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trilho anatomico

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By Thomas Myers Alguns leitores podem estar familiarizados com a idéia dos Trilhos
Anatomicos Miofasciais. Em suma, todos os nossos músculos têm sido
analisados como se fossem unidades separadas dentro do corpo. Essa
idéia - de que existem unidades separadas como os bíceps, psoas, o
latíssimo do dorso - é tão incisiva, que é difícil pensar de outra forma.
Mas, na verdade todo o tecido muscular está incorporado em uma rede
fascial unica, onipresente da matriz extracelular (ECM). As fibras da
ECM, especialmente na miofascia onde as forças de tração são regulares
e fortes, estão dispostas ao longo do mesmo "grão", como as fibras
musculares. O músculo pode acabar no ponto de fixação, mas a fascia
continua ao longo de seu caminho através da ECM , ligando-se a outros
músculos em cadeias - um pouco como um conjunto de "salsichas
ligadas umas às outras". Os conceito de Trilhos Anatomicos mapeia
estes conjuntos de links de salsichas dentro do corpo - seguindo o
"grão"(tecido muscular) e a fáscia muscular para ver o que se liga com
o quê. A idéia é que, especialmente no hábito postural e/ou seqüelas
de longo prazo de uma lesão, a tensão se comunica ao longo destas
linhas longitudinais de um músculo para outro. Esta visão leva a novas
estratégias para a resolução de problemas a longo prazo, trabalhando
no padrão de tensão, a alguma distância do local da lesão ou dor.
Desde que o livro Trilhos Anatômicos foi publicado, algumas pessoas
têm perguntado se o corpo realmente demonstra a ligação fascial
teorizada no livro. Por isso, estou animado para apresentar pela
primeira vez, algumas das fotos de uma dissecção recente em que
tentamos dissecar porções de continuidade miofascial de três cadáveres
preservados. Os resultados foram surpreendentes em sua novidade e
reconfortante na forma como eles confirmaram mais do que o livro
apresenta. Em fevereiro de 2006, fomos para o Laboratórios de
Anatomia Enlighten-ment, sob a direção de Todd Garcia, junto a muitos
de seus assistentes e cerca de uma dezena de profissionais de terapeutas
corporais (bodyworkers). Mais de 5 dias de atividade febril e trabalho
cooperativo, que transformou o dom de três corpos - somos muito
agradecidos aos doadores - em um conjunto de imagens anatômicas
nunca visto em 500 anos de estudo anatômico ocidental. Estas imagens
e muito mais será exibido na segunda edição do livro Trilhos
Anatomicos, de 2008.
Então, bem-vindo à primeira prova documental da "anatomia da
conexão". Estas são apenas algumas das muitas figuras marcantes
tomamos das linhas dos Trilhos Anatomicos ; muitas mais vão aparecer
em futuras edições do livro, e algumas estãos disponíveis em nosso
website.
A pergunta: Existe realmente esta continuide miofascial no corpo? Isso
agora pode ser respondido com firmeza na afirmativa: Sim, eles são
reais, palpáveis e dissecáveis. A realidade dos Trilhos Anatomicos está
agora comprovada.
Há uma segunda questão que não pode ser respondida em um cadáver
embalsamado, que é: Qual é a natureza e a extensão da comunicação
ao longo destas linhas? Eles estão se comunicando biomecanicamente,
ao longo do tecido fascial? Elas estão se comunicando via eletronica,
ao longo das membranas fasciais? Ou se eles simplesmente se
comunicam neurologicamente, com os músculos envolvidos? Nós
suspeitamos que a resposta é: todos os três e talvez mais. Outras
pesquisas, no entanto, são necessárias para determinar a resposta a
esta pergunta intrigante e fundamental.
Aqui vemos a continuidade
fascial na parte de trás do
corpo - a partir dos dedos
do pé à crista da testa em
uma faixa contínua de
fascia.Voce pode ver a
fáscia plantar no fundo, e
como é absolutamente
contínua com a cobertura
fascial em torno do
calcanhar para o tendão de
Aquiles. Você pode ver
como os tendões inferiores
dos isquiotibiais se
entrelaçam com os tendões
superiores do
gastrocnêmio, formando
um "nó quadrado"
("square knot")
A cabeça curta do bíceps e
do nervo isquiático foram
dobradas para fora para
serem facilmente
identificadas, e você pode
ver como os isquiotibiais
conduzem ao ligamento
sacrotuberal (a parte
superficial, pelo menos).
