. b) I, II e IV. c) I, III e V. d) II, III e V. e) III, IV e V. 10. Folha de S. Paulo A irmã Dorothy Stang foi assassinada a 47 km de Ana- pu, no Pará. Defendia a causa dos trabalhadores rurais, procurando assegurar a implantação de projetos de desenvolvimento sustentável (PDS) na região. A área do Xingu continua sendo marcada pela violência. Dom Luciano Mendes Caldeira. Folha de S. Paulo, 19/2/2005. A charge e o texto: a) não se relacionam, porque o exército foi mobiliza- do para coibir o narcotráfico e o contrabando do ouro. b) estão relacionados, porque o exército coíbe com freqüência a grilagem de terras e o desmatamento na Amazônia Legal. c) estão relacionados, em função da violência pratica- da pelos povos da floresta contra os missionários estrangeiros. d) não se relacionam, porque a irmã assassinada era protegida permanentemente pela polícia federal do Pará. e) estão relacionados, porque a morte da irmã causou grande repercussão em nível mundial, levando o exército a intervir no Pará. 11. UFRGS-RS Sobre a agricultura brasileira são feitas as seguintes afirmações. I. A mecanização da agricultura é uma das manifes- tações da modernização agrícola e trouxe consigo o êxodo rural. II. A estrutura fundiária brasileira mantém-se exclu- dente, na medida em que privilegia o grande capital e as culturas de exportação, em detrimento da agricultura familiar. III. A reforma agrária é atualmente uma das grandes questões sociais e políticas do Brasil, congregando vários setores da sociedade e partidos políticos. Quais estão corretas? a) Apenas I. d) Apenas I e II. b) Apenas II. e) I, II e III. c) Apenas III. 44 12. UFG-GO Os movimentos de luta pela terra no Brasil, oriundos da concentração da propriedade da terra, intensifi- caram-se na década de 1980 na porção sul do país, por causa: a) do grande número de minifúndios. b) do intenso processo de modernização da agricul- tura. c) da expansão da fronteira agrícola. d) da tradição camponesa dos imigrantes euro- peus. e) das ações organizadas pelas Ligas Campone- sas. 13. Fuvest-SP Abaixo estão relacionadas algumas características da produção agrícola familiar e da grande empresa agrícola no Brasil: 1. trabalho e gestão intimamente relacionados; 2. trabalho assalariado predominante; 3. predomínio da especialização da produção; 4. trabalho assalariado complementar; 5. trabalho e gestão completamente separados; São características da produção agrícola: 14. PUC-SP Pesquisa recente, coordenada por José Graziano da Silva, especialista na questão agrária, constatou mudanças na estrutura agrária brasileira. Desperta a atenção o fato de o estado de São Paulo ter sofrido aumento de população no campo. Todavia, trata-se de um aumento de população dedicada a atividades não-agrícolas, pois o contingente ocupado em funções agrícolas continua diminuindo. Outra verificação é que também está havendo alterações nas formas clássicas de divisão do trabalho. Modernização da agricultura. In: AGB-informa, 2º trim. 1997 Leia as considerações abaixo e assinale a alternativa que possui as afirmações que reforçam as conclusões da pesquisa. I. Certas culturas agrícolas que demandam grande quantidade de trabalhadores, em especial na fase de colheita, estão cada vez mais inseridas no processo de mecanização da agricultura, liberando contingentes importantes para outras funções. II. Nos últimos anos, tem ocorrido, no campo, a expansão de atividades não-agrícolas, gerando empregos ligados ao turismo, lazer e em residên- cias (especialmente em condomínios de alta renda e hotéis-fazenda). III. Em muitas propriedades rurais familiares, apenas alguns membros trabalham na agricultura. Mulhe- res e crianças, por exemplo, realizam, na unidade produtiva, atividades não-agrícolas, como a mon- tagem de peças por encomenda e a fabricação caseira de alimentos. a) Somente a I reforça. b) Somente a III reforça. c) Todas reforçam. d) I e III reforçam. e) II e III reforçam. 15. UEL-PR O Brasil, apesar de apresentar dimensões con- tinentais e possuir um dos maiores potenciais agrícolas do mundo, é marcado ainda pela fome e pela miséria, que atingem em maior proporção a população rural. A situação de miséria em meio rural se deve a: a) substituição das áreas de culturas voltadas à pro- dução de alimentos por culturas para produção de energias alternativas. b) uma nova política que modificou a estrutura fundiária brasileira, dividindo cada vez mais as propriedades, o que impede o desenvolvimento da agricultura comercial, voltada ao consumo interno. c) falta de políticas agrícolas, desestimulando a produção de alimentos por parte dos grandes produtores, que estão devolvendo as terras para o governo. d) políticas agrárias que preservam antigas formas de exploração e apropriação da terra, marcadas por intensa concentração fundiária. e) limitação de áreas agricultáveis em conseqüência da criação de unidade de conservação. 16. Unirio-RJ Na segunda metade do século XX, processou-se a modernização do espaço agrário brasileiro. Dentre as conseqüências dessa modernização, não se inclui: a) a realização de uma ampla reforma agrária sob pressão dos movimentos sociais dos trabalhadores sem terra. b) o deslocamento de grandes massas de trabalha- dores rurais para os centros urbanos, com perda absoluta da população do campo. c) o uso de tecnologias avançadas de produção que permitem a expansão da área cultivada e a elevação dos índices de produtividade. d) a multiplicação dos investimentos de capitais, da mecanização agrícola e da aplicação de novos conhecimentos na área de biotecnologia. e) o beneficiamento dos produtos ligados ao sistema agroindustrial e de exportação, como a cana, a soja e a laranja. 45 PV 2D -0 7- G B -4 4 17. UERJ A maior notícia que neste momento o governo pode dar ao país (...): trata-se dos 50 milhões de hectares que, até o começo de dezembro, serãotomados de grileiros no Amazonas. É quase um terço do estado, que tem 153 milhões de hectares. Mas só um quarto maior do que os 39,6 milhões de hectares cancelados até a semana passada, sem qualquer anúncio oficial. (...) A desembargadora Marinildes Costeira de Mendonça Lima encontrou municípios em que havia mais grilagem do que terras. CORRÊA, Marcos Sá. Jornal do Brasil, 28/10/2001 Em contraponto à grande disponibilidade de terras, o processo de grilagem na Amazônia avança associado à seguinte situação: a) especulação fundiária, buscando maior lucrativi- dade. b) demanda acentuada por terra, determinando novas invasões. c) procura de terras devolutas, ampliando a produção agrícola extensiva. d) ausência da fiscalização do Estado, propiciando o aumento de latifúndios. 18. UERJ Povoando dramaticamente esta paisagem e esta realidade social e econômica, vagando entre o sonho e o desespero existem 4.800.000 famílias de rurais sem terras. A terra está ali, diante dos olhos e dos braços, uma imensa metade de um país imenso, mas aquela gente (quantas pessoas ao todo? 15 milhões? mais ainda?) não pode lá entrar para trabalhar, para viver com a dignidade simples que só o trabalho pode conferir, porque os voracíssimos descendentes daqueles homens que haviam dito: “Esta terra é minha” (...) rodearam a terra de leis que os protegem (...). SARAMAGO, José. In: MORISSAWA, Mitsue. A História da luta pela terra e o MST. São Paulo: Expressão Popular, 2001 Os sertões Foi no século passado No interior da Bahia Um homem revoltado com a sorte Do mundo em que vivia Ocultou-se no sertão Espalhando a rebeldia (...) Defendendo Canudos Naquela guerra fatal. Edeor de Paulo Samba-enredo da escola de samba Em Cima da Hora, 1976 Os dois textos acima têm como principais elementos geradores das problemáticas apontadas os processos de: a) assentamento agrícola e êxodo rural. b) proletarização rural e reforma agrária. c) modernização agrícola e revolta social. d) concentração fundiária e conflitos no campo. 