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Ane, grande amante de cavalos vai visitar a fazenda de uma amiga e na ocasião se encanta por uma égua da raça crioula. Ane faz a proposta de comprar a égua e sua amiga aceita, comprometendo-se a entregá-la na fazenda de Ane no prazo de 20 dias. Dentro do prazo avençado, Ane recebe o animal e descobre depois de 30 dias que a égua estava prenha. Imediatamente liga para sua amiga para contar a grande notícia. No entanto, sua amiga fica extremamente frustrada com o assunto e propõe uma ação judicial para requerer o potrinho depois de seu nascimento. Considerando o desconhecimento anterior de Ane e sua amiga sobre a gestação do animal, a amiga de Ane possui algum direito em questão? Justifique de forma fundamentada sua resposta
Analise a letra da música e responda a seguir:
	TORDILHO NEGRO
Letra: Vitor Teixeira
Correu notícia que um gaúcho
Lá da estância do paredão
Tinha um cavalo tordilho negro
Foi mal domado ficou redomão
Este gaúcho dono do pingo
Desafiava qualquer peão
Dava o tordilho negro de presente
Pra quem montasse sem cair no chão
Eu fui criado na lida de campo
Não acredito em assombração
Fui na estância topar o desafio
Correu boato na população
Foi num domingo clareava o dia
Puxei o pingo e o povo reuniu
Joguei os trastes no lombo do taura
Murchou a orelha teve um arrepio
Botei a ponta da bota no estribo
Algum gaiato por perto sorriu
Ainda disse comigo eram oito
Que boleou a perna montou e caiu
Saltei no lombo e gritei pro povo
Este será o último desafio
Tordilho negro berrava na espora
Por vinte horas ninguém mais nos viu
	
Mais de uma légua o pingo corcoveou
Manchou de sangue a espora prateada
Anoiteceu o povo pelo campo
Procurava um morto pela invernada
Compraram vela fizeram caixão
A minha alma estava encomendada
A meia noite mais de mil pessoas
deixaram da busca desacorçoada
Daqui a pouco ouviram um tropel
Olharam o campo noite enluarada
Eu vinha vindo no tordilho negro
Feliz saboreando uma marcha troteada
Boleei a perna na frente do povo
Deixei as rédeas arrastar no capim
Lavado em suor o tordilho negro
Ficou pastando em roda de mim
Tinha uma prenda no meio do povo
Muito gaúcha e eu falei assim
Venha provar a marcha do tordilho
Faça um favor e monte de selim
Andou no pingo mais de meia hora
Deu-me uma rosa lá do seu jardim
Levei pra casa o meu tordilho negro
Mais uma história que chega no fim
Com base na letra da música acima apresentada e nos estudos sobre obrigações de dar coisa certa, relacionada aos sujeitos do contrato e prestações divisíveis e indivisíveis, assinale a alternativa correta (1,5):
A música retrata uma obrigação de dar coisa incerta, uma vez que o gaúcho não sabe quem irá ganhar o desafio de domar o tordilho negro;
O principal sujeito da música conseguiu domar o tordilho negro, mas não tem direito de retirar o prêmio pois morreu no caminho de volta para a estância;
A música retrata uma obrigação de dar coisa certa, sendo a coisa um bem indivisível, por tratar-se de um animal. O credor da obrigação que deverá ser paga pelo gaúcho é inicialmente determinável, determinando-se apenas quando verificou-se que o domador logrou êxito ao montar no animal e voltou para estância para comprovar o feito;
 A música retrata uma obrigação de dar coisa certa, sendo a coisa um bem indivisível, por tratar-se de um animal. O credor da obrigação que deverá ser paga pelo gaúcho é indeterminado, pois faleceu no caminho de volta para a estância.
