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PI 7166 Rev 05, Dezembro 2008 ÁGAR XLD – XLD AGAR (7166) Uso Previsto O Ágar XLD é utilizado para o isolamento e diferenciação de patógenos entéricos. Harmonizado de acordo com os requerimentos USP/EP/JP.1,2,3 Sumário e Explicação do Produto O Ágar Base XL (Xilose Lisina) foi desenvolvido por Taylor4 para o isolamento e diferenciação de bacilos entéricos Gram-negativos. O Ágar Base XL foi suplementado com tiossulfato de sódio, citrato férrico amoniacal e desoxicolato de sódio para o desenvolvimento de um meio mais seletivo, o Ágar XLD. O Ágar XLD foi desenvolvido principalmente para o isolamento de Shigella spp. e Providencia spp. e tem mostrado ser um meio efetivo para diferenciação.5-7 Princípios do Procedimento O Extrato de Levedura fornece nitrogênio, carbono e vitaminas necessárias para o crescimento do organismo. A Xilose, Lactose e Sacarose são os carboidratos fermentáveis. A Xilose é fermentada pela maioria dos organismos entéricos, exceto pela Shigella spp. e Providencia spp. A Lisina é adicionada para a diferenciação da Salmonella. Com o esgotamento da Xilose, Salmonella spp. descarboxila a lisina causando uma reversão às condições alcalinas. A reversão à condição alcalina por outros organismos lisina-positivos é impedida pela produção excessiva de ácido proveniente da fermentação da lactose e sacarose. Tiossulfato de Sódio e Citrato Férrico Amoniacal agem como agentes seletivos, permitindo a visualização da produção de sulfeto de hidrogênio sob condições alcalinas. O Desoxicolato de Sódio também é um agente seletivo. O Vermelho de Fenol é um indicador. O Cloreto de Sódio mantém o equilíbrio osmótico do meio. O ágar é o agente solidificante. Fórmula / Litro Extrato de Levedura .................................................................. 3 g Lactose .................................................................................. 7,5 g Sacarose ................................................................................ 7,5 g Xilose ..................................................................................... 3,5 g L-Lisina ..................................................................................... 5 g Citrato Férrico Amoniacal ...................................................... 0,8 g Vermelho de Fenol ............................................................... 0,08 g Cloreto de Sódio ....................................................................... 5 g Desoxicolato de Sódio ........................................................... 2,5 g Tiossulfato de Sódio .............................................................. 6,8 g Ágar ..................................................................................... 13,5 g pH Final: 7,4 ± 0,2 a 25°C A fórmula pode ser ajustada e/ou suplementada conforme necessário para atender as especificações de desempenho. Precauções 1. Somente para o uso em laboratório. 2. IRRITANTE. Irritante para os olhos, sistema respiratório e pele. Modo de Preparo 1. Suspenda 55 g do meio em 1 L de água purificada. 2. Aqueça, agitando frequentemente até que o meio atinja o ponto de ebulição. 3. EVITE O SUPER AQUECIMENTO. NÃO AUTOCLAVE. Especificações de Controle de Qualidade Aparência Desidratado: O pó é homogêneo, fluxo livre e bege rosado claro. PI 7166 Rev 05, Dezembro 2008 Aparência Preparado: O meio preparado é vermelho brilhante a vermelho alaranjado e ligeiramente turvo. Resposta Esperada de Cultivo: Resposta de cultivo no Ágar XLD incubado de acordo com as especificações para temperatura e tempo de incubação de acordo com os requerimentos USP/EP/JP.1,2,3 Micro-organismo Inóculo Aproximado (UFC) Resultados Esperados Crescimento Reação Enterococcus faecalis ATCC® 29212 103 Inibição parcial a completa Colônias vermelhas (quando recuperadas) Escherichia coli ATCC® 8739 103 Inibição parcial a completa Colônias amarelas a vermelha amarelada Escherichia coli ATCC® 25922 103 Inibição parcial a completa Colônias amarelas a vermelho amarelada Salmonella typhimurium ATCC® 14028 10–100 Bom a excelente Colônias