19. A charge anterior retrata: a) o trabalho escravo nas regiões fronteiriças onde o governo federal implantou vários programas de colonização. b) a peonagem da região do Pontal do Paranapane- ma onde a influência do MST é incipiente. c) o trabalho escravo nas áreas periféricas da Ama- zônia Legal onde ocorreu a expansão da fronteira agrícola nas últimas décadas. d) a peonagem que é muito significativa nas áreas onde o governo federal criou as reservas extrati- vistas. e) a escravidão por dívida que é uma prática muito difundida nas regiões coloniais de povoamento na região nordeste do Rio Grande do Sul. 20. Unicentro-PR Analise o gráfico e leia o texto a seguir. Folha de S. Paulo, São Paulo, 18 jul. 2004, p. A 6. (...) Um peão empregado para trabalhar na derrubada da mata na região amazônica, recrutado mediante engodo e convertido em trabalhador forçado, sub- metido à escravidão por dívida, cativo porque deve ao patrão, é um escravo. No essencial para nós, é escravo quem foi privado de sua liberdade de ir e vir e, não raro, foi transformado em equivalente de mercadoria, pois tem um preço. Martins, José de Souza. Revista Ciência hoje. Fev/2001, pp. 6-11. Com base no gráfico, no texto e nos conhecimentos sobre o tema, considere as afirmativas a seguir. 46 I. As maiores ocorrências de casos de trabalho escravo no Brasil se dão nas áreas de expansão da fronteira agrícola, em regiões de difícil acesso, pois se torna mais fácil restringir a liberdade de ir e vir dos trabalhadores. II. O boicote do mercado internacional aos produtos agrícolas obtidos mediante trabalho escravo tem comprometido severamente a pauta brasileira de exportações. III. O trabalho escravo é um problema causado pela legislação trabalhista e pela complexidade e quantidade de encargos e impostos que inci- dem sobre a relação contratual de trabalho no Brasil. IV. A recorrência de casos de trabalho escravo no Brasil está relacionada com a precariedade das condições de vida de muitos trabalhadores em regiões como o Norte e o Nordeste brasileiro. Estão corretas apenas as afirmativas: a) I e III. d) I, II e IV. b) II e III. e) II, III e IV. c) I e IV. 21. Observe o mapa. Eustáquio de Sene & J. Carlos Moreira. Geografia. São Paulo: Scipione, 1999. p. 287 Esse mapa apresenta fluxos de deslocamento de trabalhadores rurais. O processo que causou esses movimentos foi: a) a peonagem de trabalhadores aliciados, prin- cipalmente, para regiões de fronteiras agríco- las. b) a migração sazonal de posseiros, para as áreas de culturas temporárias. c) a colonização de trabalhadores sem-terra e os assentamentos do Incra. d) a invasão de terra pelos bóias-frias em virtude da concentração fundiária. e) o assentamento de colonos em terras devolutas do Estado. 22. F. M. Jundiaí-SP Analise o gráfico a seguir. A leitura do gráfico e os conhecimentos sobre a questão agrária brasileira permitem afirmar que as tensões no campo: a) são mais evidentes nas áreas com maior moder- nização agrícola do país. b) ocorrem em todo o país, embora exista forte con- centração na Amazônia. c) ocorrem principalmente nas áreas onde há maior número de minifúndios. d) estão, atualmente, desvinculadas das figuras do posseiro e do grileiro. e) permanecem mais concentradas nas áreas de forte urbanização. 23. UFRGS-RS Leia o texto abaixo. Constitui um regime de trabalho que se baseia na escravidão por dívida. Jovens, geralmente filhos de agricultores pobres, não têm condições de alimentar a família na entressafra, são recrutados por agen- ciadores (gatos), que os transportam para fazendas distantes. Dão um adiantamento em dinheiro para a família do jovem, iniciando aí sua dívida. Adaptado de: ADAS, Melhem, 1998. Este texto caracteriza: a) a peonagem. b) a parceria. c) a grilagem. d) o morador de sujeição. e) o bóia-fria. 24. UFRGS-RS A área em destaque no mapa a seguir é uma região do estado de São Paulo que tem como principais atividades econômicas a pecuária de corte, as culturas de soja e cana-de-açúcar, além de uma agricultura de produtos alimentares pouco desen- volvida. Esta região ganhou projeção nacional no ano de 1990, quando o Movimento dos Trabalha- dores Sem-Terra (MST) realizou uma ocupação em terras devolutas existentes na área. Mesmo passados quase dez anos da ação do MST, esta região é altamente conflitante, assim como outras no Brasil (Nonoai-RS, Eldorado dos Carajás-PA e áreas do sertão da Bahia). 47 PV 2D -0 7- G B -4 4 A área em destaque no mapa é conhecida por: a) Alto Paraná. b) Bico do Papagaio. c) Baixo Pantanal. d) Conceição do Araguaia. e) Pontal do Paranapanema. 25. FGV-SP Ações voltadas exclusivamente para o desenvolvimen- to agrícola lograram invejável modernização da base tecnoprodutiva no Centro-Sul do país, mas sem um desenvolvimento rural correspondente. Dimensões tecnológicas e econômicas do processo foram privi- legiadas. A organização sindical dos trabalhadores sem-terra e a dos pequenos produtores – para citar apenas dois casos – foi relegada. O resultado sinali- za um antagonismo entre o econômico, o social e o ambiental. Revista Globo Rural, junho de 2001. Tendências: O poder local na globalização O texto trata das transformações no campo brasileiro, principalmente a partir da década de 1970. As afirma- ções do texto exemplificam: a) a formação de uma “indústria da seca” no sertão nordestino, baseada na incorporação de tecnolo- gias modernas pelos agricultores sertanejos, que viabilizam a produção agrícola em áreas de clima semi-árido. b) a expansão da mecanização da produção agrí- cola, paralela ao crescimento e pauperização da categoria dostrabalhadores rurais temporários, como os bóias-frias na cultura da cana-de-açú- car. c) a criação de reservas ecológicas nos estados do Acre e Amazonas, destinadas à preservação de árvores nativas, com a conseqüente proibição das atividades tradicionais de extração por populações de seringueiros e castanheiros. d) o aumento da mão-de-obra na atividade agrícola, como conseqüência da expansão de modernas empresas rurais de caráter familiar, como no caso da produção integrada de porcos e aves no interior paulista. e) o baixo nível de tecnologia ainda presente nas culturas de exportação, como a soja, e o modelo de expansão das áreas de pecuária intensiva para o interior do país, baseado em pequenas unidades de criação familiar. 26. UEL-PR Vivendo há mais de um século subordinados a re- lações quase servis de trabalho, criando seus filhos durante gerações num mesmo espaço de floresta Amazônica, extraindo o látex e a castanha-do-Pará – sem ter precisado para isso mais do que pequenas clareiras na mata – os habitantes da floresta lutam pela concretização das reservas extrativistas, que representam: a) experiências de colonização com a introdução de programas tecnológicos, econômicos e sociais para promoverem a elevação do nível de vida da população local. b) a transformação das áreas ocupadas em espa- ços agrícolas e pecuários rentáveis e moder- nos. c) uma subdivisão da área florestal em lotes individuais de acordo com os módulos rurais regionais. d) uma proposta de exploração racional para a pre- servação da floresta e que garanta a elevação do nível de vida da população local. e) a volta do sistema de “aviamento” em que o empresário capitalista responsabiliza-se pelo escoamento da produção. 27. UFR-RJ Leia o texto abaixo e responda ao que se pede. Dez anos depois do conflito no Pará, há duas condenações e 144 absolvições Eldorado dos Carajás (PA) – Duas condenações, 144 absolvições e nenhuma prisão. Dez anos depois, representantes de movimentos sociais reclamam da impunidade dos responsáveis pelas mortes no conflito que ficou conhecido como o “Massacre de Eldorado dos Carajás”. No dia 17 de abril de 1996, durante um con- fronto com a Polícia Militar do Pará, 19 militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) foram mortos e outros 69 ficaram feridos. O conflito começou quando a polícia tentou reti- rar da rodovia PA-150, que liga a capital Belém ao sul do Pará, os 1,5 mil sem-terra que estavam obstruindo a estrada em protesto contra a demora na demarcação de terras. Radiobrás, 16/04/2006. A luta por direito à terra no Brasil tem feito parte dos noticiários policiais da imprensa nacional. Porém, trata-se de um grave problema social, originado historicamente pela forma de ocupação do espaço rural brasileiro. Nesse contexto de violência e exclusão social, a pro- posta de reforma agrária tem sido considerada um dos caminhos para se diminuir ou resolver os problemas no campo brasileiro. Analise a proposta da reforma agrária ressaltando um fator social e um fator econômico. 48 28. Vunesp O mapa destaca a área brasileira conhecida como Araguaia-Tocantins ou Bico de Papagaio. Nessa região são comuns os: a) assentamentos rurais. b) pequenos produtores de fumo. c) pecuaristas leiteiros. d) conflitos pela posse de terra. e) latifundiários produtores de feijão. 