Buscar

Desafio Profissional Nike 2

Prévia do material em texto

� PAGE \* MERGEFORMAT �2�
Universidade Anhanguera educacional 
unidade belenzinho
Curso gestão de tecnologia em marketing
NOME DO ALUNO – ra xxxxxxxx
NOME DO ALUNO – ra XXXXXXXX
NOME DO ALUNO – ra XXXXXXXXX
NOME DO ALUNO – ra XXXXXXXXXX
desafio profissional
 ORIENTADORA: NOME DA ORIENTADORA 
TUTORA ON LINE: NOME DA TUTORA
SÃO PAULO 
XXXX�
desafio profissional
Desafio profissional do Curso de Tecnologia em Marketing da Anhanguera, como requisito parcial à obtenção de notas das disciplinas de Técnicas em Negociação, Comportamento Organizacional, Empreendedorismo, Ética e relações humanas no trabalho e Desenvolvimento Pessoal e Profissional. Orientadora: Tutor (a) a Distância: NOME DA TUTORA
SÃO PAULO 
XXXX�
SUMÁRIO
3INTRODUÇÃO	�
1.PASSO 1: A INFLUÊNCIA DA “VISÃO DE MUNDO” NAS NEGOCIAÇÕES	4
2.PASSO 2: NOVAS FERRAMENTAS PARA MOLDAR A CULTURA ORGANIZACIONAL	7
3. PASSO 3: EMPREENDEDORISMO	10
4. PASSO 4: ÉTICA E RELAÇÕES HUMANAS NO TRABALHO	12
5. PASSO 5: DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL	14
CONDISERAÇÕES FINAIS	16
REFERÊNCIAS	17
�
�
INTRODUÇÃO
Esse trabalho tem como objetivo analisar a empresa Nike, através de pesquisa descritiva e estudo de caso, avaliando a das disciplinas do 1º semestre de tecnologia em Marketing que consiste em: Técnicas em Negociação, Comportamento Organizacional, Empreendedorismo, Ética e relações humanas no trabalho e Desenvolvimento Pessoal e Profissional. 
A estratégia global da Nike é centralizada e planejada na matriz da corporação, no Nike Campus, no Oregon/EUA e é baseada no conceito de valorização de imagem de marca. A Nike vende atitude, não produtos. E a atitude propagada pela Nike extravasa o mundo esportivo, passando por todos os setores da empresa: Produção, Pesquisa & Desenvolvimento, Responsabilidade Social, Estrutura Física, Marketing.
O empreendedorismo da Nike é voltado para a inovação de seus produtos, com isso está correlacionado a ética e relações humanas do trabalho que a Nike visa sempre o bem estar de seus colaboradores.
PASSO 1: A influência da “visão de mundo” nas negociações
Para uma visão mais ampla de uma negociação, é necessário compreender as Weltanschauungen (W) dos envolvidos no processo de negociação. Esse conceito será aplicado para uma análise superficial para fins de entendimento das W's.
O W pode ser compreendido como visão de mundo, isto é, a capacidade das pessoas verem e perceberem o mundo real em que estão inseridas, uma vez que cada ser humano está imerso em uma concepção de mundo que se funda a sua própria vivencia e existência pessoal.
É importante considerar a “W” dos participantes de um processo de negociação, porque toda negociação é baseada em uma relação entre pessoas, que sofrem influência direta das suas “W” para a tomada d e suas decisões. As “W” de cada pessoa interferem diretamente nas relações humanas, sejam elas pessoais ou profissionais; para Ghisi e Martinelli (2012), “o processo de aprendizagem sobre as W deve ser contínuo e se ria muito útil que se empregasse uma parte d o tempo disponível para se conhecer as diferentes W”. Para ele, esse conhecimento seria fundamental para o bom resultado de uma negociação. Com isso abaixo alguns tópicos do O processo de negociação, e a influência das W dos participantes. 
As alterações, ao longo do tempo, das W de um indivíduo como resultado das suas experiências;
Num relacionamento contínuo, o processo de aprendizagem acerca das W dos envolvidos também deve ser contínuo;
O posicionamento e justificativa de alguns estudiosos que reconhecem a importância das W e sua influência em um processo de negociação, do ponto de vista de uma abordagem sistêmica;
A W nas negociações apoiada na hierarquia das necessidades de Maslow;
As influências sobre a percepção e o comportamento humanos; A importância de considerar a W dos participantes.
