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Manual de Identificação de Pragas, 
Doenças e Deficiências Nutricionais 
na Cultura do Abacaxi
Conselho Nacional de Desenvolvimento
Científico e Tecnológico
Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical
Documentos Nº 178
ISSN 1516-5728
Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical
Documentos Nº 178
ISSN 1809-4996
1ª Edição - Junho/2007 - 1.000 Exemplares
2ª Edição revista e ampliada - Março/2009 - 1.000 Exemplares
Reimpressão da 2ª Edição revista e ampliada - Março/2010 - 1.000 Exemplares
MANUAL DE IDENTIFICAÇÃO DE PRAGAS, 
DOENÇAS E DEFICIÊNCIAS NUTRICIONAIS 
NA CULTURA DO ABACAXI
03
Nitrogênio ...................................... 30
Potássio ......................................... 32
Magnésio ....................................... 34
Ferro .............................................. 36
Cobre ............................................. 38
Zinco .............................................. 40
INTRODUÇÃO ................................................................................................................................. 4
MONITORAMENTO DE PRAGAS E DOENÇAS DO ABACAXIZEIRO ........................................... 6
PERÍODOS CRÍTICOS DE OCORRÊNCIA DE PRAGAS E DOENÇAS NO ABACAXIZEIRO .... 42
REFERÊNCIAS ............................................... ........................................................ 44
 
......................
 PRAGAS ANOMALIA ABIÓTICA
DEFICIÊNCIAS NUTRICIONAIS
Fusariose ....................................... 08
Podridão-do-olho ........................... 10
Mancha-negra-do-fruto .................. 12
Podridão-negra .............................. 14
Podridão aquosa ........................... 16
Murcha associada à cochonilha ..... 18
Broca-do-fruto ................................ 20
Broca-do-talo ................................. 22
Ácaro alaranjado ........................... 24
Queima solar .................................. 26
Mancha-chocolate ......................... 28
04
O abacaxizeiro (Ananas comosus var. comosus) apresenta algumas características (Figura 1), como a disposição de suas folhas, que 
associadas aos sistemas adotados para sua produção comercial (presença de talhões em diferentes estádios de desenvolvimento na 
mesma área) estão diretamente relacionadas à incidência e severidade de ataque de pragas e doenças.
Diversas pragas e doenças tem sido relatadas como capazes de atacar o abacaxizeiro em diferentes regiões produtoras do mundo, 
tanto na pré- quanto na pós-colheita. Esses ataques podem causar perdas significativas na produção de frutos, caso sua ocorrência não 
seja devidamente constatada e medidas efetivas de controle não sejam implementadas.
Este manual tem por objetivo disponibilizar aos abacaxicultores informações sobre pragas e doenças de importância econômica para a 
cultura, de forma a possibilitar seu reconhecimento e monitoramento com vistas a auxiliar na tomada de decisão quanto à adoção de 
medidas de controle. Considerando que as carências nutricionais ocupam posição de destaque entre os fatores abióticos que podem 
causar prejuízos ao desenvolvimento e à produção do abacaxizeiro, informações sobre deficiências nutricionais da cultura foram 
também incluídas.
As informações deste manual, especialmente sobre os níveis de controle das diversas pragas e doenças, poderão ser atualizadas com 
base nos novos conhecimentos referentes ao assunto, gerados pela pesquisa.
INTRODUÇÃO
05
Fig. 1. Fases fenológicas do abacaxizeiro.
Fruto maduro
(colheita)
Frutificação
Mudas Plantas jovens
Inflorescência em
desenvolvimento
Plantas adultas
Indução
floral
Fotos: Nilton F. Sanches
06
O monitoramento de pragas e doenças do abacaxizeiro consiste de inspeções periódicas na área de plantio, com freqüência mínima 
mensal, a fim de detectar quaisquer problemas fitossanitários em seu estádio inicial. As vistorias nos talhões devem ser iniciadas a partir 
do segundo mês após o plantio e continuar até o tratamento de indução floral. Especificamente para broca-do-fruto, as vistorias serão 
iniciadas no aparecimento da inflorescência e encerradas após o fechamento das flores. O monitoramento deve obedecer à 
metodologia descrita a seguir:
Percorrer o plantio em ziguezague e avaliar 50 plantas seguidas numa mesma linha para os plantios instalados em fileiras simples. No 
caso de plantios instalados em arranjo espacial de fileiras duplas, avaliar 25 plantas seguidas em cada linha simples componente da fila 
dupla, num total de 50 plantas. Em plantios de até cinco hectares, avaliar dez pontos composto por 50 plantas, num total de 500 plantas 
por plantio. Em plantios com mais de cinco hectares, avaliar 20 pontos de 50 plantas num total de 1000 plantas por plantio (Figura 2).
