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Direit o Co n stituc ion al I 
P .A 1 
1 - O s enti do s oci ol ó gi c o da Cons ti tuiç ã o c o mo uma fol h a de pa p el , c uja ver da d ei ra ca ra c terís ti ca es tá 
na or ga ni zaç ã o dos fa tor es r eais do poder em u ma d a da s oci eda de, c on tra s ta c om a vis ã o da for ça 
nor ma ti v a da C ons ti tui çã o , s egundo a qu a l a Co ns ti tui çã o n ã o s e pode s u bm et er à von ta d e d os po d eres 
c on s ti tu ído s e a o i mpér i o do s fa to s e da s c ir c u ns tâ ncias . A Cons ti tui ç ã o es p rai a s ua for ça n or ma ti va por 
s o br e o o r dena men to j ur ídi c o , e todos os a tos es ta tai s que c o m el a c o ntr a s tem expõ e m -s e à c en s ur a 
j u r ídi ca do P od er Ju dici ári o. Jul gue de ma n ei r a fu nd a menta d a a q ues tã o. (CESPE) 
R: Cor r eto. A pr i mei r a par te fa la de La s sal e, q ue d efend e o s en ti d o s o ci ol ógi c o a o a fi r mar que uma 
Con s ti tui çã o s ó s eria l egíti ma a p a r ti r do mo men to em qu e s e s ub m et es s e a os fa tor es r eai s de po der , 
s endo es ta a Cons ti tuiç ã o r eal e efe ti va . A s egun da pa r te fa la de Ko nr a d Hess e di zend o qu e a 
Con s ti tui çã o deve i mpor -s e s obr e es tes fa tores nã o toma n do u ma po s tur a exc l usi va ment e pa s si va , ond e 
a s n orma s j uríd ic as e a r eali da de s eja m co nsi dera das em um c on di c i o na mento r ec ípr o c o. P or fi m, fa la -s e 
de Kel s en e o s enti do j ur ídic o n o qual a Co ns ti tui çã o s eri a o equi v al en te a n or ma p osi ti va s u pr ema , o u 
s eja , um c onj un to de n or ma s q ue regu l a a c ria çã o d e o utra s n or mas 
Direit o Co n stituc ion al I 
P .A 1 
1 - O s enti do s oci ol ó gi c o da Cons ti tuiç ã o c o mo uma fol h a de pa p el , c uja ver da d ei ra ca ra c terís ti ca es tá 
na or ga ni zaç ã o dos fa tor es r eais do poder em u ma d a da s oci eda de, c on tra s ta c om a vis ã o da for ça 
nor ma ti v a da C ons ti tui çã o , s egundo a qu a l a Co ns ti tui çã o n ã o s e pode s u bm et er à von ta d e d os po d eres 
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j u r ídi ca do P od er Ju dici ári o. Jul gue de ma n ei r a fu nd a menta d a a q ues tã o. (CESPE) 
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Con s ti tui çã o s ó s eria l egíti ma a p a r ti r do mo men to em qu e s e s ub m et es s e a os fa tor es r eai s de po der , 
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de Kel s en e o s enti do j ur ídic o n o qual a Co ns ti tui çã o s eri a o equi v al en te a n or ma p osi ti va s u pr ema , o u 
A Constituição de 1988 desenhou em seu texto um Estado de bem-estar social, consagrando princípios próprios do modelo liberal clássico de forma conjugada com outros, típicos do modelo socialista. Esse pluralismo principiológico se faz sentir ao longo de todo o texto constitucional, especialmente no art. 170, CRFB, que adota a livre iniciativa como princípio da ordem econômica, sem desprezar, no entanto, o papel do Estado na regulação do mercado. Considerando tal constatação, responda:
a)      Como o pluralismo principiológico pode favorecer a estabilidade da CRFB/88?
De acordo com o pluralismo principiológico, a CRFB/88 é dotada pelo Estado Democrático de Direito, onde sua população possui seus direitos e deveres igualitários pela própria; contudo através de sua busca pela melhoria do bem comum, a Constituição desde a sua elaboração ate a sua promulgação obteve participação da população (neste caso a de 1988, não obteve a eleição da população direta para a elaboração da Assembléia Constituinte certa vez de que a população se interagiu por meio de movimentos).
Seus princípios e garantias fundamentais são Cláusulas Pétreas (imutáveis), que fazem do nosso país um país de pessoas livres, com seus direitos e deveres garantidos, onde o Estado Democrático de Direito predomina em todos os aspectos da nossa sociedade!
b)      Diante de tal característica, como a doutrina classificaria a CRFB/88?
Após os estudos apresentados pela disciplina Direito Constitucional, a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 se classifica como sendo formal utilizando-se de normas; escrita sendo ela registrada; dogmática onde foi elaborada por meio de princípios; promulgada com a participação do povo para a sua eleição (Assembléia Constituinte); super-rígida podendo haver melhorias sem que altere seus princípios; analítica, pois busca variedades; heterodoxa com vários estudos e por fim dirigente com aplicabilidade igualitária. Por fim, a CRFB/88 busca igualdade social a todos aquele que residem em seu território.

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