Para Martinelli (2012), todo tipo de negociação está sujeita a sofrer influência das diferentes W, seja no ambiente externo ou até mesmo interno das empresas. E essa influência não se restringe as relações profissionais, mas também as relações pessoais. É fato que as diferentes “W” dos participantes de uma negociação afetam a percepção, o julgamento e a interpretação do que está sendo negociado. 
Dessa forma, o que pode acontecer durante a negociação é que um conflito seja gerado, com base na diferente percepção de mundo de cada envolvido. Por isso, é fundamental que “saiba-se identificar as diferentes W das partes envolvidas no processo de negociação. O desenvolvimento desta capacidade p ode ajudar o negociador a obter resultados mais efetivos”.
A capacidade de lidar com os diferentes W's dos envolvidos, em uma negociação é importante, em um primeiro momento, compreender com as partes envolvidas percebem o mundo real, em que estão inseridas, uma vez que isso interfere diretamente na forma de agir e negociar. Em um segundo momento, um negociador deve buscar desenvolver habilidades de lidar com as diferentes w's em situação especifica, pois é importante lembrar que elas variam de negociação para negociação e se modificam ao longo do tempo.
O negociador “sabe”, por exemplo, que na medida em que prosseguem as negociações, todos, independentemente das origens culturais, querem ser respeitados e levados a sério. Todos têm seus objetivos e querem vencer. Quase todos estão dispostos a fazer algumas concessões para alcançar acordos. As realidades transcendem às culturas. Mas o negociador inteligente também aceita as diferenças como parte do processo.
Entender o processo de negociação. Estar alerta para as sutis diferenças. Ele “sabe” que um “alemão típico” tenderá a considerar a oferta de muitas opções como um sinal de fraqueza da outra parte. Ele “sabe” que um japonês “típico” coloca muita ênfase no status da pessoa com quem está negociando. Ele “sabe” que a amistosidade, a hospitalidade e a informalidade de um americano “típico” não têm nada a ver com sua maneira de conduzir uma negociação.
O negociador brasileiro vê a si mesmo com características positivas marcantes, como o interesse, a ousadia, a capacidade de dialogar, de buscar alternativas. Entretanto, características que têm a ver com a improvisação, a informalidade, o empirismo e a falta de planejamento, que culminam com o não cumprimento dos acordos, são vistos como pontos negativos dos negociadores brasileiros. Outro ponto negativo dos negociadores brasileiros é a falta de conhecimento dos costumes do outro país com que está negociando.
As atividades de negociação fazem parte do dia a dia das organizações e podem acontecer internamente (por departamentos) ou em ambientes externos em negociação com clientes ou fornecedores, instituições governamentais, sindicatos ou com outras empresas.
Como é tema já antigo, a negociação é abordada em ampla gama de textos: uns a enfocam e a valorizam embasados nas fontes de contribuições científicas, recorrendo aos avanços observados nas áreas de conhecimento já citadas; outros priorizam os aspectos práticos, as experiências; e, por fim, alguns mesclam as duas perspectivas
Uma negociação é, antes de tudo, um processo de comunicação no qual e sobre o qual há e atuam, no mínimo, três elementos: o emissor (também denominado de codificador), a mensagem (que flui por um canal) e o receptor (por vezes referido como decodificador). Vejamos, a seguir, o papel de cada elemento.
Elaborar um diagnóstico: Analise detalhadamente todas as variáveis internas e externas associadas à comunicação da sua empresa ou marca
Defina os alvos: É uma das etapas mais importantes na criação da estratégia de comunicação. Deve considerar os potenciais clientes (os que compram o produto ou serviço), os iniciadores (as pessoas que podem iniciar o processo de decisão de compra, mesmo que não tomem a decisão final) e os influenciadores (os líderesde opinião que têm influência direta sobre o processo de decisão de compra)
Defina e estabeleça os objetivos: Os objetivos de comunicação devem ser coerentes com a estratégia geral da empresa
Defina as ferramentas/ o mix da comunicação: Esta definição passa pela escolha das ferramentas adequadas ao investimento e implementação eficaz da estratégia
O desenvolvimento e a subsequente apresentação de uma visão pressupõem a existência de habilidade tanto de articulação como de comunicação. Para um empreendedor explicar a sua visão, terá que saber como persuadir e, logo, terá que possuir um bom conhecimento básico dos principais elementos envolvidos.