29. Unicamp-SP Ser “persa” é ser o estranho, é ser o diferente, é, numa palavra, ser outro. A simples existência do ‘persa’ tem bastado para incomodar, confundir, desorganizar, perturbar a mecânica das instituições. (...) Foram e são ‘persas’ os índios do Brasil (onde os sem-terra representam agora uma outra modalidade de ‘persas’), foram mas já quase deixaram de ser ‘persas’ os índios dos Estados Unidos, foram ‘persas’, no seu tempo, os incas, os maias, os astecas, foram e são ‘persas’ os seus descendentes, lá onde tenham vivido e ainda vivam. José Saramago, Folha de S. Paulo, 07/07/98. Analise o texto apresentado e responda ao que se pede. a) Por que o autor chama os “sem-terra” brasileiros de “persas”? b) Explique o que é o Movimento de Trabalhadores Rurais Sem Terra. c) Considerando a sociedade brasileira, cite outros dois exemplos de “persas” nos dias atuais. 30. Vunesp Observe os gráficos para responder à questão. A leitura dos gráficos e os conhecimentos sobre agricultura brasileira permitem afirmar que: a) o esgotamento da fronteira agrícola, na Amazônia, reduziu a área das pequenas propriedades. b) embora numericamente pequenas, as propriedades com mais de 1.000 ha são as responsáveis pelo abas- tecimento interno. c) o processo de construção do espaço econômico brasileiro é um dos fatores que explicam a concentração da terra no Brasil. d) o fato de o Brasil possuir um dos maiores rebanhos de bovinos do mundo explica o grande número de propriedades com menos de 100 ha. e) a introdução do agronegócio, nas regiões Centro-Oeste e Norte, tem facilitado a redistribuição das terras agrícolas no Brasil. 49 PV 2D -0 7- G B -4 4 31. UERJ Observe os gráficos abaixo. Com base em sua observação: a) identifique as duas regiões onde a violência no campo e a improdutividade agrícola estão mais correlacio- nadas, explicando uma causa para essa correlação; b) explique por que nas regiões brasileiras, Sudeste e Sul, ainda persistem expressivos índices de terras improdutivas. Capítulo 2 32. FGV-SP Considere os textos apresentados abaixo. Região I – A década de 70 marca uma profunda trans- formação nas estruturas de pequenas propriedades familiares, em função tanto do esgotamento dos espaços rurais pioneiros, já inteiramente ocupados, quanto da forte concentração da propriedade da terra ocorrida com o avanço das áreas sojicultoras altamente mecanizadas. Região II – O predomínio de latifúndios pecuaristas, do tipo extensivo, e a progressiva ocupação das áreas de cerrado pela moderna agricultura mecanizada de grãos tendem a reforçar a tradicional estrutura de grandes propriedades poupadoras da mão-de-obra existente na região. Os textos referem-se a processos que, no Brasil, provocaram o êxodo rural e conseqüente aumento de população urbana nas regiões I e II, que são, respectivamente: a) Sul e Centro-Oeste. b) Sul e Sudeste. c) Centro-Oeste e Norte. d) Sudeste e Norte. e) Norte e Nordeste. 33. UFBA Indique duas transformações básicas ocorridas na agropecuária brasileira, resultantes da introdução do capitalismo no campo. 50 34. Vunesp No Brasil, no período 1990-91 a 2003-04, a produção de grãos apresentou crescimento de 125%, enquanto a área plantada aumentou apenas 24%, conforme mostra o gráfico. Brasil – área plantada e produção de grãos Agroconsult, Ministério da Agricultura e Conab, 2004. Compare as duas linhas do gráfico e assinale a alternativa que apresenta, corretamente, a explicação para esta realidade. a) Ampliação dos subsídios internos. b) Crescimento da demanda interna. . c) Aumento da produtividade. d) Exploração de solos férteis. e) Diminuição da capacidade ociosa dos silos 35. UFG-GO Leia o trecho a seguir: O desenvolvimento capitalista no Brasil tem imposto uma reordenação territorial no campo brasileiro. A for- mação dos grandes mercados urbanos nas regiões metropolitanas permitiu que novos produtos agrícolas fossem cultivados, formando assim novas áreas produtoras ou mesmo revigorando outras já decadentes. OLIVEIRA, A. U. In: CARLOS, A. F. (Org.) Novos caminhos da geografia. São Paulo: Contexto, 1999, p. 93. Considerando o texto, a reordenação territorial das novas áreas agrícolas é determinada a partir do: a) estado de Pernambuco, com a produção de cana-de-açúcar e seus derivados. b) Distrito Federal, com o planejamentodo governo federal para aumentar a produção de alimentos no país. c) estado de São Paulo, onde se situa o comando da produção agrícola capitalista no Brasil. d) estado de Goiás, com a exploração de áreas do Cerrado para atender aos mercados interno e externo. e) estado do Rio Grande do Sul, pela tradição nesse segmento da economia e pela proximidade com os países do Mercosul. 36. UFF-RJ A atividade agrícola brasileira pode ser compreendida, na atualidade, por meio de duas formas específicas de organização da produção: a intensiva e a extensiva. Explique essas duas formas de uso agrícola do espaço rural. a) Intensiva b) Extensiva 51 PV 2D -0 7- G B -4 4 37. Analise o mapa e o gráfico a seguir. Globo Rural, julho de 2006. O mapa e o gráfico apresentados indicam os principais estados produtores de: a) soja. d) café. b) algodão. e) milho. c) cana-de-açúcar. 38. UFTM-MG Observe o quadro: Movimenta 458 bilhões de reais por ano. Um terço do PIB do Brasil Gera 17,7 milhões de empregos, 37% do total nacional. Rende 30 bilhões de dólares em exportações, 42% do que o Brasil exporta. Os dados contidos no quadro referem-se à importância, no Brasil, do setor: a) da indústria petrolífera. b) de agronegócio. c) de carne bovina e derivados. d) da indústria automobilística. e) da indústria aeronáutica. 39. Mackenzie-SP As lavouras fundamentais à alimentação diária do brasileiro, como a do arroz, a do feijão e a da mandioca, sempre ocuparam uma posição secundária no decorrer de nossa história e na política agrícola governamental. Considere as afirmações abaixo, a respeito dos fatores que deram origem a essa situação. I. Aplicação da tradicional divisão internacional do trabalho, priorizando o mercado externo. II. As instituições de pesquisas agronômicas têm dirigido suas atenções mais para os produtos de exportação do que para os produtos de consumo interno. III. O nosso meio natural dificulta a produção das culturas citadas. Assinale: a) se apenas I estiver correta. b) se apenas II estiver correta. c) se todas estiverem corretas. d) se apenas I e II estiverem corretas. e) se apenas II e III estiverem corretas. 40. UEL-PR Leia o texto: A partir de meados dos anos de 1980, assistimos ao surgimento de uma nova conformação do meio rural brasileiro, a exemplo do que já ocorreu há tempos nos países desenvolvidos. Esse “Novo Rural”, como vem sendo denominado, compõe-se basicamente de três grandes grupos de atividades. SILVA, J. G; GROSSI, M. Del e CAMPANHOLA, C. O que há de real- mente novo no rural brasileiro. Cadernos de Ciência & Tecnologia. Brasília, vol. 19, n. 1, p. 37-67, jan/abr., 2002. Disponível em: http:// atlas.sct.embrapa.br/cct/v19/cc19n102.pdf. Acessado em 10/10/2006. Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, considere as alternativas que se relacionam aos três grupos de atividades que compõem o Novo Rural Brasileiro. I. O espaço rural em países como o Brasil, caracte- riza-se pelo fato de que os habitantes do campo estão desvinculados da produção de atividades agrícolas. O censo 2000 constatou que, em nosso país, mais de 50% desse contingente populacional (cerca de pouco mais de 30 milhões de pessoas) vive em zonas consideradas rurais. II. Do ponto de vista espacial, o rural continua estabele- cido fortemente de maneira independente do urbano e vice-versa. Do ponto de vista das formas de organi- zação econômica, as cidades são identificadas como os locais onde se desenvolvem atividades industriais, e os campos, como as áreas onde se praticam ativi- dades ligadas à agricultura e à pecuária. III. O traço comum entre o novo e o velho rural é a sua heterogeneidade, o que impede a generalização de situações locais específicas. Há novas formas de poluição e destruição da natureza associadas tanto às novas atividades agrícolas como às não agrícolas. IV. Há aproximadamente 15 milhões de pessoas econo- micamente ativas no meio rural do país, mas cerca de 1/3 delas trabalha em ocupações não-agrícolas, como é o caso de pedreiros, motoristas, caseiros, empregadas domésticas etc. Se essa tendência se mantiver, por volta da metade da próxima década, a maioria da população rural brasileira estará ocupada em atividades não-agrícolas. A alternativa que contém todas as afirmativas cor- retas é: a) I e III. d) I, II e III. b) II e IV. e) I, III e IV. c) III e IV. 52 41. UFG-GO A modernização da agricultura no planalto Central se dá por meio da relação entre mecanização e apropria- ção do relevo em áreas de cerrado. É característica dessa relação: a) a destruição das veredas destinadas às atividades de policultura. b) o desenvolvimento da monocultura em vastas áreas de topografia plana. c) a drenagem dos solos hidromorfizados para ativi- dades de pecuária. d) a compactação dos solos nas áreas de fundos de vale para edificações de armazéns. e) o uso de solos em áreas de declividade acentuada para rotação de culturas. 