MONITORAMENTO DE PRAGAS E DOENÇAS DO ABACAXIZEIRO
07
Fig. 2. Esquema de amostragem para monitoramento de pragas e doenças do abacaxizeiro em talhão de até cinco 
hectares ( ) e com mais de cinco hectares ( ).
08
FUSARIOSE (Fusarium subglutinans f. sp. ananas)
Importância econômica e distribuição geográfica: A fusariose, causada pelo fungo Fusarium subglutinans f. sp. ananas, é a mais 
séria ameaça à cultura do abacaxi no Brasil, onde o foi encontrada pela primeira vez no estado de São Paulo, em frutos da variedade 
Smooth Cayenne. A fusariose causa perdas de até 80% na produção de frutos, além de poder infectar cerca de 40% das mudas, das 
quais 20% morrem antes da produção e colheita. A fusariose está presente também na Bolívia e Venezuela, assim como já foi detectada 
em abacaxis comercializados no Chile. A maioria das variedades comerciais cultivadas no mundo é suscetível à fusariose.
Sintomas: Lesão no caule e na região aclorofilada da base da folha; exsudação de uma substância gomosa a partir dos tecidos 
infectados; “abertura” da roseta central das plantas, de forma a visualizar as folhas mais novas; curvatura do talo/caule para o lado onde 
a lesão está localizada; alterações na filotaxia da planta, com aumento do número de folhas por espiral; paralisação do crescimento, 
avermelhamento das folhas e morte da planta. Nos frutos observa-se exsudação de resina a partir dos frutilhos infectados que 
evidenciam coloração vermelho-amarronzada e situam-se num plano inferior aos sadios adjacentes; podridão na polpa, resina nos 
lóculos do ovário. As mudas tipo filhote podem morrer e secar ainda aderidas à planta-mãe (Figuras 3 a 6).
Amostragem: Dez pontos de cinqüenta plantas em plantios de até cinco hectares; vinte pontos de cinqüenta plantas em plantios com 
mais de cinco hectares.
Nível de controle: Havendo 1% de plantas infectadas no talhão, durante o desenvolvimento vegetativo (do terceiro mês após o plantio 
ao tratamento de indução floral), recomenda-se o controle químico na fase de desenvolvimento da inflorescência (até o fechamento das 
flores), mediante aplicação de fungicida registrado para este fim.
 PRAGAS
09
FUSARIOSE (Fusarium subglutinans f. sp. ananas)
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Fig. 6. Fruto com sintomas
internos da fusariose (podridão e
resina).
Fig. 3. Abacaxizeiro com sintoma
de fusariose.
Fig 4. Sintomas de fusariose na base
da planta (caule e base das folhas).
Fig. 5. Fruto e mudas
(filhotes) com sintomas
externos da fusariose
(alterações no frutilho e
resina). 
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10
PODRIDÃO-DO-OLHO (Phytophthora nicotianae var. parasitica)
Importância econômica e distribuição geográfica: A podridão-do-olho, causada pelo fungo Phytophthora nicotianae var. parasitica, 
causa perdas elevadas na produção, principalmente em plantios instalados em solos sujeitos a encharcamento. Presente em todas as 
regiões produtoras de abacaxi do mundo,essa doença pode ocorrer nos primeiros meses após o plantio, quando causa a morte das 
plantas, assim como após o tratamento de indução floral, quando causa o apodrecimento do olho da planta. Salpicos de água ou de solo 
úmido contaminados, depositados sobre a folha, escorrem para sua base e causam a infecção. Solo contaminado também pode 
favorecer a infecção ao ser depositado sobre as folhas durante a operação de capina.
Sintomas: Alterações na coloração das folhas mais novas do que a “D”, que passam de verde para amarelo-fosco e cinza que começa 
na parte apical da folha. Na parte basal aclorofilada das folhas infectadas surgem lesões que expandem rapidamente sem, contudo, 
atingir a parte clorofilada. Uma faixa marrom separa o tecido infectado do sadio e bloqueia o desenvolvimento do patógeno em direção 
ao ápice. A partir da base das folhas o patógeno alcança o caule. Com isso, as folhas do olho da planta podem ser facilmente removidas, 
evidenciando uma podridão (Figuras 7 a 9).
Amostragem: Dez pontos de cinqüenta plantas em plantios de até cinco hectares; vinte pontos de cinqüenta plantas em plantios com 
mais de cinco hectares.
Nível de controle: Com incidência igual ou superior a 1% de plantas infectadas durante o desenvolvimento vegetativo (do terceiro mês 
após o plantio ao tratamento de indução floral), praticar o controle químico mediante aplicação de fungicida registrado para este fim. A 
aplicação deverá ser feita de maneira localizada, de forma a cobrir uma área de até 1,5 m de distância das plantas infectadas, utilizando-
se, de preferência, um fungicida de ação sistêmica.
