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Noções gerais sobre recuperação judicial e falências

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Direito Empresarial
Introdução
1 – Origem do Direito Concursal
2 – Início da legislação falimentar no Brasil
3 – Falência e recuperação judicial/extrajudicial
4 – Observações
Noções gerais sobre falência e recuperação judicial/extrajudicial
1 – Falência e recuperação judicial: conceito e histórico
2 – Concordata: repressiva e suspensiva
3 – Natureza jurídica
4 – Juízo competente
5 – Sujeito ativo e passivo
6 – Princípios da Lei 11.101/2005
7 – Pressupostos 
8 – Observações
Disposições comuns a falência e recuperação judicial/extrajudicial
1 – Suspensão de ações e execuções
2 – Comitê de credores
3 – Assembléia geral
4 – Administrador judicial
5 – Verificação/classificação de crédito
6 – Quadro geral de crédito
7 – Observações
Recuperação judicial
1 – Conceito
2 – Requisitos para o pedido de recuperação
3 – Quais podem pedir a recuperação e quais as exceções previstas na lei
4 – Natureza jurídica
5 – Foro competente
6 – Petição inicial
7 – Deferimento do processamento de pedido
8 – Apresentação e análise do plano
9 – Venda de filiais ou unidades produtivas isoladas do devedor
10 – Créditos trabalhistas
11 – Credores submetidos ao processo
12 – Concessão e seus efeitos
13 – Encerramento do processo
14 – Conversão da recuperação judicial em falência
15 – Observações
	Introdução
	1 – Direito Concursal tem origem na Roma Antiga, e nas primeiras relações comerciais da história, o devedor respondia por suas
	dividas com seu corpo ou liberdade
	Em 428 a.C foi criada a Lex Poetelia Papiria, uma evolução na quitação de débitos comerciais, que estabelece que o devedor
	apenas responderá por suas dividas com seus bens
	O Código Justiniano criou a figura do curator bonorum, que é o administrador judicial dos bens do executado/falido
	2 – A primeira lei que versou sobre falências no BR, foi o Código Comercial de 1850, que tratava sobre as quebras, tbm conhecida
	como falência 
	O Decreto 7.661/45 estipulou que apenas o devedor comerciante/insolvente está sujeito a falência, como também criou o Adm
	da falência/sindico e a concordata, que poderia ser suspensiva ou repressiva
	A lei mais recente q versa sobre recuperação judicial e falências é a Lei 11.101/2005, embasada no fundamento constitucional
	da livre iniciativa e a função social da empresa. Um principio criado por esta lei foi o da “maximização do ativo”, ou seja, tudo que
	a empresa possui, tanto ativos materiais como imateriais, devem ser considerados no processo de recuperação judicial e falência 
	3 – Falência
	(1)
	 Recuperação judicial
	(2)
	 Recuperação extrajudicial 
	(3)
	3.1: processo de execução coletiva dos bens do devedor, decretado judicialmente, no qual participam todos os credores, que
	Buscam no patrimônio disponível, obterem seus créditos em rateio, observadas as preferencias legais
	3.2: de acordo com o Art.47 Lei 11.101/2005, é o instrumento jurídico q visa possibilitar a superação de uma crise econômico-
	Financeira por parte do devedor, e permitir que a empresa continue em funcionamento, desta forma preservando o emprego dos
	Colaboradores e interesses dos credores. Visa preservar a empresa, sua função social e incentivar a atividade econômica 
	3.3: acordo firmado entre a empresa devedora e credores, sem intermediação do Poder Judiciário
	
	Noções gerais sobre falência e recuperação judicial/extrajudicial
	1 – Respondido na questão 3, item 1
	2 – Concordata é o ato processual pelo qual o devedor comerciante propõe em juízo uma maneira de pagamento a seus credores
	que evite ou suspenda a falência. Há 2 tipos de concordata: suspensiva e repressiva
	Suspensiva
	(1)
	Repressiva/preventiva 
	(2)
	2.1: concordata concedida durante o curso do processo falimentar com fins de suspender a falência e instalar o procedimento 
	desta medida, conferindo ao comerciante vantagens durante o estado temporário de insolvência, afastando as consequências da
	falência 
	2.2: aquela que é solicitada no transcorrer do processo de falência, com a intenção de evitar a falência do devedor comerciante
	e se concedida, impede-a falência, salvo rescisão de concordata
	Obs: neste processo, a empresa ficava sob supervisão de um comissário, e os próprios donos poderiam administra-la durante
	o transcorrer deste processo
	3 – Caráter híbrido, normas de direito material e processual
	4 – De acordo com o Art.3 Lei 11.101/05, o juízo competente para homologar o plano de recuperação judicial, deferi-la ou decretar
	a falência, é aquele do principal estabelecimento comercial do devedor, não sendo necessariamente a matriz
	5 – Ativo
	(1)
	 Passivo 
	(2)
	5.1: credores
	5.2: devedor empresário, sociedade ou individual 
	Obs: exceção da regra é a autofalência, processo no qual o devedor solicita sua própria falência
	6 – Preservação da empresa
	 Função social da empresa
	 Maximização do ativo
	7 – Material-subjetivo: devedor empresário
	Material-objetivo: insolvência
	Formal: sentença declaratória e constitutiva
	