Uma das importantes ferramentas para auxiliar os negociadores a pen sarem de forma sistêmica e, com isso, conseguirem alcançar resulta dos de alta performance, é a Soft Systems Methodology (SSM). Trata-se de uma metodologia de investigação estruturado e sistêmico, aplicado para debater as atitudes e visões de mundo distintas. P ara isso, existem duas versões da SSM uma menos complexa, que consiste em sete estágios, e outra mais complexa, que consiste nas etapas da seleção, descrição e modelagem. Em ambos os casos, o objetivo é um só: fornecer informações sistêmicas para a melhor compreensão das “W” e do pensamento analítico e sistematizado.
2- pASSO 2: Novas ferramentas para moldar a cultura organizacional
Storytelling, significa “ato de contar histórias”, ou “contação de histórias”. Tal técnica não é novidade, porém nas últimas décadas tem sido muito utilizado pelas empresas. Esta ferramenta usa narrativas auxiliadas por recursos audiovisuais com intuito de cativar a atenção do expectador pelo seu lado emocional. 
Sabe quando aquele vendedor simpático conta um “caso” que ilustra um benefício do produto que ele está tentando vender? De forma bem simplificada, é assim que funciona o storytelling, contextualizando situações e atitudes, apoiando determinado ponto de vista.
Além de contextualizar uma situação, a narrativa tem vários outros benefícios:
Agrega peso e valor aos argumentos apresentados;
Prepara o cenário para uma eventual oferta a ser feita;
Pode transformar produtos triviais em produtos especiais e diferenciados;
Abre caminho para conversões de vários tipos;
Proporciona experiências de valor para o consumidor, criando uma relação emocional entre ele e a marca.
Certamente, estratégias de storytelling têm aplicações bastante específicas para cada caso e podem trazer diferentes benefícios dependendo da aplicação. As empresas recentemente “redescobriram” o storytelling como uma maneira de criar laços emocionais entre os seus clientes e a sua marca.
O consumidor não se deixa levar por qualquer tipo de influência gerada pela publicidade tradicional, como acontecia há alguns anos. A conectividade tornou este consumidor atual muito mais crítico e exigente, dando força e alcance à sua voz, fazendo com que o formato de comunicação de via única perdesse muita força.
Novas abordagens do marketing apostam no diálogo, no relacionamento e no conteúdo de qualidade para impactar positivamente o seu público e o storytelling tem papel fundamental nessas estratégias. Ao envolver e fazer com que o consumidor se veja bem representado nesta comunicação, ele se identifica e cria empatia por ela.
Contar histórias pode ser útil de várias maneiras e servir para diversos objetivos distintos. Veja:
Educar clientes: Muitas vezes, é necessário ensinar ao seu cliente algumas coisas, desde instruções de como usar produtos ou serviços, até estratégias e boas práticas no uso de ferramentas. Normalmente, manuais e guias passo a passo são maçantes e longos demais para cumprir o papel de ensinar aquilo que é necessário. Usar personagens (que são também a representação do próprio consumidor) dentro de uma história é a melhor forma de se ensinar algo com maior absorção do conteúdo, ilustrando as situações e as soluções desejadas. Um excelente exemplo são os vídeos que passam no cinema antes da exibição do filme, falando dos procedimentos de emergência e da necessidade de desligar o celular para garantir o conforto de todos.
Falar de tendências: Notícias são abundantes na internet e descrever os fatos não é o bastante para cativar e reter a audiência que você precisa. Ao falar de novidades, procure contar uma história relevante que a destaque do oceano de manchetes similares e dê a sua visão sobre o acontecido. Essa é uma das poucas maneiras de fazer uma tendência ou novidade ser mais interessante no seu canal do que na concorrência.
Contar histórias de clientes: Todo cliente tem uma história e ela pode ser boa o bastante para promover o seu produto ou serviço. Ideias revolucionárias costumam resolver velhos problemas. Conte como foi possível resolver o problema dos seus principais clientes, como esses conflitos surgiram e por que a sua solução foi a melhor. Esses são seus “cases de sucesso”.
A Nike por exemplo, constrói sua comunicação com postagens motivacionais, com fotos de pessoas se exercitando. Ao mesmo tempo, eles criaram uma série sobre duas irmãs que se desafiam, e que têm seus curtos vídeos postados no Instagram, que podem ser vistos por completo no site. 
Não se pode explicar o que é Storytelling sem falar de sua importância dele para os negócios. O conceito é importante por conta do momento em que vivemos, de comunicação frenética e acesso irrestrito à comunicação.