42. UEL-PR No Brasil, apesar da pequena área de que dispõe, a agricultura familiar é fundamental para a produção de grande parte dos alimentos que compõe a dieta da po- pulação. Sobre a produção de alimentos realizada pela agricultura familiar, considere as afirmativas a seguir. I. Em função dos baixos rendimentos gerados pela agricultura familiar de pequena escala, parte das pessoas que a desenvolve necessita buscar fontes alternativas de renda. II. Os chamados cinturões verdes, em função de sua localização, possibilitam aos agricultores familiares condições mais favoráveis de comercialização da produção. III. A dificuldade de acesso a técnicas agrícolas adequadas diminui a produtividade da agricultura familiar, o que interfere na sustentabilidade eco- nômica e social dessa atividade. IV. A diversidade de produtos que caracteriza a agricultura familiar tradicional no Brasil atrelou o destino dessa produção ao mercado exter- no. Estão corretas apenas as afirmativas: a) I e IV. d) I, II e III. b) II e III. e) I, II, e IV. c) III e IV. 43. UFMG Analise este mapa: Atlas geográfico escolar. Rio de Janeiro: IBGE. 2002, p. 160 (adaptado). A partir da análise desse mapa e com base em outros conhecimentos sobre o assunto, é incorreto afirmar que, nos espaços agrícolas brasileiros: 53 PV 2D -0 7- G B -4 4 a) a modernização mais intensa está presente nas regiões que sofrem maior influência da metrópole global mais dinâmica do país. b) as características do meio físico condicionam o processo de modernização nas diversas re- giões. c) o avanço da fronteira agrícola tem sido acompa- nhado, de perto, pelo incremento da moderniza- ção. d) o grau de modernização comprova a existência de estreita correlação entre as atividades industriais e as agrícolas. 44. Vunesp A importância do agronegócio na economia paulista e brasileira é uma realidade, pois, ...ainda que tenha se industrializado, o Brasil tem sua presença comercial internacional associada à multiplicação de produtos com origem no rural, que respondem por 41,2% das vendas externas. E há ainda uma imensa possibilidade de agregação de valor ao produto. A ruptura histórica da presença brasileira no mercado mundial não está em deixar de ser exportador de café para ser um exportador industrial. O desafio é transformar-se de primário exportador de café em grão em agroexporta- dor de café processado, agregando valor ao vender bens finais. Apta 2000-2003, Secretaria de Agricultura e Abastecimento, SP. A melhor definição para agronegócio é: a) combinação de cadeias produtivas de um produto rural, desde a germinação até a colheita. b) agregação de valor ao produto rural, por sua in- dustrialização. c) denominação moderna para o termo agropecuá- ria. d)agregação de valor ao produto rural, pela moder- nização dos meios de produção. e) exportação do produto rural, com negociação por meio de bolsas de mercadorias. 45. Mackenzie-SP Recentemente, a modernização agrícola e a sua in- serção na economia globalizada levou os especialistas a cunharem a expressão agribusiness, conjunto de atividades que se caracteriza, exceto: a) por atender à lógica do mercado, porém, prevendo meios de intervenção estatais, como financiamen- tos, políticas reguladoras de estoques e incentivos às exportações. b) por resgatar antigas relações de trabalho no cam- po, como o arrendamento de terras e a parceria, além de ocupar elevada parcela de mão-de-obra devido à intensidade dos cultivos. c) pela produção em larga escala, procura constan- te do aumento da produtividade e adaptação da produção às exigências do mercado. d) por se apoderar de grandes extensões de terras e investir pesadamente em tecnologia avançada, sistemas de irrigação, fertilização e controle de pragas. e) por ser praticado nos moldes de um empreendi- mento de grande porte, voltado para os mercados nacional e internacional. 46. UERJ A política agrícola brasileira dá atualmente especial atenção ao debate acerca dos alimentos transgênicos, estabelecendo regras que limitam sua produção e seu consumo. As bases dos argumentos contra os transgênicos resultam das preocupações de determinados setores da sociedade com: a) preservação da biodiversidade e política preventiva de saúde coletiva. b) ampliação da produção e apoio à formação de mercados competitivos. c) manutenção da rentabilidade da terra e estímulo ao consumo artesanal. d) sustentação da lavoura de subsistência e incentivo financeiro à produção. 47. ESPM-SP Observe a matéria que aborda a produção de borracha no Brasil. “Tem melhor investimento que esse? Cotação de borracha chegou a R$ 3,7 mil toneladas e sua produção já emprega 20 mil pessoas... O economista Daniel Bampa Netto, caminha lentamen- te entre as fileiras de árvores aspirando com gosto o ar fresco e viscoso que, de gota em gota, vai enchendo pequenos baldes atados ao caule. As novas cotações deixam o setor cada vez mais longe do seu pior momento, há 4 anos, quando a tonelada de borracha valia US$ 500,00. O Estado de S. Paulo – Outubro/2006. A matéria faz referência ao novo ciclo da borracha brasileiro, que está com produção e preço em alta. Atu- almente, o maior produtor brasileiro de borracha é: a) São Paulo. b) Amazonas. c) Pará. d) Acre. e) Rondônia. 48. UFTM-MG Na Zona da Mata nordestina, dois produtos agrícolas se destacam como os mais importantes no cenário agrícola das grandes propriedades, ocupando a maior parte das terras e da mão-de-obra rural. Tais produtos são: a) cana-de-açúcar e fibras vegetais. b) cacau e algodão. c) cana-de-açúcar e melão. d) cana-de-açúcar e cacau. e) cacau e arroz. 54 49. Unifesp O Brasil, de importador de algodão na década de noventa do século XX, passou a ter exportações signi- ficativas na atualidade. No mapa, estão destacados os estados produtores de algodão para exportação. Abrapa, 2002 Utilizando seus conhecimentos geográficos, assinale a alternativa que indica corretamente a vegetação nativa da área, o sistema de cultivo e as técnicas principais empregadas. a) Campos de altitude, rotação de terras, baixa me- canização b) Coníferas, rotação de cultura algodão/cana-de- açúcar, baixa mecanização c) Gramíneas, rotação de terras, tração animal d) Floresta caducifólica, rotação de culturas com pastagens artificiais, alta mecanização e) Cerrado, rotação de cultura algodão/soja, alta mecanização 50. UFSC Apenas em dois momentos específicos da história, no ciclo do açúcar e no do café, o Brasil controlou ampla- mente o comércio global de um produto agrícola como acontece agora com o mercado mundial de laranja. De acordo com os números mais recentes, 70% do suco consumido no mundo é plantado ou industrializado por brasileiros. Veja, n. 19, ano 36, p. 39, 14 maio 2003. Considere o texto acima e os conhecimentos acerca da produção agrícola brasileira, assinalando a(s) proposição(ões) correta(s). 01. A produção mundial de laranjas está geografica- mente concentrada nos estados de São Paulo, no Brasil, e da Flórida, nos Estados Unidos. 02. O texto exagera porque o suco de laranja nem sequer aparece no ranking dos principais produtos da balança de exportações brasileiras. 04. A laranja brasileira é competitiva no mercado internacional porque seu cultivo é beneficiado por condições naturais e por uma política agrária que privilegia o pequeno produtor rural. 08. Os ciclos do açúcar e do café, citados no texto, correspondem aos períodos históricos em que esses produtos sobressaíam como a maior riqueza agrícola do país. 16. O suco de laranja brasileiro é destaque mundial porque possui um preço competitivo devido à pro- dutividade elevada e ao protecionismo dos países compradores. Some os números dos itens corretos. 