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RESPONSABILIDADE ORIGINÁRIA

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RESPONSABILIDADE ORIGINÁRIA
Diz-se que a responsabilidade é originária quando o devedor responde, para cumprimento de sua obrigação com todos os seus bens presentes com os futuros. Tal conceito pode ser extraído do texto normativo no art. 591, do Código de Processo Civil.
Os bens presentes são todos aqueles que o devedor já possua no momento do surgimento da obrigação. Já os futuros são os bens adquiridos depois de a obrigação ser constituída.
O texto legal ainda prevê algumas restrições quanto aos bens do devedor, reputando como impenhoráveis ou inalienáveis, assim não respondendo estes bens em sede de execução. A previsão tanto no Código de Processo Civil, art. 648, quanto na legislação extravagante, podemos citar com exemplo a Lei. 8.009/90.
RESPONSABILIDADE SECUNDÁRIA
O Código de Processo Civil traz em seu art. 592, as hipóteses de responsabilidade secundária, que consiste em sujeitar o patrimônio de pessoas que não figuram como devedoras à execução, in verbis: “Ficam sujeitos à execução os bens: I – do sucessor a título singular, tratandose de execução fundada em direito real ou obrigação reipersecutória; II – do sócio, nos termos da lei; III – do devedor, quando em poder de terceiros; IV – do cônjuge, nos casos em que os seus bens próprios, reservados ou de sua meação respondem pela dívida; V – alienados ou gravados com ônus real em fraude de execução”.
Exemplo: 
Exemplo: O credor hipotecário pode requerer a apreensão da coisa hipotecada, esteja ela com quem quer que seja, para proceder à execução de seu crédito.

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