Um dos casos de maior sucesso em storytelling ultimamente se chama Lego Movie — na verdade, podemos nos espelhar em várias ações da companhia. Lego Movie é uma das maiores e melhores peças de product placement da história e vai além: diverte, emociona e coloca o seu brinquedo como a estrela de um filme que poderia se passar na casa de qualquer um de nós. Apesar de ser. notoriamente. Um material produzido com a finalidade de vender mais brinquedos, isso só é percebido quando se observa a obra com bastante critério, pois a diversão supera qualquer análise mais sisuda do longa.
Adotar essa ferramenta é a guerra pela atenção das pessoas se intensifica, e você, empreendedor, deve adotar as melhores ferramentas para se destacar da concorrência. É neste contexto que a arte de contar histórias ganha relevância, sendo uma forma precisa e mais eficaz de conseguir atenção de um consumidor.
Para as Olimpíadas Rio 2016, a Nike lançou seu novo vídeo da campanha “Unlimited You” (Você sem limites), a qual mostra o primeiro atleta transgênero da história dos Estados Unidos, Chris Mosier, que foi aceito pelo COI e pela equipe masculina e esse ano, competiu com os homens nos jogos olímpicos Rio 2016.
O novo posicionamento da Nike traz atletas anônimos para as telas e conta incríveis histórias de superação. Porém, a escolha da história de Chris Mosier traz uma característica importante: a Nike conseguiu alinhar sua tradicional essência com o que mais existe de moderno sendo discutido no mundo: as revoluções sociais. Os anos de 2015 e 2016 foram marcados por grandes e produtivos debates sobre ideologia de gênero, equidade de gênero, racismo, transfobia, homofobia e empoderamento feminino.
Storytelling através de sentimentos universais que se movem e mudam o mundo: Nike: "Eu corro para você": Dois amantes que decidem a propor um desafio de cross country correndo para se encontrar no meio do caminho. No entanto, só um consegue enfrentar o desafio, a mulher casualmente está vestindo tênis Nike, que se você olhar, é tão confortável que o luxo é de ir cantando, enquanto o marido não usa Nike fica impossível para completar a façanha e vai parar no hospital, sendo que sua esposa vai tranquilamente usando seu Nike. 
Para investir em Storytelling não é preciso muito investimento ou uma equipe de comunicação super especializada: só é preciso criatividade, planejamento e foco para conquistar o seu felizes para sempre e de seus públicos.
Desenvolver uma boa estratégia de storytelling exige muito cuidado com as reações que se podem provocar no públicocom os assuntos abordados e, claro, com a mensagem que se deseja transmitir. A construção da reputação de uma marca precisa ser muito criteriosa para se evitar problemas que podem ter o efeito contrário.
Ao se posicionar como uma referência para o consumidor, algumas expectativas são criadas no público e decepcioná-los é um dos piores erros que se pode cometer. Como mencionamos anteriormente, é importante lembrar que não se deve divulgar informações falsas com o intuito de mascarar a realidade, de qualquer maneira.
O Storytelling ajuda a Nike em transmitir sua cultura organizacional, eles têm como objetivo modelar a cultura da empresa e envolver e engajar seus colaboradores. Em vez de criar um novo cartaz com palavras inteligentes e inspiradoras e pendurar cópias pelos corredores, devemos descobrir o que os colaboradores pensam e querem.
A cultura é uma das forças mais poderosas em uma organização. Entretanto, em muitas organizações, ela é invisível, intangível, e quase tem sua vida própria. Como meio de influenciar a criação de um produto ou ideia, ela demonstra valor e importância. Igualmente, uma história pode servir para demonstrar o que é importante e valioso para a organização. Afinal, histórias definem culturas e culturas definem as organizações.
3- PASSO 3: EMPREENDEDORISMO
Na “Teoria do Desenvolvimento Econômico” (TDE), Schumpeter faz uma enfática distinção entre invenção e inovação. Para o autor, a invenção é a criação de um novo artefato que pode ou não ter relevância econômica. A invenção só se torna uma inovação se ela for transformada em uma mercadoria ou em uma nova forma de produzir mercadoria, e que seja explorada economicamente. A inovação refere-se a novas combinações de recursos já existentes para produzir novas mercadorias, ou para produzir mercadorias antigas de uma forma mais eficiente, ou ainda mesmo para acessar novos mercados. 
