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trabalho de ciencias do solo 2

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O que é petosfera?
A pedosfera é a camada mais externa da Terra e é composta do solo e sujeita a processos de formação de solo. Assim, designa o conjunto dos solos a nível mundial. A pedosfera existe da interação entre a litosfera, atmosfera, hidrosfera e biosfera. O pedosfera é a camada mais externa da Terra e compreende o solo. Medeia a produtos químicos e bioquímicos, entrada e saída dos respectivos sistemas e consiste de gases, minerais, fluidos e componentes biológicos. Pedosfera está abaixo do dossel da biosfera e acima da hidrosfera e litosfera.
O que é percolação?
A percolação traduz o movimento subterrâneo da água através do solo, especialmente nos solos saturados ou próximos da saturação. Quando a quantidade de água da chuva infiltrada no solo se torna maior que a capacidade de absorção deste, podem ocorrer perdas de água por percolação. O arraste de partículas por percolação ocorre como resultado da água que atravessa um meio poroso, após aflorar ao longo de uma superfície exposta (Dunne, 1990). A mobilização das partículas pode ocorrer por fluidização ou por colapso de materiais coesivos, tal como determinado pelo jogo de forças relacionados na equação de Coulomb. Esse tipo de arraste de partículas gera um tipo de erosão que é denominado erosão de vazamento.
O que é hematita?
A Hematita é um óxido de ferro, de cor cinzenta como o aço ou preta como o ferro. Algumas vezes tem pontos vermelhos na superfície. É encontrada nos Estados Unidos, Brasil e Canadá. O ferro nesse mineral tem um efeito muito forte no sangue e a literatura salienta seu uso na função renal de purificação do sangue. A Hematita é uma pedra de proteção que dissipa a diminuição da auto-estima. É considerada eficaz na regeneração dos tecidos e usada também para projeção astral. A Hematita foi usada por Galeno para vistas inflamadas e dores de cabeça e pro Plínio para distúrbios do sangue. Os egípcios a valorizavam para a cura da histeria. Azchalias assegurava que a Hematita, quando usada como um talismã, ajudava ao usuário em suas petições aos reis e em soluções de questões legais e julgamentos. Devido à sua associação com Marte, era considerada de inestimável ajuda aos guerreiros, que a esfregavam no corpo. Provavelmente como a magnetita, supostamente conferia invulnerabilidade. Se usada no corpo, a Hematita deve ser colocada na base da espinha.
É um mineral muito comum, sendo o principal constituinte do minério de ferro,[5][6][7] possui brilho metálico e coloração preta, cinza, marrom, marrom avermelhado ou vermelho. A hematita ocorre em rochas ígneas, metamórficas, sedimentares,[7][8] como granitos, sienitos, traquitos, andesitos, hematita quartzitos (em camadas com grande espessura) e ambiente hidrotermal. As variedades são: "Bloodstone", rosa de ferro, minério do Kidney, martita (pseudomorfose por oxidação da Magnetita), pintura (hematita com brilho especular), hematita irisada e titano-hematita. Os depósitos de hematita cinzenta são encontrados tipicamente nos lugares onde houver água parada ou fontes de água mineral quente, tais como aqueles em Yellowstone (EUA). O mineral pode ser encontrado fora da água ou no fundo de um lago ou outro lugar com água parada. No entanto, hematita pode também formar-se em ausência de água, como resultado da atividade vulcânica. O mineral contém, às vezes, quantidades consideradamente grandes de titânio. É usada também como pigmento, material para polimento e como gema (variedade especularita), e quando recebe lapidação facetada é frequentemente chamada de diamante-negro.
O que é apatita?
