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CASO CONCRETO AULA 03 Matricula: 201802468919 Jéssica Firmino de Oliveira QUESTÃO DISCURSIVA ARNALDO, jovem de 17 anos, após praticar o crime de roubo de um veículo automotor, procura seu amigo LAURO e o solicita que mantenha o carro guardado em sua casa por um tempo. LAURO aceita a incumbência e age conforme o combinado, unicamente com a intenção de ajudar ARNALDO. Contudo, a autoria do roubo é descoberta, pois a Polícia Civil consegue recuperar o veículo que ainda estava com LAURO. Dos fatos, ARNALDO e LAURO são denunciados em processo-crime pelo delito de roubo, sendo LAURO, considerado partícipe do delito. Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre os delitos contra o Patrimônio e Administração Pública, responda de forma objetiva e fundamentada às seguintes questões: a) A capitulação da conduta de LAURO está correta? Responda de forma objetiva e fundamentada. RESPOSTA: A capitulação da conduta de Lauro seria a de favorecimento real estando expresso no artigo 349 do CP. Vejamos: a conduta de Lauro foi a de se encarregar de esconder o objeto do roubo em sua residência ora praticado por Arnaldo. Neste ato, a conduta de Lauro não caracteriza em participação e nem mesmo em coautoria do crime de roubo não auxiliando no delito, deixando claro do caso em tela que Lauro “apenas guardou o carro na intenção de ajudar Arnaldo” e não em participar de uma conduta criminosa pois nem este sabia a origem do veículo. b) O fato de ARNALDO ser inimputável possui alguma relevância para a conduta de LAURO? RESPOSTA: Tal inimputabilidade de Arnaldo é irrelevante a tipificação da conduta de Lauro, estando Arnaldo sujeito a medidas socioeducativas respondendo ao crime expresso no ECA que sendo este menor de idade o torna inimputável. Questão objetiva. Xisto, Vereador de um determinado município do Estado de Sergipe, com o escopo de vingar-se do seu desafeto Tácito, também Vereador do mesmo município, faz uma denúncia escrita de crime eleitoral perante a Autoridade Policial contra Tácito, sabendo da inocência deste, apresentando-se como Moisés para não ser identificado. O Inquérito Policial é instaurado pela Autoridade Policial. Neste caso Xisto cometeu crime de a) denunciação caluniosa com pena de 2 a 8 anos, aumentada de um terço. b) comunicação falsa de crime, com pena de 1 a 6 meses de detenção e multa, aumentada de um terço. c) denunciação caluniosa com pena de 2 a 8 anos e multa, aumentada da sexta parte. d) comunicação falsa de crime, com pena de 1 a 6 meses de detenção e multa, sem qualquer majoração. e) denunciação caluniosa, com pena de 2 a 8 anos, sem qualquer majoração. - Alternativa Correta C
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