Empreendedorismo, segundo Schumpeter (1988), é um processo de ‘‘destruição criativa’’, através da qual produtos ou métodos de produção existentes são destruídos e substituídos por novos. Já para Dolabela (2010) corresponde a um o processo de transformar sonhos em realidade e em riqueza.
Schumpeter define cinco tipos de inovação: (1) novos produtos, (2) novos métodos de produção, (3) novas fontes de matéria-prima, (4) exploração de novos mercados e (5) novas formas de organizar as empresas (SCHUMPETER, 1934).
As principais teorias que abordam o empreendedorismo são: a teoria econômica e a teoria comportamentalista. A teoria econômica, também conhecida como schumpeteriana, demonstra que os primeiros a perceberem a importância do empreendedorismo foram os economistas. Estes estavam primordialmente interessados em compreender o papel do empreendedor e o impacto da sua atuação na economia. Três nomes destacam-se nessa teoria: Richard Cantillon, Jean Baptiste Say e Joseph Schumpeter.
Para Schumpeter (1988, p. 48) “o empreendedor promove a inovação, sendo essa radical, pois destrói e substitui esquemas de produção vigentes. Baseado nessa premissa nasce o conceito de destruição criativa”.
Com base na inovação a Nike lançou em 2016 o " HyperAdapt " que imita o tênis mostrado no filme “De Volta para o futuro”, o HyperAdapt 1.0 traz um sensor na região do calcanhar. Ele tem um motor na sola, que através de um sistema de cabos se ajusta automaticamente ao pé de quem estiver usando, ele se ajusta da forma ideal.
O HyperAdapt 1.0 precisa ser carregado. A bateria leva três horas para ficar 100% energizada e pode durar até duas semanas. O carregamento é feito através de um clipe magnético, possui luzes de LED na parte traseira acendem quando o tênis o motor está em funcionamento e quando o nível da bateria está baixo.
Schumpeter diferencia os conceitos de inovação incremental e radical para explicar como tecnologias revolucionárias criam ondas de “destruição criativa” — literalmente destroem mercados anteriores e tomam o seu lugar. O primeiro tipo de inovação seria mais “pacífico”, capaz de ser sustentado por mais tempo sem quebra de paradigmas. 
Inovação radical é algo que é novo para o mercado e que traz uma grande mudança tecnológica, estrutural ou operacional. É a criação de uma nova linha de negócios, tanto para a firma quanto para o mercado, que ofereça de 5 a 10 vezes mais melhorias na performance ou de 30% a 50% (ou mais) de redução nos custos. 
Em 2002 Lançamento da NIKE COOL MOTION, uma tecnologia inovadora, aplicada em roupas, baseada no conceito de duas camadas. A camisa e o calção apresentam dois tecidos, um que fica em contato com a pele e tem a tecnologia DRI-FIT, e um externo, impermeável, com elasticidade e recortes em mesh (tecido com orifícios), que maximizam a regulagem térmica através do movimento do jogador.
Em 2009 Lançamento da PRO COMBAT, uma nova linha de produtos para esportes de contato composta por acessórios que se ajustam perfeitamente ao corpo do atleta, mantendo-o sempre seco, protegido e com total liberdade de movimentos.
Desenhada para uma nova estirpe de atacantes, a chuteira HYPERVENOM foi lançada para ajudar os jogadores a criar espaço mais rapidamente e conseguir chutar de qualquer ângulo. Para enfrentar a crescente velocidade do jogo, a NIKE contou com as opiniões de Neymar e Wayne Rooney. A inovação NIKESKIN, cujo cabedal de trama flexível, unido por uma fina camada de poliuretano, garante a sensação mais próxima possível de se jogar descalço. 
A inovação incremental é uma melhoria em cima de outra inovação. Também pode ser chamada de “inovação marginal” ou “inovação de sustentação”. Sem incrementos constantes, qualquer invenção está fadada a ficar velha e obsoleta. A inovação incremental é a forma mais simples de garantir que um produto ou serviço desperte o interesse dos consumidores, que continue compatível com outras tecnologias, e à frente da concorrência.
Em 2008 foi Lançamento do NIKE ZOOM VICTORY, tênis de corrida mais leve do mundo pesando apenas 93 gramas, e que possui pinos no solado, corpo feito de náilon plastificado e sustentado por dezenas de fios de carbono. O tênis é 27 gramas mais leve que seu antecessor (a sapatilha GOLDEN) que ajudou o americano Michael Johnson a ganhar medalhas de ouro nas provas de 200 e 400 metros nas Olimpíadas de Atlanta em 1996. 
