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•Consultar Norma ABNT 5410 •Início – 2ª aula •24/03/2015 Estudo de Instalações Elétricas de Baixa Tensão ( CE-03:064.01) Etapa 1 Reconhecimento da demanda Alimentação da rede da Concessionária em baixa tensão Etapa 2 Fornecimento de Energia Elétrico Linha de Transmissão da Rede de Alta Tensão Ligação Monofásica Ligação Bifásica Ligação trifásica Etapa 3 Padrão de Entrada Padrão de entrada AMPLA ou LIGHT ou Outros Componentes de Entrada e saídas Instalação Convencional Padrão de entrada com leitura para calçada Entrada Aérea Afastamento mínimo para entrada de serviço Ramal de Entrada subterrâneo a rua Ramal de entrada nã atravessando a rua Ramal de entrada subterrâneo atravessando a rua Ramal de entrada subterrâneo não atravessando a rua Poste Particular Central de medição agrupada Esquema de ligação de central de medição agrupado Caixa de medição e proteção em policarbonado Localização da caixa de medição Localização preferencial da caixa de medição Localização preferencial da caixa de medição Etapa 4 Equipamentos de Utilização de Energia Elétrica Equipamentos Selo Inmetro - Procel Dimensionamento de Equipamentos Dimensionamento de Equipamentos Etapa 5 Tensão e Corrente Elétrica Quando ligamos um condutor de eletricidade em um gerador, todas as partículas que estão eletrizadas, começam a entrar em movimento ordenado. É o caso das pilhas de uma lanterna, por exemplo, que manda energia elétrica para as partículas que á atravessam, com a ajuda da energia química. Essas partículas que recebem energia se tornam partículas energizadas, passando pelos condutores, e atravessando a lâmpada, fazendo com que a luz da lanterna se acenda. Vejamos agora um exemplo de um circuito elétrico: TENSÃO ELÉTRICA Pode-se considerar como aceitável que esse número de átomos por cm3 é da ordem de 1022, e se admitirmos que de cada átomos se desprende um ou mais elétrons, o número de elétrons livres, por cm3 , será da mesma ordem de grandeza. No típico fio de cobre teremos, então, N = 1022 elétrons/cm3, a rigor, N = 8,5.1022 elétrons/cm3. CORRENTE ELÉTRICA CORRENTE ELÉTRICA Quando se estabelece um campo elétrico E no condutor, como conseqüência de uma diferença de potencial V1 - V2 aplicada entre seus extremos, cada elétron fica sujeito a uma força elétrica F =(-e).E, de mesma direção que o campo, porém de sentido oposto. As velocidades desses elétrons são aleatórias. Sob a ação das forças elétricas a enorme maioria desses elétrons passam a descrever momentaneamente 'arcos de parábola' no sentido de alinhar tais elétrons na direção e sentido oposto ao campo. Rapidamente (devido à suas irrisórias massas) a nuvem eletrônica apresentará a maioria de seus componentes com velocidade média Vm na direção e sentido oposto ao campo E. CORRENTE ELÉTRICA Disso resulta um movimento de conjunto dos elétrons em sentido oposto ao campo que constitui a corrente elétrica. É conveniente determinar essa velocidade média dos elétrons, vm, ao longo de um fio de um metal que contém N elétrons livres por centímetro cúbico. Seja A (em cm2) a área da seção reta desse fio e suponhamos que por ela passe uma corrente de intensidade I = Q/Dt ampères, ou seja, a cada segundo atravessam essa área um total de carga Q = n.e (n é o número total de elétrons no global de carga Q); I = n.e/Dt. CORRENTE ELÉTRICA No intervalo de tempo Dt, cada elétron com velocidade média vm percorre a distância h (em cm), tal que h = vm.Dt. Assim, durante o intervalo Dt, todos os elétrons que participam da corrente estão contidos num cilindro de área A e comprimento h, ocupando o volume v = A.h (cm3). Como, por hipótese, cada cm3 apresenta N elétrons livres, o total n de elétrons dentro do volume v será n = A.h.N e, como h = vm.Dt teremos: n = A.vm.Dt.N. CORRENTE ELÉTRICA Como I = n.e/Dt, substituindo n por seu valor, vem: I = A.vm.Dt.N.e/Dt ou I = N.e. vm.A ,e, finalmente: vm = I/N.e.A Tenhamos uma idéia disso para o caso de um fio metálico de 0,25 cm2 de seção reta no qual circula corrente constante de intensidade 1 A: vm = I/N.e.A = 1/10 22.1,6.10-19.0,25 = 0,0025 cm/s = 0,025 mm/s CORRENTE ELÉTRICA Especificamente, para o cobre, o melhor valor