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Fisiologia do sistema digestório Secreções e Fases Nádia Leão Fisiologia Humana #chegadeagrotóxico EM DEFESA DA VIDA O Brasil é um dos maiores consumidores de agrotóxicos do mundo. Mas já está no Congresso Nacional o Projeto de Lei 6670/2016 que institui a Política Nacional de Redução de Agrotóxicos (PNaRA). Além disto, sua assinatura também irá ajudar a barrar o Projeto de Lei (PL) 6299/2002, conhecido como “Pacote do Veneno”. Ao liberar ainda mais o uso de agrotóxicos no país, o Pacote do Veneno vai contra a vontade da sociedade brasileira – segundo pesquisa IBOPE, 81% dos brasileiros considera que a quantidade de agrotóxicos aplicada nas lavouras é “alta” ou “muito alta”. Alguns motivos para assinar Não queremos agrotóxicos porque… São a causa de diversos problemas de saúde, e a exposição a longo prazo pode causar doenças crônicas como o câncer; A ONU afirmou que os agrotóxicos são responsáveis por 200 mil mortes por intoxicação aguda a cada ano, e aponta que mais de 90% das mortes ocorreram em países em desenvolvimento. Além disso, coloca como mito a ideia de que pesticidas são vitais para garantir a segurança alimentar. É FÁCIL E RÁPIDO ASSINE: www.chegadeagrotoxicos.org.br Fase Cefálica Fase Oral Controle autonômico: pode ser estimulado pela visão, cheiro, toque (palato) e o pensamento. Saliva: amolece e umidifica os alimentos, além disso na saliva encontra-se a lisozima, uma enzima salivar antibacteriana, além de imunoglobulinas salivares que inativam as bactérias e vírus. Digestão química: amilase salivar tem a função de quebrar o amido em maltose. Digestão mecânica: mastigação Fase Gástrica Café estimula a secreção de gastrina, uma razão pela qual pessoas com síndrome de secreção ácida excessiva evitam o café. ECL- células enterocromafim Secreção de muco Barreira muco-bicarbonato da mucosa gástrica Úlcera peptídica – excesso de secreção gástrica. Causas mais comuns- uso de anti-inflamatórios não esteroidais e a bactéria Helicobacter pilory, que provoca inflamação na mucosa gástrica. Integração da fase cefálica e gástrica na secreção no estômago Livro Fisiologia Humana: Unglaub Silverthorm Livro Fisiologia Humana: Berne Integração da fase cefálica e gástrica da secreção no estômago Livro Fisiologia Humana: Unglaub Silverthorm Fase intestinal O quimo, no intestino, ativa o sistema nervoso entérico, o qual reduz a motilidade e a secreção gástrica. Adicionalmente três hormônios reforçam o sinal de retroalimentação negativa: secretina, colecistocina (CCK) e petídeo inibidor gástrico (GIP) Linhas pontilhadas (----) significa INIBIÇÃO Linhas contínuas ( ) significa ESTIMULAÇÃO A secretina é liberada pela presença do quimo ácido no duodeno. Ela inibe a produção de ácido e a motilidade gástrica, reduzindo a velocidade do esvaziamento gástrico. A secretina também estimula a produção de HCO3- pancreático para neutralizar o quimo ácido que entrou no intestino A estimulação da secreção de CCK acontece quando a refeição contém gordura. A CCK também diminui a motilidade gástria e a secreção de ácido. A digestão de gordura acontece de maneira mais lenta quando comparada aos carboidratos e proteínas. Assim, é fundamental que o estômago libere apenas pequenas quantidades de gordura para o intestino. Na presença do carboidrato, os hormônios incretinas GIP e o peptídeo semelhante ao glucagon 1 (GLP-1) são liberados. Ambos promovem a liberação de insulina pelo pâncreas, permitindo que as células se preparem para receber a glicose que está para ser absorvida. Esse hormônios também retardam a entrada do quimo no intestino, diminuindo a motilidade gástrica e a secreção ácida. Incretinas – reguladores do metabolismo da glicose https://www.youtube.com/watch?v=ifDp57pvKOg Secreção pancreática A maioria dos nutrientes ingeridos pelos humanos está na forma química de macromoléculas. Entretanto, essas moléculas são muito grandes para serem absorvidas pelas células epiteliais que revestem o trato intestinal, e, por esse motivo, precisam ser quebradas em constituintes menores por processos de digestão química e enzimática. Sendo assim, o pâncreas regula a produção ou liberação de substâncias que auxiliam na digestão: suco pancreático, HCO3- e água. A bile é produzida no fígado, armazenada e concentrada na vesícula biliar até sua liberação em resposta à ingestão de alimento. A contração da vesícula biliar e o relaxamento do esfíncter de Oddi são induzidos, predominantemente, pela CCK. Secreção biliar Circulação entero-hepática de ácidos biliares https://www.youtube.com/watch?v=_QYwscALNng 1- A entrada do bolo alimentar estimula células entéro-endocrinas a liberarem colecistocina (CCK) e secretina 2- CCK (pontos roxos) e a secretina (pontos amarelos) entram para circulação sistêmica 3- CCK induz a secreção de enzimas contidas no suco pancreático. A secretina provoca a liberação de HCO3- do suco pancreático. 4- Sais biliares e um pouco de secretina vindas na circulação sistêmica estimulam a produção mais rápida de mais bile pelo fígado. 5- A CCK vinda da circulação sistêmica estimula a contração da vesícula biliar e relaxamento do esfincter de Oddi, permitindo a entrada da bile no duodeno. 6- Durante a fase cefálica e gástrica, o nervo vagal estimula fracamente a contração da vesícula biliar. Secreção pancreática e biliar https://www.youtube.com/watch?v=Jiml3iGBs88 Obrigada!
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