vermelhas com centros pretos Shigella flexneri ATCC® 12022 10–100 Fraco a bom Colônias vermelhas Os organismos listados são os mínimos que devem ser avaliados para o teste de controle de qualidade. Procedimento do Teste Espécimes fecais ou swabs retais podem ser semeados diretamente. Caldos de enriquecimento seletivos, tais como o Caldo Selenito ou Tetrationato, podem ser utilizados antes da semeadura.8,9 Para procedimentos específicos, refira-se às referências apropriadas. Resultados A degradação da xilose, lactose e sacarose produz produtos ácidos, causando uma mudança na coloração das colônias e no meio de vermelho para amarelo. A produção de sulfeto de hidrogênio sob condições alcalinas resulta em colônias com centros pretos. Esta reação é inibida por condições ácidas provenientes da fermentação de carboidrato. A descarboxilação da lisina, na ausência da fermentação de lactose e sacarose, resulta em uma reversão à condição alcalina. Esta condição alcalina causa a mudança de cor do meio de preto para vermelho. Armazenamento Armazene o frasco contendo o meio desidratado devidamente fechado entre 2–30°C. Uma vez aberto e fechado novamente, coloque o frasco em um ambiente de baixa umidade e na mesma temperatura de armazenamento. Proteja contra a umidade e luz mantendo o frasco firmemente fechado. Validade Refira-se à data de validade no frasco. O meio desidratado deve ser descartado se não fluir livremente ou se houver mudança na coloração original. A validade se aplica ao meio em sua embalagem intacta quando armazenado como indicado. Limitações do Procedimento 1. Algumas cepas apresentam um crescimento fraco neste meio ou a ausência de crescimento. 2. Colônias vermelhas, falso-positivas, podem ocorrer com Proteus e Pseudomonas. 3. Incubação acima de 48 horas pode resultar em um teste falso-positivo. Embalagem Ágar XLD N° Código 7166A 500 g 7166B 2 kg 7166C 10 kg PI 7166 Rev 05, Dezembro 2008 Referências 1. United States Pharmacopeial Convention. 2007. The United States pharmacopeia, 31st ed., Amended Chapters 61, 62, 111. The United States Pharmacopeial Convention, Rockville, MD. 2. Directorate for the Quality of Medicines of the Council of Europe (EDQM). 2007. The European Pharmacopoeia, Amended Chapters 2.6.12, 2.6.13, 5.1.4, Council of Europe, 67075 Strasbourg Cedex, France. 3. Japanese Pharmacopoeia. 2007. Society of Japanese Pharmacopoeia. Amended Chapters 35.1, 35.2, 7. The Minister of Health, Labor, and Welfare. 4. Taylor, W. I. 1965. Isolation of shigellae. I. Xylose lysine agars: new media for isolation of enteric pathogens. Am. J. Clin. Pathol. 44(4):471-475. 5. Rollender, W., O. Beckford, R. D. Belsky, and B. Kostroff. 1969. Comparision of xylose lysine deoxycholate agar and MacConkey agar for the isolation of Salmonella and Shigella from clinical specimens. Tech. Bull. Reg. Med. Tech. 39(1):8-10. 6. Pollock, H. M., and B. J. Dahlgren. 1974. Clinical evaluation of enteric media in the primary isolation of Salmonella and Shigella. Appl Microbiol. 27(1):197-201. 7. Bhat, P., and D. Rajan. 1975. Comparative evaluation of desoxycholate citrate medium and xylose lysine desoxycholate medium in the isolation of shigellae. Am. J. Clin. Pathol. 64:399-404. 8. P. R. Murray, E. J. Baron, M. A. Pfaller, F. C. Tenover, and R. H. Yolken (eds.). Manual of clinical microbiology, 6th ed. American Society for Microbiology, Washington, D. C. 9. Isenberg, H. D. (ed.). 1992. Interpretation of aerobic bacterial growth on primary culture media, Clinical microbiology procedures handbook, vol. 1 p. 1.61-1.67.American Society for Microbiology, Washington, D.C. Informação Técnica Contate a Neogen do Brasil para Serviços Técnicos ou questões envolvendo a preparação ou desempenho do meio de cultura desidratado no telefone 19.3935-3727. Contate a Acumedia Manufacturers, Inc. para Serviços Técnicos ou questões envolvendo a preparação ou desempenho do meio de cultura desidratado no telefone +1 (517)372-9200 ou fax +1 (517)372-2006. Princípios do Procedimento Especificações de Controle de Qualidade Embalagem Ágar XLD N Código 7166A 500 g Referências