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Gabarito parcial da Lista de exerc´ıcios 1 Mestrado Profissional em Economia - MPE Escola de Economia de Sa˜o Paulo - EESP/FGV Mate´ria Microeconomia Professor Aˆngelo Gurgel e Lucas Ferraz Monitor Diego Rodrigues Conteu´do 1 TEORIA DO CONSUMIDOR - Prefereˆncias e utilidade 2 2 TEORIA DO CONSUMIDOR - Maximizac¸a˜o da utilidade e escolha 4 3 TEORIA DO CONSUMIDOR - Efeitos renda e substituic¸a˜o 7 1 1 TEORIA DO CONSUMIDOR - Prefereˆncias e utilidade Questa˜o 1 Um indiv´ıduo se auto-considera racional. Ao ser indagado sobre suas prefereˆncias sobre categorias de comida carnes; verduras; frutas , ele respondeu: (i) Entre carnes e verduras, prefere carnes; (ii) Entre carnes e frutas, prefere frutas; (iii) Entre frutas e verduras, prefere verduras; E voceˆ, considera que o indiv´ıduo acima tenha prefereˆncias racionais? Caso a resposta seja negativa, qual dos axiomas sobre prefereˆncias racionais e´ violado? Na˜o, pois entre frutas e verduras, ele deveria preferir frutas. E´ violado o axioma da transitividade. Questa˜o 2 Sobre prefereˆncias responda: (a) Um te´cnico de futebol afirma que, dado dois atacantes A e B, ele sempre prefere o que for mais ra´pido e mais habilidoso. A relac¸a˜o de prefereˆncias deste te´cnico e´ transitiva? Ela e´ completa? Explique suas respostas. A relac¸a˜o sera´ transitiva ja´ que estamos tratando de grandezas f´ısicas. Mas na˜o sera´ completa, uma vez que a medic¸a˜o de prefereˆncia na˜o pode ser feita em sua totalidade. Questa˜o 3 Suponha que o sala´rio de equil´ıbrio (w) em determinada economia e´ R$ 10 por hora e que um trabalhador pode trabalhar ate´ 24 horas por dia. Suponha que o trabalhador aloca as 24 horas do dia entre lazer (L) e trabalho (T). (a) Escreva e fac¸a o gra´fico da reta orc¸amenta´ria do trabalhador em termos de lazer e dos demais bem de consumo dispon´ıveis (bem composto). A restric¸a˜o orc¸amenta´ria do consumidor sera´ dada por 10L+ px = 240 (b) Suponha que o governo permita no ma´ximo trabalhar 10 horas por dia. Fac¸a o gra´fico da nova reta orc¸amenta´ria. (c) Suponha que o governo exija que caso o trabalhador trabalhe mais de 10 horas, o empregador deve pagar R$15 para as horas adicionais. Fac¸a o gra´fico da nova reta orc¸amenta´ria Questa˜o 4 Esboce as curvas de indiferenc¸a para as seguintes func¸o˜es de utilidade: (a) U(x, y) = αx+ βy 2 (b) U(x, y) = min(x, y) (c) U(x, y) = max(x, y) (d) U(x, y) = min(x+ 2y, 2x+ y) Observe que a func¸a˜o acima pode ser reescrita como U(x, y) = x+ 2y se x+ 2y ≤ 2x+ y → x ≥ y2x+ y se x+ 2y ≥ 2x+ y → y ≥ x Utilizando essa func¸a˜o desenhe as curvas de indiferenc¸a para as duas equac¸o˜es de reta e utilize o gra´fico de x = y como o fator delimitante. Questa˜o 5 Ache as taxas marginais de substituic¸a˜o das func¸o˜es abaixo: (a) U(x, y) = xαyβ TMS = αy βx (b) U(x, y) = x+ ln y TMS = y (c) U(x, y) = αx+ βy TMS = α β (d) U(x, y) = β(xρ + yρ) 1 ρ para ρ ≤ 1 e ρ 6= 0 (elasticidade de substituic¸a˜o constante). TMS = (x y )ρ−1 Questa˜o 6 Considere a func¸a˜o Cobb-Douglas y = f(x1, x2) = kx α 1x 1−α 2 : (a) Encontre a expressa˜o geral (em termos de todos os paraˆmetros) dos valores de x1 e x2 que maxi- mizam a func¸a˜o, obedecendo a` restric¸a˜o p1x1 + p2x2 = I . xm1 = αI p1 e xm2 = (1− α)I p2 (b) Encontre as expresso˜es para as elasticidades de y com relac¸a˜o a x1 e x2 . Qual e´ a interpretac¸a˜o destes resultados? ey,x1 = α e ey,x2 = (1− α). Os valores representam respectivamente a participac¸a˜o de x1 e x2 no valor de y. (c) Um me´todo conveniente para o ca´lculo de elasticidades e´ atrave´s da utilizac¸a˜o da diferenciac¸a˜o logar´ıtmica. Assim, a elasticidade sera´ dada por: �yx = ∂ ln y ∂ ln x . Aplique uma transformac¸a˜o logar´ıtmica (ln y = ln[f(x1, x2)]) para a equac¸a˜o dada e calcule novamente as elasticidades de y com relac¸a˜o a x1 e x2. 3 Aplicando a transformac¸a˜o temos que ln y = ln k + αlnx1 + (1 − α)lnx2. Utilizando a derivac¸a˜o citada chegaremos em ey,x1 = α e ey,x2 = (1− α). Questa˜o 7 Utilidade CES (a) Mostre que a func¸a˜o CES: α xδ δ + β yβ β e´ homote´tica. Como a TMS depende da raza˜o y/x? TMS = α β (y x )1−δ (b) Mostre que a TMS e´ estritamente decrescente para todos os valores de δ < 1. Observe que se δ = 0 o resultado na˜o depende da soma de α + β. Se δ = 1 a TMS e´ constante e se δ < 1 temos que 1− δ > 0, o que mostra que a TMS e´ decrescente. (c) Mostre que se x = y, a TMS para essa func¸a˜o depende apenas dos tamanhos relativos de α e β. Se x = y, enta˜o temos que TMS = α β 2 TEORIA DO CONSUMIDOR - Maximizac¸a˜o da utilidade e escolha Questa˜o 1 Obtenha as func¸o˜es de demanda marshallianas para as seguintes func¸o˜es de utilidade: (i) U(x1, x2) = x α 1x 1−α 2 xm1 = αM p1 e xm2 = (1− α)M p2 (ii) U(x1, x2) = (x ρ 1 + x ρ 2) 1 ρ xm1 = Mp 1/(ρ−1) 1 p ρ/(ρ−1) 1 + p ρ/(ρ−1) 2 e xm2 = Mp 1/(ρ−1) 2 p ρ/(ρ−1) 1 + p ρ/(ρ−1) 2 Questa˜o 2 Tome as demandas calculadas na Questa˜o 1 e calcule a func¸a˜o V (.) , utilidade indireta, para (i) e (ii). Mostre como a func¸a˜o V (.) varia conforme mudanc¸as em M (renda) e nos prec¸os de ambos os bens (p1 e p2) para o caso (i) e como varia para mudanc¸as na renda apenas, no caso (ii) Para o caso (i) temos que a func¸a˜o de utilidade indireta e´ dada por V (p1, p2,M) = M ( α p1 )α[ (1− α) p2 ]1−α , ja´ para o caso (ii) temos que a func¸a˜o de utilidade indireta e´ dada por V (p1, p2,M) = M [p ρ/(ρ−1) 1 + p ρ/(ρ−1) 2 ] (1−ρ)/ρ. Observe que para o caso (i) temos que ∂V ∂p1 < 0, ∂V ∂p2 < 0 e ∂V ∂M > 0. Para o caso (ii) temos que ∂V ∂M > 0. 4 Questa˜o 3 Todo meˆs o senhor A compra laranjas (l) e mac¸a˜s (m) quando vai a` feira. Suas prefereˆncias sobre esses bens sa˜o descritas pela func¸a˜o: U(l,m) = −1 l − 1 m (a) Dada a renda de I = 360 por meˆs para gastar na feira, resolva o problema do consumidor aos prec¸os pl = 25 e pm = 16. Qual e´ o n´ıvel de bem-estar atingido pelo senhor A com as quantidades encontradas? U(l,m) = −9/40 (b) A esses prec¸os, se aumentarmos a renda semanal I em R$1,00, em quanto aumentara´ o bem-estar do senhor A? U(l,m)final = −1/8, 08− 1/10, 11 > −9/40 (c) Se o prec¸o da mac¸a˜ aumentar para p′m = 25 , quanto o senhor A deve ter de renda se quiser manter o mesmo n´ıvel de bem-estar da situac¸a˜o inicial ? Deve ter uma renda final tal que M ′ = 444, 44, ou seja, um acre´scimo de 84,44 na sua renda em comparac¸a˜o com a renda inicial. Questa˜o 4 Mostre que se existem apenas dois bens (x e y) cujas quantidades possam ser escolhidas, enta˜o ambos os bens na˜o podem ser inferiores. Suponha x inferior, como mudanc¸as na renda afetam a demanda por y? Utilizando a agregac¸a˜o de Engel temos que sxex,M + syey,M = 1. Logo supondo que x e´ um bem inferior temos que ex,M < 0 e pela agregac¸a˜o de Engel resulta que ey,M > 1. Isto siginifica que y e´ um bem normal de luxo e, portanto, ambos os bens na˜o podem ser inferiores. Questa˜o 5 Suponha que um indiv´ıduo tenha prefereˆncias descritas pela seguinte func¸a˜o utilidade Cobb - Douglas: U(x, y) = x1/4y3/4 e que tenha renda I = 100. (a) Calcule a demanda dos bens x e y aos prec¸os px = 5 e py = 3. xm = 5 e ym = 25. (b) Suponha que o governo estabelec¸a um imposto r sobre a quantidade consumida do bem x de r = 0, 5 unidades moneta´rias para cada unidade consumida do bem x. Nesse caso, quais sera˜o as demandas por x e y? Qual sera´ o n´ıvel de utilidade atingido pelo consumidor? Quanto o governo arrecadara´ com esse indiv´ıduo ? xm = 4, 5, ym = 25, U(x, y) ≈ 12, 64 e Imposto = 4, 5.0, 5 = 2, 25. 5 (c) Suponha agoraque o governo retire o imposto anterior e estabelec¸a um novo imposto, de montante fixo (lump-sum), no qual recolhera´ o mesmo valor que recebia com o imposto anterior (calculado no item b). Quais sera˜o as novas demandas para x e y? Qual sera´ o novo n´ıvel de utilidade do consumidor? I = (100− 2, 25) = 97, 75, xm ≈ 4, 88, ym ≈ 24, 44 e U(x, y) ≈ 16, 33. Questa˜o 6 Encontre a escolha o´tima de um consumidor que tem prefereˆncias Leontief, ou seja, que tem uma func¸a˜o utilidade do tipo U(x, y) = min{αx, y}, α constante. Considere como restric¸a˜o orc¸amenta´ria pxx+ pyy = I. Por que a condic¸a˜o de o´timo px = py na˜o e´ va´lida nesse caso? Func¸a˜o de Leontieff na˜o e´ diferencia´vel, logo isso na˜o pode ser aplicado. Questa˜o 7 (a) Um consumidor esta´ disposto a trocar 3 unidades de x por 1 unidade de y quando tem dispon´ıvel 6 unidade de x e 5 unidades de y. Tambe´m esta´ disposto a trocar 6 unidades de x por 2 unidades de y quando tem dispon´ıvel 12 unidades de x e 3 unidades de y. Este consumidor e´ indiferente entre as cestas (6,5) e (12,3). Qual func¸a˜o utilidade representa estas prefereˆncias? U(x, y) = x+ 3y (b) Um consumidor esta´ disposto a trocar 4 unidades de x por 1 unidade de y quando tem dispon´ıvel 8 unidade de x e 1 unidade de y. Tambe´m esta´ disposto a trocar 1 unidades de x por 2 unidades de y quando tem dispon´ıvel 4 unidades de x e 4 unidades de y. Sabendo que a utilidade e´ do tipo Cobb-Douglas, U(x, y) = xαyβ , determine os paraˆmetros α e β que definem estas