51. UniCOC-SP Globo Rural, 11/2002 Analise o mapa ao lado e assinale a alternativa corre- ta. a) A produção de soja já é viável na Zona da Mata nordestina devido ao solo de massapê e à mão- de-obra abundante e barata. b) A região Sul é a maior produtora de soja do país graças ao solo de terra roxa e às grandes empre- sas produtoras de óleo e farelo. c) Na região Nordeste, a produção de soja é inviável devido ao clima semi-árido no vale médio do rio São Francisco (Petrolina). d) A expansão do cultivo da soja em diferentes ecossistemas só foi possível graças ao desenvol- vimento de novos cultivares (Embrapa). e) O estado do Paraná continua sendo o maior produtor de soja do país, porque possui o porto de Paranaguá, que é grande exportador dessa oleaginosa. 52. UFSCar-SP Cada número, no mapa, situa-se sobre a área de maior produção de um determinado produto agrícola, segundo a safra colhida em 2004. 1 2 3 4 5 55 PV 2D -0 7- G B -4 4 Assinale a alternativa que apresenta a correlação correta. 1 2 3 4 5 a) soja cacau cana trigo arroz b) arroz manga laranja café soja c) milho algodão tomate soja trigo d) algodão cana café milho maçã e) sorgo tabaco amendoim arroz milho 53. Vunesp Pelo rio São Francisco viam-se, até pouco tempo atrás, apenas pastos e criação extensiva de gado de corte. Nestas duas últimas décadas, a paisagem do médio São Francisco, entre a Bahia e o estado de Pernambuco, tem se transformado, pois as pastagens cederam lugar: a) aos extensos canaviais que migraram da zona da mata cujos solos encontram-se muito degra- dados. b) às plantações de cacau que encontraram na região condições climáticas mais propícias que as do sul da Bahia. c) aos cultivos irrigados de frutas, indicando a expan- são do capital na agricultura sertaneja. d) às fazendas de café que se expandiram pelo Nor- deste em busca de terras férteis e mais baratas que as do Sul. e) à policultura comercial com cultivos para a cesta básica, com o objetivo de atender ao mercado interno em expansão. 54. UFMG Considerando-se a posição geopolítica e econômica do estado de Minas Gerais no Brasil, é incorreto afirmar que: a) a grande extensão territorial, a população numero- sa e a economia dinâmica são fatores tradicionais que favorecem a relevância política do estado no cenário nacional. b) a posição de zona de transição, pelo contato com vários ecossistemas brasileiros, confere ao território mineiro uma aptidão agropastoril diver- sificada. c) a produção de café e de leite tem revelado, nas últimas décadas, uma expressiva queda, o que coloca o Estado em desvantagem no cenário nacional. d) a produção e a exportação de matérias-primas minerais e de bens da indústriade base – como o ferro-gusa e o aço – constituem, ainda, pilares da economia estadual. 55. UFJF-MG Leia, com atenção, o texto a seguir. Segundo o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA, 2005), este tipo de agricultura produz hoje 40% da riqueza gerada no campo no Brasil, correspondente a aproximadamente R$ 57 bilhões. São cerca de quatro milhões de agricultores (84% dos estabelecimentos rurais brasileiros) que vivem em pequenas proprieda- des e produzem a maior parte da comida que chega à mesa dos brasileiros. Quase 70% do feijão vem desta atividade, assim como 84% da mandioca, 58% da produção de suínos, 54% do leite bovino, 49% do milho e 40% das aves e ovos. Além disso, é importante instrumento para manter os trabalhadores no campo. Em 2003, o PIB do setor cresceu 14,31% em relação ao ano anterior. Além de ser a base de importantes cadeias de produtos protéicos de origem animal, sendo majoritária no caso do PIB da cadeia produtiva dos suínos (58,8% do PIB total desta cadeia), do leite (56%) e das aves (51%). www.mda.gov.br Marque o conceito que se adequa corretamente às informações. a) Latifúndio de exploração b) Monocultura de subsistência c) Agricultura familiar d) Agricultura de plantation e) Agricultura de terraceamento 56. UFMT Em 2003, o Brasil consolidou-se como campeão de ex- portações em vários ramos da agricultura e da pecuária, com crescimento de 5%. Essa tendência também se confirmou em Mato Grosso uma vez que o setor agrope- cuário foi responsável por cerca de 30% do PIB estadual. Sobre o assunto, assinale a afirmativa correta. a) O programa de transformação das indústrias madeireiras em moveleiras tem contribuído para aumentar o valor agregado na exportação de mó- veis, tornando o produto mato-grossense campeão de vendas no mercado internacional. b) Mato Grosso vem aprimorando suas técnicas na produção do boi confinado, com o uso de capim selecionado, anabolizantes, vacinas e modificação genética. Esses elementos são o grande atrativo para os exigentes mercados alemães e italianos, principais compradores da carne mato-grossense. c) O Programa Nacional de Fortalecimento da Agricul- tura Familiar (Pronaf) tem contribuído para eliminar o êxodo rural e aumentar a geração de renda e de emprego junto aos pequenos agricultores, espe- cialmente àqueles que se dedicam à produção de farinha de mandioca e rapadura, produtos mato- grossenses vendidos aos parceiros do Mercosul. d) As usinas de cana-de-açúcar mato-grossenses lideram a produção brasileira no setor, gerando superávit primário para Mato Grosso. Conquis- taram também o selo ISO/2000 do agronegócio e dos direitos trabalhistas, uma vez que, nessa modalidade agrícola, não foi detectada a existência de trabalho escravo. e) O crescimento econômico do agronegócio em Mato Grosso ocorre devido a vários fatores: incor- poração de novas áreas à produção, aumento da produtividade, investimento em pesquisa e adoção de novas tecnologias, como é o caso da melhoria genética na pecuária, na soja e no algodão. 56 57. Fuvest-SP As rochas mesozóicas da bacia sedimentar do Paraná ocupam extensas áreas na região Sudeste. Em espe- cial, sobre os ..................., a pedogênese deu origem a solos com boa fertilidade natural. Com o avanço da cultura ......................., acelerou-se a devastação das florestas primárias. Atualmente, os maiores produto- res dessa cultura são os estados de ...................... e ........................ . Que alternativa completa, na seqüência correta, as lacunas do texto? a) derrames basálticos /cafeeira / Minas Gerais e Espírito Santo b) derrames basálticos /cafeeira / Minas Gerais e Rio de Janeiro c) depósitos eólicos / canavieira / Rio de Janeiro e São Paulo d) depósitos eólicos / canavieira / Minas Gerais e Espírito Santo e) depósitos aluviais / cafeeira / Rio de Janeiro e São Paulo 58. UFTM-MG A questão está relacionada ao mapa do Nordeste apresentado a seguir. Assinale a alternativa que indica o título mais adequado para o mapa. a) Nordeste: principais áreas de extrativismo vegetal b) Nordeste: áreas com maior índice de moderniza- ção da agricultura c) Nordeste: principais áreas de cultivo de algodão d) Nordeste: áreas com menor índice de população economicamente ativa e) Nordeste: principais áreas de pecuária extensiva de corte 59. Mackenzie-SP Num futuro muito próximo, qualquer sistema econômi- co terá que se submeter, mais e mais, a exigências dinâmicas da natureza, esta entendida com o mico- leão, o tatu-bola ou a orquídea selvagem em extinção, mas com a utilização dos recursos naturais para fins produtivos e com métodos não predatórios. Falar hoje em ecologia, portanto, é pensar em atuações econô- micas e empresariais. H. Johr. O verde é negócio. Uma tradicional atividade agrícola no Brasil preserva a vegetação nativa como aliada no processo produtivo. Trata-se da: a) cultura da cana, que preservou a vegetação nati- va usada principalmente como anteparo para os ventos. b) cultura do cacau no sul da Bahia, que preservou a vegetação nativa, utilizada como sombreamento das plantações. c) cultura da laranja, principalmente no estado de São Paulo, onde trechos da mata Atlântica foram preservados para diminuir o ataque de pragas. d) atividade madeireira no Sul do Brasil, que se abas- tece de espécies da mata de Araucária, extraídas de forma seletiva. e) cafeicultura, que conservou largos trechos da mata tropical no planalto Paulista, como forma de diminuir o risco de geadas. 