para N é 8,5.1022 elétrons/cm3, o que nos leva a vm = 0,03 mm/s. Como se vê, uma velocidade muito pequena para os padrões humanos ... mas, para o elétron e suas dimensões isso o torna um verdadeiro "The Flash"! CORRENTE ELÉTRICA Assim, como sabemos que o campo elétrico se estabelece ao longo do fio a uma velocidade de 300 000 km/s, se tivermos um fio de comprimento 300 000 km, e soubermos que num dado instante um certo número de elétrons estão atravessando uma seção A numa extremidade do fio, um segundo depois o mesmo número de elétrons estará atravessando a seção B na outra extremidade do fio e, nesse um segundo, cada elétron deslocou-se apenas de 0,03 mm. Etapa 6 Potência Elétrica A potência elétrica é definida como “a capacidade de uma fonte de tensão elétrica realizar um trabalho por unidade de tempo”. Mas o que isso quer dizer? Sabemos que equipamentos eletrônicos necessitam de energia elétrica para funcionar. Ao receber energia elétrica, esses aparelhos transformam- na em outra forma de energia. O chuveiro, por exemplo, converte a energia elétrica em térmica. Quanto maior a quantidade de energia transformada em um curto intervalo de tempo, maior é a potência do aparelho. Essa grandeza, portanto, aponta a velocidade com que a energia elétrica é transformada em outro tipo de energia. •A potência é calculada pela divisão da energia elétrica transformada, pelo intervalo de tempo dessa transformação, utilizando a fórmula: Pot = Ee / Δt •No Sistema Internacional, a unidade de energia elétrica é o joule (J). Entretanto, na prática, as duas unidades de potência mais usadas são o watt (W) e o quilowatt (kW). Além da potência útil, temos uma dissipada, que resulta da perda provocada pela resistência interna do gerador. O cálculo é feito pela da fórmula: PD = r.i 2 Um chuveiro elétrico está instalado numa casa onde a rede elétrica é de 110 V. Um eletricista considera aconselhável alterar a instalação elétrica para 220 V e utilizar um chuveiro de mesma potência que o utilizado anteriormente, pois, com isso, o novo chuveiro: a) consumirá mais energia elétrica. b) consumirá menos energia elétrica. c) será percorrido por uma corrente elétrica maior d) será percorrido por uma corrente elétrica menor e) dissipará maior quantidade de calor. Exercícios 1 Sendo a potência elétrica dada pela expressão P = V . i, temos: I = P/V. Como a potência dissipada pelos chuveiros é a mesma, então concluímos que quanto maior a diferença de potencial V, menor é a intensidade da corrente. Portanto, a alternativa correta é a letra d. Resposta Exercício 1 O chuveiro de uma residência fica ligado durante meia hora por dia na posição inverno, cuja potência é 5.400W. Se uma pessoa acostumada a utilizar o chuveiro resolve economizar energia e passa a utilizá-lo apenas por 15 minutos e na posição verão, quando a potência é 3.000 W, qual será a economia de energia elétrica dessa residênciadurante um mês? Exercícios 2 A redução da potência será P = 5.400 – 3000 P = 2.400 W = 2,4 KW Para calcular a redução do tempo, devemos dividir os valores, que estão em minutos, por 60, para obter o tempo em horas: Transformando 30 minutos em hora: Transformando 15 minutos em hora: Resposta Exercício 2 Então a redução do tempo foi: Δt = 0,5 – 0,25 Δt = 0,25 h A energia é dada por: E = P . Δt Em um dia, a economia de energia será: E = 2,4 . 0,25 E = 0,6 Kwh E em um mês: E = 0,6 . 30 E = 1,8 KWh Etapa 7 Potência Elétrica Total Instalada A potência Elétrica Total instalada ou ainda potência nominal instalada de uma residencia ou de uma Edificação Comercial , Industrial ou hospitalar, até recentemente, definida, em números inteiros, como o somatório das potências elétricas ativas nominais das unidades de alimentação. A potência elétrica ativa, por sua vez, é dada pelo produto entre a potência elétrica aparente do gerador e o fator de potência nominal do mesmo, considerando regime de operação contínuo e condições normais de operação. Essa era a definição dada pela Resolução Aneel No 407, de 19 de outubro de 2.000. Potência Elétrica Instalada Relação de equipamentos e potência elétrica total • Término – 2ª aula •24/03/2015
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