 PRAGAS
11
PODRIDÃO-DO-OLHO (Phytophthora nicotianae var. parasitica)
Fotos: Nilton F. Sanches
Fig. 7. Abacaxizeiro com sintomas externos
de podridão-do-olho.
Fig. 8. Sintomas de podridão-do-olho: 
apodrecimento da base das folhas centrais.
Fig. 9. Sintomas de podridão-do-olho: faixa
de separação entre tecido infectado e sadio.
12
MANCHA-NEGRA-DO-FRUTO (Penicillium funiculosum, Fusarium moniliforme)
Importância econômica e distribuição geográfica: A mancha-negra-do-fruto do abacaxizeiro é uma doença conhecida desde o final 
do século dezenove. Amplamente difundida em todas as regiões produtoras do mundo, essa doença também está presente em todos os 
Estados produtores de abacaxi no Brasil e causa perdas que dependem do potencial de inóculo, da cultivar e da época de produção. 
Doença de elevada importância para a abacaxicultura mundial, a mancha-negra-do-fruto tem como agente causal os fungos Penicillium 
funiculosum e/ou Fusarium moniliforme. A contaminação ocorre durante o desenvolvimento da inflorescência, quando ocorre a 
penetração através das flores abertas, assim como por lesões presentes na superfície do fruto. A infecção através das flores abertas 
depende da presença de ácaros na inflorescência, especialmente Steneotarsonemus ananas. A incidência da mancha-negra-do-fruto 
varia de uma região produtora para outra, assim como dentro de uma mesma região, a depender da época de produção. Esse efeito é 
devido principalmente à ocorrência de períodos chuvosos antes da abertura das flores, seguidos de períodos secos, o que resulta em 
alta incidência da doença nos frutos.
Sintomas: Frutos das cultivares Perolera e Queen evidenciam coloração amarelo-alaranjada nos frutilhos infectados, que se 
apresentam rebaixados (em nível inferior em relação aos sadios). Após a remoção da casca, os sintomas internos são detectados na 
forma de podridão marrom-escura no frutilho atacado, sem presença de goma (Figuras 10 e 11). Frutos das cultivares Smooth Cayenne 
e Pérola não expressam sintomas externos. Uma característica interessante dessa doença é sua associação com o ácaro do fruto do 
abacaxizeiro, Steneotarsonemus ananas.
Observação: As intervenções para controle da fusariose e da broca-do-fruto são eficientes para controlar a mancha-negra-do-fruto do 
abacaxizeiro.
 PRAGAS
13
MANCHA-NEGRA-DO-FRUTO (Penicillium funiculosum, Fusarium moniliforme)
Fig. 10. Sintomas internos da mancha negra
do fruto do abacaxizeiro.
Fig. 11. Detalhe dos sintomas internos da
mancha negra.
 Fotos: Aristoteles P. de Matos
14
PODRIDÃO-NEGRA {Chalara paradoxa (= Thielaviopsis paradoxa)}
Importância econômica e distribuição geográfica: A podridão-negra-do-fruto, também conhecida como podridão-mole, é a mais 
importante doença de pós-colheita do fruto do abacaxizeiro. É causada por Chalara paradoxa (= Thielaviopsis paradoxa), um patógeno 
polífago que é capaz de causar infecções em várias culturas. Presente em todas as regiões produtoras de abacaxi do mundo, essa 
doença caracteriza-se pelo desenvolvimento de uma podridão mole, aquosa, especialmente em frutos destinados ao mercado in 
natura. Perdas também podem ocorrer em frutos destinados à indústria, porém, nesse caso, sua intensidade depende de vários fatores, 
entre os quais o período de tempo decorrido entre a colheita e o processamento.
Sintomas: Caracteriza-se pelo desenvolvimento de uma lesão de cor amarela intensa, que progride da base para o ápice do fruto, com 
expansão mais rápida no sentido vertical do que lateral o que confere à mesma o formato de um cone (Figura 12). Com o progresso da 
doença a polpa se liquefaz e o suco exsuda, restando, no interior do fruto, apenas as fibras escuras correspondentes aos feixes 
vasculares. Pode penetrar também por ferimentos na casca dos frutos, provocados pelo manuseio inadequado na colheita e pós-
colheita. Neste caso ocorre uma lesão inicialmente amarelada, que progride em direção ao eixo central e torna-se escura (Figura 13).
Observação: Como medida de controle recomenda-se eliminar os restos culturais e outras fontes de inóculo nas proximidades do local 
onde os frutos são processados em pós-colheita. Colher o fruto com uma parte do pedúnculo, de aproximadamente 2 cm de 
comprimento, e manuseá-los adequadamente, tanto na colheita quanto na pós colheita, de maneira a evitar ferimentos na superfície.
