Antidepressivos e anestésicos locais

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Antidepressivos e anestésicos locais: interações
medicamentosas de interesse odontológico
Autores: Léa Rosa Chioca
Renata Chinasso Fernandez Segura
Roberto Andreatini
Estela Maris Losso
Endereço para correspondência
Discentes: Camila Costa, Felipe Santos, Fernanda Gonçalves, Isabelle Maria, Joyce Bispo, Juliana Neves, Juliana Sousa, Lorena Andrade, Paloma Nunes, Sarah Moraes, Shirleide Gomes, 
INTRODUÇÃO
Em virtude da ampla variedade de tratamentos farmacológicos de transtornos mentais, é cada vez mais comum pacientes que procuram tratamento odontológico fazerem uso contínuo de psicofármacos. Embora na clínica odontológica seja raro o emprego da chamada polifarmácia, o cirurgião-dentista deve adotar certos cuidados no atendimento de pacientes que fazem uso contínuo de diversos medicamentos.
Segundo o Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais (DSM IV) [1], aproximadamente 10 a 25% das mulheres e 5 a 12% dos homens apresentam ao menos um episódio depressivo maior durante a vida.
O objetivo deste trabalho foi fazer uma revisão da literatura na qual foram abordados os aspectos gerais dos anestésicos locais , os antidepressivos, seus mecanismos de ação e a possível interações dos fármacos em questão.
DEPRESSÃO
É uma doença psicológica causada por uma série de transtornos psicológicos e distúrbios afetivos.
Podem ter inúmeras origens desde problemas físicos, emocionais e sociais
Todos podem ter uma depressão,
Seus sintomas é Ansiedade, angustia, falta de interesse social, desanimo, humor depreciativo, sentimentos de medo, indecisão , insônia, pensamentos suicidas e sintomas físicos.
 Seu tratamento é feito através de terapias e fármacos antidepressivos.
ANTIDEPRESSIVO
São fármacos cuja ação acontece Sistema Nervoso Central.
Sua função é normalizar o fluxo de neurotransmissores, principalmente a serotonina, noradrenalina, dopamina, acetilcolina, glutamato e GABA.
Os mecanismos de ação são distintos de um antidepressivo para outro. Há várias e diferentes classes.
ATIDEPRESSIVO
Os efeitos colaterais varia de pessoa para pessoa e de acordo com o tipo de antidepressivo utilizado;
Os efeitos colaterais iniciais podem ser contornados e atenuados nos primeiros dias ou semanas de tratamento, o médico deve sempre ser consultado
Em caso da ingestão acidental excessiva, ou mesmo com o intuito de suicídio, é fundamental levar, imediatamente, tais pacientes para uma avaliação clínica em um pronto-socorro.
ANESTÉSICO
A definição para anestésico local é de bloqueador reversível da condução nervosa, determinando perda das sensações sem alteração do nível de consciência.
São compostas por bases fracas, pouco solúveis em água e instáveis na exposição ao ar.
Oanestésico local mais utilizado atualmente é o do grupo das amidas, por seu reduzido potencial alergênico, como a lidocaína, a prilocaína, a mepivacaína e a bupivacaína.
ANESTÉSICO
Técnicas infiltrativas e de bloqueio depositam o anestésico local perto de fibras nervosas, que são grupos de neurônios responsáveis pela transmissão da sensação de dor.
 O primeiro anestésico local descoberto foi a cocaína, sintetizada a partir das folhas de arbustos da família das Erytroxylonácea, a Erytroxycolon coca.
VASOCONSTRITORES
vasoconstritor é qualquer substância que cause a diminuição no diâmetro dos vasos, ou seja, diminua o calibre, dificultando a passagem de sangue.
A adição de vasoconstritores aos anestésicos locais trouxe importantes vantagens, pois além de não dilatar os vasos reduz sua absorção sistêmica, prolongando o efeito do anestésico.
 
VASOCONSTRITORES
O mecanismo de controle da vasoconstrição é proveniente do hipotálamo, pois possui efeitos excitatórios e inibitórios sobre o centro vasomotor.
Os vasoconstritores podem levar a pressão arterial.
O mecanismo de controle da vasoconstrição é proveniente do hipotálamo, pois possui efeitos excitatórios e inibitórios sobre o centro vasomotor.
INTERAÇÃO ENTRE VASOCONSTRITORES E ANTIDEPRESSIVOS
A interação ocorre quando dois ou mais medicamentos administrados ao paciente interferem entre si.
A interação resulta na maioria dos casos em efeitos adversos, que podem ser de grau leve, moderado ou grave, ou ainda levar a óbito.
Os anestésicos com vasoconstritor devem ser evitados em paciente que tomam antidepressivos tricíclicos, pois eles podem causar alento da pressão arterial, arritmias cardíacas.
CONCLUSÃO
Conclui-se que a interação de tricíclicos e vasoconstritores adrenérgicos pode ser perigosa e resultar em efeitos graves para o paciente. Portanto, o uso desses vasoconstritores precisa ser evitado quando possível ou feito de maneira cautelosa em pacientes que usam antidepressivos. 
E cabe ao cirurgião-dentista tomar conhecimento dos medicamentos utilizados por seus pacientes por meio de uma detalhada anamnese, visto que os antidepressivos também são empregados para outras finalidades que não o tratamento da depressão, como, por exemplo, para o tratamento de anorexia nervosa, ansiedade, pânico, bulimia, déficit de atenção/hiperatividade, transtorno obsessivo compulsivo, estresse pós-traumático, enxaqueca e dor crônica.