60. Fuvest-SP A soja ocupou os espaços remanescentes da eco- nomia e do território regional e avançou sobre áreas de pecuária extensiva com base no arrendamento de terras e sobre a agricultura colonial, deslocando produtos destinados ao auto-abastecimento regional e pressionando a saída de trabalhadores, de produtores sem-terra e de pequenos proprietários. A ocupação de áreas que haviam ficado à margem do complexo agroindustrial da soja permitiu reter, na região, a pequena produção desarticulada com a expansão de cultivos modernos ou desalojada com a construção de barragens para a produção de energia hidrelétrica. Por outro lado, a expansão do sistema de integração de pequenos produtores à indústria viabilizou, através do desenvolvimento de atividades compatíveis com reduzidas extensões de terra – avicultura e suinocultu- ra confinadas e cultivo do tabaco para a produção de fumo –, a permanência de pequenos produtores cujos estabelecimentos não apresentavam escala adequada à implantação da lavoura mecanizada de grãos. Este texto refere-se à agricultura: a) da região Sul. b) da região Centro-Oeste. c) do estado de São Paulo. d) da região Nordeste. e) do estado do Mato Grosso. 61. Fuvest-SP Nos últimos 20 anos, houve mudanças na participação relativa dos estados brasileiros de maior produção de café. Devido: a) à opção pelo plantio de cafés finos, à existência de solos favoráveis e clima com menor risco de geadas, Minas Gerais foi o que mais cresceu. b) à erradicação dos velhos cafezais em 1980 e sua substituição por cafés finos, o Rio de Janeiro está hoje entre os três maiores produtores. c) ao encarecimento da mão-de-obra e à erosão dos solos das lavouras do vale do Paraíba, São Paulo acusou a maior queda. d) à introdução de modernas técnicas de cultivo, o Paraná superou a produção de todos os estados do Sudeste. e) ao aproveitamento da sua topografia favorável e à chegada de mão-de-obra abundante e barata, o Espírito Santo registrou o maior crescimento. 57 PV 2D -0 7- G B -4 4 62. Fuvest-SP Relacione as condições naturais com as atividades agrícolas desenvolvidas na área hachurada no mapa. 63. UEM-PR Assinale o que for correto sobre as atividadesagrícola, pecuária e extrativa vegetal na região Centro-Oeste do Brasil. 01. No Pantanal mato-grossense, o gado bovino é criado de modo extensivo. Durante as cheias, o gado é conduzido a lugares mais altos. 02. O principal mercado consumidor do gado criado no Centro-Oeste abrange os estados da região Norte, que fazem divisa com o Mato Grosso. Isso ocorre devido à impossibilidade de desenvolvimento da pecuária de corte no ecossistema amazônico. 04. Tradicionalmente, o Centro-Oeste destacou-se na produção de arroz. Porém foi a partir da década de 90 do século XX que a região se consolidou como importante produtora de grãos, com destaque para a soja e o milho, entre outros cultivos. 08. Assim como ocorreu no Paraná, a modernização da agricultura esteve associada aos cultivos comerciais, a exemplo da soja, introduzindo um maquinário moderno, com utilização de tratores, semeadeiras e colheitadeiras. 16. No Mato Grosso do Sul, a região de Dourados foi uma das primeiras a passar pelo processo de modernização da agricultura. Contou com as van- tagens do solo fértil e da proximidade dos grandes centros consumidores do Sudeste. 32. As áreas de cerrado da região de Campo Grande foram ocupadas, principalmente, por migrantes nordestinos, acostumados com as condições semi- áridas. Já no Pantanal, os paulistas e os gaúchos foram os principais colonizadores. 64. A erva-mate ainda é um produto extrativo explora- do no Mato Grosso do Sul. O quebracho, do qual se extrai o tanino, é extraído na região pantaneira, drenada pelo rio Paraguai. Some os números dos itens corretos. 64. UFTM-MG Leia a matéria a seguir. O consultor Baltazar dos Reis Fiomari avalia que, devido à grande quantidade de indústrias e empresas que dependem de grãos instaladas em Uberlândia, se houver a migração da cultura, em pouco tempo haverá a necessidade de importar _________ de outras regi- ões do país. “Nos próximos cinco anos, por exemplo, podemos nos transformar em uma cidade como Ri- beirão Preto que foi tomada pela _________. Houve desenvolvimento, mas também houve a necessidade de importar grãos”, advertiu. www.suinoculturaindustrial.com.br/site, acessada em 07.10.2006. Assinale a alternativa que preenche, correta e respec- tivamente, as lacunas do texto. a) soja – cana-de-açúcar b) milho – cultura de algodão c) feijão – pecuária de corte d) soja – cultura do eucalipto e) milho – pecuária leiteira 65. Mackenzie-SP As regiões retratadas nos fragmentos de mapas do Brasil apresentam um produto agrícola comum. No mapa 1 – RS – seu cultivo é histórico e no mapa 2 – no vale médio do rio São Francisco –, surge como novo produto. Trata-se: a) do algodão. d) do trigo. b) da vinha. e) de frutas tropicais. c) do arroz. 66. UERJ GONÇALVES, Maria Flora et alii (org.). Regiões e cidades, cidades nas regiões. São Paulo: Unesp/Anpur, 2003. 58 Observando o mapa anterior, aponte: a) o principal produto cultivado nas áreas com maior concentração fundiária e um impacto ambiental decorrente desse cultivo, além do desmatamento necessário ao plantio; b) duas características da organização da produção agrícola nessas mesmas áreas, além da concen- tração fundiária. 67. Fuvest-SP Trata-se de um conjunto de atividades econômicas que inclui a produção do campo em que a biotecnologia tem um papel fundamental. Também estão compreen- didas atividades nas quais matérias-primas animais e vegetais são transformadas em produtos de maior valor agregado. a) Identifique o assunto central do texto e cite duas localidades e dois produtos brasileiros em que a situação descrita se aplica. b) Faça uma análise crítica do uso da biotecnologia nesse processo quanto a conseqüências ambien- tais e sociais. 68. UFRJ No Brasil, uma parte importante do agronegócio conta com pequenos produtores para o fornecimento de bens de origem vegetal e animal (fumo, uva, tomate, aves, suínos, entre outros).Essa articulação entre pequeno produtor e grande empresa contradiz a antiga crença no desaparecimento da agricultura familiar pouco capitalizada diante do avanço das grandes empresas agroindustriais. a) Dê uma razão para o pequeno produtor familiar integrar-se à grande empresa agroindustrial. b) Dê uma razão para a grande empresa agroindus- trial vincular os pequenos agricultores a sua cadeia produtiva. 69. Vunesp Observe o quadro sobre os maiores produtores de determinados produtos agrícolas em 2003. Produto 1º 2º 3º Soja EUA – Indonésia Laranja – EUA México Café – Vietnã Colômbia FAO. Database, 2004. Os espaços deixados sem informação são represen- tados: a) pelo Brasil. b) pela Índia. c) pela Austrália. d) pela África do Sul. e) pelo Canadá. 70. UFG-GO A formação do território goiano constitui-se pela conjugação de diversos fatores de ordem natural, histórico-social e político-econômica. Essa formação se manifesta: a) na posição geográfica privilegiada pela centra- lidade no território brasileiro, o que promoveu o povoamento desde o período colonial. b) nos litígios de terras com os estados do Pará, Maranhão, Bahia, Mato Grosso, Minas Gerais e Tocantins, o que determinou a extensão atual de sua área. c) no relevo de planalto e pelas bacias com grande potencial hidrográfico, o que facilitou a construção de usinas hidrelétricas. d) na política de colonização oficial que incentivou a imigração de europeus, o que transformou as relações tradicionais de produção no campo. e) na distribuição mineral, no avanço da agropecuária e na implantação de ferrovias e rodovias, o que possibilitou a sua integração ao território nacio- nal. 71. UEL-PR A agricultura dos países desenvolvidos é subsidiada em cerca de 1 bilhão de dólares por dia, o que corres- ponde a um auxílio líquido anual de cerca de 11.000 dólares por produtor, ou 40% de sua renda agrícola total. Na União Européia, para a qual se destinan 55% das exportações brasileiras de carne bovina, o subsídio é de 26%. Somem-se a isso as barreiras tarifárias que incidem sobre a carne brasileira, o que diminui a sua competi- tividade nesse mercado. Adaptado. Disponível em: <http://www.boidecorte.com.br/artigos/agro- negócios/brasil>. Acesso em: 03 jun. 2003 Com base no texto e nos conhecimentos sobre comér- cio internacional, é correto afirmar: a) A atual política de subsídios, na União Européia, é um mecanismo que visa a propiciar a exportação de alimentos para os países periféricos. b) A atual política agrícola interna praticada pe- los países desenvolvidos é decisiva para o equilíbrio da balança comercial dos países periféricos. c) O recrudescimento das atuais barreiras tarifárias e sanitárias da União Européia resulta no aumento da demanda por carne bovina brasileira nesse mercado. d) A política de subsídios agrícolas praticada pelos países ricos é um dos mecanismos de trocas de- siguais que os favorece em detrimento dos países pobres. e) A diminuição da demanda interna por carne bovina nos países em desenvolvimento é resultado da atual política de subsídios praticada pelos países desenvolvidos. 