 PRAGAS
15
PODRIDÃO-NEGRA {Chalara paradoxa (= Thielaviopsis paradoxa)}
 Fotos: Aristoteles P. de Matos
Fig. 13. Sintomas internos da podridão-negra do 
fruto do abacaxizeiro: infecção via ferimento na 
casca.
Fig. 12. Sintomas internos da po-
dridão-negra do fruto do abacaxizeiro: 
infecção via corte de colheita.
16
PODRIDÃO-AQUOSA-DO-FRUTO (Erwinia ananas)
Importância econômica e distribuição geográfica: Detectada pela primeira vez no Brasil em plantios de abacaxizeiro localizados na 
região nordeste, a podridão-aquosa dos frutos é uma doença causada pela bactéria Erwinia ananas. Atualmente a podridão-aquosa é 
relatada nas diversas regiões produtoras de abacaxi do País. Embora de ocorrência esporádica, em determinadas épocas de colheita a 
podridão-aquosa pode causar perdas significativas na produção de frutos.
Sintomas: O agente causal da podridão-aquosa provoca uma podridão mole na polpa do fruto que, em estádio mais avançado de 
desenvolvimento da doença, perde sua consistência normal, liquefaz-se e o suco é expelido para fora através de aberturas naturais, 
ferimentos ou rachaduras na superfície do fruto e assemelha-se a uma espuma de coloração esbranquiçada (Figuras 14 a 16).
Observação: Doença de ocorrência esporádica, geralmente causa perdas pouco significativas na produção de frutos. Ainda não foram 
desenvolvidas medidas de controle.
 PRAGAS
17
PODRIDÃO-AQUOSA-DO-FRUTO (Erwinia ananas)
Fig. 16. Sintoma interno
da podridão aquosa do 
fruto do abacaxizeiro: 
estádio final. 
Fig. 14. Sintoma externo da podridão aquosa
do fruto do abacaxizeiro. 
Fig. 15. Sintoma interno da podridão aquosa
do fruto do abacaxizeiro. 
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18
MURCHA (Closterovirus/Badnavirus)ASSOCIADA À COCHONILHA (Dysmicoccus brevipes)
Importância econômica, distribuição geográfica, descrição e hábitos: A murcha associada à cochonilha é um dos mais importantes 
problemas fitossanitários da abacaxicultura mundial, causada pelo “pineapple mealybug wilt-associated vírus (PMWaV)” que tem como 
vetor a cochonilha Dysmicoccus brevipes. A fêmea deste inseto pode alcançar aproximadamente 3 mm de comprimento, possui uma 
forma oval-alongada, é recoberta por uma secreção cerosa branca, apresenta 34 prolongamentos ao redor do corpo, o que lembra o 
formato de uma bolota de algodão. Normalmente ela é encontrada em colônias na base das folhas e nas raízes (Figuras 17 e 18).
Sintomas: Os primeiros sintomas da murcha associada à cochonilha são observados no sistema radicular, onde ocorre o 
apodrecimento das raízes, exceto as muito novas que aparentemente se mantêm sadias. Dois a três meses após a infecção pelo vírus 
associado ao inseto aparecem os sintomas foliares caracterizados pelo avermelhamento das folhas, cujas margens se tornam 
amareladas, com as partes medianas de coloração rósea, e enrolamento dos bordos para a face inferior. Com a evolução dos sintomas 
ocorre secamento das pontas das folhas que se dobram em direção ao solo. A planta definha progressivamente e pode chegar à morte 
(Figuras 19 e 20). Pode ocorrer também redução no tamanho dos frutos.
Amostragem: Dez pontos de cinqüenta plantas em plantios de até cinco hectares; vinte pontos de cinqüenta plantas em plantios com 
mais de cinco hectares.
Nível de controle: Encontrando-se cinco plantas (até 05 ha) ou 10 plantas (acima de 05 ha) com sintomas durante o desenvolvimento 
vegetativo (do terceiro mês após o plantio ao tratamento de indução floral), praticar o controle químico mediante aplicação de inseticida 
registrado para este fim. A aplicação deverá ser feita de maneira localizada, de modo a cobrir uma área de até 1,5 m de distância das 
plantas infectadas, utilizando-se, de preferência, um inseticida de ação sistêmica.
 PRAGAS
19
MURCHA (Closterovirus/Badnavirus) ASSOCIADA À COCHONILHA (Dysmicoccus brevipes)
Fig. 20. Abacaxizeiro com
sintoma de murcha associada
à cochonilha.
Fotos: Nilton F. Sanches
Fig. 17. Abacaxizeiro infestado
por colônias de cochonilhas
Dysmicoccus brevipes.
Fig. 18. Fêmeas e ninfas da
cochonilha D. brevipes.
Fig. 19. Reboleira de plantas com
sintomas de murcha associadas à
cochonilha.
