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Testes em ortopedia Prof.: André Trindade Mão e punho • Teste de Finkelstein - Dobrar o polegar afetado sobre a palma da mão, seguido de desvio ulnar passivo. Provocando um estiramento do Abd. longo e extensor curto do polegar.(Tenossinovite de De Quervain) STC • Tinnel – percutir o nervo mediano ao nível do punho na superfície flexora. Positivo se surgir parestesia sem dor. • Phalen – encostas os dorsos das mãos com os dedos pra baixo e punhos flexionados ao máximo por 60 seg. Positivo se aparecer parestesia ao longo do trajeto do N.Mediano. Phalen Invertido • Paciente deve estender o punho; o terapeuta deve fazer uma compressão sobre o túnel do carpo. Formigamento nos dedos (polegar, indicador, médio e metade lateral do anular) pode indicar uma compressão do nervo medial do túnel do carpo pela inflamação do retináculo flexor. Teste de Bunnel-littler • Avalia os músculos lumbricais e interósseos da mão (músculos intrínsecos da mão) • Testa a art. interfalangeana proximal • Teste: coloque e art. Metacarpofalanfeana em leve extensão e tente fletir a art. Interfalangeana proximal. • A flexão desta articulação indica ausência de hipertonia dos músculos intrínsecos. Teste de allen • Avalia o suprimento sanguineo da mão, atraves das artérias radial e ulnar. • O paciente abre e fecha a mão várias vezes. estando com a mão fechada comprima as artérias. • Quando o paciente abrir a mão,libere uma das artérias e a mão devera enrubescer imediatamente. • Se a mão não voltar a cor normal ou o fizer vagarosamente, a artéria esta parcialmente ou totalmente obstruida. Teste de Wright • Com o paciente sentado, verificar o pulso radial por 1min. • Hiperabduzir o braço e verificar novamente o pulso. • A diminuição ou ausência da amplitude do pulso radial, indica uma compressão da artéria e veia axilares por um m. peitoral menor espástico ou hipertrofiado, ou por um processo coracóide deformado, pois esta artéria passa por baixo do P. Me., no processo coracóide (síndrome do desfiladeiro torácico). Cotovelo • Sinal de tinel – avalia a sensibilidade de um neuroma no interior do nervo ulnar • Percutir o N.ulnar no sulco entre o olecrano e o epicôndilo medial. • Positivo se surgir uma sensação de parestesia pelo antebraço ate na distribuição ulnar na mão. Teste de Cozen • Paciente sentado, braço aduzido, cotovelo fletido, antebraço pronado, punho estendido e dedos fletidos (mão cerrada). • Instruir o paciente a resistir ao movimento de flexão proporcionado pelo terapeuta. • Se o paciente sentir dor na região do epicôndilo lateral o teste é positivo para epicondilite lateral. Teste de Mill • Paciente sentado, braço aduzido, cotovelo fletido, antebraço pronado, punho e dedos fletidos, terapeuta solicita uma supinação contra sua resistência. • Se o paciente sentir dor na região do epicôndilo lateral o teste é positivo para epicondilite lateral Ombro • Teste de apley – ( teste da “coçadura”) – • Testa a mobilidade ativa do ombro • Peça para o paciente tocar, por traz da cabeça, o ângulo médio superior da escápula contralateral. • Depois peça pra tocar o acrômio contralateral, passando o braço pela face anterior do tórax. Teste de apley Teste de yergason • Tem a finalidade de verificar se o tendão do bíceps se encontra instável no sulco biciptal. • Pacienta flete o cotovelo a 90º, o terapeuta segura firmemente no cotovelo e no punho do paciente. • Realiza uma rotação externa ate encontrar resistência, e simultaneamente puxa-lhe o cotovelo para baixo. • Positivo se o tendão se soltar do sulco e provocar dor. Teste de Speed • Braço em flexão, com antebraço estendido e supinado; colocar o dedo de uma das mãos sobre o sulco bicipital, e a mão oposta sobre o punho do paciente; paciente deve elevar o braço contra resistência. Testa o tendão do bíceps no sulco bicipital. • Dor espontânea ou a palpação é indicadora de tendinite bicipital. Teste de Speed Teste de Jobe • Avalia especificamente o músculo supraespinhoso. • É realizado com o paciente em ortostatismo membros superiores em abdução no plano escapular, e assim alinhando o eixo longitudinal do braço com o eixo de movimento da articulação glenoumenral. • O paciente pode exacerbar o teste, realizando uma rotação interna dos mmss. Teste de Jobe • O examinador faz força de abaixamento nos