A apatita é um mineral do grupo dos fosfatos, com as seguintes variantes: hidroxiapatita, fluorapatita, e clorapatita , assim nomeados por causa de altas concentrações de íons Hidróxido(OH-), Fluoreto(F-), e Cloreto(Cl-), respectivamente, em sua estrutura cristalina. Sua fórmula geral (que apenas explicita a sua composição essencial) é Ca3(PO4)2(OH, F, Cl). Fosforita é o nome dado à apatita impura. A apatita é um dos poucos minerais (sic) a serem produzidos e utilizados por sistemas biológicos. A hidroxiapatita (ver cálcio: papel biológico) é o principal componente do esmalte dentário, e está presente também na Glândula Pineal ( presente no nosso cérebro) e tem considerável participação no material ósseo. A fluorapatita é ligeiramente mais resistente que a hidroxiapatita. Por isso o uso de água fluorada (ver [[flúor|flúor:papel ) , que permite a substituição dos íons hidróxido por fluoreto nos dentes, tornado-os um pouco mais fortes, embora possa manchá-los frequentemente e se concentrar em outros órgãos, como o tecido ósseo, causando doenças. Alguns autores acreditam que é mais segura a formação da fluorapatita na superfície do dente, através do uso tópico do creme dental(Connet,2002). Traços de fissão provocados por partículas emanadas de isótopos radioativos naturais, presentes em cristais de apatita, são comumente usados para estimar a história termal de sedimentos em bacias sedimentares. O seu cristal é o 5.º termo da escala de Mohs, com uma dureza semelhante à do vidro. Está presente em rochas ígneas, como carbonatitos, granitos, sienitos, sienitos nefelínicos, dioritos, pegmatitos (de onde provêm os cristais de maior tamanho), em lava, etc. Aparece também em rochas metamórficas como o gnaisse, micaxisto, calcário cristalino, etc. Aparece também como resíduo em alguns filões metalíferos de alta temperatura (cassiterita, volframite, etc.).
O que são minerais primários?
Os minerais primários são herdados do material originário; mantém-se praticamente inalterado na sua composição. Como exemplos de minerais primários que se podem encontrar nos solos. Mineral presente nas rochas magmáticas ou metamórficas, que permanece no perfil do solo bem desenvolvido por ser resistente ao intemperismo. Estes minerais são, portanto, formados a altas temperaturas e/ou pressão.ineral presente nas rochas magmáticas ou metamórficas, que permanece no perfil do solo bem desenvolvido por ser resistente ao intemperismo. Estes minerais são, portanto, formados a altas temperaturas e/ou pressão. Entre os minerais primários deve ser ressaltada a importância dos silicatos, por constituírem o maior número das espécies presentes em rochas ígneas e na maioria dos solos. Os minerais primários presentes nos solos são habitualmente estudados pela Série de Bowen. A proporção dos minerais nos solos é dependente do seu conteúdo nas rochas matrizes, de sua resistência ao intemperismo, bem como da intensidade desse processo. Depende, ainda, da sua granulometria no material matriz que deu origem ao solo.
Exemplos: quartzo, feldspatos, plagioclases, micas, piroxenas, anfíbolas, olivinas, etc.
O que são minerais secundários? 
Os minerais secundários do solo podem ter 3 origens: O são sintetizados no próprio solo (in situ) a partir dos produtos da meteorização dos minerais primários menos resistentes; o Resultam de alterações da estrutura de certos minerais primários, que ocorrem também in situ; o são herdados do material originário. Mineral resultante da decomposição parcial de um outro mineral, tendo estrutura essencialmente herdada ou formado a partir da solubilização de outros minerais. Os minerais secundários podem ser formados a partir da solubilização dos minerais primários, durante o processo do intemperismo destes, as mais baixas temperaturas.
Qual a importância da área superficial especifica ? Detalhe?
A área superficial especifica é determinada pela absorção física de um gás na superfície do sólido calculando a quantidade de gás absorvido correspondente á camada monomolecular na superfície. A área superficial interna é formada pelas paredes dos sulcos, poros e cavidades com profundidades maiores do que o comprimento, e com abertura para o exterior. Já a área superficial externa é constituída pela superfície dos meso e macroporos, e aumenta quando a superfície do sólido apresenta imperfeições na forma de sulcos e fissuras com dimensões maiores em comprimento do que em profundidade Assim, estudos relacionados àárea superficial específica de sólidos necessitam também de uma avaliação da porosidade dos sólidos, para ajudar na compreensão das possíveis variações da área superficial específica. A contribuição dos poros para a área superficial específica pode ser avaliada por meio de isotermas de adsorção de gás. Com isotermas de adsorção de N2 em regiões de baixa pressão, é possível calcular a área superficial específica de um sólido, conhecendo-se o volume do gás necessário para recobrir a superfície em monocamada e a área ocupada pela molécula do gás.