20
BROCA-DO-FRUTO (Strymon megarus)
Importância econômica, distribuição geográfica, descrição e hábitos: As perdas em produção causadas pela broca-do-fruto 
dependem da época de colheita. Presente do México à Argentina, a broca-do-fruto em sua fase adulta, é uma pequena borboleta com 
aproximadamente 2,8 a 3,5 cm de envergadura. As asas são cinza escura na face superior e cinza clara, na inferior (Figura 21). O ovo, 
com aproximadamente 0,8 mm de diâmetro, é circular, esbranquiçado e achatado na sua parte inferior (Figura 22). Recém eclodida, a 
lagarta, possui ao redor de 1,6 mm de comprimento. Quando completamente desenvolvida, apresenta de 18 a 20 mm de comprimento e 
6 mm de largura, com manchas longitudinais avermelhadas sobre o tom amarelo-escuro de seu corpo e aspecto de lesma ou tatuzinho 
de jardim (Figura 23). Eventualmente a broca-do-fruto pode atacar as coroas dos frutos, gemas e mudas na base da inflorescência, 
mudas em viveiros e, mais raramente, assumir o hábito de minador de folhas de abacaxizeiro.
Sintomas: Um fruto atacado pela broca-do-fruto evidencia exsudação de uma resina incolor e fluída que, em contato com o ar, torna-se 
amarelada e ao solidificar-se apresenta coloração marrom-escura (Figura 24). A exsudação da resina entre os frutilhos e sempre 
misturada com dejetos da larva são características que diferenciam os sintomas da broca-do-fruto daqueles causados pela fusariose. 
Internamente o fruto, a depender da intensidade do ataque, pode apresentar uma ou mais galerias (Figura 25).
Amostragem: Dez pontos de vinte plantas em plantios de até cinco hectares; vinte pontos de vinte plantas em plantios com mais de 
cinco hectares.
Nível de controle: Detectando-se pelo menos um adulto ou duas inflorescências com pelo menos uma postura, implementar o controle 
químico mediante aplicação de inseticida registrado para este fim, e suspender as aplicações após o fechamento das últimas flores.
 PRAGAS
21
BROCA-DO-FRUTO (Strymon megarus)
Fotos: Nilton F. Sanches
Fig. 21. Adulto da broca-do-fruto. Fig. 22. Ovo da
broca-do-fruto.
Fig. 24. Sintoma ex-
terno de ataque da
broca-do-fruto: deje-
tos e resinas. 
Fig. 25. Sintoma interno
de ataque da broca-do-
-fruto.
Fig. 23. Lagarta da
broca-do-fruto.
22
BROCA-DO-TALO (Castnia invaria volitans)
Importância econômica, distribuição geográfica, descrição e hábitos: A broca-do-talo aparentemente está restrita à região 
Nordeste do Brasil onde causa perdas pouco significativas. Na fase adulta, é uma mariposa com aproximadamente 87 a 105 mm de 
envergadura e cerca de 34 mm de comprimento. De cores vistosas, as asas anteriores são marrons com reflexo verde e com três faixas 
esbranquiçadas; as asas posteriores são vermelhas sobre uma base escura (Figura 26). Os ovos possuem um formato ovóide-
alongado, com aproximadamente 6 mm de comprimento e 2,7 mm de diâmetro, e com uma coloração rosa-alaranjada (Figura 27). As 
lagartas são branco-amareladas e atingem aproximadamente 60 mm de comprimento quando completamente desenvolvidas (Figura 
28). Os adultos possuem hábitos diurnos e realizam a postura dos ovos na base das folhas mais externas (tipo C e D) do abacaxizeiro.
Sintomas: Uma planta atacada pela broca-do-talo apresenta as folhas seccionadas na região basal, o “olho morto” e a presença de 
resina misturada com dejetos na base das folhas. Geralmente ocorre a emissão precoce de rebentão. Apenas uma lagarta é o suficiente 
para destruir uma planta (Figuras 29 e 30).
Observação: A broca-do-talo pode ocorrer praticamente durante todo o ciclo da cultura, fato este que faz do controle químico alternativa 
demasiada cara. O controle mecânico é a opção mais econômica. Durante o monitoramento dessa praga o agricultor deve arrancar as 
plantas atacadas e, com auxílio de um facão, cortar o caule até localizar a lagarta e destruí-la.
 PRAGAS
BROCA-DO-TALO (Castnia invaria volitans)
Fotos: Nilton F. Sanches
Fig. 26. Adulto da broca-do-talo. Fig. 27. Ovo da broca-do-
-talo.
Fig. 29. Sintomas internos
de ataque da broca-do-talo:
galerias.
Fig. 28. Lagarta
da broca-do-
-talo.
Fig. 30. Sintoma exter-
no de ataque da
broca-do-talo: "olho
morto".