3)Antônio viajou para o México e comprometeu-se com Lúcia de que aproveitaria o momento para comprar uma tela pintada pela artista Frida Kahlo que seria a atração de inauguração de seu atelier de artes. Lúcia entregou para Antônio o valor de quinhentos mil reais de forma antecipada para que a obra pudesse ser comprada. Antônio comprou a tela e trouxe para o Brasil, no entanto, dois dias antes da data de entrega, expôs a obra em seu jardim, sem o conhecimento de Lúcia, com o fim de engrandecer-se diante de seus vizinhos. Na data da exposição ocorreu uma forte chuva na região da casa de Antônio, que danificou totalmente a tela da artista famosa. 
Analisando o caso em apreço, qual será a solução jurídica para o presente caso, com base nos fundamentos de Direito das Obrigações?
4)Miguel Ângelo, cantor de música sertaneja universitária, firmou um contrato pelo qual tem o direito de receber de Vitor Mariano, seu empresário, um carro, no valor de R$115.000,00 (cento e quinze mil reais) ou a quantia correspondente em espécie. Ocorre que a carreta que levava o carro foi roubada quando trafegava na rodovia Pres. Dutra em direção ao Rio de Janeiro, proveniente de São Paulo, uma semana antes do cumprimento da obrigação. Pergunta-se: a)Quanto ao objeto, à liquidez e modo de execução, qual a classificação da obrigação firmada entre Miguel e Vitor? b) Quais os efeitos jurídicos do triste incidente ocorrido na estrada?
5) Carlos propõe uma ação de cobrança para exigir de Luis o pagamento de várias sacas, que deveriam ter ocorrido trinta dias antes da proposição, conforme contrato anexado no processo. Como o contrato tinha assinatura de duas testemunhas, e outras informações que tornavam o instrumento válido o Juiz mandou citar Luis para que efetuasse o pagamento equivalente ao valor das sacas no prazo de três dias sob pena de penhora judicial e bloqueio de bens. Diante dos fatos apresentados, é possível dizer que o Juiz acertou ao fornecer a decisão mencionada? Justifique juridicamente sua resposta com base nos estudos sobre o objeto da obrigação.
Leia o poema a seguir :
Ciúme
E vem o inverno com chuvas torrentes
Molhando a terra e fazendo brotar
Deixando a todos que esperam contentes
Pois cedo a colheita abundante virá
Mas se uma praga ataca a lavoura
Vai comprometer a fartura vindoura
Deixando desgosto ao bom lavrador
Assim mata a gente a mágoa o queixume
Da praga cruel ao tão vil ciúme
Que vai sufocando e mata o amor
(Thiago Cardozo in Poesia Todo Dia, p. 11)
O poema acima relata a experiência de vários agricultores no Brasil que frequentemente celebram contratos para a entrega dos alimentos que produzem na lavoura. Imaginemos que na hipótese acima, o agricultor comprometeu-se a entregar para o feirante Alfredo, 5 sacas de feijão, e para o feirante Augusto, 5 sacas de vagem do tipo lisa K. No entanto, antes da tradição, as plantações se perderam em decorrência da praga que trouxe desgosto ao lavrador. No caso hipotético, como serão resolvidas as relações obrigacionais que o agricultor possui perante os feirantes?
7) Ana Maria, produtora rural do oeste de São Paulo, firmou com Pedro Augusto a obrigação de entregar dez sacas de café Catauí, tipo exportação que estavam armazenadas em seu galpão ao final do mês de abril. Para tanto, Pedro adiantou a quantia de R$7.000,00 (sete mil reais). Ocorre que antes do termo fixado, uma chuva torrencial destruiu o galpão com as sacas destinadas ao credor. Sem saber o que fazer, Pedro que é novo no ramo do comércio de café, procura você, seu (sua) sobrinho(a), estudante de Direito da Estácio de Sá e pergunta:
a) Que tipo de negócio jurídico fizera com Ana Maria? b) Nesse caso, existe alguma maneira de ele reaver o prejuízo sofrido? Qual a base jurídica disso?

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