O que são filossilicatos?
Os filossilicatos constituem um grupo de minerais, com grande importância para a geologia, pedologia e para a indústria. São constituintes essenciais de muitas rochas metamórficas, magmáticas, sedimentares e dos solos. Resultam de processos metamórficos, magmáticos, hidrotermais, diageneticos e intempéricos, sendo usada na indústria como carga, matéria-prima para cerâmica, desodorizantes etc. A palavra filossilicato deriva do grego phylon, que significa folha, uma vez que todos os membros desse grupo possuem hábito achatado ou em escama e clivagem basal perfeita a proeminente e as lamelas de clivagem (placas) são flexíveis elásticas ou plásticas, mais raramente quebradiças. De um modo geral, os filossilicatos exibem dureza baixa, normalmente inferior a 3,5, na escala Mohs, e densidade relativamente baixa em relação a outros silicatos. As peculiaridades mais marcantes dos filossilicatos representada principalmente pela divisibilidade, dureza e hábito, residem na estruturação desse grupo de minerais, que é bastante numeroso. A estrutura constituída por tetraedros de silício compartilhados, em duas dimensões, formando uma folha, onde três dos quatro oxigênios dos tetraedros SiO4 são compartilhados com os tetraedros vizinhos, levando a uma relação Si:O=2:5, que é denominada de "folha siloxama" ou simplesmente folha tetraédrica (T). Para a constituição dos minerais dessa classe as folhas tetraédricas são unidas a folhas octaédricas, constituídas por brucita [Mg(OH)2] ou gibbsita [Al(OH)3], originando duas famílias ou clãs, denominados respectivamente de trioctaédrica e dioctaédrica. Dentre os filossilicatos, também existem membros transicionais entre os minerais do grupo da montmorillonita e das micas verdadeiras, devido à substituição fortuita do Si pelo Al, nas posições tetraédricas das folhas de pirofilita, sem agregar carga suficiente nas camadas triplas para produzir uma estrutura ordenada de mica com preenchimento de todas as posições catiônicas possíveis situadas entre as camada. Dessa forma, posições ocasionais de cátions, podem estar ocupadas, originando propriedades intermediárias entre as das argilas e as das micas. Este quadro pode complicar-se pela presença de água molecular, resultando o grupo da illita ou hidromica. Por outro lado, é bastante comum o aparecimento de uma ou mais espécie de argilo-minerais interestratificados, podendo até mesmo aparecer camadas de clorita e serpentina.
O que são óxidos? De exemplos?
O óxido é um composto químico binário formado por átomos de oxigênio com outro elemento em que o oxigênio é o mais eletronegativo. Os óxidos constituem um grande grupo na química, pois a maioria dos elementos químicos formam óxidos.[2] Alguns exemplos de óxidos com os quais convivemos são: ferrugem (óxido de ferro III), gás carbônico (óxido de carbono IV ou dióxido de carbono), cal (óxido de cálcio). São óxidos em que o elemento ligado ao oxigênio é um metal com baixo número de oxidação (+1 e +2, exceto Pb, Zn, Al, Sb e Sn, os quais formam sempre óxidos anfóteros).[2][1] Os óxidos de caráter mais básico são os óxidos de metais alcalinos e alcalino-terrosos. Os óxidos básicos possuem estrutura iônica devido à diferença de eletronegatividade entre o metal (que é baixa) e o oxigênio (que é alta), por terem este caráter iônico apresenta estado físico sólido. Alguns exemplos:
Na2O - óxido de sódio
CaO - óxido de cálcio
BaO - óxido de bário
CuO - óxido de cobre (óxido cúprico)
Cu2O - óxido de cobre(I) (óxido cuproso/cuprita)
FeO - óxido de ferro(II) (óxido ferroso).
Diferença entre: microfauna, mesofauna, macrofauna, megafauna?
A diferença entre eles esta nos tamanhos dos seres vivos existentes. Os cientistas geralmente classificam os organismos do solo pelo seu tamanho. Os menores – (bactérias, fungos, etc.), seguidos pela microfauna (nemátodos, etc), mesofauna (colêmbolos, ácaros, etc.) e macrofauna (minhocas,etc.). Finalmente os maiores correspondem à megafauna, representada pelos vertebrados como as toupeiras.