23
24
ÁCARO ALARANJADO (Dolichotetranychus floridanus)
Descrição e hábitos: Apesar de serem diminutos, com aproximadamente 0,35 mm de comprimento, esses ácaros podem ser vistos a 
olho nu, em função da sua forte coloração alaranjada. São facilmente encontrados na base das folhas (na parte não-clorofilada) do 
abacaxizeiro, tanto em mudas como em plantas em desenvolvimento vegetativo.
Sintomas: O ácaro alaranjado é encontrado na parte basal, aclorofilada das folhas, onde vive em colônias e causa lesões necróticas 
nos tecidos (Figuras 31 a 33). Os maiores danos resultantes do ataque desse ácaro são constatados nos tecidos tenros de material 
propagativo, como os de mudas novas, inclusive naquelas provenientes de viveiros de produção de mudas por secção do talo.
Observação: O ácaro alaranjado pode ocorrer praticamente durante todo o ciclo do abacaxizeiro, entretanto, não se pode afirmar que 
os danos por ele causados (áreas necrosadas na base das folhas) causam prejuízos à planta, uma vez que as lesões parecem ser 
apenas superficiais e não impedem a circulação da seiva no interior das folhas.
 PRAGAS
Fig. 31. Aspecto de colônia do ácaro
alaranjado.
25
ÁCARO ALARANJADO (Dolichotetranychus floridanus)
Fig. 32. Necroses na base dafolha
ocasionadas pelo ataque do ácaro
alaranjado.
Fotos: Nilton F. Sanches
Fig. 33. Detalhe da necrose na base da
folha e presença de colônias de ácaros.
26
QUEIMA-SOLAR (anomalia fisiológica)
Sintomas: De causa abiótica, a queima-solar do fruto do abacaxizeiro resulta da exposição de uma de suas partes à ação dos raios 
solares no lado do fruto voltado para o sol poente (Figura 34). Os efeitos da queima-solar são mais evidentes em frutos que tombam para 
um lado, seja em decorrência do comprimento do pedúnculo ou pela ocorrência de período de baixa disponibilidade de água no solo. A 
ação contínua dos raios solares, no período da manhã, provoca o aquecimento dos frutos, o que os tornam vulneráveis ao sol da tarde, 
entre 12 e 14 horas, responsável direto pela queima. Os primeiros sintomas da queima-solar caracterizam-se pelo aparecimento de uma 
descoloração amarelada na casca do fruto que, com o passar do tempo, apresenta a cor marrom escuro. Em estádios mais avançados 
de desenvolvimento podem ocorrer rachaduras entre os frutilhos. Internamente, a polpa na região afetada torna-se mais translúcida do 
que a sadia e, com o progresso da doença, assume consistência esponjosa e escurecida, o que deprecia o valor comercial do fruto 
(Figuras 35 e 36).
Observação: Promover a proteção mecânica do fruto, com a cobertura de papel jornal (ou similar) ou com as folhas do próprio 
abacaxizeiro, imediatamente após o término do período de floração.
 ANOMALIA ABIÓTICA
27
QUEIMA-SOLAR (anomalia fisiológica)
Fig. 36. Sintomas internos: progressão dos danos
na polpa.
Fig. 35. Sintomas externos: variações na coloração
marrom-escura na casca. 
Fig. 34. Fruto do abacaxi-
zeiro com forte sintoma de
queima-solar.
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MANCHA-CHOCOLATE (anomalia fisiológica)
Em alguns Estados produtores de abacaxi do Brasil, como Maranhão, Pará e Tocantins, tem sido verificada uma anomalia denominada 
mancha-chocolate. Esta anomalia tem sido constatada predominantemente em frutos da cultivar Pérola e causa perdas reduzidas na 
produção.
Sintomas: A mancha-chocolate é uma anomalia que incide nos frutos e caracteriza-se pela descoloração da polpa, inicialmente 
marrom-clara, que escurece com o progresso da doença (Figura 37). Análises em condições de laboratório não resultaram em 
isolamento de qualquer agente patogênico, o que sugere a ausência de agentes bióticos na etiologia do problema. Frutos afetados pela 
mancha-chocolate apresentam teores mais elevados de compostos fenólicos e teores mais baixos de sólidos solúveis totais e de ácido 
ascórbico, o que caracteriza esta anomalia como de natureza fisiológica.
Observação: A principal dificuldade com referência à mancha-chocolate é a inexistência de sintomas externos nos frutos afetados. 
Observações de produtores indicam que a ocorrência da mancha-chocolate é mais elevada no início do período chuvoso.
 ANOMALIA ABIÓTICA
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MANCHA-CHOCOLATE (anomalia fisiológica)
Fig. 37. Frutos do abacaxizeiro apresentando sintomas da mancha-chocolate.
