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Caderno Completo Simulado Civil XXV 47d8e10d 7d1f 4629 9d6b 9456115a3d09

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‘‘Qualquer semelhança nominal e/ ou situacional presente nos enunciados das questões é mera coincidência’’ 
 
SIMULADO 2ª FASE EXAME DE ORDEM 
DIREITO CIVIL 
CADERNO DE RASCUNHO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Qualquer tipo de comunicação entre os examinados. 
 Levantar da cadeira sem a devida autorização do 
fiscal de sala. 
 Portar aparelhos eletrônicos, tais como bipe, telefone 
celular, walkman, agenda eletrônica, notebook, 
palmtop, receptor, gravdor, telefone celular, máquina 
fotográfica, controle de alarme de carro etc., bem 
como relógio de qualquer espécie, protetor 
auricular, óculos escuros ou quaisquer acessórios de 
chapelaria, tais como chapéu, boné, gorro etc., e 
ainda lápis, lapiseira, borracha e/ou corretivo de 
qualquer espécie. 
 Usar o sanitário ao término da prova, após deixar 
a sala 
 
 
Além deste caderno de rascunho, contendo o 
enunciado da peça prático-profissional e das quatro 
questões discursivas, você receberá do fiscal de sala: 
 Um caderno destinado à transcrição dos textos 
definitivos das respostas. 
 
 5 horas é o tempo disponível para a realização da 
prova, já incluindo o tempo para preenchimento do 
caderno de textos definitivos. 
 2 horas após o início da prova é possível retirar-se 
da sala, sem levar o caderno de rascunho. 
 1 hora antes do término do período de prova é 
possível retirar-se da sala levando o caderno de 
rascunho. 
 
 Verifique se a disciplina constante da capa deste caderno 
coincide com a registrada em seu caderno de textos 
definitivos. Caso contrário, notifique imediatamente o fiscal 
da sala, para que sejam tomadas as devidas providências. 
 Confira seus dados pessoais, especialmente nome, número 
de inscrição e documento de identidade e leia atentamente 
as instruções para preencher o caderno de textos definitivos. 
 Assine seu nome, no espaço reservado, com caneta 
esferográfica transparente de cor azul ou preta. 
 As questões discursivas são identificadas pelo número que se 
situa acima do seu enunciado. 
 Não será permitida a troca do caderno de textos definitivos 
por erro do examinado. 
 Para fins de avaliação, serão levadas em consideração 
apenas as respostas constantes do caderno de textos 
definitivos. 
 A FGV coletará as impressões digitais dos examinados no 
caderno de textos definitivos. 
 Os 3 (três) últimos examinados de cada sala só poderão sair 
juntos, após entregarem ao fiscal de aplicação os documentos 
que serão utilizados na correção das provas. Esses examinados 
poderão acompanhar, caso queiram, o procedimento de 
conferência da documentação da sala de aplicação, que será 
realizada pelo Coordenador da unidade, na Coordenação do local 
da prova. Caso algum desses examinandos insista em sair do 
local de aplicação antes de autorizado pelo fiscal de aplicação, 
deverá assinar termo desistindo do Exame e, caso se negue, será 
lavrado Termo de Ocorrência, testemunhado pelos 2 (dois) 
outros examinandos, pelo fiscal de aplicação da sala e pelo 
Coordenador da unidade de provas. 
 Boa prova! 
 
 
 
 
 
 
 
XXV EXAME DE ORDEM UNIFICADO - SIMULADO 2ª FASE – DIREITO CIVIL 
 
PEÇA PRÁTICO-PROFISSIONAL 
Em 19.12.16, as empresas CIPAC CONSTRUTORA S.A. e COLOCAÇÃO CONCRETO FORTE BR LTDA. celebraram contrato 
de empreitada para que a segunda realizasse obras de concretagem das áreas de lazer do Condomínio Residencial 
Águas de Santa Dona, localizado na cidade de Itu/SP, idealizado, implantado e comercializado pela primeira, fixando 
como foro de eleição a Comarca de São Paulo/SP. 
 