Microfauna: estes são os menores e mais numerosos organismos do solo. Só podem ser observados ao microscópio. Esta família inclui organismos unicelulares, como as bactérias e protozoários (ciliados e amiba) e organismos pluricelulares, como os fungos, rotíferos e nemátodos.
Mesofauna: estes organismos são também muito pequenos (menos de 2 mm) para serem visíveis ao olho nu, mas podem ser observados através de uma lupa. Alguns invertebrados são encontrados nesta família – tardígrados (artrópodes - ursos-de água), enquitreídeos (anelídeos - “minhocas brancas”), ácaros e pequenos insetos como colêmbolos, diplura (artrópodes) e protura (artrópodes).
Macrofauna: são visíveis a olho nú - uns possuem alguns centímetros de comprimento e algumas minhocas crescem para mais de um metro! Algumas larvas de insetos na família dos invertebrados poderão ser observados na superfície do solo tal como milípedes, formigas e térmitas.
Megafauna: são organismos muito maiores mas não tão numerosos no solo. Estes vertebrados que efetuam buracos e tocas incluem as toupeiras, texugos. Coelhos, ouriços e sapos. 
horizonte do solo: O, A, E, B, C, R, Bt, Bw?
Horizonte do Solo: são volumes pedológicos mais ou menos paralelos à superfície, caracterizados pela presença de um ou mais tipos de assembléia e de suas relações. Sua espessura é variável, seus limites superiores e inferiores são nítidos ou difusos. Devemos entender como horizonte do solo as camadas diferentes entre si que se sucedem em profundidade, de cima para baixo. São eles que definem o perfil do solo. Cada horizonte possui cor, composição mineralógica e textura próprias. O perfil do solo, ou seja, um corte na vertical através do solo mostra seus horizontes. Estes são representados por símbolos e convenções.
Horizontes diagnósticos - caracterizam-se por determinado número de propriedades morfológicas, químicas, físicas e mineralógicas, que servem para identificar e distinguir classes de solos.
Horizonte A - São organo-minerais, e constituem o primeiro horizonte do solo, frequentemente alterados pelo homem. São ricos em matéria orgânica em comparação aos horizontes subjacentes, a depender do clima, da cobertura vegetal, do tipo de rocha, da topografia, etc; apresentam cores mais escuras do que aquelas dos horizontes inferiores devido à presença da matéria orgânica.
Bw - Avançado estágio de intemperização, constituído de óxidos de ferro e alumínio, minerais de argila 1:1, quartzo e outros minerais resistentes ao intemperismo.
Bt- Horizonte mineral iluvial com concentração de argila translocada do horizonte A (Mudança textural abrupta com grande aumento de argila total do horizonte A para B).
Horizonte A: zona de eluviação; ocorre um contínuo deslocamento de substâncias coloidais ou solúveis, sob influência da água de percolação que caminha no sentido da gravidade.
Horizonte B: zona de iluviação, isto é, onde ocorre deposição dos materiais oriundos do horizonte que se encontra acima.
Horizonte C: é constituído por material de origem pouco afetado pelos mecanismos de gênese do solo, apresenta-se como rocha intemperizada. Horizonte O: Camada orgânica superficial. Drenado, com cor escura.
- Horizonte A: Constituído, basicamente, de rocha alterada e húmus, sendo a região onde se fixa a maior parte das raízes e vivem organismos decompositores e detritívoros.
- Horizonte E (ou B): Camada mineral constituída de quantidade reduzida de matéria orgânica, acúmulode compostos de ferro e minerais resistentes, como o quartzo. Pode ser atingido por raízes mais profundas.
- Horizonte C: Camada mineral pouco ou parcialmente alterada.
- Horizonte R: Rocha não alterada que deu origem ao solo.
Quanto à cor, essa varia de acordo com o material de origem, localização, organismos relacionados, conteúdo de matéria orgânica, dentre outros fatores. Solos ricos em matéria orgânica tendem a ser mais escuros, ao passo que solos bem drenados, por exemplo, tendem a tonalidades acinzentadas.
O que é um solo profundo, solo raso, solo médio?