prefereˆncias. Observe que o indiv´ıduo e´ indiferente entre as cestas (8, 1) ∼ (4, 2) e (4, 4) ∼ (3, 6). Utilizando essas cestas na func¸a˜o de Cobb Douglas temos que 8α1β = 4α2β e 4α4β = 3α6β . Questa˜o 8 A TMS de uma func¸a˜o Cobb-Douglas U(x, y) = xαyβ e´ dada por: TMS = α β y x (a) Suponha que um indiv´ıduo apenas obte´m utilidade de quantidades de x e y que excedem o n´ıvel mı´nimo de subsisteˆnncia dado por x0 e y0. Nesse caso, U(x, y) = (x− x0)α(y − y0)β . Essa func¸a˜o e´ homote´tica? No ponto (x− x0, y − y0) sim, mas no ponto (x, y) na˜o. 6 3 TEORIA DO CONSUMIDOR - Efeitos renda e substituic¸a˜o Questa˜o 1 Encontre as demandas Marshallianas e Hicksianas (compensadas) do consumidor que tenha prefereˆncias descritas por U(x, y) = xαyβ enfrenta prec¸os px, py para os bens x e y respectivamente e possua renda M. Suponha que px = 2, py = 1, α = β = 0, 5 e M = 10, esboce os gra´ficos das demandas Marshallianas e Hicksianas. Explique porque neste caso a demanda Marshalliana e´ menos inclinada que a demanda Hicksiana. Em que situac¸a˜o ocorreria o inverso, isto e´, a demanda Marshalliana seria mais inclinada que a Hickisiana? Observe que de modo geral temos que as func¸o˜es de demanda sa˜o xm = αM (α+ β)px e xc = U∗ 1 α+β (α+ β)p β α+β y α α+ β p −β α+β x α α α+β β β α+β . Neste exerc´ıcio os valores em termos de px sa˜o tais que x m = 50/px e xc = 25 √ 2/(p0,5x ). Desenhando o gra´fico no eixo (x, px) temos que a demanda marshalliana sera´ menos inclinada, uma vez que ela leva em conta dois efeitos: o efeito renda e o efeito substituic¸a˜o, ao passo, que a demanda hicksiana leva em conta somente o efeito substituic¸a˜o. Isto e´ va´lido neste caso, pois x e´ um bem normal. Questa˜o 2 Assuma que a utilidade seja dada por: U(x, y) = x0,3y0,7 (a) Encontre as func¸o˜es demanda Walrasiana pelos bens x e y e, a partir delas, determine a func¸a˜o utilidade indireta e a func¸a˜o dispeˆndio. xm = 0, 3M px e ym = 0, 7M py . As func¸o˜es de utilidade indireta e de dispeˆndio sa˜o, respectivamente dadas por V (px, py, U ∗) = M (0, 3 px )0,3(0, 7 py )0,7 e E(px, py, U ∗) = U∗ ( px 0, 3 )0,3( py 0, 7 )0,7 . (b) Use a func¸a˜o dispeˆndio calculada na item (a) junto com o lema de Shephard para encontrar a func¸a˜o demanda compensada pelo bem x. xc = U∗ (py px )0,7(0, 3 0, 7 )0,7 . Questa˜o 3 Suponha que o consumidor tenha prefereˆncias descritas pela func¸a˜o utilidade U(x, y) = xαy1−α e que α = 0, 5,M = 288, px = 1, py = 1 sejam a renda, o prec¸o do bem x e o prec¸o do bem y , respectivamente. Se o prec¸o do bem y quadruplicar, qual e´ a variac¸a˜o de renda que esse indiv´ıduo deve sofrer de acordo com a variac¸a˜o compensato´ria? E de acordo com a variac¸a˜o equivalente? De acordo com a variac¸a˜o compensato´ria ele deve ter um acre´scimo de renda de 288, ja´ de acordo com a variac¸a˜o equivalente ele deve ter uma diminuic¸a˜o de renda de 144. 