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SEGURANÇA DAS FUNDAÇÕES 1) INTRODUÇÃO CARREGAMENTO ATUANTE RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS SEGURANÇA • A segurança na engenharia civil está sempre associada ao binômio carga-resistência. • Deve-se, também, verificar se as deformações dos materiais são compatíveis com a obra projetada. • Especificidade da geotecnia ⇒ o solo é um material natural. 2) CONCEITO DE SEGURANÇA EM FUNDAÇÕES • É a capacidade que a fundação apresenta em suportar as cargas que lhe são impostas, continuando a atender as condições fundamentais para as quais foi projetada (Alonso, 1991). • A segurança não está relacionada apenas à ruptura, mas também às deformações do conjunto solo-estrutura e à sua durabilidade. EQUILÍBRIO ANTES ? => REQUISITOS DE PROJETO ESTABILIDADE DEFORMAÇÕES TOLERÁVEIS DURABILIDADE ELEMENTO TERRENO DANOS ESTÉTICOS DANOS FUNCIONAIS DANOS ESTRUTURAIS 3) CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DA SEGURANÇA 3.1. Conceituação • Capacidade de Carga da Fundação (Vrup): ¾ É a máxima carga suportada pela fundação sem haver sua ruptura. ¾ Este conceito não está relacionado às deformações do conjunto formado pelo solo e o elemento de fundação. V V S S Vrup V S • Carga Admissível da fundação (Vadm): ¾ É a carga que atende de modo satisfatório tanto o critério de ruptura, quanto o critério de deformações toleráveis. ¾ Um projeto de fundações pode ser governado por um ou outro critério. V S Vrup Vadm = Vrup / FS Sadm 1 Vadm 2 2 Sadm 1 3.2. Uso de Fator de Segurança Global • É a razão entre o valor médio da capacidade de carga, e do carregamento atuante na fundação. • É um critério puramente determinístico. • A escolha do fator de segurança é função de uma série de aspectos: ¾ Confiabilidade nas solicitações ¾ Variação das solicitações em relação às de projeto ¾ Combinação das solicitações ¾ Consequências de um eventual colapso ¾ Confiabilidade dos parâmetros geotécnicos • NBR-6122/96: CONDIÇÃO FSmin • Capacidade de carga de fundações superficiais 3,0 • Capacidade de carga de estacas ou tubulões sem prova de carga 2,0 • Capacidade de carga de estacas ou tubulões com prova de carga (ensaios realizados a priori) 1,6 3.3. Uso de Fatores de Segurança Parciais • Cada uma das variáveis envolvidas é associada a um fator de segurança parcial de majoração ou minoração. • As solicitações majoradas devem ser menores ou iguais às resistências minoradas. • Este critério foi incorporado à NBR-6122/96. 3.4. Critérios Probabilísticos • Consideram a dispersão e variabilidade dos parâmetros de resistências e solicitações atuantes. • Devem ser conhecidas as funções de probabilidade dos fatores envolvidos. • É fixada uma probabilidade de ruína (que nunca é nula), ao invés de um fator de segurança. S , R p S R PROBABILIDADE DE RUÍNA (S > R)
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