O que é solo fértil? Solo produtivo?
Solo fértil é aquele que contém todos os nutrientes disponíveis e essenciais às plantas, que não apresenta elementos tóxicos, e possui ótimas propriedades físicas-químicas. Essa característica está intimamente relacionada à disponibilidade de elementos nutritivos num solo, que possibilita ou não um bom desenvolvimento dos vegetais. Entretanto, para uma boa colheita, não basta que o solo seja fértil. Isso depende de uma conjugação de fatores: boa drenagem, regime das chuvas, topografia e principalmente o seu manejo pelo homem.
Podemos citar como exemplo de solo de boa fertilidade natural no Brasil o latossolo roxo, originário de rocha básica.
Solo produtivo é o solo fértil aliado à ótimas condiões de lima e práticas culturais, proporcionando um bom desenvolvimento das plantas e maior produtividade por área.
Cor do solo? Como determinar?
Processos pedogenéticos; adição, remoção, translocação, eluviação, latossolização, podzolização, salinização, hidromofismo? 
Processos Pedogenéticos são reações ou mecanismos de caráter químico, físico e biológico que produzem no interior do solo zonas características, correlacionadas com os chamados fatores de formação são processos que levam à constituição dos horizontes ou camadas particulares a cada situação ambiental. Na formação do solo não ocorre um processo pedogenético isoladamente, mas a predominância de pelo menos um deles. 
Adição - pela chuva, pelo ar ou pela vegetação, como acréscimo vertical descendente e laterais de soluções provenientes de outros solos ou mesmo verticais ascendentes a partir do lençol freático e por evapotranspiração.
Remoção - ocorre quando a precipitação é maior que a evapotranspiração e os materiais do solo são lavados para baixo ou para fora dele. O agente principal de remoção é a água.
Eluviação-
Translocação - movimento de materiais e substâncias dentro do perfil do solo, produzindo acumulações e modificações visíveis da distribuição desses materiais no perfil. São a causa principal da diferenciação do solo em horizontes.
Transformação - podem ser separadas em transformações físico ou mecânica e por intemperização (físico-químico-mineralógicas e em alguns casos biológicas)
Atributos físicos do solo: textura, estrutura, granular, laminar, blocos, prismática, colunar?
Consistência: solta, macia, ligeiramente dura, muito dura?
Friabilidade: solta, muito friável, friável, firme, muito firme?
Plasticidade: não plástica, ligeiramente plástica, muito plástica?
Pegajosidade : não pegajoso, ligeiramente pegajosa, pegajosa, muito pegajosa?
O que é densidade de um solo como determina?
A princípio, a diversidade dos componentes minerais e orgânicos, bem como a proporção entre estes existentes em um solo determinam a densidade do material do solo. Densidade do solo (ds): consiste na relação entre a massa e o volume real, considerando os volumes da matriz sólida e da porosidade total (g/cm3). Densidade das partículas (dp): é a relação entre a massa de uma amostra de solo e o volume que ocupam as partículas do solo, desconsiderando o volume dos poros (g/cm3). Também denominada de densidade real e reflete as características do solo em relação ao seu peso e volume real. Esta característica é imutável; ambientes com maiores teores de matéria orgânica, em geral, apresentam menor densidade de partículas, por fatores físicos do solo, sendo este, um agregador do solo. Os resultados da densidade de partícula são, geralmente, expressos em gramas por centímetro cúbico (g/cm3), e variam entre os limites de 2,3 a 2,9 g/cm3, em média. A densidade de partícula é uma característica que varia com a composição das partículas, não sendo afetada por variação no seu tamanho. Num solo que tem quantidades elevadas de minerais mais pesados, como magnetita, por exemplo, a densidade de partículas também se elevará. Da mesma forma, num solo que apresente elevado teor de matéria orgânica, terá uma densidade de partícula mais baixa. A matéria orgânica é um constituinte do solo que exerce grande influência na densidade de partícula, dotando os horizontes superficiais de densidades de partículas mais baixas que os horizontes subjacentes. A densidade global também pode ser chamada e densidade aparente, que reflete o estado natural do solo num determinado momento, em relação ao seu peso por volume refletindo o estado de porosidade total. Esta característica é mutável em função do manejo aplicado ao solo.

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