Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Operações Unitárias na Indústria de Alimentos I DECANTAÇÃO Seropédica, 04 de dezembro de 2017 Mayla de Almeida Rocha Definição Só será abordada decantação de sólidos em líquidos Também conhecida como Sedimentação Gravitacional, a decantação é o movimento de partículas no seio de uma fase fluida, provocado pela ação da gravidade. Fonte: TutorVista.com Constituents of mixtures in matter Objetivos Clarificação de líquidos Espessamento da suspensão Lavagem dos sólidos Operação muito instável e dispendiosa Fonte: Sedimentação http://www.ufrrj.br/institutos/it/de/acidentes/sed.htm Fonte: novadict.com.br Coluna de lavagem de cases 3 Tipos de decantação Livre As partículas encontram-se bem afastadas das paredes do recipiente; Distância entre cada partícula é suficiente para garantir que uma não interfira na outra Retardada As partículas encontram-se muito próximas uma das outras, sendo bastante frequente o número de colisões. Fonte: qbline.com.br DE-Agglomeration Fatores que alteram a velocidade de decantação Densidades dos sólidos e do líquido Diâmetro e a forma das partículas; Viscosidade do fluido. O diâmetro das partículas é o fator que mais afeta a velocidade de decantação. Com isso, é interessante realizar procedimentos prévios para aumentar o diâmetro, como a adição de agentes coagulantes e floculantes, por exemplo. Batelada X Contínuo No processo de Sedimentação de Batelada utiliza-se recipientes ou poços principalmente para a clarificação de líquidos extraídos tais como vinho ou azeite. Este é um processo antigo ainda utilizado em indústria de baixo fluxo. O decantador em batelada é um tanque cilíndrico com aberturas para alimentação da suspensão e retirada do produto. O tanque é cheio pela suspensão e fica em repouso, sedimentando. Fonte: Artigo técnico sobre “Proposta de um método de cálculo do tempo de sedimentação no tratamento de esgotos por lodos ativados em bateladas” Batelada X Contínuo No processo de Sedimentação Contínua, os decantadores são tanques rasos, de grande diâmetro, onde operam grades que giram lentamente e removem a lama. As grades (ou rastelos) servem para raspar a lama, conduzindo-a para o centro, por onde é descarregada. O movimento das grades promove uma agitação na camada de lama, favorecendo a floculação e a remoção da água retida na lama. Fonte: UFSC – Operações de Separação Sólido-Líquido Tipos de Decantadores Os tipos são: retangulares (os mais comuns), circulares, trapezoidais, de placas paralelas (fluxo laminar); estes dois últimos são mais modernos e de menores dimensões. Corte longitudinal de um decantador convencional Corte longitudinal de um decantador paralelo Fonte: Técnicas de Tratamento de Clarificação Apostila de Tratamento de Água e Efluentes – Área 1 8 Tipos de Decantadores Decantador Horizontal Convencional Fonte: geocities.ws Métodos Gerais de Tratamento de Água - Decantação Fonte: UNICAMP – Operações Unitárias I Aula 18: Decantação e Sedimentação Vs – velocidade de sedimentação Vh – Taxa de escoamento superficial na direção “h Vc - As partículas com vs inferiores à razão Q/BL (que seria Vc) não sedimentarão, e sairão junto com o fluido clarificado. B – espessura. 9 Tipos de Decantadores Decantador de placas paralelas (fluxo laminar) São decantadores de taxa acelerada, consequentemente de tempo de detenção reduzido, devido às placas inclinadas (lâminas), dispostas lado a lado, formando canais. Vantagens: Economia de espaço, já que há redução da área de sedimentação; redução do tempo de sedimentação através da diminuição do espaçamento entre as lamelas https://www.youtube.com/watch?v=FLmzCkFa9VA&list=PLksHarxHCteiDXCm69kxaMnIv5QwMIfQH Fonte: geocities.ws Métodos Gerais de Tratamento de Água - Decantação Condições operacionais Parâmetros HORIZONTAL FLUXOLAMINAR Taxa de escoamento superficial 20 a 60 m³/m².dia 90 a 180m³/m².dia Taxa de escoamento linear (vertedor) 2,5 L/s.m 2 a 3 L/s.m Relação Comprimento/Largura 3 1a 3 Altura doDecantador 4 a 5metros 4 a 6 metros Fonte: TRATAMENTO DE ÁGUAS DE ABASTECIMENTO SEDIMENTAÇÃO GRAVITACIONAL Escola Politécnica da USP. Departamento de Engenharia Hidráulica Ambiental. Disponível em: www.pha.poli.usp.br/LeArq.aspx?id_arq=19339 Tipos de Decantadores Decantador de rastelos https://www.youtube.com/watch?v=dZwTD9fPVdM Opera continuamente; Sólidos grosseiros decantam facilmente; Rastelos arrastam os sólidos para a parte superior da calha; Finos permanecem em suspensão (movimento lento dos rastelos); Retidos por vertedor; No fim do processo, os rastelos são levantados e retornam ao inferior da calha Fonte: UFSC – Operações de Separação Sólido-Líquido A suspensão é alimentada num ponto intermediário de uma calha inclinada. Um conjunto de rastelos arrasta os grossos (decantados facilmente), para a parte superior da calha. Devido à agitação moderada promovida pelos rastelos, os finos permanecem na suspensão que é retirada através de um vertedor que existe na borda inferior da calha. 12 Tipos de Decantadores Decantador helicoidal Semelhante ao de rastelos; Suspensão alimentada em ponto intermediário; Calha semicircular; Helicoides arrastam sólidos grosseiros para a extremidade superior; Movimento lento evita a decantação dos finos; Retirado por vertedor. Fonte: UFSC – Operações de Separação Sólido-Líquido Semelhante ao anterior, onde a suspensão é alimentada num ponto intermediário de uma calha semicircular inclinada. A helicoide arrasta continuamente os grossos para a extremidade superior da calha. O movimento lento promovido pelo mecanismo transportador evita a decantação dos finos, que permanecem na suspensão sendo retirada através de um vertedor. 13 Tipos de Decantadores Decantador de bandejas múltiplas A capacidade de um decantador depende da área de decantação. Quando áreas muito grandes são necessárias utilizam-se bacias de decantação que ficam diretamente no terreno ou decantadores de bandejas múltiplas. Cada bandeja é ligeiramente inclinada e munida de rastelos presos ao eixo central. Fonte: UFSC – Operações de Separação Sólido-Líquido DÚVIDAS ? CRÍTICAS ? SUGESTÕES ? Referências bibliográficas FRANÇA, S.C.A. & MASSARANI, G. Capítulo 14: Separação Sólido-Líquido. CETEM – Centro de Tecnologia Mineral. Ministério da Ciência e Tecnologia. Rio de Janeiro, 2004. SANT’ANA, H.B.S. Separação Sólido-Líquido em Tratamento de Efluentes: decantação e filtração. Pontifícia Universidade Católica de Rio de Janeiro. Departamento de Ciências dos Materiais e Metalurgia – Tratamento de Efluentes Industriais. SEM AUTOR. Tópico 13: Sedimentação. Departamento de Engenharia Química e Engenharia de Alimentos, UFSC. Santa Catarina. Disponível em: https://moodle.ufsc.br/pluginfile.php/1195176/mod_resource/content/1/Sedimentacao.pdf. Acessado em 30 de novembro de 2017.
Compartilhar