7 Questa˜o 4 Os treˆs tipos de relac¸a˜o de agregac¸a˜o entre as elasticidades, presente no cap´ıtulo 5 do Nicholson podem ser generalizadas para qualquer nu´mero de bens (no livro o autor faz as agregac¸o˜es para dois bens). Suponha que haja n bens e que a parcela da renda destinada ao gasto desse bem seja si(si = xpx I ) e considere as seguintes definic¸o˜es: ei,I = ∂xi ∂I I xi ei,j = ∂pj ∂pj pj xi Mostre que: (a) ∑n j=i ei,j + ei,I = 0. (b) ∑n i=1 siei,I = 1. (c) ∑n i=1 siei,j = −sj Questa˜o 5 (a) Dado um bem inferior, o que ocorre quando, ceteris paribus, a renda do consumidor aumenta e o prec¸os desse bem cai? Se o bem e´ inferior , o aumento da renda diminui a demanda e , por conta disso, o efeito substituic¸a˜o e´ positivo. Se o prec¸o desse bem cai, a demanda aumenta. Ja´ se o prec¸o aumenta faz com que haja diminuic¸a˜o da demanda pelo bem, logo o efeito prec¸o total sera´ indeterminado. (b) Qual a relac¸a˜o entre bens de Giffen e bens inferiores? Justifique atrave´s da Equac¸a˜o de Slutsky. Todo bem de Giffen e´ um bem inferior, mas nem todo bem inferior e´ um bem de Giffen. Questa˜o 6 Um consumidor tem prefereˆncias de Leotief sobre o consumo de cafe´ e creme, na proporc¸a˜o de 1 unidade (x´ıcara) de cafe´ para 2 unidades (colheres) de ac¸u´car. Seja pc o prec¸o do cafe´ e pa o prec¸o do ac¸u´car: (a) Esboce o gra´fico da restric¸a˜o orc¸amenta´ria (para uma renda igual a M) e da curva de indiferenc¸a que caracterizam a soluc¸a˜o para o problema desse consumidor. (b) Suponha que o prec¸o do cafe´ aumente para p ′ c. Como seria o efeito substituic¸a˜o nesse caso? Explique. Na˜o ha´ efeito substituic¸a˜o, pois os bens sa˜o complementares. (c) Suponha que compensemos o consumidor com uma variac¸a˜o na sua renda ∆M , de modo que ele retorne a` sua curva de indiferenc¸a original. Nesse caso, qual sera´ a sua demanda ao novo prec¸o p ′ c e a` nova renda M ′ = M + ∆M ? Porque esse resultado ocorre? 8 Se fizermos a compensac¸a˜o de renda, iremos levar a reta orc¸amenta´ria de volta a posic¸a˜o que estava antes de calcularmos o efeito renda. Nesse caso, a nova demanda sera´ igual a demanda original, sem que houvesse variac¸a˜o de prec¸os. Isso ocorre, pois o efeito substituic¸a˜o e´ nulo para bens complementares. Questa˜o 7 Diga se as afirmac¸o˜es abaixo sa˜o verdadeiras ou falsa. Justifique a sua resposta. (a) A curva de prec¸o-consumo e´ representada graficamente pela relac¸a˜o entre o prec¸o do bem (medido no eixo vertical) e a quantidade consumida daquele bem (medida no eixo horizontal) Na˜o, ela e´ representada pela relac¸a˜o entre os dois bens e a relac¸a˜o entre os prec¸os e´ a inclinac¸a˜o dessa relac¸a˜o. (b) A Curva de Engel possui sempre inclinac¸a˜o positiva Para bens inferiores a inclinac¸a˜o e´ negativa. (c) Para bens normais, o efeito-renda e´ sempre menor (em valor absoluto) que o efeito-substituic¸a˜o Na˜o, os dois efeitos sa˜o negativos, mas na˜o e´ poss´ıvel dizer qual dos dois sera´ menor ou maior. (d) Para os bens de Giffen, o efeito -renda e´ sempre maior (em valor absoluto) que o efeito substituic¸a˜o. Sim. 9
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