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DEFICIÊNCIA DE NITROGÊNIO
Sintomas: Plantas com deficiência de nitrogênio apresentam folhagem amarelo-esverdeada a amarela. As folhas são pequenas, 
estreitas e pouco numerosas. O desenvolvimento é lento, o que confere à planta um aspecto fraco (Figura 38). O fruto é pequeno, muito 
colorido e com coroa pequena (Figura 39). Não há praticamente produção de mudas. A deficiência de nitrogênio é freqüentemente 
observada em solos pobres em matéria orgânica, sem adubação, em ambientes quentes e ensolarados.
 DEFICIÊNCIAS NUTRICIONAIS
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DEFICIÊNCIA DE NITROGÊNIO
Fig. 39. Plantas em estágio de frutificação, com
deficiência generalizada de nitrogênio
(coloração verde-pálida).
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Fig. 38. Plantas com deficiência de nitrogênio
(coloração verde-pálida), no centro da foto, em contraste
com plantas normais (coloração verde-escura). 
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DEFICIÊNCIA DE POTÁSSIO
Sintomas: A deficiência de potássio no abacaxizeiro caracteriza-se pela folhagem verde a verde-escura, mais pronunciada com a 
adubação nitrogenada. As folhas mostram pequenas pontuações amarelas que crescem, multiplicam-se e podem se concentrar sobre 
as margens do limbo (Figuras 40 a 42). Ocorre também um ressecamento da extremidade apical. A planta apresenta porte ereto e 
pedúnculo pouco resistente. O fruto é pequeno, com baixa acidez e sem aroma.
A deficiência de potássio ocorre com freqüência, exceto em plantios instalados em solos ricos neste nutriente. É favorecida por 
adubação desequilibrada rica em nitrogênio, por radiação solar forte, por lixiviação intensa, e por solos com pH elevado e ricos em cálcio 
e magnésio.
 DEFICIÊNCIAS NUTRICIONAIS
33
DEFICIÊNCIA DE POTÁSSIO
Fig. 41. Detalhe de abacaxizeiro com
deficiência de potássio.
Fotos: Nilton F. Sanches
Fig. 40. Plantas com deficiência de potássio
(folhas com pontuações amarelas).
Fig. 42. Plantas com sintomas acentuados
de deficiência de potássio.
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DEFICIÊNCIA DE MAGNÉSIO
Sintomas: Um abacaxizeiro com deficiência de magnésio apresenta porte normal; as folhas mais velhas são amareladas enquanto as 
partes sombreadas pelas mais novas permanecem verdes (Figura 43). Observam-se ainda manchas amarelas que se tornam marrons 
em ambiente controlado, ressecamento das folhas velhas que não completaram seu crescimento quando do aparecimento da 
deficiência. Produzem frutos com baixa acidez, pobres em açúcar e sem sabor. A deficiência de magnésio é muito freqüente em solos 
pobres neste nutriente, sobretudo quando se pratica uma forte adubação potássica, e em ambientes fortemente ensolarados.
 DEFICIÊNCIAS NUTRICIONAIS
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DEFICIÊNCIA DE MAGNÉSIO
Fig. 43. Sintomas de deficiência de magnésio em folhas de abacaxizeiro. A faixa verde na folha (Foto B)
estava sombreada pela folha mais acima (Foto A).
Fotos: Nilton F. Sanches
A B
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DEFICIÊNCIA DE FERRO
Sintomas: A deficiência de ferro no abacaxizeiro caracteriza-se pelo desenvolvimento de clorose a partir das folhas jovens. Em geral, as 
folhas tornam-se fracas, largas e amarelas, com uma “rede” verde que corresponde aos vasos condutores. As folhas velhas ficam secas. 
No caso de pulverizações com ferro a alto volume pode-se observar folhas com faixas transversais verdes. Um abacaxizeiro com 
deficiência de ferro produz fruto vermelho com coroa clorótica. A deficiência de ferro em abacaxizeiro é muito freqüente nas seguintes 
condições: 1) solos com pH elevado (Figura 44); 2) solos ricos em manganês (Mn/Fe = 2); 3) solos compactados; 4) áreas com 
cupinzeiros (montículos); e 5) forte adubação nitrogenada de plantas submetidas a uma diminuição bastante rápida da atividade 
radicular por razões diversas.
 DEFICIÊNCIAS NUTRICIONAIS
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DEFICIÊNCIA DE FERRO
Fig. 44. Sintomas típicos de deficiência de ferro, em
plantas cultivadas em mancha de solo com pH = 7,7. 