Tal contrato previa que a empreiteira COLOCAÇÃO CONCRETO FORTE BR LTDA. realizaria todas as obras de 
concretagem, com utilização de expertise e mão de obra próprias, sendo a responsável pela indicação da quantidade 
e qualidade de materiais necessários para o serviço, o que poderia ser adquirido diretamente pela construtora e dona 
da obra ou realizado pela empreiteira, sempre no limite da comprovada necessidade para o bimestre seguinte, com 
posterior reembolso pela construtora e dona da obra CIPAC CONSTRUTORA S.A. 
 
Assim, bimestralmente, a empreiteira COLOCAÇÃO CONCRETO expedia suas faturas, dando conta do material 
adquirido para a obra no período, comprovando seu destino, e recebia o respectivo reembolso em até 30 dias úteis. 
Nesses termos, o contrato transcorreu de forma regular até meados de agosto de 2017, quando a fatura enviada pela 
COLOCAÇÃO CONCRETO, referente aos meses de junho e julho de 2017, foi rejeitada pela CIPAC CONSTRUTORA S.A. 
já que em tal período a construtora e dona da obra forneceu pessoalmente 1 tonelada de ferro e 4.050 sacos de 20 
kg cada de areia para o serviço, o que superou a quantidade necessária para as construções do período e, por 
consequência, não haveria justificativa para novas aquisições. 
 
Antes de finalizadas as tratativas extrajudiciais entre as empresas, a COLOCAÇÃO CONCRETO FORTE BR LTDA. 
distribuiu Ação de Cobrança em face da CIPAC CONSTRUTORA S.A., processo nº 654.321/2017, em trâmite perante a 
2ª Vara Cível da Comarca de Itu/SP. Em tal demanda, de plano informando seu desinteresse na designação de data 
para realização de audiência de tentativa de conciliação, a Autora cobra da Ré o pagamento de R$ 354.000,00 
referente a compra de materiais para obra no Condomínio Residencial Águas de Santa Dona, relativa aos meses de 
junho e julho de 2017, já que a fatura de agosto não fora quitada. 
 
Após receber mandado de citação, a empresa CIPAC CONSTRUTORA S.A., com sede em São Paulo, procura seu 
escritório buscando auxílio jurídico para elaboração da peça processual cabível, com a defesa de seus interesses, 
indicando os fundamentos legais, em especial considerando que nos meses de junho e julho de 2017 todo o material 
necessário foi fornecido diretamente pela dona da obra, tendo, inclusive, sido constatado excesso no fornecimento 
e desvio de materiais para obras de terceiros, a saber: 1.020 sacos de areia, no valor total de R$ 3.049,80, o que deve 
ser devolvido em pecúnia. 
 
(Valor: 5,00) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
XXV EXAME DE ORDEM UNIFICADO - SIMULADO 2ª FASE – DIREITO CIVIL 
 
 
 
 
 
 
 
 
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XXV EXAME DE ORDEM UNIFICADO - SIMULADO 2ª FASE – DIREITO CIVIL 
 
QUESTÃO 01 
Junior, jovem universitário, quando completou 18 anos ganhou do seu pai o veículo Audi modelo A3, celebrando na 
sequência contrato de seguro do veículo com a seguradora Aliança. 
Em meados de julho de 2017, ao sair de uma balada, Junior colidiu seu veículo com a motocicleta de Maria, marca 
Honda, modelo CG 150, cuja culpa pelo acidente foi de Maria, que freou bruscamente na via, sendo que Junior teve 
a lanterna do seu veículo quebrada e Maria teve a parte traseira da moto danificada. 
Maria ingressou com ação no Juizado Especial Cível de São Paulo, requerendo indenização no valor de R$ 3.000,00, 
para conserto da moto, sendo esse o valor da causa. 
Após receber a inicial, o juiz designou audiência de conciliação para o dia 10/10/2017. 
Considerando tal situação hipotética, responda fundamentadamente: 
 
A) No caso apresentado, Junior poderárequerer a inclusão da seguradora Aliança no presente processo? 
Justifique. (Valor: 0,50) 
B) Na audiência de conciliação designada, Junior precisará constituir advogado para comparecimento? Justifique. 
(Valor: 0,40) 
C) Em vista do caso apresentado, Junior poderá apresentar reconvenção no presente processo para reaver o 
valor da lanterna quebrada do seu veículo? Justifique. (Valor 0,35) 
 
(Valor: 1,25) 
 
 
 
 
 