A fáscia sacral e eretores da
coluna tiveram que ser
cortados dos sub-ossos
abaixo deles, mas não
houve nenhuma
dificuldade em dissecar a
conexão entre esses
musculos e a fáscia
epicranial ao cume da
sobrancelha acima do olho.
Esta longa peça fascial
pode ter musculos
individuais dentro dela,
mas ela também funciona
como uma única unidade,
transmitindo a tensão ou
tensionando em uma parte
para baixo ou para cima,
contribuindo para uma
sensação global, forma e
padrão para esta Linha
Superficial Posterior
(Superficial Back Line).
Occipital
ridge
Splenios
capitis
Semispinalis
Erector spinae
Sacral fascia Sacrotuberous
ligament
Thoracolumbar
fascia
Fascia over
ischial
tuberosity
Hamstrings
Sciatic nerve
Achilles
tendon
Fascia over
heel
Plantar
fascia
Fascial
interface
between
hamstring
tendons and
gastrocnemius
heads
Primeiras Evidências em Dissecção
Brow
ridge
Epicranial
fascia
TRILHOS ANATOMICOS
Aqui esta disecção está
disposta sobre um
esqueleto da sala de aula,
arranjado como no ato de
caminhar. Você pode ver
que estas ligações de
músculos e fáscia
poderiam exercer o papel
de estabilizar o corpo nas
atividades regulares ou
atléticas.
Sternocleidomastoid
(sternal head)
Scalene
muscles
Ribs
Intercostals
Stain from
bile in gall
bladder
Internal
oblique
Tensor
fasciae
latae
Iliotibial
tract
Fascia over
fibular head
Peroneal
(fibularii)
muscles
Peroneus
longus & brevis
tendons
External
oblique
Gluteus
medius
Gluteus
maximus
Splenius
capitis
and
cervicis
Nesta fotograf ia, vemos a l inha lateral - começando nos dois
peroneiros (agora chamados fibulares) na parte inferior, conectado
fascialmente sobre a cabeça da fíbula para o trato i l iotibial. Não foi
surpresa conectar este aos glúteos e tensor da fáscia lata, mas foi
uma completa surpresa quão era fácil conectar essa fáscia glútea
com todas as camadas abdominais, incluindo, como você pode ver
aqui, o oblíquo externo e interno. As costelas foram cortadas para
continuar a l inha até o lado através dos intercostais externos e
internos.
Na parte superior das costelas, você vê o pequeno triângulo dos
escalenos, não tecnicamente parte desta l inha, mas incluído no
entanto, devido à sua clara continuidade fascial. No topo da foto,
você vê a Chevron(forma triangular) combinando o esplenio na parte
de trás com a cabeça esternal do esternocleidomastóideo (ECOM) na
frente. Essa parte é separada nesta foto só porque estes são os
músculos que se originam na l inha média sagital, e no resto da Linha
Lateral é mais para o lado.
Em teoria, teoria e prática são os mesmos. Na prática, é claro, eles
são completamente diferentes. E assim, de forma fiável, nem tudo
correu de acordo com a teoria. Aqui está uma dissecção da parte
superior da Linha Frontal Superficial. O músculo reto abdominal
inferiormente é ligado até o osso púbico, e então firmemente à 5
quinta costela . O ECOM está no topo, ligado através da parte traseira
da cabeça com uma secção da fáscia epicranial. Mais uma vez, a ligação
entre dois ECOMs raramente ou nunca foi visto ou escrito sobre.
Juntos, eles formam uma poderosa força que puxa a cabeça para baixo
e para a frente, que pode criar tensão na sutura lambdoidal. (O corte
através de um ECOM foi feita pelo embalsamador, não na dissecção.)
O problema vem no meio, entre o esterno e costelas. No livro, a
conexão aqui é listada como o músculo esternal e a fáscia esterno-
condral.
No cadáver nós costumamos dissecar isso, no entanto, houve pouco ou
nenhum esternal (sternalis) e a fáscia que cobria as costelas não foi
dissecada como uma camada separável, de modo que depois de horas
Scalp fascia
Fasciaover
sterno-chondral
ribs
Sternal fascia
Rectus abdominis
Pubic bone
CUT MADEBY
EMBALMER
Sternocleidomastoid
Aqui vemos a parte inferior da chamada 'Linha Espiral'. Há um ciclo
longo fascial que conecta a parte frontal da pélvis na parte de trás da
pelve através do arco do pé. Esta linha começa a partir da espinha
ilíaca ântero-superior com o tensor da fáscia lata, o que contribui para
o trato iliotibial, que está ligado fascialmente e muito fortemente ao
tibial anterior. O tibial desce até o ponto fraco deste do arco -a
articulação do primeiro metatarso com o cuneiforme, onde é sempre
mostrado se inserindo. No entanto, fomos capazes de dissecar uma
ligação clara e forte para o tendão fibular que vem no conjunto da
lateral.