72. UFJF-MG O senador Aloízio Mercadante publicou na Folha de S. Paulo, de 21 de setembro de 2003, o seguinte texto: As vacas européias e norte-americanas, esses simpáticos e abnegados quadrúpedes, recebem dos governos da União Européia e dos Estados Unidos cerca de US$ 2 por dia para sua subsistência. Por outro lado, há ao redor de 1,2 bilhão de ‘bípedes implumes’, como Platão definia o ser humano, que sobrevivem nos países em desenvolvimento com US$ 1 ou menos por dia. 59 PV 2D -0 7- G B -4 4 Com relação às afirmações feitas pelo senador, mar- que a alternativa correta. a) Os altos custos de produção do setor secundário das economias européia e norte-americanareque- rem complementação financeira do Estado. b) A situação dos que sobrevivem com US$ 1 ou menos por dia é resultado da baixa produtividade da agricultura dos países em desenvolvimento. c) Os US$ 2 que cada animal recebe diariamente são uma forma de compensar os criadores pelas perdas advindas do chamado mal da vaca louca. d) Os bípedes implumes que sobrevivem com US$ 1 ou menos por dia estão nessa situação porque mantêm altas taxas de densidade demográfica. e) Os subsídios fornecidos pelos governos da União Européia e dos Estados Unidos aos seus rebanhos prejudicam as exportações dos países subdesen- volvidos. 73. UFTM-MG A utilização, no setor agrário, de informações de sa- télites e computação para aumentar a eficiência e a produtividade da colheita é conhecida como: a) agricultura familiar. b) agropecuária alternativa. c) agricultura de precisão. d) agribusiness produtiva. e) rotação cereal-gado. 74. Fuvest-SP Nas regiões A, B e C do estado de São Paulo predo- mina, respectivamente, a produção de: a) laranja, gado de corte e algodão. b) cana-de-açúcar, gado de corte e laranja. c) cana-de-açúcar, laranja e gado de corte. d) gado de corte, laranja e café. e) café, algodão e gado de corte. 75. UEL-PR Em relação às atividades pecuárias no Brasil, é correto afirmar: a) O rebanho suíno é mais numeroso no centro-sul do país, com destaque para a criação em escala comercial nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. b) Pelo fato de o consumo per capita de carne de frango ter aumentado de 6 para 10 kg anuais, no período de 1977 a 1990, a criação de aves no país superou em importância econômica a do gado bovino. c) A criação de ovinos é muito grande no país, especialmente no Nordeste, pois esses animais adaptaram-se muito bem às condições naturais da região e são importante fonte de carne para a população. d) O maior rebanho de búfalos do Brasil se encontra no litoral sul, especialmente em Santa Catarina, devido às condições de clima e solo. e) Os caprinos são criados principalmente no Rio Grande do Sul, devido à sua adaptação ao relevo acidentado da região. 76. Mackenzie-SP Observe o croqui e as afirmações apresentadas a seguir. Adaptado de Atlas geográfico escolar, IBGE. Rio de Janeiro, 2002, I. Na região Norte, as áreas que apresentam baixo grau de modernização podem ser explicadas pelas restrições impostas pela legislação de proteção ambiental do país. II. A deficiência hídrica é um dos fatores limitantes à modernização agrícola no interior do Nordes- te. III. O grau de modernização agrícola na região Cen- tro-Oeste pode ser explicado, entre outros fatores, pela expansão das lavouras de soja. IV. O predomínio de pequenas propriedades fami- liares associadas à agroindústria explica o grau de modernização verificado no centro-sul do Brasil. Interpretam corretamente as informações do croqui somente: a) I e II. d) II e III. b) I e III. e) II e IV. c) III e IV. 60 77. Vunesp Analise a tabela e assinale a alternativa correta. IBGE – Pesquisa da produção agrícola municipal Nota: Foram selecionados os produtos com valor de produção superior a 10 bilhões de reais. (t) Quantidade produzida em milhões de frutos. a) As lavouras temporárias estão concentradas exclusivamente no Sul. b) Há maior concentração de lavouras temporárias no Sudeste. c) As lavouras temporárias estão altamente concentradas no Sul e Sudeste. d) Há maior concentração de lavouras temporárias no Norte. e) As lavouras temporárias estão altamente concentradas no Norte e Nordeste. 78. FGV-SP Nas áreas assinaladas por 1 e 2 no mapa do estado de São Paulo, predominam, respectivamente, as se- guintes atividades econômicas: a) pecuária de corte modernizada, verificando-se em alguns municípios o uso de zootecnia para o aprimoramento das espécies, e pecuária voltada para o abastecimento de leite. b) agroindústria da laranja e pecuária de corte moder- nizada, verificando-se em alguns municípios o uso de zootecnia para o aprimoramento das espécies. c) pecuária voltada para o abastecimento de leite/ complexo agropecuário especializado na produção de leite e em atividades agroindustriais. d) pecuária tradicional do tipo extensivo, utilizada para corte e produção de leite/ agroindústria da laranja e demais frutos tropicais. e) agroindústria canavieira/ complexo agropecuário especializado na produção de leite e em atividades agroindustriais. 79. UEA-AM Embora haja um esforço em promover o desenvolvi- mento sustentável, a Amazônia como um todo, neste início do século XXI, permanece com sua economia baseada: a) nos setores madeireiro e pecuário. b) na nomenclatura de produtos biogenéticos. c) na comercialização de produtos industrializados. d) no desenvolvimento dos setores agropecuário e agroflorestal. e) na exportação de matéria-prima e de produtos semi- elaborados. 61 PV 2D -0 7- G B -4 4 80. UFTM-MG Minas Gerais destaca-se pelo grande rebanho bovino. Tem grande potencial para a industrialização da carne e lidera a produção brasileira de laticínios. O maior rebanho mineiro destinado à produção de carne e a maior concentração de gado leiteiro são encontrados nas áreas identificadas no mapa a seguir, respectivamente, como: Norte de Minas Jequitinhonha Vale do Mucuri Vale do Rio Doce Noroeste de Minas Triângulo Mineiro/ Alto Paranaíba Central Mineira Zona da Mata Sul/Sudoeste de Minas Oeste de Minas Metropolitana de Belo Horizonte Campos das VertentesIBGE/1990 Anuário Estatístico do Brasil-IBGE a) zona metalúrgica e Vale do Jequitinhonha. b) Triângulo Mineiro e sul-sudoeste de Minas. c) Vale do Rio Doce e noroeste de Minas. d) norte de Minas e Zona da Mata. e) central mineira e vale do Mucuri. 81. Fuvest-SP Explique o povoamento e o modelo agrícola das regi- ões I e II do Rio Grande do Sul. 82. UFSCar-SP A partir da Conferência Ministerial de Doha (Qatar) em 2001, a Organização Mundial do Comércio tem discutido questões relativas ao comércio de produtos agrícolas. Este tema é de profundo interesse para o Brasil, con- siderando-se que a exportação de produtos brasileiros sofre restrições em função da imposição de práticas protecionistas por parte de países importadores. a) Cite um parceiro comercial do mundo desenvolvido e um produto da agropecuária brasileira envolvido em questões protecionistas com esse parceiro comercial, que prejudicam as exportações brasi- leiras. b) Cite e explique duas práticas de protecionismo adotadas por países ditos desenvolvidos contra países ditos subdesenvolvidos, no âmbito do comércio internacional de produtos agrícolas. 83. UFG-GO O espaço agrário em Goiás destaca-se no território brasileiro pela produção agricola, com o cultivo da soja, e pela pecuária, com a criação de gado. Apresente duas características da pecuária quanto: a) ao uso e à apropriação do solo; b) aos impactos ambientais negativos que provocam. Capítulo 3 84. Vunesp Assinale a alternativa que indica, corretamente, a opção feita para o transporte do minério explorado em Carajás até o porto de Itaqui, no Maranhão. a) Ferroviário, devido aos obstáculos do relevo regio- nal. b) Rodoviário, por ser mais rápido e barato. c) Ferroviário, por ser mais apropriado para cargas pesadas. d) Hidroviário, pela abundância da rede hidrográfica. e) Rodoviário, pela facilidade de implantação e ma- nutenção. 