membros, simultânea e comparativa, enquanto o paciente tenta resistir. • O teste será considerado alterado no membro que oferecer menor força. • Um resultado falso positivo ou duvidoso pode surgir devido a interferência da dor. Teste de Jobe Teste de Hawkins/Kennedy • Paciente em pé ou sentado com abdução de ombro e flexão de cotovelo a 90º associado a rotação externa. • Ou com Flexão de ombro e cotovelo a 90º associado a rotação externa. • Terapeuta realiza movimento de rotação interna e solicita ao paciente resistência do mesmo; se relatar dor na região antero- superior do ombro, o teste é positivo para compressão das estruturas sub-acromiais Teste de Yokum Teste de Yokum • Paciente em pé com a mão homo-lateral no ombro contra-lateral. • Terapeuta resiste a abdução ativa do cotovelo. • Indicado para compressão do tendão do supra-espinhal e estruturas sub-acromiais. Testes da Queda de Braço • terapeuta realiza passivamente o movimento de abdução do ombro até 90º e solicita para o paciente manter a posição com o braço estendido e/ou incapaz de baixar o braço lentamente. • Caso o paciente não consiga realizar o movimento e o braço venha a cair o teste é positivo para ruptura do manguito rotado, geralmente o supra espinhal. Teste de Neer • Verifica os comprometimentos do tendão do supra espinhoso nos casos de tendinite, principalmente pela síndrome do impacto. Coloca-se o paciente com o membro superior em rotação medial, e solicita-se ao mesmo a realização da flexão do ombro (ou rotação interna com abdução a 90o de flexão). Teste de Neer • Com o segmento em rotação, haverá um impacto da tuberosidade maior do úmero sobre o acrômio, desenvolvendo assim uma compressão sobre o tendão do supra espinhoso que se estiver comprometido irá gerar dor local. Teste de Neer Teste de Gerber • O paciente coloca o dorso da mão ao nível de L5 e procura ativamente afastá-la das costas rodando internamente o braço, a incapacidade de fazê-lo ou de manter o afastamento, se feito passivamente pelo examinador, pode indicar patologia do músculo subescapular. Teste de Gerber Joelho Teste de gaveta anterior– Testa a integridade do lig. Cruzado anterior, que quando lesado permite o deslocamento anterior da tíbia sob o fêmur. Teste de gaveta posterior- Testa o lig.cruzado posterior, que quando lesado permite o deslocamento posterior da tíbia sob o fêmur. • Teste de gaveta anterior (neutra, rot lat, rot med) • Teste de gaveta posterior (neutro) • O teste de gaveta anterior realiza-se com o paciente em posição de decúbito dorsal. Flexiona-se o joelho em um ângulo reto, então com ambas as mãos o fisioterapeuta segura a extremidade superior da perna fazendoum deslocamento póstero-anterior da tíbia sob o fêmur. • A positividade deste teste implica em uma exacerbação deste deslizamento. Teste de lachman • Com o paciente em dd, coloque o joelho do paciente a cerca de 20-30º de flexão e a perna deve ser rodada externamente. • O examinador deve colocar uma mão atrás da tíbia e outra na coxa do paciente. • É importante que o polegar do examinador esteja na tuberosidade tibial. • Puxando anteriormente a tíbia, um LCA intacto deve impedir movimento de translação para a frente da tíbia sobre o fêmur. • A translação anterior da tíbia associada com um fim de movimento mole indica um teste positivo. Teste de Lelli Teste de Losee • com o paciente em decúbito dorsal, o fisioterapeuta segura o calcanhar com uma mão mantendo o joelho flexionado a 30 graus, com a outra mão mantém o joelho pela sua face anterior, enganchando seu polegar na cabeça da fíbula. • Simultaneamente realiza uma rotação externa com a primeira mão e um valgo com a outra; • conduzindo o joelho em extensão relaxando a rotação externa. • Quando a extensão se completa, o polegar da mão que segura o joelho desloca a fíbula para diante. • O teste positivo resulta em um ressalto do platô tibial para diante ao final da extensão. identifica instabilidade rotatória ântero-lateral do joelho Teste para Joelho de Saltador • impõem-se resistência contra o movimento de extensão do joelho, detecta tendinite patelar (infra, supra) ou do quadríceps (acima de 3 dedos). Teste de Godfrey • Detecta frouxidão do LCP. • Paciente DD, segura-se a perna do paciente distalmente em 80 Graus, com flexão de coxa. • Teste positivo se houver um deslizamento da tíbia posteriormente. Teste