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Resenha crítica

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FACULDADE ALPHA 
PÓS-GRADUAÇÃO EM ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO 
 
 
 
 
 
CLAUDIANE MARIA DA SILVA 
 
 
 
 
 
LETRAMENTO: O USO DA LEITURA E DA ESCRITA COMO PRÁTICA 
SOCIAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RECIFE 
2018 
CLAUDIANE MARIA DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LETRAMENTO: O USO DA LEITURA E DA ESCRITA COMO PRÁTICA 
SOCIAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resenha apresentada para a disciplina Teorias 
do Letramento e práticas sociais de leitura e 
escrita, no curso de Especialização em 
Alfabetização e Letramento, da Faculdade Alpha. 
 
Profª. Sandra Helena 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RECIFE 
2018 
 
FACULDADE ALPHA 
PÓS-GRADUAÇÃO EM ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO 
LETRAMENTO E PRÁTICAS SOCIAIS DE LEITURA E ESCRITA 
PROFª. SANDRA HELENA 
 
 
MÁRCIA ADRIANA, JULIANA DE ALCÂNTARA. 
 
RESENHA CRÍTICA 
 
JUSTO, Márcia Adriana Pinto da Silva; RUBIO, Juliana de Alcântara Silveira. 
Letramento: O uso da leitura e da escrita como prática social. Revista Eletrônica 
Saberes da Educação – Volume 4 – nº 1, 2013. 
 
 As autoras desse texto são respectivamente discente e docente. Márcia 
Adriana Pinto da Silva Justo é aluna de Pós-graduação em Psicopedagogia pela 
Universidade Nove de Julho – UNINOVE. Juliana de Alcântara Silveira Rubio é 
professora, e orientadora da discente Márcia, além de ser Mestre em Educação, 
formada pela Universidade Estadual Paulista – UNESP. 
Na introdução do texto as autoras trazem uma discussão sobre a nova 
perspectiva apresentada nos dias atuais sobre a alfabetização, pois no passado, 
ou nas décadas passadas bastava apenas ler e escrever as palavras para ser 
considerado alfabetizado, mas atualmente estar nesse patamar vai, além disso. 
Não basta ler, decodificar os sons e as palavras, mas estar em contato com 
diversos textos expostos em nossa sociedade, reconhecê-los, identificá-los, para 
assim estar alfabetizado, dentro dessa realidade surge o termo letramento. As 
autoras ainda fazem um breve apanhado de seu levantamento bibliográfico para 
realização do artigo. 
O artigo é dividido em quatro tópicos antes de chegar as suas considerações 
finais, e em cada um deles traz um tema bem relevante. No primeiro tópico, 
intitulado “O termo letramento”, elas vão descrevendo sobre o surgimento da 
palavra em si, Letramento. O termo está inteiramente ligado a alfabetização, e são 
confundidos. Elas citam KLEIMAN e SOARES para explicar essa parceria 
intrinsecamente ajustadas sem dissociar nenhum dos termos. Também é citada a 
recomendação promovida pela UNESCO, para o uso da expressão “analfabetismo 
funcional”, exemplificando pessoas que apenas decodificam as letras e os sons. 
No tópico há exemplos citados por SOARES, da qual as autoras fazem uso 
constante, explicando o uso do termo letramento, mostrando as diferenças entre 
“estar alfabetizado” e “estar letrado”, além de expor os diferentes tipos de 
letramento, e enfatizar que a proposta não deve partir, ou ser de uso exclusivo do 
professor de Língua Portuguesa, mas de todos os professores, independente da 
disciplina. Elas ainda usam KLEIMAN para explicar a presença da escrita, que ás 
vezes se faz onipresente, e a importância de estarmos preparados para esse leque 
de informações a que estamos expostos diariamente através dos espaços sociais 
que frequentamos, da tecnologia, etc. 
No segundo tópico intitulado “Níveis ou habilidades de letramento e grau de 
instrução”, elas apresentam a dificuldade de se medir os níveis de letramento. 
Fazem uso das teorias de CAVALCANTI & FREITAS (2008), e FERRARO (2004) 
para explicar como acontece esse processo dos níveis de letramento ao longo das 
nossas vidas, além de TFOUNI (2006) que traz o conceito de iletramento, ou seja, o 
grau zero que pressupõe a existência de vários graus de letramento inseridos em 
nossa sociedade. Já no terceiro tópico intitulado “Eventos e práticas de letramento”, 
elas trazem novamente KLEIMAN (2005) e SORAES (2004) para explicarem a 
diferença entre esses dois termos do titulo. Eventos e praticas se mostram 
diferentes na escola e na vida social, pois na escola acontece mediante a 
execução de um planejamento, e na vida social surgem naturalmente, de acordo 
com as questões que aparecem no cotidiano de cada um. 
O quarto e último tópico do artigo, vem intitulado “O letramento escolar”, e 
trata justamente das práticas de letramento apresentadas na escola. As 
dificuldades impostas pela escola, que normalmente monopoliza essa prática, a 
divide de acordo com semestres e bimestres, se apropriando de tal forma, que ás 
vezes a família e os alunos acreditam que seu envolvimento com a leitura, e o 
mundo apresentado por ela só se restringe á escola. As autoras recorrem mais 
uma vez a KLEIMAN (2005), desta vez trazendo o conceito norteador para o 
professor que quer desmitificar essas práticas opressoras da escola, sobre o 
letramento. Nas considerações finais, as autoras trazem a ideia de que “alfabetizar 
letrando” não é um método, mas uma prática. Além disso, discutem sobre o 
despreparo dos professores para trabalhar de uma forma que insiram seus alunos 
dentro dessa prática, e a importância de se trabalhar, ou melhor, de se alfabetizar 
dentro da perspectiva de letramento. 
De acordo com as discussões apresentadas pelas autoras, da importância 
do “alfabetizar letrando” para o cotidiano da escola, e do meio social em que estão 
inseridos seus alunos, acredita-se que falta para os professores um melhor 
entendimento para esta prática. O texto traz informações relevantes sobre o 
letramento, sua prática cotidiana na escola e no meio social, a forma como a 
escola costuma sistematizar todas as ideias e conceitos de uma forma 
monopolizadora, e às vezes, didaticamente errada, apropriando-se de algo que 
não é única, e exclusivamente seu. E essa ideia fica clara no texto, que a escola 
deve nortear seus alunos, guiá-los para fazerem uso do letramento dentro do 
contexto social em que estão inseridos. Além disso, o artigo tem uma linguagem 
acessível para seu leitor, abordando conceitos, fazendo usos de autores como 
KLEIMAN e SOARES que são especialistas no tema do letramento, trazendo 
exemplos e norteando ainda mais os conceitos expostos no artigo. 
O artigo, “Letramento: O uso da leitura e da escrita como prática social” 
pode ser recomendado como fonte de leitura para estudantes da área pedagógica, 
e professores que trabalhem com a proposta de letramento. Para uma melhor 
compreensão sobre o tema, é recomendado que o leitor tenha uma ideia do que se 
trata o termo, e as suas diferenças com a alfabetização, trazendo assim relevância 
e norteando os conceitos já conhecidos.

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