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Curso de Graduação em Enfermagem
Disciplina: Sistematização do Cuidar I
Professora: Paula Giolito
EXERCÍCIOS – DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
Francisco teve um carcinoma sublingual. Foi operado, com retirada do tumor, parte da língua e da mandíbula. Está consciente e com atenção preservada. Apesar de esforçar-se não consegue emitir as palavras e tem dificuldade de comunicação com os demais.
Maria foi internada no hospital há quatro dias. Desde que internou vem dormindo pouco. Demora a conciliar o sono, acorda várias vezes e muito cedo. Diz que o local é barulhento e a luz dos corredores permanece acesa durante a noite, ficando aberta a porta dos quartos.
Francisca tem 45 anos e é professora aposentada. Na consulta relata à enfermeira sentir-se sempre cansada e desanimada, mesmo dormindo mais de oito horas por dia. Consegue desenvolver suas atividades habituais, mas não se sente animada a sair de casa, ler e fazer coisas que antes lhe davam prazer. Estas modificações surgiram após a aposentadoria quando adotou um estilo de vida bastante monótono.
Paula faz uso de bebidas alcoólicas desde os dezoito anos. Já esteve várias vezes em tratamento, mas volta a fazer uso da bebida. Não consegue cuidar do lar, está afastada do seu emprego. Seu filho de quatro anos é cuidado por familiares e sempre que fica com a mãe tem sido sujeito a acidentes domésticos variados. O marido afirma que não acredita que o alcoolismo seja uma doença e sim que a esposa “não tem jeito”.
Carla tem 54 anos e está fazendo consulta no ambulatório de ginecologia. A sala de consulta é muito barulhenta. Durante a entrevista, Carla mantém-se atenta, mas pede para o enfermeiro falar mais alto e repetir algumas perguntas e diz “às vezes não entendo o que você fala...” Sua queixa principal é uma dor de grande intensidade que vem ocorrendo há duas semanas, em forma de pontadas, com irradiação para o flanco direito.
Carlos tem 67 anos e foi recentemente vítima de atropelamento, com traumatismo cerebral. A família relata que Carlos tem se mostrado incapaz de lembrar-se de fatos recentes e mesmo de alguns fatos do passado, principalmente de datas, nomes e locais.
Noel tem 86 anos e fez uma cirurgia abdominal há 10 dias. Foi admitido no setor de reabilitação para melhorar suas condições físicas antes de voltar ao seu domicílio. As recomendações médicas incluem “andar três vezes ao dia”. A enfermeira explicou ao cliente que o procedimento usual consistia em andar na metade da manhã, metade da tarde e após o jantar. Noel disse: “tenho problemas para andar sozinho, estou fraco, sinto tonturas e posso cair. Preciso do apoio de uma pessoa”.
Sônia, 26 anos, veio ao ambulatório de pediatria com o seu bebê de dois meses. Na consulta, a enfermeira observa que a mãe está satisfeita com o cuidado de seu filho, relatando que mama bem, que dorme bastante e suas fezes são de consistência pastosa. O mamilo está sem lesões, tem bastante leite e, após a mamada, a mama apresenta-se esvaziada. A criança apresenta peso adequado para a idade.
Em visita a casa da Sra Maria, a enfermeira constatou que a cliente, de 70 anos, apresentava dificuldade visual, com grande dificuldade para perceber os objetos pequenos e até mesmo para movimentar-se devido à pouca iluminação do ambiente. A sua casa tem dois andares, com escadas sem corrimão, tapetes na sala e no quarto sem fixação ao solo.
 Joana tem 57 anos e é portadora de diabetes mellitus há 10 anos. Por haver apresentado complicações circulatórias teve uma amputação na perna esquerda, na altura da coxa, há 2 anos. Desde a cirurgia, quando precisou permanecer por muito tempo no leito, apresenta-se desmotivada, com diminuição do apetite e consequente perda de peso. Seu estado geral vem decaindo sensivelmente. Mostra-se sempre resistente a qualquer estímulo para participar de reuniões e mesmo para conversar. Afirma sempre que não consegue reagir aos seus problemas e que não é capaz de superá-los.
Ana está sendo avaliada no ambulatório de cardiologia. Informa não saber direito o que tem, sabendo ser um “problema de coração”. Toma vários medicamentos, dos quais não sabe o nome. Não lembra se lhe foram explicados os efeitos e cuidados com os medicamentos e alimentação.
Júlia tem 16 anos e está fazendo quimioterapia como tratamento para um tumor neurológico. Seus cabelos, que eram compridos, estão caindo e ela afirma que prefere não ver mais seus colegas porque acha que está muito feia e eles poderão caçoar dela. Durante a entrevista mostra-se deprimida, chorosa, escondendo o rosto a maior parte do tempo.
Luís tem 2 anos e passa parte do dia brincando no quintal. Hoje especialmente está muito quente, e a criança apresenta T> 38,5oC, língua seca, fontanelas deprimidas. A mãe não tem tempo de dar-lhe água com frequência.
Santos faz tratamento para hipertensão arterial, mas não consegue controlar a sua pressão. Ele diz que gostaria muito de estar bem e se esforça para cumprir o regime terapêutico. No entanto, não está conseguindo fazer o tratamento correto, porque mora com várias pessoas e a comida é feita para todos, não podendo ser sem sal e com pouca gordura. Além disso, suas condições financeiras impedem que adquira os medicamentos que não são fornecidos pelo posto de saúde.

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