da Plica de Hughston • Identifica uma “plica” suprapatelar anormal. • O paciente em DD o examinador flete o joelho e roda medialmente a tíbia com braço e mão enquanto que, com a outra mão, a patela é levemente deslocada medialmente com os dedos sobre o curso da “plica”. • O teste é positivo se um “pop” é provocado na “plica” enquanto o joelho é fletido e estendido pelo examinador. Teste de Mc Murray • Paciente deitado em posição supina. Realiza-se flexão forçada do joelho. Com uma das mãos colocadas na face posterior do joelho, palpa-se a interlinha articular, enquanto o joelho é estendido e rodado internamente ou externamente. • Durante a extensão com rotação interna, palpa-se a interlinha postero-lateral para se pesquisar lesão do menisco lateral. • Já na extensão com rotação externa, palpa-se a interlinha postero-medial para se ver lesões do menisco medial. • O teste será positivo quando se sente um click a palpação da interlinha durante a extensão do joelho, geralmente entre a flexão máxima e 90 graus (corno posterior). Teste McMurray p/ menisco medial Teste McMurray p/ menisco lateral Teste de apley • É realizado com o paciente em posição de pronação, com o joelho a noventa graus de flexão, o pé e a perna tracionados e rodados, provocando dor no caso de haver lesões de estruturas capsulares e ligamentares. • Na mesma posição, realiza compressão no eixo longitudinal da perna enquanto se realiza rotação e flexo-extensão do joelho. • O teste é positivo para lesão meniscal quando leva a dor ou estalido na interlinha. Teste de Steinman • Paciente sentado com joelho fletido e pendura-o na maca. • O terapeuta vai segurar no calcâneo e no dorso do pé então realizar uma tração da perna associada ao movimento de dorsiflexão e extensão joelho. • Se o paciente relatar melhora da dor ou ausência da dor, o teste é sugestivo de lesão meniscal. • Se o paciente referir dor na região anterior do joelho o teste pode indicar tendinite patelar. • Intobs: Este teste deve ser realizado após o Mc Murray e o Appley • Intobs.: Não necessita realizar a rotação. Sinal de Clarke • identifica a presença de condromalácia da patela. • O paciente deita-se relaxado com os joelhos estendidos enquanto o examinador pressiona proximalmente à base da patela com a mão. • O paciente então solicitado a contrair o quadríceps enquanto o examinador aplica mais força. • O teste é positivo se o paciente não consegue completar a contração sem dor. Teste e Bocejo articular do Joelho • Também pode ser considerado teste do estress em varo/valgo. Quadril e pelve • Teste de Thomas -avalia a presença de contratura em flexão do quadril. • O paciente é colocado em decúbito dorsal e realiza-se a flexão máxima dos quadris; com isto, desfaz-se a inclinação pélvica e a lordose lombar que normalmente acabam por mascarar estas contraturas em flexão. • Em seguida, mantemos um quadril fletido e estendemos aquele que desejamos testar: quando há contratura em flexão, o quadril não estende completamente Teste de Patrick • Este teste destina-se a detectar tanto as patologias do quadril, como as da articulação sacro-ilíaca. • Com o paciente em decúbito dorsal, colocamos o calcanhar do membro inferior em questão sobre o joelho do lado oposto; • o examinador aplica então uma força sobre o joelho fletido e outra sobre a espinha ilíaca ântero- superior oposta, como se estivesse abrindo um livro. • Se a dor for referida na região inguinal,pode haver patologia na articulação do quadril; • caso a dor seja referida na região posterior, pode haver patologia na articulação sacro-ilíaca. • Este teste também é chamado de Fabere, em virtude da posição que o membro assume durante sua realização ( Flexão,Abdução e Rotação Externa) Manobra de Grava • Paciente em DD, fazer o “4” com os MMII • O pé embaixo do joelho. • O Fisioterapeuta vai travar joelho fletido, e pedir para paciente fazer um abdominal e empurrar o joelho fletido para cima. • Teste é positivo se gerar dor no púbis. • Intobs.: testar os dois lados. Teste de Trendelenburg • Avalia o M. glúteo médio • Paciente em pé e de costas para o terapeuta, levanta um dos pés do chão. • O M.glúteo médio do membro inferior que permaneceu no chão, sustenta a pelve contra- lateral. • Se o paciente manter e pelve nivelada, o teste é negativo, se a pelve se disnivelar, Trendelenburg positivo. Teste de Ober • Testa o trato iliotibial • Paciente em decúbito lateral, com o membro a ser testado no lado de cima. • É realizada a flexão do joelho a 90 graus e abdução do quadril; • O examinador então solta o membro. Em condições normais o membro entra em adução, em presença de contratura da faixa iliotibial, o membro permanecerá abduzido.