Em 2011 foi Lançado o NIKE LUNAR ELITE+2, um tênis de velocidade que reúne estabilidade e agilidade para uma corrida mais rápida. Com isso em 2015 teve sua inovação incremental para o Flyknit Lunar 3. A nova versão proporciona aos corredores uma corrida mais leve e com mais amortecimento. A inovação Flyknit permite que os designers desenhem cada detalhe de acordo com o que é realmente importante em um calçado para atletas, eliminando a necessidade do uso de vários materiais e criando um tênis mais leve e praticamente sem costura.
Em 2014 foi Lançamento da linha HYPERWARM FLEX, cuja tecnologia aplicada em tecidos (especialmente roupas de baixo de alta performance esportiva) responde à necessidade de atletas para ter proteção, flexibilidade e conforto em climas frios. Ela é uma melhoria dos produtos PRO COMBAT lançados em 2009.
4- PASSO 4: ÉTICA E RELAÇÕES HUMANAS NO TRABALHO
A Corporação é um documentário que analisa a fundo o poder das grandes empresas, das grandes corporações. O filme fala desde o nascimento desse tipo de negócio até o predomínio de suas atividades no mundo atual, refletindo desde a Revolução Industrial até as vitórias legislativas que permitiram que empresas e cientistas chegassem a patentear boa parte da vida natural.
Ao analisar esse documentário chamado “The Corporation” percebemos que somos todos responsáveis pelo que se chama “Tirania Intergeracional”. De acordo com esse conceito determinamos de forma despótica os rumos da vida nesse planeta ao gerenciarmos de forma irresponsável e inconsequente os recursos que por aqui existem. Grandes empresas são como tubarões, têm objetivos bem definidos, são frias e não param enquanto não atingirem suas metas, o problema é quesua fome é incessante e, portanto, promovem mortes e desgraças sem que tenhamos qualquer ideia quanto a se isso irá parar algum dia.
Vivemos em uma sociedade em que, desde o momento em que nascemos nos sãos condicionados regras, leis. Aprendemos valores morais, sociais. Passamos o tempo todo, tanto na vida pessoal como profissional, tentando da melhor maneira possível seguir essas regras e leis.
As grandes corporações estão cada vez mais dominando o cenário mundial, interferindo na política, economia e principalmente, influenciando nosso comportamento, afetando a vida de bilhões de pessoas, não apenas pela exploração da mão de obra alheia para obtenção de mais lucro, mas por estarem causando malefícios ao meio ambiente, poluído o ar, rios, extraindo e afetando sem piedade os recursos naturais do planeta. Isso tudo sem que se sintam culpados, pois o lucro é mais importante, custe o que custar.
Quando chegamos a um ponto onde não há mais espaço para a sensibilidade ou para a solidariedade, estamos literalmente no fundo do poço e pouco conseguimos ver da luz que ilumina a entrada desse buraco onde fomos parar. “The Corporation” provoca a nossa reação de forma inteligente e hábil, mobiliza nossos sentidos e tenta nos tirar dessa grande letargia que nos encaminha para a morte coletiva do ser e do planeta.
A grande visão deste documentário são as grandes corporações retratadas no documentário trabalham de forma estratégica, de um lado, explorando mão de obra barata e até infantil e do outro fazendo projetos sociais, como por exemplo: “parte da venda desses produtos será destinado às crianças carentes”, tudo para capturar mais consumidores para seus produtos, e, os consumidores preocupados com o meio ambiente ou com o trabalho infantil provavelmente cairão nessa estratégia.
A Nike como um exemplo clássico. A empresa, que os autores afirmam ter sido "golpeada por ativistas" pela maior parte das décadas de 80 e 90 por alegações de práticas de trabalho escravo, negou qualquer responsabilidade pelas condições de trabalho de suas fábricas. Porém, no final dos anos 90, uma série de protestos em campus universitários motivou a Nike a suavizar a sua posição sobre o assunto. Em 1999, ela criou um código de conduta para as fábricas às quais terceirizou o trabalho e começou a auditá-las, visando garantir a conformidade. Em 2001, a empresa criou um Comitê de Responsabilidade Corporativa e publicou para os acionistas o primeiro relatório de responsabilidade social. 