	Disposições comuns a falência e recuperação judicial/extrajudicial
	1 – Na falência, prazos prescricionais contra o falido são suspensos, e restabelecidos dps da sentença q decreta o encerramento
	da empresa, bem como as execuções que permanecem suspensas, exceto as fiscais
	Já na recuperação judicial, a suspensão de prazos prescricionais é de 180 dias com inicio da contagem a partir da data em q
	foi deferido o processamento da recuperação judicial. A maioria dos juízes entende que esse prazo pode ser estendido em prol do
	credor
	Obs: na suspensão de ações e execuções, há o pedido de reserva de importância, que é um meio disponível ao credor que
	não tem credito liquido, certo e exigível para reservar seu direito contra o falido
	2 – Órgão facultativo no processo de recuperação judicial e falência, que consiste numa criação privativa da assembleia geral de
	credores. Atribuições deste órgão são:
	Fiscalizar atividades do administrador judicial e examinar as contas. Esse administrador é nomeado pelo(a) juiz(a)
	Zelar pelo bom andamento do processo e cumprimento do mesmo
	Comunicar ao(a) juiz(a) , violações de direito e/ou prejuízo aos credores
	Apurar e emitir pareceres sobre quaisquer reclamações de interessados contra o devedor
	Requerer ao(a) juiz(a) a convocação da assembleia geral de credores
	Manifestar-se nas hipóteses previstas em lei
	3 – Assembléia constituída por todos os credores habilitados. Possuem atribuições no processo de rec.judicial e no de falência 
	Recuperação judicial
	(1)
	Falência 
	(2)
	3.1.1: aprovar, rejeitar ou modificar o plano de recuperação judicial apresentado pelo devedor
	3.1.2: deliberar sobre comitê de credores
	3.1.3: deliberar sobre pedido de desistência do devedor feito após o despacho que defere o processamento da recuperação
	3.1.4: deliberar sobre qualquer matéria que possa afetar interesses dos credores
	3.2.1: aprovar outras modalidades de realização do ativo diferentes das previstas no Art.142 Lei 11.101/2005
	Obs: a competência para convocação da assembleia é do(a) juiz(a), de oficio ou a requerimento de credores que representam
	no mínimo 25% do valor total dos créditos de determinada classe ou do comitê 
	4 – Nomeado(a) pelo(a) juiz(a) p/administrar a falência ou recuperação judicial. Pode o(a) administrador(a) ser tanto pessoa física 
	como jurídica. Este(a) tem credito extraconcursal, e será pago antes dos credores do falido
	5 – Art.83 Lei 11.101/2005. Este artigo estabelece a ordem abaixo p/satisfação dos créditos no processo de recuperação judicial
	ou falência 
	Créditos trabalhistas, limitados a 150 salários-mínimos por credor, e decorrentes de acidentes de trabalho
	Créditos com garantia real até o valor limite do bem gravado
	Créditostributários, independentemente da sua natureza e tempo de constituição, exceto as multas tributárias
	Créditos com privilégio especial
	Créditos com privilégio geral
	Multas contratuais e penas pecuniárias por infração das leis penais ou administrativas, inclusive as multas tributárias
	Créditos subordinados
	6 – Relação de todos os credores do devedor empresário, na qual constará valores e classificação própria de cada crédito. Esse
	quadro é organizado pelo(a) administrador(a) judicial e formado por credores q tiveram o pedido de habilitação julgado procedente 
	7 – Impedimentos para o exercício da função de administrador judicial 
	(1)
	7.1: quem, nos últimos 5 anos, no exercício da função de administrador(a) judicial ou participante do Comitê de Credores em
	falência ou recuperação judicial anterior, foi destituído, deixou de prestar contas dentro dos prazos legais ou teve a prestação de
	contas desaprovada
	7.2: quem tiver relação de parentesco ou afinidade até o 3º grau com o devedor, seus administradores, representantes legais
	ou controladores ou deles for amigo, inimigo ou dependente
	
