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A carga Tributaria no brasil

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TRABALHO DA CARGA TRIBUTÁRIA NO BRASIL
 A CARGA TRIBUTÁRIA NO BRASIL
O Brasil é o país com a maior carga tributária em toda América Latina e Caribe. Estudo da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) revela que brasileiros pagam o equivalente a 33,4% do tamanho da economia em taxas e impostos.
O Brasil cobra impostos num patamar equivalente de países desenvolvidos. Segundo dados da Receita Federal e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o país tinha uma carga tributária acima de 32% do PIB em 2014, junto com a Argentina, enquanto outros países vizinhos como México, Chile e Equador apresentaram 19%. No comparativo com países da OCDE, o Brasil aparece ao lado do Reino Unido (32,57%) e Nova Zelândia (32,37%).
Proporcionalmente, o montante é mais de 50% superior à média da região. Apesar de liderar a incidência de impostos, a cobrança é desigual.
Enquanto o Brasil está no grupo dos que têm menos impostos sobre a renda e lucro, é um dos que mais cobram sobre a seguridade social.
Um novo estudo sobre estatísticas tributárias confirma a percepção dos brasileiros de que a carga tributária é elevada. Em 2014, brasileiros desembolsaram o equivalente a um terço do Produto Interno Bruto (PIB) para pagar impostos, taxas e contribuições.
Essa é a maior carga entre 22 países listados e o dado brasileiro é mais de dez pontos porcentuais superior à média de 21,7% registrada na América Latina e Caribe. O indicador brasileiro tem girado entre 32% e 33% do PIB desde 2005.
“Argentina (com 32,2% do PIB), Barbados (30,4%) e Brasil (33,4%) estão consideravelmente acima da média regional”, destaca o estudo divulgado pela OCDE.
“Países com níveis mais elevados de PIB per capita são mais propensos a apresentar os coeficientes mais elevados de impostos em relação ao PIB.” Na região, a menor carga é a da Guatemala, que arrecada 12,6% do PIB dos contribuintes.
O estudo revela que, efetivamente, o Brasil já tem uma carga tributária comparável a dos países ricos da OCDE – grupo das 34 economias mais desenvolvidas do mundo -, onde a média de impostos equivale a 34,4% do PIB.
O Brasil está um ponto porcentual abaixo da média. Nesse grupo, o México tem a menor carga, com o equivalente a 19,5% do PIB. Na outra ponta, a Dinamarca arrecada o equivalente a 50,9% do tamanho da economia em impostos.
DESIGUALDADE
Apesar de proporcionalmente o Brasil arrecadar o maior montante em impostos na região, a carga tributária brasileira é desigual entre as diferentes atividades da economia.
Entre os grandes, o Brasil é o segundo país que menos obtém arrecadação com a renda e o lucro. Em 2014, 20,7% da arrecadação brasileira veio por essa fonte, à frente apenas da Argentina (18,9%).
Na média da região, a renda e lucro geram 27,8% dos impostos e a proporção chega a 33,8% na OCDE.
Enquanto obtém proporcionalmente menos com a renda e lucro, o Brasil é o grande que mais arrecada com contribuições sobre a seguridade social.
Por essa fonte, o governo brasileiro consegue 26,2% da arrecadação, bem acima da média de 16,9% da região ou os 11% do Peru.
A OCDE explica que países como o Brasil, Paraguai e Uruguai têm elevada arrecadação com taxas sobre a seguridade social por terem grandes sistemas públicos de Previdência Social.
“Em países como a Colômbia e Peru, onde os programas públicos e privados competem, as contribuições representam níveis entre 11% e 13% (menos da metade do Brasil) ”, cita o documento.
Ainda segundo o estudo, a arrecadação sobre a venda de mercadorias e serviços foi responsável por 41,7% dos impostos obtidos pelo Brasil. A participação é menor que a média da América Latina e Caribe que ficou em 48,5%.
O então presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, hoje ministro da Fazenda, lutava com o leão em charge de Chico Caruso | Chico Caruso / Agência O Globo
A série histórica da carga tributária no Brasil mostra que ela subiu entre 2003 e 2008. Em 2009 apresentou queda, voltou a subir em 2010 e 2011 e, desde então, vinha apresentando pequeno recuo. Entre 2014 e 2015, contudo, segundo dados da Receita Federal, o percentual da carga passou de 32,42% para 32,66%Evolução da carga tributária no Brasil (% do PIB)
As declarações de imposto de renda se concentram no Brasil, principalmente, entre os trabalhadores com faixa salarial de 3 a 5 salários mínimos. São mais de 7,6 milhões de declarações nesse grupo, cerca de 27% do total.
No comparativo, o Brasil aparece na 20ª posição de carga tributária entre os países pesquisados pela OCDE. A líder é a Dinamarca com 50,8%.
 No caso da América Latina e Caribe, o Brasil lidera com 32,4% de carga tributária em relação ao PIB.
AS MAIORES CARGAS TRIBUTÁRIAS DO MUNDO
Entre os 30 países com a maior carga tributária no mundo, o Brasil é o que proporciona o pior retorno dos valores arrecadados em prol do bem-estar da sociedade. Levantamento do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) que será divulgado nas próximas semanas aponta que o retorno recebido pelos brasileiros fica muito aquém dos altos tributos pagos. Ainda assim, o governo federal estuda aumentar os impostos para reduzir o rombo das contas públicas.
CNPL: BRASIL É O PAÍS QUE PROPORCIONA PIOR RETORNO EM SERVIÇOS PÚPLICOS À SOCIEDADE 
Fonte: CNPL, com informações do Portal Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação – IBPT
Pelo sexto ano consecutivo, o Brasil é o país com pior retorno à população nas esferas federal, estadual e municipal, quando comparado aos 30 países que possuem as maiores cargas tributárias do mundo, em relação às áreas de saúde, educação e segurança. Os dados são do estudo realizado neste ano pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT).
O estudo “Carga Tributária/PIB x IDH – Cálculo do Índice de Retorno de Bem Estar à Sociedade – IRBES”, concluído no mês de março, leva em consideração a carga tributária em relação ao PIB, ou seja, toda a riqueza produzida no País, e o Índice de Desenvolvimento Humano – IDH, que mede a qualidade de vida da população.
O destaque desta edição é a Suíça, que no último estudo figurava em quarto lugar e agora aparece na liderança, como o país que, mesmo com uma carga tributária não tão elevada, de (26,90%) consegue oferecer à população serviços públicos de qualidade. Já a Austrália que era líder do ranking, passou a ocupar a quarta posição, ficando atrás da Coreia do Sul e dos Estados Unidos.
O Brasil, mesmo com arrecadação altíssima (33,65% do PIB, em 2014), não consegue aplicar esses recursos de forma que a população tenha um melhor retorno desses valores, ficando atrás, inclusive, de países da América do Sul, como Uruguai e Argentina.
O levantamento aponta que, apesar de terem cargas tributárias muito próximas à do Brasil, no ano de 2014, a Espanha com (33,20%) ocupa a 12ª posição; a República Tcheca com (33,50%) assume a 15ª; e Grécia com (35,90%) que mesmo em 20º lugar, estão muito à frente do País no que se refere à aplicação de recursos em benefícios dos seus cidadãos.
De acordo com o presidente executivo do IBPT, João Eloi Olenike “Infelizmente, o Brasil apesar de registrar sucessivos recordes de arrecadação de tributos, continua oferecendo um péssimo retorno aos contribuintes, no que se refere às condições adequadas para o desenvolvimento da sociedade como, qualidade do ensino, atendimento de saúde pública, segurança, saneamento básico, entre outros serviços, ficando estagnado seis anos consecutivos e vendo outros países com carga tributária menor ou equivalente evoluírem no ranking”, completa
A BLACK FRIDAY DOS TRIBUTOS
Segundo estudo do IBPT os produtos podem atingir cerca de 69% de impostos
Fonte: IBPT
Apesar de novembro ser conhecido o mês dos descontos, em razão da Black Friday que acontece oficialmente no dia 25, o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação- IBPT, fez um levantamento da carga tributária incidente sobre os principais produtos adquiridosna sexta-feira negra e comprovou que não é bem assim.
Entre os itens mais procurados na Black Friday, estão os eletrônicos e os eletrodomésticos, que coincidentemente são também os mais tributados na escala de produtos. Quem pretende aproveitar a data para adquirir aquele jogo de vídeo game a tempos pedido pelo filho, pode se preparar para engordar o bolso do governo, com 72,18% de impostos sobre o brinquedo. Ou até mesmo quem gostaria de se presentear com um smartphone, não deve pagar menos do que 68,76% de encargos.
Como muitos consumidores, o leão também está ansioso para aproveitar a Black Friday, a fim de engordar os cofres públicos. Mesmo para assistir às notícias sobre a economia o contribuinte paga tributo, um televisor tem cerca de 45% de imposto embutido e, o tablete importado, em média 48%. Aquela máquina fotográfica para registrar os momentos especiais possui 48,21% de tributos.
Realmente a vida não está fácil para o consumidor brasileiro, as donas de casa que almejam trocar os utensílios domésticos também não escapam da fúria do leão. Por exemplo, a máquina de lavar roupas tem 42,56% de impostos, o fogão pequeno: 41,22%, a geladeira: 38,21% e um home theater: 44,94%.
De acordo com o presidente do IBPT, João Eloi Olenike, é muito comum os consumidores aproveitarem esta época do ano para adiantar as compras de natal. “No entanto, os brasileiros devem ficar atentos para fazer aquisições de produtos menos custosos e de melhor qualidade, pois em os itens já constam os tributos embutidos no preço, quando da venda ao consumidor final.”, afirma Olenike.
Confira a tabela de produtos:
	Computador acima de R$ 3.000,00
	33,62%
	