Tensor
fasciae
latae
Iliotibial
tract
Lateral
knee
fascia
Tibialis
anterior
Biceps
femoris
Peroneus
longus
Assim, esta "corda de pular" continua sua conexão até o exterior
da panturrilha à cabeça da fíbula direita e na lateral do tendão
do bíceps femoral. Novamente, esta é uma ligação forte e distinta.
Isto, naturalmente, traz-nos à volta da pélvis na tuberosidade
isquiática.
Assim, temos provas(evidencias) palpáveis, visíveis e dissecáveis
da ligação clinicamente observável entre o ângulo pélvico e o
arco de suporte plantar.
de trabalho meticuloso, ele ainda parece um pedaço de renda.
A fáscia se dirigindo acima da superfície do esterno é bastante
clara, mas não a parte cartilaginosa das costelas.
No sentido biomecânico, este não é um problema: o reto pode
ainda se comunicar com o ECOM, através do osso, criando os
padrões posturais descritos no livro. O dilema é que, em meu
papel como terapeuta somático( corporal) eu posso sentir como
uma camada sob minhas mãos quando estou trabalhando ao
lado do esterno para liberar a respiração e rotação da caixa
torácica. Incomoda-me quando eu não posso encontrar alguma
coisa que eu posso sentir - por isso essa disparidade continua
não resolvida nessa primeira dissecção.
Figure 4 Figure 5
Aqui vemos a Linha Superficial
Posterior do Braço, envolvendo
um esqueleto de sala de aula. A
conexão ininterrupta entre o
trapézio e deltóide é clara, e do
deltóide, através do septo
intermuscular até o grupo
extensor e as costas da mão.
Muitas lesões do braço, condições
e sintomas dependem destes
tipos de conexões - há quatro
linhas de braço, esta é apenas
uma.O mapeamento dessas
conexões permitirá aos
fisioterapeutas de hoje e do
futuro serem mais precisos já eles
irão muito além do local da dor,
em busca de alívio.
Trapezius
Deltoid
Lateral
intermuscular
septum
Extensor
group
Extensor
retinaculum
Esperamos poder avançar nesse sentido, ao fazer uma dissecção dos
tecidos frescos dentro deste próximo ano.
(http://www.fascia2007.com).
Para maiores informações visite nosso website
www.AnatomyTrains.net
Tom Myers estudou com Ida Rolf, Moshe Feldenkrais e
Buckminster Fuller, e tem praticado trabalho corporal
integrativo em várias clínicas.
Ele é o autor do conceito renomado mundialmente de Trilhos
Anatomicos, que ensina nos USA e no mundo.
Finalmente, esta criatura marinha estranha é realmente uma dissecção do seu
Core (nucleo) - ou Linha Anterior Profunda. O compartimento posterior profundo,
com seus três tendões para os dedos dos pés e os pés, é a seção de potência ( ou
força), e este se conecta diretamente através do poplíteo por tras para a cápsula
do joelho até os adutores. Os adutores constituem um grupo muscular grande,
ladeado por fortes septos fasciais intermusculares, que conectam-se
integralmente ao complexo do psoas (psoas, ilíaco, pectíneo, e o quadrado
lombar).
O psoas e o quadrado se conectam perfeitamente ao diafragma (lembre-se, não
há ossos nesse modelo), então as tensões que colocamos em qualquer um destes
músculos imediatamente trasmitem pressão ao diafragma. O diafragma está
intimamente ligado ao pericárdio do coração, que passa então com a garganta e
as cordas vocais ( voicebox), até o final acima, importante, o músculo mais
anterior do núcleo, a língua.
Esta impressionante criatura vive dentro de você, e inclui - mas não as fotos aqui
- o transverso do abdome e seu assoalho pélvico.
Flexor
digitorum
longus
Quadratus
plantae
Flexor
hallucis
longus
Tibialis
posterior
Deep posterior
compartment
Popliteus
Adductor
hiatus
Adductor
longus
Iliacus
Quadratus
lumborum
Psoas
major &
minor
Diaphragm
Lung
Tongue
Larynx
Omolyoid muscle
Pectineus
Diaphragmatic
crura
Heart (in
pericardium)
Posterior
knee capsule
Medial
intermuscular
septum
Figure 6
Figure 7