85. Fuvest-SP No Brasil, as concentrações minerais localizadas no Quadrilátero Ferrífero e em Carajás formaram-se na era geológica: a) Pré-cambriana. b) Paleozóica. c) Mesozóica. d) Cenozóica. e) Quaternária. 62 86. UEL-PR Analise a imagem a seguir. SIMIELLI, Maria Elena. Geoatlas. São Paulo: Ática, 2000, p. 83. Os símbolosapresentados na imagem indicam as áreas de concentração de três diferentes recursos minerais. Com base na imagem e nos conhecimentos sobre o tema, considere as afirmativas a seguir. I. Os recursos minerais identificados na legenda pelos números 1 e 3 representam, respectivamente, maté- rias-primas para a produção de energia e de metais não-ferrosos. II. A localização do mineral número 3, indicado na legenda, é explicada pela associação entre condições geológicas favoráveis e climas tropicais, uma vez que sua formação está relacionada a processos como o intemperismo e a lixiviação. III. A produção do mineral número 2, indicado na legenda, é suficiente para abastecer a demanda nacional e, dada a proximidade das jazidas com os principais centros industriais, supera em qualidade o mineral oriundo de outros países. IV. Dentre o três minerais representados na imagem, o indicado na legenda pelo número 1, difere dos outros dois, pois sua origem geológica não depende da presença de rochas sedimentares, fato que caracteriza os demais recursos minerais representados. Estão corretas apenas as afirmativas: a) I e II. d) I, II e IV. b) II e III. e) I, III e IV. c) III e IV. 87. UEL-PR Em relação aos recursos minerais brasileiros, é incorreto afirmar que: a) no Brasil, como em grande parte dos países subdesenvolvidos, há uma enorme participação de capital estrangeiro no setor de exploração dos minerais. b) a exploração de minerais metálicos na serra dos Carajás, localizada no estado do Pará, pouco contribui para o desenvolvimento regional. c) O Quadrilátero Ferrífero, no estado de Minas Gerais, é responsável pela maior parte da produção de ferro e manganês do país. d) A exportação de minerais metálicos como ferro, manganês e alumínio equilibram a balança comercial devido aos altos preços alcançados no mercado internacional. e) O carvão mineral, cujas jazidas estão localizadas na região Sul, é considerado de qualidade inferior devido ao seu baixo teor calórico. 63 PV 2D -0 7- G B -4 4 88. FGV-SP A trágica herança do garimpo se reflete nos números levantados pelo projeto da CVRD. A taxa de analfa- betismo entre os moradores adultos da vila é de 25% – numa população cuja maioria tem entre 40 e 70 anos. Além disso, 48% dos homens vivem sozinhos. O ouro da Amazônia, em vez de servir para pagar a dívida externa brasileira, acabou gerando um débito interno muito maior. Adaptado de Problemas brasileiros, setembro/outubro de 2003. As conseqüências mencionadas no texto resultaram, principalmente: a) da mecanização da exploração do ouro e do ferro em Carajás e na vila de Parauapebas, a partir da década de 1980, com a entrada de grandes empresas mineradoras que deixaram milhares de garimpeiros autônomos, chamados “faiscadores”, sem trabalho. b) das frentes de ocupação na Amazônia baseadas na superexploração dos recursos naturais, como o garimpo de ouro em serra Pelada, levando mi- lhares de garimpeiros para o sul do Pará, no início da década de 1980. c) do abandono, pelo governo federal, dos projetos de colonização da Amazônia em função da crise da dívida na década de 1980, inviabilizando os projetos de ocupação baseados no garimpo de ouro, nos arredores de Carajás. d) das restrições ambientais para a ocupação da Amazônia, a partir da década de 1990, que obri- garam o fechamento da maioria dos garimpos de ouro nos moldes de serra Pelada, isto é, com garimpeiros autônomos. e) do pouco conhecimento sobre a riqueza mineral na Amazônia, que se esgotou rapidamente em serra Pelada e Parauapebas, expulsando milhares de homens e mulheres que buscaram um eldorado na região, na década de 1970. 89. UFG-GO Com relação às grandes unidades geológicas, o Brasil está inteiramente inserido na plataforma sul-americana, que exibe dois vastos conjuntos de escudos ou maciços cristalinos, de origem pré-cambriana, envolvidos por extensas bacias sedimentares fanerozóicas. As riquezas minerais do território brasileiro são imensas, porém pouco conhecidas. Quanto à localização e à exploração econômica dessas riquezas, é possível afirmar que: ( ) as jazidas de minerais metálicos, como ferro e manganês, localizam-se no embasamento crista- lino, e sua exploração exige grandes intervenções no ambiente natural. ( ) a ocorrência de pedras preciosas está relaciona- da às formações sedimentares mesozóicas. Na exploração dessas pedras, utiliza-se tecnologia avançada, além de pessoal altamente qualificado. ( ) as principais reservas petrolíferas do Brasil encon- tram-se nas bacias sedimentares mesocenozóicas submersas no oceano, o que exige o desenvolvi- mento de uma tecnologia adequada à exploração em grandes profundidades. ( ) a existência dos minerais mais nobres está associada às áreas dos dobramentos antigos – cinturões orogênicos pré-cambrianos – e sua exploração é feita por garimpagem mecânica. 90. Vunesp Considere as afirmações abaixo sobre a exploração de recursos naturais na serra dos Carajás. I. A exploração mineral é o centro de um grande complexo articulado pelo Programa Grande Cara- jás (PGC), elaborado no início da década de 1970 e controlado pela Companhia Vale do Rio Doce (CVRD). II. O Projeto Ferro Carajás é o centro das atividades de exploração mineral, com a produção do minério de ferro destinada ao abastecimento das grandes siderúrgicas nacionais. III. Para viabilizar a produção mineral na serra dos Carajás, grandes obras de infra-estrutura foram construídas, como a EF Carajás, o porto de Itaqui, no Maranhão e a hidrelétrica de Tucuruí, no rio Tocantins. IV. A ocupação agrícola da região da serra dos Carajás foi propiciada pelo Projeto Jari, desenvolvendo a silvicultura, destinada à indústria de papel e celu- lose, à pecuária extensiva e ao plantio do arroz nas áreas de várzea. São corretas apenas as afirmações: a) I e II. d) II e III. b) I e III. e) II e IV. c) I e IV. 91. Fuvest-SP A área destacada pelo traço no mapa a seguir refe- re-se: a) ao projeto Jari para a produção de celulose em várias fábricas para, através do porto de São Luís, alcançar os mercados externos. b) ao projeto hidrelétrico de Tucuruí–Balbina como apoio para a criação de um pólo industrial em Marabá. c) ao Programa Grande Carajás (exploração de minérios, agropecuária e madeiras) com corredor de exportação para o porto de São Luís. d) ao programa agropecuário do Bico do Papagaio, que visa à colonização regional em pequenas propriedades. e) ao programa Araguaia–Tocantins para as áreas indígenas na Amazônia. 64 92. FGV-SP A Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) chega a 2005 como uma das maiores empresas privadas da América Latina. Em termos mundiais, passou a ocupar o terceiro lugar entre os gigantes do setor. Saben- do que cerca de 85% da produção da CVRD é comercializada no mercado externo, assinale a alternativa que mostre corretamente a(s) principal(is) área(s) de produção, o produto gerado e o principal mercado de exportação. a) Rio de Janeiro – Aço – Japão b) São Paulo e Alagoas – Açúcar – EUA c) Minas Gerais – Celulose – União Européia d) Pará e Minas Gerais – Minério de ferro – China e) Amazonas – Minério de ferro – Nafta 93. UFTM-MG Observe o mapa sobre a organização do espaço pela Companhia Vale do Rio Doce (CVRD). B. Becker, M. Miranda e L. Machado, Fronteira amazônica. Percebe-se um moderno sistema que integra mina-ferrovia-porto como uma estratégia e forma de escoamento de minério. Trata-se, respectivamente, do: a) pólo de exploração da MRN, no vale do rio Trombetas, e do escoamento da bauxita. b) do Sistema Carajás e do escoamento do cobre. c) do Maciço do Urucum e do escoamento do manganês. d) do Projeto Grande Carajás e do escoamento do ferro. e) do pólo de exploração da MRN e do escoamento
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