Com isso podemos ressaltam que a Nike agora é "sem dúvida uma das empresas mais receptivas a ativistas na indústria de varejo" — e uma das empresas mais admiradas dos EUA, de acordo com pesquisas recentes da revista Fortune.
Algumas empresas, como a Nike, começaram a empreender propostas de sustentabilidade e responsabilidade socioambiental. No caso específico da Nike, sua política passou a adotar vários empreendimentos que impedem o impacto socioambiental.
Entre os objetivos que foram divulgados no relatório distribuído aos investidores, metas ambiciosas como lixo zero em aterros até 2020, produtos 100% vindos de empresas que se adequem aos padrões ecológicos da Nike e alcançar, até 2025, o uso de energias 100% renováveis (eólica, solar ou geotermal) nas fábricas próprias da empresa, onde cada uma for mais eficiente. 
Uma medida a qual a empresa se torna pioneira é o novo centro de distribuição da Nike na Bélgica é totalmente diferente dos depósitos tradicionais. O local teve cada um de seus detalhes pensado para ser eficiente ambientalmente ao mesmo tempo em que proporciona conforto integral aos funcionários.
Dois pontos principais merecem destaque na estrutura. A primeira delas é a energia. Todo o abastecimento é feito com eletricidade produzida ali mesmo e de forma limpa. O segundo diferencial foi a escolha por construir ao lado de um canal, o que possibilita que a maior parte das entregas e saídas seja feita por hidrovias, que impactam muito menos do que os caminhões.
Mark Parker, CEO da Nike, afirma que a empresa já vem seguindo esse caminho há algum tempo, hoje, 70% dos produtos de vestuário e calçados da marca são produzidos com componentes recicláveis. “Nós adotamos a inovação sustentável como uma poderosa ferramenta para o crescimento e como um catalisador de mudança”, afirma Mark.
5- PASSO 5: DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL
Sim a Nike se preocupa com seus funcionários, que querem experiências que lhe sejam uteis ao longo da vida, empregos, empresas, organizações e locais diferentes. E querem ter orgulho de seu trabalho, do local e da empresa em que trabalham.
Todo funcionário é um laboratório de testes. Parte do trabalho dos mais de três mil funcionários também é praticar esporte. Tiramos como exemplo a sede da Nike nos estados unidos, os funcionários, aproximadamente 7 mil trabalham lá, são pessoas ativas que tiram vantagem da enorme estrutura esportiva que o complexo possui. Uma vida saudável é a palavra de ordem por lá. Pistas de cooper, campos de futebol, quadras de tênis, piscinas cobertas e climatizadas e duas enormes e modernas academias batizadas com nome do ciclista Lance Armstrong e do jogador de futebol americano Bo Jackson, dois importantes atletas que foram patrocinados pela empresa. Sem contar os instrutores e um completo programa de treinamento a disposição.
A Nike é um exemplo de empresa em que você aprende a medida que suas competências natas são nutridas, ou seja, os jovens colaboradores com uma forte mobilidade horizontal e vertical, e a empresa não espera os funcionários perceber o que quer depois dos 28 anos embora os colaboradores na Nike inc. comece inicialmente na sede em Beaverton, Oregon, há oportunidades em vários lugares – desde as vendas na Europa aos jogos de basquete na China. Os colaboradores da Nike participam de diversas discursões na empresa sore responsabilidade social corporativa. 
A cultura é formada por um conjunto de características típicas como as normas, crenças e valores, e as estratégias são formadas com base nos recursos disponíveis na organização de acordo com a realidade de mercado e de concorrência. Estratégia e cultura organizacional são variáveis estudadas e discutidas por teóricos e executivos em todo o mundo. Este artigo ousa em relacionar a estratégia e a cultura em organizações do terceiro setor para tentar descobrir frente às mudanças e renovações, como ambas são interdependentes e necessárias para o desenvolvimento empresarial. Com toda esta necessidade de adaptar às mudanças, a cultura organizacional tem um papel fundamental. Cabe a organização desenvolver um eficiente plano de comunicação interna para difundir corretamente a mensagem de mudança.
Nas multinacionais, que possuem operações de negócios em regiões diferentes do mundo, é muito frequente a realização de eventos que promovem o intercâmbio cultural. Desde hábitos de consumo, até gosto por literatura, o importante é fazer com que os funcionários consigam entender que o fato de seu colega de trabalho estar em outro contexto é positivo. Além disso, é estimulado que se saiba tirar o maior proveito desse ambiente complexo na criação e execução de projetos com caráter global.