	Recuperação judicial
	1 – Respondido na questão 3, item 1
	2 – De acordo com o Art.48 da Lei 11.101/2005, poderá pedir a recuperação judicial o devedor que no momento do pedido, exerça
	regularmente há mais de 2 anos atividade empresarial e preencha cumulativamente os seguintes requisitos:
	2.1: não ser falido e, se foi, que as responsabilidades decorrentes da falência estejam extintas através de sentença transitada 
	em julgado
	2.2: não ter, há menos de 5 anos, obtido concessão de recuperação judicial
	2.3: não ter sido condenado ou não ter, como administrador ou sócio controlador, pessoa condenada por qualquer dos crimes
	previstos na lei que regulamenta este tema
	3 – Autorizados 
	(1) -> Art.1 Lei 11.101/2005
	 Vedados
	(2) -> Art.2, incisos I e II Lei 11.1101/2005
	3.1: empresário, individual ou individual de responsabilidade limitada (EIRELI), e sociedade empresaria 
	3.2.1: empresa pública e sociedade de economia mista
	3.2.2: instituição financeira pública ou privada
	3.2.3: cooperativa de crédito
	3.2.4: consórcio
	3.2.5: entidade de previdência complementar
	3.2.6: operadora de plano de saúde 
	3.2.7: seguradoras
	3.2.8: sociedade de capitalização
	3.2.9: qualquer sociedade empresária equiparada as anteriores
	4 – Natureza jurídica tríplice: ato coletivo processual, obrigação ex legis, favor legal
	5 – Respondido na questão 4, item 2
	6 – Artigo 51 Lei 11.101/2005
	7 – Estando a petição inicial conforme os requisitos exigidos no Artigo 51, o(a) juiz(a) deferirá o processamento e no mesmo ato
	tomará as medidas previstas nos parágrafos e incisos do Artigo 52 Lei 11.101/2005
	8 – O devedor deverá apresentar o plano de recuperação judicial no prazo improrrogável de 60 dias após a publicação da decisão 
	que deferir o processamento, sob pena de falência se excedido este prazo. Este plano deverá conter
	Discriminação detalhada dos meios de recuperação a serem utilizados
	Demonstração de viabilidade econômica 
	Laudo econômico-financeiro e de avaliação de bens e ativos do devedor, subscritos por profissional legalmente habilitado ou
	empresa especializada 
	Cumpridas as disposições acima, juiz(a) notificará por edital os credores sobre o recebimento do plano de recuperação e fixará
	prazo para que estes manifestem eventuais objeções, de acordo com o Artigo 55 Lei 11.101/2005 
	Obs: se o(a) juiz(a) homologar o plano, a recuperação é concedida, se não, falência do devedor
	9 – De acordo com o Artigo 60 da lei que disciplina esta questão, se no plano de recuperação estiver presente a venda judicial de
	filiais ou unidades de produção isoladas, o(a) juiz ordenará sua realização, observado o disposto no Artigo 142 da lei já citada
	10 – No plano de recuperação judicial, a previsão máxima de adimplemento destes créditos deverá ser de até 1 ano, contado da
	data do pedido
	11 – Artigo 49 Lei 11.101/2005
	12 – De acordo com o Art.57 da lei já mencionada, depois que os autos do plano aprovado pela assembleia geral forem juntados
	ou o prazo para a manifestação de credores tenha se esgotado, o devedor apresentará certidões negativas de débitos tributários.
	Concedida a recuperação judicial através do plano apresentado pelo devedor, este permanecerá em recuperação até que se
	cumpram todas as obrigações estipuladas no plano que vençam em até 2 anos depois de sua concessão 
	13 – O processo se encerra com a efetivação da recuperação do devedor ou sua falência 
	14 – Será decretada pelo(a) juiz(a) a falência durante o processo de recuperação judicial nos seguintes casos
	Deliberação da assembleia geral de credores, conforme Artigo 42 da lei
	Devedor deixar de apresentar o plano de recuperação judicial no prazo de 60 dias
	Rejeição do plano de recuperação judicial
	Descumprimento de qualquer obrigação assumida no prazo de 2 anos da concessão da recuperação judicial
	15 – Após o êxito de uma rec.judicial, a empresa só poderá pedi-la novamente, 5 anos após a concessão do pedido anterior
	Empresas que estejam em situação irregular não podem pedir recuperação judicial
	Para microempresas e empresas de pequeno porte há um plano especial de recuperação
	O indeferimento do(a) juiz(a) não acarretará a falência da empresa

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