	Computador até R$ 3.000,00
	32,81%
	
	Fogão 4 Bocas
	41,22%
	
	Geladeira
	38,21%
	
	Home theater
	44,94%
	
	I pad - TABLET importado
	47,59%
	
	I pad - TABLET nacional
	39,12%
	
	Jogos Vídeo
	72,18%
	
	Máquina de Lavar roupas
	42,56%
	
	Máquina fotos
	48,21%
	
	Telefone celular Smartphone importado
	68,76%
	
	Televisor
	44,94%
	
 
 BIBLIOGRAFIA
https://exame.abril.com.br/economia/brasil-tem-maior-carga-tributaria-da-america-latina/
http://blogs.oglobo.globo.com/na-base-dos-dados/post/graficos-carga-tributaria-no-brasil-e-em-outros-paises-da-ocde-e-america-latina.html
https://www.em.com.br/app/noticia/economia/2017/04/03/internas_economia,859247/imposto-no-brasil-e-alto-mas-o-retorno-em-servicos-e-baixo.shtml
https://ibpt.com.br/noticia/2595/CNPL-Brasil-e-o-Pais-que-proporciona-pior-retorno-em-servicos-publicos-a-sociedade
https://ibpt.com.br/noticia/2560/A-Black-Friday-dos- tributos
São Paulo
 2017

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