(Ober positivo) Manobra de Ortolani • Testa a luxação congênita do quadril. • Ao realizar em conjunto no quadril uma flexão, abdução e rotação externa, notasse uma limitação da abdução do lado comprometido e se produz um estalido audível quando a cabeça do fêmur sai do acetábulo. (Ortolani positivo) Teste de Galeazzi • Detecta deslocamento unilaterais congênito do quadril em crianças. • A criança é posicionada em DD com os quadris fletidos a 90° e os joelhos completamente fletidos. • O teste é positivo se um joelho estiver mais alto que o outro. Teste de Galeazzi Coluna cervical • Teste de tração – demonstra o efeitoque atração do pescoço pode ter no alívio da dor de origem de estreitameto de foramem neural. • Teste de compessão (Manobra de Spurling)– demonstra que o efeito de compressão no pescoço pode agravar a dor causada por uma compressão de forame neural. Teste de Underburg • Paciente em pé, orientá-lo para estender os braços, com abdução de 20º e supinar as mãos. • Fechar os olhos, realizar uma extensão da cabeça e marchar em seguida. • Depois pedir para o paciente olhar para um dos lados se ele relatar tontura, vertigem, turvação visual ou náusea é sugestivo de compressão da artéria basilar ou artéria vertebral. • Paciente em posição supina. • Realizar a flexão do quadril com o joelho fletido, se o paciente relatar alívio da dor o teste é positivo; e ao realizar a extensão do joelho ele relatar dor em queimação é a confirmação do teste. • O objetivo do teste é verificar radiculopatia do isquiático ou uma provável hérnia discal. Teste de Bragard • INTOBS.: o teste de Bragard, serve como a confirmação do teste de Laségue. Teste de Adams Teste de valsalva • É um teste subjetivo para detectar lesões na cervical, como hérnia de disco, tumores. • O paciente prende a respiração e faz força como se fosse evacuar. O aumento da pressão fara com que o paciente refira dor. Teste de Adson • Determina a permeabilidade da arteria subclávica, que pode estar comprimida por costela cervical ou por contratura dos músculos escalenos anterior e médio, já que a arteria passa por dentro do ventre desses músculos no trajeto em direção ao MS. teste • Palpar o pulso radial, e realizar no paciente uma abdução com extensão e rotação externa do MS. • Em seguida pedir para o paciente prender a respiração e rodar a cabeça na direção do MS testado. • No caso de compressão da artéria radial, o pulso diminuirá de amplitude ou sumirá. Coluna lombar • Teste de Kernig – paciente em DD, realiza- se uma flexão da cervical ate encostar o queixo no peito. • Positivo se o paciente sentir dor na região lombar. • Também seve pra testar a dura máter (slump) Slump Teste • Paciente sentado, pés em dorsiflexão, flexão de tronco e cabeça, realizar extensão da perna. Teste de Hoover • Serve para verificar simulação por parte do paciente, caso o mesmo diga que não consegue mexer o MI. Teste de Oppenheim • Consiste em percorrer a crista tibial com a unha. • Normalmente não haverá qualquer reação. • Em circunstancias anormais, ocorrerá a mesma reação do teste de babinski: extensão do hálux. Teste de Ely • Teste do nervo femoral com paciente em DV. Positivo na presença de dor. • O teste de Ely permite ainda, identificar a presença de encurtamento da parte retofemoral do quadríceps. • Na manobra haverá encurtamento do músculo, se durante a manobra ocorrer flexão do quadril com elevação da pelve. Sinal de Homans • Testa a presença de trombose venosa profunda. • Como MI estendido e o paciente em DD, faaz-se a dorsi-flexão do´pé passivamente. • Positivo de aparecer dor na panturrilha ou no espaço poplíteo Teste de Thompson • Detecta rupturas no tendão de Aquiles. O paciente é colocado em DV ou de joelhos com os pés estendidos sobre a borda da cama. O terço médio da panturrilha é comprimido pelo examinador, e em caso de ausência de uma flexão plantar normal, deve-se suspeitar de ruptura do tendão de Aquiles. Teste do Piriforme
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