Foto: Luiz Francisco da S. Souza
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DEFICIÊNCIA DE COBRE
Sintomas: Folhas verde-claras, estreitas, com bordos ondulados, pronunciada calha em “U” e raros tricomas (projeções epidérmicas 
com aspecto de pêlos, de cor prateada, situadas na superfície inferior da folha). A ponta da folha “E” (folha jovem, em via de crescimento, 
situada na parte superior da planta) se encurva para baixo. As folhas mais velhas apresentam-se caídas e com coloração vermelho-
púrpura na borda. As raízessão curtas e seus pêlos absorventes reduzidos. No geral, o abacaxizeiro mostra um aspecto raquítico 
(Figuras 45 e 46). Sintomas bastante semelhantes aos provocados pela murcha-associada à cochonilha.
 DEFICIÊNCIAS NUTRICIONAIS
39
DEFICIÊNCIA DE COBRE
Fig. 45. Detalhe de planta com sintomas de
deficiência de cobre.
Fig. 46. Plantas com sintomas de deficiência de
cobre (à esquerda), ao lado de plantas que
receberam aplicação deste nutriente.
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DEFICIÊNCIA DE ZINCO
Sintomas: Em plantas jovens: o centro da roseta foliar apresenta-se fechado, as folhas jovens são rígidas, quebradiças e às vezes 
encurvadas (crook-neck). Em plantas velhas as folhas basais apresentam nervuras irregulares e descoloração amarelo-alaranjada em 
placas nas margens do limbo, com a ponta seca (Figura 47). Pouco freqüente, exceto em solo com pH elevado, com calagem excessiva 
ou nos quais houve má incorporação do calcário ou do fósforo.
 DEFICIÊNCIAS NUTRICIONAIS
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DEFICIÊNCIA DE ZINCO
Fig. 47. Plantas com sintomas de deficiência
de zinco.
Foto: Nilton F. Sanches
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PERÍODOS CRÍTICOS DE OCORRÊNCIA DE PRAGAS E DOENÇAS NO ABACAXIZEIRO
Durante seus ciclos vegetativo e reprodutivo o abacaxizeiro passa por diversas fases fenológicas cujo conhecimento é de importância 
fundamental para o manejo integrado das pragas e doenças que afetam essa cultura. Com o objetivo de ampliar e disponibilizar as 
informações sobre o tema, são apresentados na Tabela 1 as principais pragas e doenças do abacaxizeiro no Brasil e os períodos de 
maior ocorrência das mesmas durante o desenvolvimento da cultura.
 DEFICIÊNCIAS NUTRICIONAIS
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Tabela 1. Períodos críticos de infecção, infestação e ocorrência de doenças pragas e anomalias do abacaxizeiro nas diferentes 
fases fenológicas da cultura.
PERÍODOS CRÍTICOS DE OCORRÊNCIA DE PRAGAS E DOENÇAS NO ABACAXIZEIRO
Plantas 
Doença/praga/anomalia Mudas Jovens
 
Adultas
 
Inflorescência Frutificação Fruto maduro Colheita
Fusariose
 
Podridão-do-olho
 Mancha-negra-do-fruto
Podridão-negra
 
Podridão-aquosa
 
Murcha associada à cochonilha
Broca-do-fruto
 
Broca-do-talo
 
Ácaro alaranjado
Queima-solar
Mancha-chocolate
MATOS, A. P. de. Manejo integrado da podridão-do-olho do abacaxizeiro. Cruz das Almas: Embrapa-CNPMF, 
2005. 2p. (Embrapa-CNPMF, Abacaxi em Foco n. 33).
MATOS, A. P. de; Cabral, J. R. S. Manejo integrado da fusariose do abacaxizeiro. Cruz das Almas: Embrapa-
CNPMF, 2005. 2p. (Embrapa-CNPMF, Abacaxi em Foco n. 32)
MATOS, A. P. de; Ferreira, D. M. V.; Cordeiro, Z. J. M. Doenças do abacaxizeiro. Informe Agropecuário, Belo 
Horizonte. V.26, n.228, p.7-11. 2005.
SANCHES, N. F. Manejo integrado da cochonilha do abacaxi. Cruz das Almas: Embrapa-CNPMF, 2005. 2p. 
(Embrapa-CNPMF, Abacaxi em Foco n. 35)
SANCHES, N. F. Manejo integrado da broca-do-fruto do abacaxi. Cruz das Almas: Embrapa-CNPMF, 2005. 2p. 
(Embrapa-CNPMF, Abacaxi em Foco n. 36)
SOUZA, L. F. da S. Exigências edáficas e nutricionais. In: Cunha, G. A. P. da; Cabral, J. R. S.; Souza, L. F. da S. 
(Org.). O abacaxizeiro. Cultivo, agroindústria e economia. Brasília: Embrapa Comunicação para Transferência de 
Tecnologia, 1999. p. 67-82.
REFERÊNCIAS
CAPA E EDITORAÇÃO
Maria da Conceição Pereira Borba dos Santos
Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical
Conselho Nacional de Desenvolvimento
Científico e Tecnológico

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