 
XXV EXAME DE ORDEM UNIFICADO - SIMULADO 2ª FASE – DIREITO CIVIL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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QUESTÃO 02 
Deoclécio, teve relação amorosa com Ana Maria, a qual tiveram o filho Eduardo de 01 ano de idade. 
Deoclécio é usuário de drogas e não tem residência fixa, dormindo cada dia em uma rua do Bairro de São Paulo, sendo 
que seu pai Sr. José e sua mãe Sra. Joana lhe expulsaram de casa diante de seu vício. Os pais de Deoclécio são donos 
de uma concessionária de veículos denominada BMX VEÍCULOS, que resulta grandes rendimentos financeiros. 
Cansado da vida que leva, Deoclécio procurou ajuda do Estado e conseguiu internação em uma clínica de reabilitação 
para usuário de drogas. Ana Maria, é pessoa humilde, órfã de pai e mãe, encontra-se desempregada pela crise que 
assola o país e vive com parcos recursos financeiros, precisando ainda sustentar seu filho Eduardo. 
Dessa forma, Eduardo representado por sua genitora Ana Maria, ingressou com ação requerendo alimentos em face 
de Deoclécio, esgotando todos meios processuais disponíveis para o obrigar a cumprir sua obrigação. Todas as 
tentativas expropriatórias contra Deoclécio foram infrutíferas, diante da sua internação e falta total de recursos 
financeiros por parte deste. 
Considerando tal situação hipotética, responda fundamentadamente: 
A) Pode Eduardo representado por sua genitora Ana Maria ingressar com ação requerendo alimentos em face 
aos avós paternos? Justifique. (Valor: 0,65) 
B) Eduardo representado por sua genitora Ana Maria poderia ingressar diretamente com ação em face aos avós 
paternos sem o ingresso anterior em face de Deoclécio como narrado? (Valor: 0,60) 
 
(Valor: 1,25) 
 
 
 
 
 
 
 
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QUESTÃO 03 
Joana, ingressou com ação pelo procedimento comum em face da empresa Plano de Saúde Show, requerendo a 
realização da cirurgia de apendicite no valor de R$ 5.000,00 que fora negada e danos morais no importe de R$ 
5.000,00, atribuindo à causa o valor de R$ 10.000,00. 
Após devida instrução processual, o Magistrado da 01º Vara Cível de São Paulo/SP, julgou totalmente procedente o 
pedido, condenando o réu a pagar a autora além do valor da condenação também o reembolso de custas e despesas 
processuais, bem como honorários advocatícios de 20% sobre o valor da condenação. 
Considerando tal cenário, responda: 
A) Caso o advogado da empresa Plano de Saúde Show faça a interposição de recurso de apelação e o Tribunal 
mantenha a decisão de primeiro grau, poderá ser majorado os honorários sucumbenciais? Justifique. 
(Valor: 0,60) 
B) Caso o advogado da empresa Plano de Saúde Show não recorra da decisão e Joana requeira o 
cumprimento de sentença, poderão ser acrescidos honorários em caso de não pagamento pela executada 
no prazo assinalado? Justifique. (Valor: 0,65) 
 
(Valor: 1,25) 
 
 
 
 
 
 
XXV EXAME DE ORDEM UNIFICADO - SIMULADO 2ª FASE – DIREITO CIVIL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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QUESTÃO 04 
Patrícia ingressou com ação pelo procedimento comum em face da operadora de telefonia Virus, requerendo 
ressarcimento de valores em relação a boleto pago em duplicidade no importe de R$ 1.000,00, e danos morais no 
valor de R$ 10.000,00, pelo fato da atendente da operadora ter proferido palavras diminutivas na ligação que tinha 
por objeto o reembolso dos valores extrajudicialmente. 
Após a infrutífera audiência de conciliação, a operadora Virus apresentou defesa, contestando apenas o pedido de 
ressarcimento de valores, motivo pelo qual o Magistrado da 01 Vara Cível de São Paulo/SP, julgou procedente o 
pedido de danos morais, prosseguindo a ação quanto ao pedido de ressarcimento de valores. 
Considerando tal cenário, responda: 
 
A) O magistrado agiu corretamente em julgar procedente o pedido de danos morais? Fundamente. (Valor: 0,60) 
B) O advogado da empresa Virus poderá interpor algum recurso? Caso positivo em qual prazo? (Valor: 0,65) 
 
 (Valor: 1,25) 
 
 
 
 
 
 
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