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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA O valor da motivação no aprendizado é cada vez mais reconhecido pela grande maioria dos educadores. Entre as diversas maneiras de despertar a vontade de aprender, está a utilização de jogos para a fixação de conteúdos. Segundo Santos (2008) O importante é que a ludicidade- Vista então como alguma coisa sem muita importância no processo de desenvolvimento. Vygotsky (1989) afirma que “Se a criança se comporta além de seu comportamento diário, no brinquedo, é como se ela fosse maior do que ela é na realidade.” Em sua visão, “a brincadeira cria uma zona de desenvolvimento proximal favorecendo e permitindo que suas ações ultrapassem o desenvolvimento real já alcançado permitindo-lhe novas possibilidades de ação sobre o mundo.” A inserção de jogos no trabalho pedagógico proporciona a maior participação e entusiasmo aos alunos. Neste serão utilizados, os jogos de quebra-cabeça, dominó, memória etc. Pretende esta metodologia, proporcionar aos alunos situações de aprendizagem que os estimulem e os induzam a busca de conhecimento através de atividades diferenciadas. Segundo Kishimoto (2008), entende que: “o uso do brinquedo e ou jogo educativo com fins pedagógicos remete- nos para a relevância desse instrumento para as situações lúdicas são intencionalmente criadas pelo adulto com vistas a estimular certos tipos de aprendizagem, surge a dimensão educativa. 2.1 ludicidade A ludicidade é sugerida em muitas propostas pedagógicas da educação infantil como um instrumento para o ensino de conteúdos. O jogo pode ser visto como uma atitude essencial que possibilita a conquista da liberdade de expressão, o transitar do cotidiano permeado de regras e normas socialmente construídos para o mundo lúdico em que elementos tais como imaginação, desejos e alegria são totalmente permitidos. 2.2 brincadeiras Brincar é visto como um mecanismo psicológico que garante ao sujeito manter certa distância em relação ao real, fiel na concepção de Freud, que vê em brincar o modelo do princípio de prazer oposto ao princípio da realidade. Um objetivo das brincadeiras na educação infantil é visar o desenvolvimento das áreas, psicomotoras, perceptivas, de atenção, raciocínio e estimulação para o contato com os objetos. A brincadeira é o exercício físico mais completo de todos e é através dela que agregamos valores e virtudes da nossa vida. Algumas brincadeiras para ensinar/ aprender brincando: Adoleta Amarelinha Alerta Balança Bate e corre Esconde- esconde 2.3 arte O teatro na escola tem uma importância fundamental na educação, podendo colaborar para que a criança tenha a oportunidade de atuar efetivamente no mundo opinando, criticando e sugerindo e, também permite ajudar o aluno a desenvolver alguns aspectos: criatividade, coordenação, memorização, e o vocabulário. Um exemplo para se fazer em sala é teatro de fantoches. A música possui um papel importante na educação das crianças. Ela contribui para o desenvolvimento psicomotor, sócio afetivo, cognitivo e linguístico, além de ser facilitado no processo de aprendizagem. A musicalização na educação infantil está relacionada a uma motivação diferente de ensinar, em que é possível favorecer a autoestima, socialização e o desenvolvimento do gosto e do senso musical das crianças dessa fase. Existe várias oportunidades para se usar a música na escola e podem ser usadas em todas as matérias. Artes plásticas são nada mais que a capacidade de moldar, modificar, reestruturar e ressignificar os mais diversos materiais na tentativa de conceber e divulgar nossos sentimentos e, principalmente, nossas ideias. As atividades de artes na educação infantil devem proporcionar momentos prazerosos que provoquem na criança o desejo da descoberta, a flexibilidade manual, a destreza, criatividade, produção e a reflexão nas quais podem ser explorados diversos materiais. Desenvolver a expressão corporal na educação infantil é muito importante, não só para trabalhar atividades que envolvam músicas e dança, mas também para o reconhecimento de seu corpo, de suas possibilidades e limitações espaciais. A dança desenvolve estímulos como: Tátil – sentir os movimentos; Visual – ver os movimentos; Auditivo – ouvir a música e dominar o ritmo; Afetivo – emoções e sentimentos; Cognitivo – raciocínio, ritmos, coordenação; 2.4 musicalidade Como a música é uma combinação harmoniosa e expressiva de sons e cada tipo de música possui seus códigos e padrões específicos para execução, à musicalidade foi com o passar dos séculos sendo erroneamente confundida e até mesmo definida como a habilidade de executar e interpretar uma determinada música em um determinado contexto. Sendo a música um veículo comunicativo das expressões das emoções, a musicalidade é uma forma de expressão humana de caráter universal, expondo os sentimentos, emoções, sensações e expressão para a música. A educação é simultaneamente uma certa teoria do conhecimento posta em prática, um ato político e um ato estético, disse Paulo Freire. E quando tratamos de música na sala de aula, presentes nos campos das instituições, temos que pensar na potência social que envolve a arte. Mário de Andrade descrevia: a música é uma arte. E como tal, é uma expressão. Toda expressão sendo peculiar aos homens é para nós, objeto não só de conhecimento , mas também passível de compreensão. Música, musicalização, notas, silêncio, movimentos, paisagens sonoras... entre tantas outras palavras expressivas que nos remetem aos sons. Musicalidade é como se fosse uma fermata, que nos faz pausar e refletir num certo tempo, preenchida de nossas experiências. Uma das premissas a ser trabalhada na área de música do colégio é a escuta de sonoridades do cotidiano, as paisagens sonoras, um conceito que utiliza a percepção auditiva e de conteúdos das áreas de geografia, história e português. Refletir como a educação auxilia e proporciona a geração de uma musicalidade é um aprendizado-chave a nossa escuta ativa. 2.5 cantigas de roda Mais do que uma simples atividade de entretenimento, a cantiga de roda tem um grande papel para o desenvolvimento cultural e intelectual do ser humano. Além de reproduzirem o folclore e as diferentes cantigas tem o grande poder de estimular a criatividade e a imaginação, através de danças e letras simples, curtas e fáceis de memorizar. A criança que pratica a atividade tem a oportunidade de explorar cotidianos, festas típicas, comidas e outras características de diversas regiões do país. Algumas cantigas de rodas conhecidas e que podem ser utilizadas: Bambalalão Escravos de Jó O meu chapéu tem três pontas O pião entrou na roda Sambalelê
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