Com isso a Nike aproveita mundialmente o capital humano, a diversidade de etnia e de género não são, naturalmente, os únicos responsáveis pelo sucesso da Nike, mas podem ter alguma influência. Podemos observar a empresa que com forças de trabalho representativas da população tendem a ter um melhor desempenho financeiro.
Todo lado bom tem seu lado ruim a empresa Nike, assim como outras empresas, busca mão de obra barata via a terceirização de sua produção. Dessa forma, obtêm vantagens por contratar pessoas de etnias diferentes cujo salário é mais baixo assim se mantendo competitiva no mercado e sua margem de lucro.
Os EUA – e respetiva riqueza étnica – representam o maior mercado de sportswear do mundo. Não é difícil de imaginar, portanto, que ter uma força de trabalho que reflita a diversidade dapopulação do país pode ajudar uma empresa a melhor desenvolver os produtos que vende. Por fim a Nike deixa uma mensagem às empresas que têm resistido em incluir diferentes etnias no seu capital humano: Just do it (“façam-no, apenas”), é simples, levante, mexa-se, você pode, todos podem.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A Nike é a representação de uma corporação global que trabalha o desenvolvimento de marca (branding) de modo bastante abrangente, com o desenvolvimento de produtos qualificados através de forte investimento em Pesquisa & Desenvolvimento.
A somatória deste conjunto de abordagens, trabalhados de forma sinérgica e integrada, reforçam positivamente a construção da identidade de marca Nike.
Com esse trabalho de construção da marca realizado ao longo de sua existência permitiu à corporação a conquista da liderança global. 
 A marca Nike atualmente é sinônimo de produtos de qualidade em todo o planeta, tornando o swoosh (logomarca) a representação mais desejada na área esportiva, garantindo à empresa uma invejável posição no mercado, não só pelo faturamento, mas também pelo valor de sua marca.
REFERÊNCIAS
Artigo. Disponível em: http://www.planetaeducacao.com.br/portal/artigo.asp?artigo=618. Acesso em 21 de maio de 2017.
Como um bom storytelling pode auxiliar no crescimento da sua empresa. Disponível em: http://www.smartalk.com.br/como-um-bom-storytelling-pode-auxiliar-no-crescimento-da-sua-empresa/. Acesso em 21 de maio de 2017.
Como ativistas geram mudanças? Disponível em: https://insight.kellogg.northwestern.edu/pt/article/how-do-activists-create-change. Acesso em 21 de maio de 2017.
Conceito de W. Disponível em:http://livrozilla.com/doc/42447/definindo-o-conceito-de-weltanschauungen--w-. Acesso em 21 de maio De 2017.
Inovação. Disponível em: http://projetodraft.com/verbete-draft-o-que-e-inovacao incremental/#sthash.kkRSobLx.dpuf. Acesso em 20 de maio de 2017.
MARTINELLI, D. P.; GHISI, F. A. Negociação: aplicações práticas de uma abordagem sistêmica. São Paulo: Saraiva, 2012. 
Nike divulga preços de tênis inspirados em ‘De volta para o futuro’, disponível em: <http://www.tecmundo.com.br/nike/111712-nikedivulga-precos-tenis-inspirados-volta-para-futuro.htm>. Acesso em 20 de maio. De 2017.
Nike aposta em materiais recicláveis e produtos sustentáveis. Disponível em: http://ffw.uol.com.br/noticias/verde/nike-aposta-em-materiais-reciclaveis-e-produtos-sustentaveis/. Acesso em 20 de maio. De 2017.
Por dentro do Planeta Nike. Disponível em: <http://epocanegocios.globo.com/Revista/Common/0,,ERT113186-16380,00.html>. Acesso em 21 de maio. De 2017.
SCHUMPETER, Joseph A. The theory of economic development. Cambridge, Harvard University. 1957.
Schumpeter e a Inovação. Disponível em: <http://peritiaeconomica.com.br/schumpeter-inovacao/>. Acesso em 28 de maio. De 2017.
Schumpeter, J. A. (1988). A teoria do desenvolvimento econômico. São Paulo, Nova Cultura
The Corporation. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=SV_MoR-o7C4>. Acesso em 27 de maio. De 2017.
Intercom.
http://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2007/resumos/R1427-1.pdf.
Acesso em 27 de maio. De 2017.

Continue navegando

Outros materiais